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Edição nº 124 - de 15 de Abril de 2016 a 14 de Maio de 2016

Olá Leitoras! Olá Leitores!

A crise e a falta de lideranças

Quando se estudam os grupos sociais e políticos de um país pode-se observar que dali evoluem homens e mulheres com capacidade de exercer a liderança, muitos desde cedo, ao acompanharem seus pais e familiares aprendem a articular suas demandas com autoridades, em defesa dos interesses e direitos do grupo, e, conseguem aliarem-se a outras forças de outros grupos sociais e políticos, articulam-se melhor diante de imprevistos, e, ao mesmo tempo conseguem unirem-se para novas conquistas.

Junto aos grupos de jovens estão surgindo alguns movimentos, ainda meio desorientados, pois tem a causa que pretendem "lutar", porém desconhecem a ciência do que os une e os motiva, e, que, se aprenderem as regras sócio-políticas e jurídicas de uma organização terão forças de sobrevivência e respeito grupal.

Para isto precisam estudar os aspectos de ciências sociais, sociologia, psicologia social e até mesmo filosofia, além de administração e direito, a fim de poderem compor trabalhos com dinâmicas, cujas possam incluir também os formatos de comunicação interna e externa, e fortalecimento de imagem, além da captação e contabilização de fundos, que sustentem os custeios do grupo, movimento ou causas.

Atualmente, diante de uma crise "fabricada ou não, justa ou injusta", independente do que se possam em correntes defini-la, pode-se observar a fragilidade de lideranças parlamentares e de partidos políticos, de empresários e de serviços contábil-jurídicos etc. diante dos fatos correntes.

Observa de que está se expondo uma metodologia (“modus operandi” ou usos e costumes) acobertada por mais de 50 anos após a ditadura e há quase 30 anos com o advento da Constituição Democrática de 1988, a qual vem "capengando" sem ser citada, e, que se bem estudada, sofreu emendas surpreendentes, que ferem até mesmo a mais simples norma sócio-política de todo o mundo, que se chama Direito Consuetudinário.

Atualmente, conforme citou um palestrante de altos escalões do país em um evento que realizamos, buscam-se “bodes expiatórios” ou “cabras” como enfatizou, para apontar mulheres “que serão apontadas como responsáveis."

Lamentável que tais atos e fatos ocorram, porque ao se estudar a biografia dos expoentes em lideranças percebe-se que alguns possuem uma curta formação acadêmica ou literária de sua área de especialização, jamais atuaram em movimentos sócio-políticos, ou em grupos de representatividade social ou trabalhista, alguns/as são apenas “descendentes de alguns ricaços de regiões ainda não muito desenvolvidas”, ou outros, que se filiaram a partidos (cujos, sabe-se “compram os parlamentares” para comporem os seus quadros, isto é na “surdina”, ou não? Como será que contabilizam isso?) .

E, quando se analisa o que alguns parlamentares nas três esferas governamentais apresentam de atuação em seus mandatos, logo nota-se novamente que não são “chegados as causas sociais, cuja maioria é a população do país com baixa renda que vive sempre em busca de “um lugar ao sol”, tanto nos direitos de cidadania como os de respeito humano.

Há outra categoria que se consideram “notáveis”, homens e mulheres que pertencem a certos grupos sectários excludentes, onde se auto homenageiam e se contemplam com comendas, troféus etc. em ambientes de luxo regados a boa alimentação e bebida de marca, com “desfiles de carrões, e roupas de grife e muitas joias. Mas fazem atos de filantropia com a doação de tudo o que já foi usado e de segunda ou terceira mão para a os bazares beneficentes com verbas destinada a população carente.

Ali reunidos na “alta cúpula”, podem até agendar reuniões para decidirem o futuro da população de bairros de periferia, cujo “modus vivendi” é desprezado. Todavia esse povo esquecido e ludibriado, na realidade torna-se com sacrifício sobre-humano os futuros policiais, professores, micro empresários, ou os chefes de algum departamento estatal, ou de grandes bancos ou empresas, embora tenham, ainda quando crianças, sido alvo de omissão do Estado e de “lideranças excludentes de classe alta” onde os classificam de bandidos, baderneiros etc. para não citar os “palavrões” que são destinados a classe de baixa renda, sempre desprotegida de ação social, quer em planos de governos e de leis a provadas por alguns parlamentares.

Quando essas lideranças atuais se reportam a grupamentos humanos de movimentos sociais os tem como baderneiros e “insurrectos”, perigosos e que são de esquerda etc.

Todavia esquecem-se que muitos são pessoas oriundas de grupos religiosos, em escolas até faculdades, em associações de bairros, em chão de fábricas, ou em lutas classistas ou sindicais etc. sempre em busca de que sejam respeitados direitos garantidos, mas negados ou “roubados”.

Na pesquisa de hoje ao verificar tantos trabalhos acadêmicos e artigos de especialistas que apresentam - o outro lado da “mesma moeda” - de forma mais cientifica, quem são as pessoas que se movimentam em grupos na sociedade, diante da visão da sociologia, e da psicologia social, também compreender-se-á como se forma as lideranças mais populares.

Diante do acesso a informação instantânea (via Internet e outros meios de mídia social) e, da facilidade para tomada de decisões dos grupos já organizados em demandas sociais e políticas, doravante prevalecerá quem saber respeitar este povo, cujo que já usufrui democraticamente de sua cidadania, e, são pessoas irmanadas para buscar mais conquistas e estão atentos as mudanças que possam feri-los em seus direitos, e, obviamente, encontram-se dispostas a defender também os/as que lhes são caros em lideranças expoentes de governos e representação parlamentar, que os prestigiem sempre.

Repensar por que há falta de lideranças em determinados grupos religiosos, partidários, e sectários e, principalmente empresariais e de profissionais liberais onde sempre foram “os mesmos” que se articulavam em cargos para preservar “seus segredos’ na hegemonia de um poder, cujo doravante, passará a ser obrigado a ter mais transparência e justificar-se pro quais meios estão atingindo certos fins, “sem contemplar a democracia” que tanto falam, mas não praticam.

Com certeza em todos os tipos de crise, em quaisquer áreas que sejam ainda estamos com falta de lideranças, mas a “população mais jovem chega bem informada e articulada” e saberá ir a “luta pelo próprio espaço na exigência de respeito a seus direitos”, conseguindo fundos via Internet, para ir até ao exterior, em órgãos de instancia máxima de direitos humanos, fazer denúncias e propor ações internacionais contra governos, instituições etc., além de exigirem transparência em eleições, atitudes de autoridades em todas as esferas de poder, até onde foram feitas as destinações de verbas que deveriam ser destinadas a direitos sociais grupais etc.

Estamos diante de adolescentes que sabem organizadamente em grupo exercer a defesa de seus direitos e garanti-los mesmo que com denúncia e pedido de investigação e punção internacional.

Eis, portanto, os novos homens e mulheres do século 21, que assumem a liderança em defesa dos próprios Direito Humanos, de seu Grupo social e para a Sociedade em geral.

Vale repensar os conceitos, e principalmente estudar sociologia e psicologia social, a fim de não ficar “repetindo baboseiras” e demonstrando uma “ignorância sociocultural e política” em pleno século 21.

Esperamos que apreciem a pesquisa que fizemos de autores/as que com a veiculação na mídia de Internet colaboraram gratuitamente com seus conhecimentos para mais esclarecimentos ao povo, que muitas vezes ainda não teve acesso acadêmico, também valem estes estudos para complementares, em palestras e trabalhos acadêmicos. Rogamos que sempre citem as autorias, a fonte e os links com data de acesso.

O buscador para o tema foi utilizado: https://www.google.com.br.

Esperamos que em breve possamos estar comemorando novas vitórias e conquistas diante de atitudes de lideranças jovens ou não, mas que defendam os direitos humanos de todas as pessoas, quer seja o de acertar ou errar, de se sentir amado ou perdoado como gente, e jamais ser “parte de um jogo em que lhe escolheram como “bode expiatório ou cabra expiatória”, para nessa pessoa apontar ou justificar todas as mazelas antigas dos que nunca serviram para o “Bem Comum da sociedade” de forma humana “ou cristã”. Só quem tem atitudes comprovadas em prol dos Direitos Humanos de todos/as também poderia valer-se dos títulos de “humanos direitos”.

Ao contrário, se apenas exigem das outras pessoas, o que nem eles próprios o são, e nem lideram para o Bem Comum, estão longe de ser um “humano direito”.

Cordial abraço, com gratidão as pessoas de consciência bondosa. Elisabeth Mariano.

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As Diversas Faces da Crise

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