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Edição nº 55 - de 15 de Julho de 2010 a 14 de Agosto de 2010

Olá Leitores!

As violências com base na discriminação social

Não obstante todo o aparato legal no país, no âmbito das 3 esferas (federal, estadual e municipal) contra os aspectos discriminatórios, preconceituosos que levam aos atos de assédio moral, builling, constrangimentos, abusos de poder, falta de acessibilidade a condições básicas humanas que é o atendimento decente, embora as punições em nome do direito do consumidor, etc. prevalecem as violências estruturais, institucionais até as desumanas.

A base educacional embora na família, que muitas vezes já se inicia desgastada pela violência que os pares enfrentam ao construir um novo grupo familiar, e que se torna privado das necessidades básicas para a sua condição humana, muitas vezes. Enquanto isto alguns governantes (candidatos/as) e até mesmo alguns grupos religiosos que alardeiam o que fazem por esta parcela de povo, que é importante só na hora que vota, e porque pode ser influenciado, ou se torna moeda negociável para aquisição de mais fundos assistenciais etc.

Lamentavelmente, a escola (ou seja, a educação na escola) que deveria em segundo lugar, vir a suprir a carência social familiar, e inspirar uma condição humana para as crianças e adolescentes agregarem alguns valores e terem a chance de galgar alguma melhoria para si no futuro, ou até para colaborar com a velhice de seus pais, também acaba vítima da má fé de alguns governantes, maus administradores escolares etc. Observa-se atualmente na rede pública um “certo abandono” a classe dos professores (maioria mulheres) basta ler o que estão sendo apontados por importantes e corretos noticiosos a respeito de pesquisas idôneas, realizadas independente de partidarismos e/ou sectarismos religiosos e/ou filosóficos.

Na base de tudo isto está o preconceito e a discriminação social tão absurda, quanto “patética”. A exemplo disto, dependendo do bairro que a pessoa procede (pior se em área de favela etc.), e em qual escola estudou, se formou etc. (pior se for na área pública, ou de faculdades privadas “sem a grife da classe alta”), então as possibilidades de acesso as carreiras e promoções são afastadas, até mesmo para admissão, porque já chega com o preconceito à frente de quem entrevista, ou decide a vida profissional dessa pessoa. E, até mesmo quando em concursos públicos muitos destes são aprovados e admitidos, sequer são promovidos como quem não traz consigo uma “prova de elite”.

Recentemente, assistimos uma situação tão vexatória quanto absurda: um cidadão de raça negra (com doutorado em “faculdade de grife”) frente a um advogado também de raça negra (que mais simples, não morava em bairro nobre, estudou em escolas públicas, formou-se com dificuldade à custa de seu próprio trabalho em outro município).

Declarava-se inicialmente “o violador” onde concluiu seus estudos e, a marca de sua roupa e anéis que eram muito caros, falava de seu carro que compra anualmente de lançamento, e o custo de morar em bairro nobre, tudo com ar de tanta superioridade, que enauseava, e, que comprova o preconceito e discriminação por “balelas”.

Demonstrava-se superior ao outro de mesma raça, apenas por estes detalhes.

E o que mais chocava era a proposta comercial e o formato a que se propunha (obviamente não de forma tão usual, mas que se considerava impune por tais práticas porque era amigo de X, Y, e Z).

Assim, a discriminação social e estrutural, se manifestava mesmo entre os de mesma raça, ali havia a humilhação, o constrangimento, o abuso de poder econômico, o assédio moral.

Muitas vezes, também as mulheres preconceituam, e discriminam outras mulheres pelos mesmos motivos acima citados.

Muitas vezes, um /a poeta, um escritor/a, ou um autor/a, um/a micro empresário/a empreendedor/a, inovador/a passa ser violado por preconceitos e discriminações, tendo sua criação intelectual, poética ou literária, e até mesmo a inovação de algum lançamento, dilapidado pelos motivos dos que discriminam os que não são de suas classe social, ou não fazem parte do mundo do luxo (!).

Com base nesta observação e a exemplificação acima citada, creio que especificamente a base é a falta da educação social e humana, a qual deva ser oferecida nas escolas, nas dependências religiosas, nos clubes, nos estatutos de associações, nos regulamentos empresariais etc.

Mas, não basta apenas as leis e regulamentações, é preciso que sejam feitos “Acordos de Comportamento” para que a pessoa violadora social não continue a fazer mais vítimas.

Uma correção e comprometimento sempre acabam de algum modo, por alertar e surtir efeito para pessoas “normais”, evidentemente que aquelas com traços de desequilíbrio psicossocial nada resolve, exceto a punição legal, e para isto é preciso que haja um aparato jurídico apropriado, que cite nas ações todas as leis existentes nas 3 esferas e nacionais, e também internacionais, para exigir que sejam as mesmas aplicadas em suas penalidades, principalmente, no quesito indenização pecuniária (para algumas pessoas só o que “dói no bolso” é o que corrige).

Porém, de forma pessoal acredito que somente o ensinamento da COMPAIXÃO seja o antídoto para as “barbáries sociais” oriundas do preconceito e da discriminação.

Fizemos uma pesquisa sobre este tema, percebem-se poucos artigos e informação, mas os existentes podem conceituar e incentivar mais estudos, palestras, cursos etc.

Trazemos algumas leis estaduais e municipais que apregoam a não discriminação.

Na expectativa de que esta pesquisa possa ser útil, enviamos nosso fraternal abraço.

Elisabeth Mariano

OBS:

Rogamos que ao citar os artigos, e autores sejam citadas as fontes.

A pesquisa foi realizada mediante o buscador “Google”.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

    Pesquisa: Discriminação e Compaixão

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