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Edição nº 69 - de 15 de Setembro de 2011 a 14 de Outubro de 2011

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Breve estudo sobre a situação mental, em alusão ao Dia 10 de Outubro(Dia Mundial da Saude Mental)

“No Brasil, 23 milhões de pessoas (12% da população) necessitam de algum atendimento em saúde mental. Pelo menos 5 milhões de brasileiros (3% da população) sofrem com transtornos mentais graves e persistentes.” – Agencia Brasil

Em breve chegar-se- á a mais uma comemoração em alusão mundial para avaliar e buscar soluções para a Saúde Mental, que assola o universo.

Todavia, mesmo com a informação fornecida por psiquatras que concluem em seus estudos que o Brasil já possua 23 milhões de pessoas acometidas por algum transtorno mental e que já são 5 milhões os com doenças graves, ao se procurar junto as instituições no Brasil, a busca de dados estatísticos atualizados já se inciam os problemas.

Faltam dados desde a infomação do número de casos e quais doenças são mais atendidas, quais medicações estão sendo as mais usadas, como de dá o treinamento para profisionais terapeutas, a professores espcilizados que atuem na área inclusiva e de manutenção para evitar recaídas e dar folga e apoio aos familiares cuidadores, até a absurda informação que apresenta um número em torno de seis mil (6.000) psiquiatras no país, para os quase 191 milhões de habitantes nos 5.435 municípios (IBGE, 2010).

Ao procurar mais informações, controversas em sua maioria, localiza-se a informação de que está ocorrendo a ampliação dos atendimentos, citam-se os serviços até a população de rua e carcerária, que está havendo a reforma psiquiátrica, e que há redução d eleitos etc. Mas, não há como saber quais casos são mais atendidos, tempo de espera para este fim, como e quais técnicas de atendimento são empregadas, e até quantos são realmente os casos com as suas variações das doenças mentais, e, o resultado da cura ou controle.

Mas, ainda sem serem dados oficiais o que é feito para prevenir as doenças, controlar-se os abusos e violências provocadas contra esta população que fica sem o atendimento e esclarecimento necessário, há a liberação de estímulos, não tão subliminares, para incentivar o consumo de álcool e outros tipos de vícios, propagados nos meios comunicação de massa, isto sem citar os estereótipos empregados no humorismo agressivo, cenas patéticas de novelas e de noticiários sobre crimes, que uma população massiva assiste anestesiada, aquilo que é o que mais incentiva a violência, uma das molas causadoras das doenças mentais e de distúrbios comportamentais, infelizmente patrocinados por grandes grupos que nada fazem para coibir até o assédio moral e sexual em seus recintos...

Alarmantes são as informações de órgaos da ONU, que importantes e corretas agências de noticias propagam como alerta até para os governos o quanto a Depressão avança nos tempos atuais, os males que esta doença causa em seus entorno, até mesmo provocando aos paceintes alcançarem “quase o dobro de risco de demência” até o número assustador de suicídios diários, revelados copm suas causas no mundo, mas sem encontrarmos os reais dados de nosso país, muito menos do Estados e cidades grandes.

No Brasil aparece uma informação “que 25 pessoas se matam por dia, fazendo do país o 11º colocado no ranking mundial de suicídios, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.” (Blog dr Guilherme Genestreti)

As causas segundo pesquisas recentes de cientistas internacionais também se relaciona ao conviver com as condições de infelicidade, quer sejam reais quando provocadas pela ganância de um sistema violento estrutural e institucional, ou provocada pela fantasia midiática, ou seja, de um modo ou de outro, inadimissíveis, para um país em que algumas lideranças se apregoam como cristãs e resepeito a Deus, mas são as que mais favorecem os crimes de desvios financeiros e os abusos de poder e econômicos e psicológicos, tratando-se as pessoas como “objetos descartáveis”, e ou “vaquinhas de manobra”.

Conforme uma das citações em uma das pesquisas: “Sentir-se infeliz em um ambiente onde a maioria das pessoas se sente feliz aumenta a sensação de infelicidade e a probabilidade de que a pessoa infeliz recorra ao suicídio,...”

Na maioria das escolas públicas ou privadas faltam professores e orientadores, com especialização em alguma área de identificação, quiçá de atenção especial aos/as alunos /as deprimidos/as, ou portadores de síndromes, ou nas variações de abalos emocionais, psicológicos derivados de qualquer situação infeliz, como a doença grave ou a perda dos parentes, assistir a um assalto, atropelamento etc., para a orientação e apoio mínimo para as crianças e adolescentes para que superem estas fases difíceis da vida, sem as sequelas de doenças mentais.

O mesmo sucede nas universidades, nas empresas, nas repartições públicas, entidades sociais, políticas, religiosas, classistas, nas esferas policiais e de judiciário, até na falta de acolhida dentro de várias religiões, que são segregadoras e discriminantes.

Repensar antes, durante e depois d dia 10 de outubro sobre o que esta sendo feito para diminuir o numero de pessoas que apresentem sofrimentos psiquicos, e a redução de suicídios, numa abordagem com a verdade, em todos os segmentos da sociedade já seria um meio de se prevenir e de orientar onde estão os atendimentos, na busca de uma melhoria de vida das pessoas, que sejam portadoras da muitas variações das doenças mentais. Ou até mesmo prevenir-se das influências de algumas lideranças nocivas que provocam o assédio moral, como um dos meios para enfraquecer mentalmente os outros, levando-os a adoecerem por depressão, ou até mesmo ao suicídio.

Com esta reflexão entregamos para você a pesquisa sobre a saúde mental, em alusão ao dia 10 de outubro. Fraternal abraço, Elisabeth Mariano e equipe.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

    A situação da Saúde Mental no Brasil

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