Portal Espaço Mulher - Ensino a Distância


Edição nº 199 - de 15 de Julho de 2022 a 14 de Agosto de 2022

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Hoje trazemos um recorte do cenário nacional sobre os agricultores com suas conquistas e mazelas...

Sem dúvida em todas as casas de família, ou na refeição feita no trabalho, até as de exploração de restaurantes, buffets, hotelaria etc. temos uma “gratidão social “para com os/as colonos/as, agricultores/as, ou seja, em todas as áreas da agricultura etc. as doações de tempo contínuo, e, riscos de saúde que enfrentam, muitas vezes sem a mínima condição de cuidados com a própria saúde, por falta de ambulatórios, enfermarias, médicos domiciliares etc.

É um quase trabalhar de sol a sol, com as mínimas condições até de primeiros socorros. E, sem privilégios de outras classes profissionais, na maioria das vezes. É difícil enumerar para reconhecer todos os valores de nossos colonos (homens e mulheres).

Contudo sabemos que tem a coragem de sol a sol crer nas benesses da natureza para cada grão semeado, e fartura colhida.

Muito interessante também é se incentivar o “turismo escolar’ com visitação a estas áreas para que haja compreensão de como é o princípio alimentar desde a semeadura até a colheita, e, dali a mesa e prato de cada um/a todos os dias por anos e anos...

O valor de mão de obra de nossas e nossos colonos é inestimável, principalmente, pela sabedoria acumulada em muitos anos...

Pesquisamos, contudo, encontramos muito poucas referencias sobre o tema: VALOR DOS COLONOS / DAS COLONAS!

Aqui deixamos nossas sugestões as pessoas especialistas nestas áreas e que incluam ainda, para incentivar-se o “turismo rural”.

Nosso fraternal abraço as nossas leitoras e nossos leitores. Elisabeth Mariano e equipe EAD (estudos a distância)!

Iniciativas para serem aplaudidas e copiadas no país(!!!)

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Dia Nacional da Coleta de Alimentos pretende arrecadar 130 toneladas

Ao todo participarão 37 cidades com 170 supermercados credenciados em 15 estados brasileiros

O Dia Nacional da Coleta de Alimentos chega à sua 6ª edição, mais fortalecido e abrangente. Este ano a campanha acontecerá no dia 5 de novembro em 37 cidades brasileiras em 15 estados. A previsão é de que sejam arrecadadas 130 toneladas de alimentos que serão doados a Bancos de Alimentos de todo País. Realizada desde 2006 pela Companhia das Obras do Brasil (CdO), a Coleta de Alimentos é um gesto simples que reúne pessoas de todas as idades e classes sociais nas diferentes etapas de seu processo – doação, arrecadação, estocagem e entrega. Durante todo o dia do evento, entre 8h e 20h, os voluntários se posicionam na entrada de supermercados das cidades participantes e explicam para os clientes o que é campanha e como é possível ajudar. Nessa abordagem, todas as pessoas são convidadas a participar, doando qualquer alimento não perecível que pode ser adquirido ali mesmo, durante as compras. Também entregam uma lista indicativa (por nutricionistas), dos alimentos mais necessários para o cardápio das instituições que serão beneficiadas, como: achocolatados; açúcar; leite em pó; arroz; feijão; óleo; farinhas (milho, trigo, mandioca); enlatados (milho/ervilha/seleta); macarrão. Na saída, eles recolhem os produtos doados – nunca dinheiro – e agradecem com um panfleto informativo com a lista de entidades que irão receber as doações. Os voluntários armazenam os alimentos em caixas próprias da campanha, pesam e contabilizam, para que no final do dia, possam ser encaminhados aos Bancos de Alimentos parceiros do projeto em cada uma das cidades participantes. Em Belo Horizonte os bancos dos alimentos beneficiados serão o: PRODAL do CEASA e MESA BRASIL do SESC.

(Fonte: https://bheventos.com.br/noticia/11-02-2011-dia-nacional-da-coleta-de-alimentos-pretende-arrecadar-130-toneladas, data de acesso: 11/07/2022)

Bazar da Graça

Quem acompanha o mundo fashion-ou se interessa um pouco pelo assunto - já deve ter percebido que a moda retrô está em alta há um tempo, não é mesmo? Itens característicos das décadas passadas, como peças de cintura alta e camisetas com estampas antigas, ganharam espaço nas ruas e nos guarda-roupas de muitas pessoas. Como essas peças são caras nas lojas de departamentos convencionais, o cliente terá oportunidade de encontrá-las por preços mais acessíveis nesta quinta-feira, dia 28 de março, será realizada a Feira de Moda Sustentável do Bairro da Graça, também conhecida por Graças e Gracinhas.

O evento acontece no Salão do Clube dos Subtenentes e Sargentos do Exercito, Praça Poá, 36, no coração do tradicional do bairro da Graça. O evento será de 9h30 às 18h e a entrada é gratuita.

A Feira de Moda Sustentável do Bairro da Graça é realizada mensalmente no dia 28 de cada mês, o que coincide com o Dia de São Judas e neste dia são comercializadas peças semi-novas de qualidade e com muito estilo. Nesta edição, os clientes irão encontrar ainda roupas, calçados, acessórios, bijuterias, além de artesanatos. Haverá também exposição de deliciosas quitandas, bolos, mingau de milho verde, aletria e a palha africana.

A vantagem de comprar um produto semi-novo é que o cliente consegue um produto de qualidade. Nesta feira é possível encontrar peças com tecidos de qualidade, uma vez que atualmente muitas peças novas não têm tecidos bons. Isso sem falar nos preços muito em conta. Outro fato positivo é que algumas pessoas gostam de comprar para customizar.

Isso sem contar os “achados”, peças únicas que o cliente não encontra mais em nenhum lugar é um dos estímulos na hora da compra em brechó. A feira oferece um novo conceito, ou uma alternativa mais barata, moda acessível a todos.

Bazar da Graça

Praça Poá, 36, no bairro da Graça//Praça Poá – gratuito - 28 de março

https://www.facebook.com/events/1436732209796917/

(Fonte: https://bheventos.com.br/evento/03-28-2019-bazar-da-graca, data de acesso: 11/07/2022)

Superar analfabetismo nas comunidades rurais é um dos principais desafios do campo, diz ONG

6 de setembro de 2012

Superar o analfabetismo nas comunidades rurais no país ainda é um dos principais desafios para os movimentos de trabalhadores do campo brasileiro. A afirmação foi feita nesta terça-feira (21) pela integrante da Via Campesina no Ceará, Maria de Jesus dos Santos, durante palestra no segundo dia do Encontro Unitário dos Trabalhadores, Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas, que ocorre em Brasília até hoje (22).

Segundo Maria, que citou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos cerca de 14 milhões de analfabetos existentes no país, quase 5 milhões são camponeses.

“O analfabetismo no Brasil não está presente entre os grandes latifundiários, entre os comerciantes, os industriais ou os empresários, mas entre os trabalhadores. É uma questão de classe e precisa ser nossa grande prioridade. Nas comunidades onde o analfabetismo é forte, é mais fácil haver manipulação, a organização é mais difícil e os trabalhadores assumem uma postura de subalternos”, disse.

Maria também defendeu uma maior participação dos movimentos camponeses na formulação das políticas públicas de educação específicas para essa parcela de brasileiros. “Não queremos ser só beneficiários ou público-alvo, mas sujeitos nessas políticas”, acrescentou.

A integrante da Via Campesina avalia que houve avanços nos últimos anos, como o lançamento das Diretrizes Nacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, pelo Conselho Nacional de Educação, além da criação das bases para a instituição da Política Nacional de Educação no Campo, por meio de decreto presidencial, em 2010, mas criticou o conceito adotado no Brasil de levar à área rural uma “escola assistencialista, precária e associada aos interesses do latifúndio, sem reconhecer e valorizar a localidade onde está inserida”.

“O projeto de educação no campo deve ser enraizado nos interesses das organizações camponesas, baseada na agricultura familiar e nos seus variados modos de vida. As escolas indígenas têm que ter sua cultura, as quilombolas têm que ter sua história, sua tradição, e as camponesas, os valores de seus movimentos”, diz.

Divina Lopes, integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) do Maranhão, que também participa do encontro, disse que a formação dos professores que trabalham nas escolas do campo precisa ser específica. Segundo ela, além de enfrentar infraestrutura insuficiente em diversas unidades, os alunos, em muitos casos, não têm os saberes e as experiências locais incluídos no processo de ensino.

“Muitas escolas da zona rural na minha região ainda são de pau a pique. Além disso, em muitas delas, as experiências voltadas para o campo são deixadas de lado, o que compromete a valorização da história e da experiência camponesa”, lamentou.

José Wilson, secretário de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), disse que uma escola de qualidade ajuda a fixar os trabalhadores no campo, permitindo que eles identifiquem oportunidades e potencialidades.

“A escola que a gente quer mantém o povo, inclusive o jovem, no campo, porque lhe confere condições de promover seu próprio sustento, sua vida com dignidade nesse espaço. Quando a educação dialoga com a realidade local, as raízes, os hábitos, os saberes e as vivências que já existem em determinada região, ela facilita o aprendizado e contribui para um melhor desempenho das atividades no campo”, disse.

De acordo com o representante da Contag, um exemplo seria a inclusão de técnicas de convivência com a seca, como estratégias de captação de água da chuva e plantio de espécies adaptadas ao clima nas escolas da região do semi-árido.

“Por isso, a educação no campo não pode ser pensada universalmente, mas regionalmente para que sejam levadas em consideração as necessidades de cada lugar”, defendeu.

CONTAG-Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura

Fonte: Thais Leitão (Agência Brasil)

(Fonte: https://www.canalrural.com.br/noticias/superar-analfabetismo-nas-comunidades-rurais-dos-principais-desafios-campo-diz-ong-35784/, data de acesso: 11/07/2022)

Parceiros INCRA

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) é uma autarquia federal criada pelo Decreto nº 1.110, de 9 de julho de 1970, com a missão prioritária de realizar a reforma agrária, manter o cadastro nacional de imóveis rurais e administrar as terras públicas da União. Está implantado em todo o território nacional por meio de 30 Superintendências Regionais.

Nos últimos anos, o Incra incorporou entre suas prioridades a implantação de um modelo de assentamento com a concepção de desenvolvimento territorial. O objetivo é implantar modelos compatíveis com as potencialidades e biomas de cada região do País e fomentar a integração espacial dos projetos. Outra tarefa importante no trabalho da autarquia é o equacionamento do passivo ambiental existente, a recuperação da infraestrutura e o desenvolvimento sustentável dos mais de oito mil assentamentos existentes no País.

Missão

Implementar a política de reforma agrária e realizar o ordenamento fundiário nacional, contribuindo para o desenvolvimento rural sustentável.

Visão de Futuro

Ser referência internacional de soluções de inclusão social.

DIRETRIZES ESTRATÉGICAS

Primeira Diretriz

O INCRA implementará a reforma agrária promovendo a democratização do acesso a terra através da criação e implantação de assentamentos rurais sustentáveis, da regularização fundiária de terras públicas e gerenciará a estrutura fundiária do país, contribuindo para o desenvolvimento sustentável, para a desconcentração da estrutura fundiária, para a redução da violência e da pobreza no campo e promoção de igualdade.

Segunda Diretriz

O Incra Implementará a reforma agrária de forma participativa reafirmando os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, contribuindo para o fortalecimento das parcerias e da sociedade civil organizada.

Terceira Diretriz

O Incra implementará a reforma agrária de forma a fiscalizar a função social dos imóveis rurais, contribuindo para a capacitação dos(as) assentados(as), o fomento da produção agroecológica de alimentos e a inserção nas cadeias produtivas.

Quarta Diretriz

O INCRA implementará a reforma agrária buscando a qualificação dos assentamentos rurais, mediante o licenciamento ambiental, o acesso a infraestrutura básica, o crédito e a assessoria técnica e social e a articulação com as demais políticas públicas, em especial a educação, saúde, cultura e esportes, contribuindo para o cumprimento das legislações ambiental e trabalhista e para a promoção da paz no campo.

Quinta Diretriz

O INCRA implementará a reforma agrária pela destinação das terras públicas, demarcação e titulação das terras ocupadas por comunidades tradicionais e quilombolas e gerenciará a estrutura fundiária nacional pelo conhecimento da malha fundiária mediante o cadastramento e certificação dos imóveis rurais, contribuindo para as políticas de inclusão social e desenvolvimento sustentável.

(Fonte: https://assentamentos.com.br/parceiros/incra-52#:~:text=Nos%20%C3%BAltimos%20anos%2C%20o%20Incra,a%20integra%C3%A7%C3%A3o%20espacial%20dos%20projetos, data de acesso: 11/07/2022)

Valor dos Colonos / das Colonas!

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