Elisabeth Mariano Apresenta...


Edição nº 179 - de 15 de Dezembro de 2016 a 14 de Janeiro de 2017

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Comemorar e aplicar no cotidiano as garantias de seus direitos humanos é seu dever!

Dia 10 de Dezembro mais uma comemoração do Dia Internacional de Direitos Humanos, tanto na Home e em outras páginas do Portal ESPAÇO MULHER estamos alertando, informando e convidando para que haja mais ativismo humanista, e assim termos um mundo melhor, mais cordial e pacífico, e pela extensão de todas as áreas de sua vida, e das suas famílias.

Por que não? Se cada um faz a sua parte e não permite que as outras pessoas lhe prejudiquem, e por empatia defenda o direito do outro, portanto, respeitando a todos que habitam ao planeta em suas diferenças e semelhanças: ESTAREMOS DIANTE DA PRÁTICA UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS.

Refletir e educar é preciso, debater e corrigir os desvios de condutas também. Amar a paz, o bem e o progresso de cada pessoa no mundo é muito nobre da parte de cada ume de cada uma de nós. Que tal incluir estes estudos de Direitos Humanos de forma prática no novo ano 2017, que se avizinha?

Receba os votos de um ano feliz, com todas as vitórias que tenha por direito conquistar. Muita gratidão... gratidão... gratidão... por ter nos ajudado de algum modo a chegarmos até aqui e a superarmos as dificuldades impostas pela vida. Você fez parte da solução? Parabéns, por ser assim uma pessoa tão magnânima. Reba as pesquisas e notícias que esta edição proporciona. Fraternal abraço de Elisabeth Mariano e Equipe.

Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Por quê as iniciativas da ONU Mulheres são apoiadas em quase todos os países?

Conta-se que mais de 90 nações, entre elas está incluso o Brasil, apoiam a iniciativa global de ONU MULHERES denominada:

“POR UM PLANETA 50-50: UM PASSO DECISIVO PARA A IGUALDADE DE GÊNERO.”

Esta campanha global tem como missão promover junto aos países um aceleramento dos compromissos e das políticas que promovam o empoderamento das Mulheres, para promover a Igualdade de Gêneros.

Na IV Conferencia Mundial da Mulher em Beijing, em 1995 (* - na ocasião lá estive como jornalista credenciada do Jornal ESPAÇO MULHER pela ONU e participei de várias plenárias), a ONU (junto com os Estados-Membros) assumiu o compromisso para que se tenha uma representação mínima de 30% das Mulheres em todos os níveis de acesso ao poder. Tudo isto é necessário porque as mulheres são a maioria da população do mundo e lamentavelmente é a minoria nas áreas de poder e de decisão. *- Elisabeth Mariano.

Para se enfrentar a desigualdade e as exclusões sociais no mundo se tornam notórias e essenciais a criação de políticas públicas destinadas aos direitos humanos (direitos das mulheres, das áreas de raça negra, e incluindo a juventude e idosos, e deficientes). Sem o olhar da inclusão de todos na sociedade estamos diante de desigualdades estruturais injustas e de grande calamidade pública mundial. (Saiba seus Direitos Humanos lendo: http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/UDHR_Translations/por.pdf).

Graças a Eleonora Roosowelt foi adotada (em 10.12.1948) a Declaração Universal dos Direitos Humanos, para que se respeitassem os Direitos Humanos de todas as pessoas no mundo (e após 68 anos: https://pt.wikipedia.org/wiki/Declaração_Universal_dos_Direitos_Humanos); todavia as violações continuam de todas as formas, tanto no âmbito público quanto privado.

Há inúmeros departamentos da ONU e da OEA que possuem meios e mecanismos para que sejam denunciadas as violações de Direis Humanos, tanto em notificação individualmente (homem ou mulher), indivíduos, quanto os coletivos (grupos). A Constituição Brasileira ratificou vários desses tratados, convenções, e plataformas de acordos internacionais, e até há decretos (firmados pelo Congresso Nacional) que os regulamentam nas áreas internas jurídicas legais do país, podendo-se até mesmo atribuírem-se em soma os artigos de código civil, penal, trabalhista etc. nos atos violadores de DIREITOS INDISPONÍVEIS das pessoas (ou seja, violação de seus Direitos Humanos).

Procure estudar e fazer parte de grupos. Assim seremos mais fortes na defesa de seus direitos, e de todos nós brasileiros.

Mensagem recebida de Articulação Igreja e Movimentos Sociais

PARTICIPE! CAMPANHA EM DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DO ATIVISTA PADRE PAULO BEZERRA (ele está sofrendo perseguições)

O Padre Paulo Bezerra, pároco de Itaquera há mais de 30 anos vem junto de sua equipe pastoral conduzindo reflexões sociais, culturais e políticas a luz dos documentos da Igreja para a evangelização no mundo atual. Isso vem causando uma séria perseguição de grupos ultraconservadores as propostas da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Diocese de São Miguel Paulista.

#TodoApoioPadrePaulo.

Por isso, muitos cristãos católicos elaboraram um abaixo-assinado em favor do Pe. Paulo Bezerra - ASSINE:

(Fonte: https://secure.avaaz.org/po/petition/Dom_Manuel_Parrado_Carral_Deixem_o_Padre_Paulo_ficar/?fENTFib&utm_source=sharetools&utm_medium=facebook&utm_campaign=petition-397670-Dom_Manuel_Parrado_Carral_Deixem_o_Padre_Paulo_ficar&utm_term=ENTFib%2Bpo)

Mulheres jornalistas se mobilizam contra assédio na profissão

Bruna Leão -20/06/2016

Uma repórter do portal IG denunciou o cantor MC Biel por assédio no começo do mês. Biel havia passado o seu celular pra jornalista – que até agora não quis se identificar – para que ela atendesse durante suas entrevistas. Ela atendeu um telefonema, dizendo que o cantor não poderia falar no momento. Após, Biel pegou o telefone e a chamou de “cuzona”. Numa conversa ao telefone com um amigo, disse que a jornalista era “ramelona” mas mandou “dar um desconto, porque ela é gostosinha”. Além disso, durante a coletiva de imprensa, disse à repórter que se a “pegasse” a “quebraria no meio” porque ela era “gostosinha”. A jornalista registrou boletim de ocorrência na 1ª Delegacia da Mulher de São Paulo.

Ocorre que semanas depois do ocorrido e após ter prometido "todo tipo de assistência" à repórter, o IG a demitiu:

A mensagem que se passa é clara: denuncie um assédio e perca seu emprego. Não por menos os casos de assédio nos locais de trabalho – e fora dele – são subnotificados.

O caso poderia fazer com que outras jornalistas que passaram por situações parecidas se calassem, mas o que ocorreu foi justamente o contrário. A demissão da repórter foi o estopim para que outras jornalistas se mobilizassem contra o assédio: “Soubemos da demissão injusta da jornalista, que tem apenas 21 anos, o que nos revoltou profundamente. Eu e minha colega, também jornalista Janaina Garcia, decidimos nos mobilizar”, diz Thais Nunes, organizadora da campanha #jornalistascontraoassedio.

Em menos de 48 horas, cinco mil mulheres se uniram à causa: “Isso demonstra como nossa profissão é machista”, continua Thais. “O jornalista em si tem o costume de noticiar as mazelas da sociedade. Mas nunca olha para si. É um tabu”, diz.

As discriminações de gênero enfrentadas pelas jornalistas vão desde os salários menores se comparados aos dos homens ao descrédito. O machismo se revela tanto nas relações com os entrevistados – as chamadas fontes – quanto dentro das redações. Exemplos disso, segundo Thais, são os famosos “vamos tomar um café depois te passo a informação”, “você é bonita demais, não consigo me concentrar pra responder”, “você precisa sair com o chefe para se dar bem”, “você é nova demais para entender”, “os homens ficam com as matérias mais sérias, as mulheres com as de bicho, moda”, entre outras, conforme relatado no vídeo que acompanhou o manifesto que deu início à campanha. Confira:

A campanha já está repercutindo nas redes sociais, a partir da hashtag #jornalistascontraoassédio. Jornalistas estão aderindo à mobilização e compartilhando relatos pessoais de assédio no local de trabalho e outras pessoas estão demonstrando apoio à causa, bem como à jornalista demitida pelo IG.

A campanha não diz respeito apenas à repudiar a atitude tomada pelo IG, mas tem um propósito bem mais abrangente, segundo Thais Nunes: "A atitude do IG é prejudicial não só para a estagiária demitida, mas para todas as jornalistas. É uma punição em dobro e que abre precedentes. Mostra também o quanto as redações são machistas. A adesão da campanha mostra isso. Temos mulheres jornalistas sendo assediadas todos os dias, com medo de tornar essa violência pública e perder o emprego. A proposta da mobilização é reverter esse cenário. O machismo é epidêmico no jornalismo e queremos reverter esse quadro".

(LEIA OS COMENTÁRIOS!)

Contato: http://www.naomekahlo.com

SAIBA MAIS E DIVULGUE TAMBÉM ESTA CAMPANHA, AS MULHERES JORNALISTAS PRECISAM DE SEU APOIO TAMBÉM! (Apoio de Elisabeth Mariano)

O que são Direitos Humanos?

ONU Mulheres Brasil

Publicado em 16 de mar de 2016

Você já pensou sobre o que todas as pessoas têm em comum? Somos todos seres humanos. Apesar de diferentes, somos todos livres e iguais. E, por isso, precisamos ser respeitados e protegidos. Os Direitos Humanos estão todos escritos e registrados na Declaração Universal de Direitos Humanos da ONU. Eles são universais, indivisíveis e independentes. É preciso que todas as pessoas do mundo conheçam seus direitos, pois garantir que os direitos humanos sejam efetivos e respeitados é responsabilidade de todos e todas nós.

(Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=hGKAaVoDlSs, data de acesso em 10/12/2016)

O que são Direitos Humanos?

Glenda Mezarobba

Casa do Saber

Publicado em 26 de fev de 2015

Devemos poder ser tudo aquilo que podemos ser. Glenda Mezaroba, mestre e doutora em Ciência Política, nos explica no vídeo de hoje quais são as condições mínimas que nos concedem uma vida digna e qual é o conceito geral dos direitos humanos.

(Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=fMBNL4HFEOQ, data de acesso em 10/12/2016)

Trajetórias dos Direitos Humanos

Rede Mobilizadores

Publicado em 27 de set de 2012

Trajetórias de movimentos sociais e políticos no rasil e no mundo, na conquita de deireitos humanos ao longo da história.

(Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Jw2wW-Rh4f4, data de acesso em 10/12/2016)

Meu filho é autista? Saiba identificar sintomas de autismo

Ago 23

O autismo é uma disfunção do desenvolvimento cerebral que acomete até 1 % da população, sendo mais comum em meninos (mas ocorrendo também em meninas). Existem vários graus e tipos de autismo, por isso, os portadores podem ser bem diferentes entre si (tanto em gravidade, como no perfil dos sintomas apresentados).

Essa disfunção geralmente se apresenta de forma evidente antes dos 3 anos de idade. Infelizmente, no Brasil o diagnóstico ainda é muito tardio, ocorrendo quase sempre na idade escolar (em torno dos 6 anos de idade). No entanto, pais, familiares, educadores e profissionais de saúde mais atentos e informados podem mudar essa estatística, identificando sinais iniciais leves e encaminhando casos suspeito para uma avaliação do especialista (geralmente o neuropediatra ou psiquiatra infantil). O reconhecimento e a intervenção precoce estão associados a um melhor resultado.

A criança com autismo, na maioria das vezes, não apresenta alterações visíveis no rosto ou no corpo (diferente de outras doenças, como a síndrome de Down, por exemplo, aonde existem características suspeitas na fisionomia). Quando bebê, geralmente alimenta-se bem, ganha peso e é ativo. Com o tempo, no entanto, seu desenvolvimento assume aspectos peculiares e ocorrem distorções no amadurecimento da linguagem, no contato interpessoal e no comportamento.

O momento ideal para o diagnóstico (ou ao menos uma suspeita clínica) é entre 18 e 36 meses. Mas mesmo antes disso, podem ocorrem indícios que devem ser atentamente acompanhados pelo especialista. O sinal de alarme mais comum é o atraso na linguagem, mas quando isso ocorre de forma evidente, geralmente a criança já apresenta uma série de sintomas como restrição social, dificuldade de percepção e interação com o outro e comportamentos peculiares, tais como: apego à rotinas, brincadeiras concretas, estereotipias, intolerância sensorial (ao barulho e luzes intensas), etc. Em bebês abaixo de 1 ano e meio o diagnóstico é muito mais difícil pois a demanda social é baixa e os sintomas podem ser brandos e pouco específicos: alinhamento diferente no colo da mãe, pouco olho no olho durante as mamadas, crises frequentes de choro sem motivo aparente, pouca busca e imitação de rostos humanos, entre outros.

O autismo não aparece em exames de rotina, não é apontado no teste do pezinho, nem mesmo em ressonâncias ou tomografias. O diagnóstico é baseado em queixas familiares e escolares aliado a avaliação médica estruturada e a impressão do especialista. A causa do distúrbio é ainda desconhecida, mas acredita-se em fortes determinantes genéticos, sendo injusto culpar vacinas e o método de criação por essa patologia. A genética é evidente quando se estuda casos de recorrência familiar, ainda mais alta em gêmeos idênticos (mesmo que criados à distância).

A criança autista, com um ano de idade não balbucia, não aponta para os objetos nem imita os gestos que os outros fazem, como, por exemplo, se você der tchau com a mão ele não acompanha o gesto. Nestes casos é frequente que até um ano e meio ele não diga nenhuma palavra, não possa explicar o que quer, não siga as instruções que você dá e não responda pelo nome. Também costuma criar e inventar palavras constantemente.

A criança autista, estabelece uma rotina ou ritual específicos que são anormais devido à sua intensidade. Por exemplo, ele está sempre com um mesmo objeto ou tocando-o ou mantém meticulosamente a ordem dos sapatos. Qualquer modificação nesta conduta desencadeia condutas agressivas como esperneios ou cenas escandalosas e fora de lugar.

Ela não é consciente dos possíveis perigos. Atua com total falta de consciência frente a perigos que podem afetá-la de alguma maneira. Como, pôr as mãos no fogo ou atravessar a rua sem prestar atenção. As crianças com autismo são extremamente sensíveis aos sons, ao tato, ao olfato e ao paladar. Costumam ter uma série de movimentos que realizam continuamente, como, por exemplo, fazer gestos com as mãos ou mover determinada parte do corpo.

Abaixo, veja alguns sinais e sintomas frequentes no autismo. Lembrando que a composição clínica é extremamente variada e que diversas patologias podem camuflar alguns aspectos do autismo (principalmente aos olhos de não especialista), tais como: baixa acuidade auditiva, dislexia, psicopatia, neuropatias metabólicas, etc. Por isso, essa lista abaixa se presta apenas para levantar uma suspeita e conduzir a criança a uma avaliação personalizada e especializada.

  1. Dificuldade em olhar nos olhos
  2. Não mudam o comportamento na presença de outra pessoa
  3. Dificuldade em imitar caretas e expressões faciais
  4. Parecem “surdas” reagindo pouco ou nada mesmo ao ser chamada pelo nome
  5. Mostram-se incomodadas quando fora da sua rotina ou em ambientes com muitos estímulos
  6. Não se sentem a vontade com abraços, beijos e toques
  7. Apresentam atraso no desenvolvimento da comunicação interpessoal (verbal ou não verbal)
  8. Dificuldade em compreender metáforas e ironias (linguagem concreta)
  9. Dificuldade em iniciar ou sustentar um diálogo
  10. Brincam de forma diferente, com objetos concretos e previsíveis (hélice de ventilador, rodando um prato, empilhando brinquedos, alinhando carrinhos, etc.).
  11. Não brincam muito de forma lúdica e imaginativa, tipo “faz de conta”
  12. Apresentam olhar vago e por vezes parecem distantes
  13. Presença de estereotipias motoras. Balançar o tronco, a cabeça ou outras partes do corpo, aparentemente sem uma intenção clara. (apesar desta característica ser muito famosa, não é presente em todos os casos, ou é por vezes sutil)
  14. Ataques repentinos e aparentemente imotivados de fúria (intolerância ambiental)
  15. Parecem ser resistentes à dor.

Como podemos ver os sintomas giram em torno de 3 eixos: alteração de linguagem e comunicação, comportamento peculiar e redução evidente da interação social.

O autismo é uma disfunção crônica, o tratamento exige medidas variadas e individualizadas caso-a-caso. De modo geral, a criança precisa de um equipe multidisciplinar com abordagem clínica, fonoterápica, fisioterápica e pedagógica, afim de inibir os comportamentos disfuncionais e desenvolver suas habilidades mais adaptativas. A resposta é melhor quanto antes as terapias forem iniciadas.

No caso de qualquer suspeita é fundamental procurar um especialista.

Fonte – Neurologista Leandro Teles – CRM 124.984.

Formado e especializado pela USP e Membro Efetivo da Academia Brasileira de Neurologia (ABN)

Asperger e Autismo Brasil

(Fonte: http://blogspina.com.br/2016/08/23/meu-filho-e-autista-saiba-identificar-sintomas-de-autismo/, data de acesso em 10/12/2016)

Molécula Social

Uma proteína do sistema imunológico afeta diretamente o comportamento, influenciando a vontade de interagir com outros seres. A descoberta pode trazer novidades para o tratamento de doenças como autismo e esquizofrenia.

N° edição: 525 /// texto: júlio césar borges

05/12/2016

Diversos estudos indicam que as pessoas com laços sociais mais fortes tendem a ser mais felizes e saudáveis do que aquelas que se isolam. O porquê disso pode ter começado a ser descoberto a partir de uma pesquisa desenvolvida por neurocientistas da universidade da Virgínia (Estados Unidos), publicada em julho na Revista Nature. Eles detectaram em camundongos uma via por meio da qual moléculas do sistema imunológico relacionadas ao combate a infecções afetam a atividade cerebral e os déficits sociais.

Há poucos anos, ninguém pensaria em interações do gênero entre o cérebro e moléculas do sistema imunológico, já que, segundo os conhecimentos científicos dominantes, elas seriam impedidas pela barreira entre o sangue e o cérebro existente nos mamíferos. em 2015, porém, pesquisadores da mesma Universidade da Virgínia revelaram que um tecido linfático oculto liga o sistema imunológico e o cérebro.

“Pensava-se que o cérebro e o sistema imunológico adaptável eram isolados um do outro, e qualquer atividade imune no cérebro era percebida como sinal de uma patologia”, afirma Jonathan Kipnis, chefe do Departamento de Neurociência da Universidade da Virgínia e um dos autores do estudo. “Agora, estamos mostrando não apenas que eles estão interagindo intimamente, mas que alguns de nossos traços comportamentais podem ter se desenvolvido por causa da nossa resposta imune a patógenos.”

Para o experimento, os cientistas usaram camundongos criados sem a função imunológica normal, conhecidos como camundongos SCID (sigla em inglês para a imunodeficiência combinada severa). Esses animais não demonstram nenhum impulso para interagir com outros camundongos quando as ocasiões para tal se apresentam. Ao monitorarem sua atividade cerebral, os pesquisadores descobriram um padrão de hiperconectividade no córtex cerebral associado à resistência social que demonstravam.

Segundo os autores da pesquisa, trata-se do mesmo padrão já constatado em seres humanos com autismo, demência e esquizofrenia. A conclusão é natural: o comprometimento do sistema imunológico pode interferir no comportamento social nos seres humanos. “Temos mais e mais evidências que ligam a disfunção imunológica à disfunção comportamental e neuronal”, diz o neurocientista Anthony Filiano, principal autor do estudo.

Hiperatividade inibida

Depois de testarem várias moléculas relacionadas à imunidade, os pesquisadores se concentraram no interferon gama (ifn-y), molécula associada à luta contra germes e bactérias invasoras. Quando os camundongos receberam o ifn-y em seu fluido cérebro-espinhal, passaram a interagir socialmente com outros ratinhos, graças à inibição da hiperatividade em seus cérebros que poderia prejudicar o comportamento social normal. o ifn-y, portanto, aparentemente ajuda a regular a conexão social, pelo menos em ratinhos – e, possivelmente, também em humanos.

De acordo com Filiano, a conexão entre o sistema imunológico e o cérebro que intensifica ou reduz o comportamento social pode estar ligada ao fato de que a organização social é importante para a sobrevivência, em aspectos como reprodução, proteção e busca de alimentos. Agrupar pessoas, porém, amplia o risco de infecção por moléstias contagiosas, e isso obrigou o organismo a desenvolver uma forma de reduzir esse risco. O ifn-y, aparentemente, cumpre essa função: fluindo na corrente sanguínea, ele avisa ao cérebro que, como está lá para combater infecções, não é perigoso ficar perto de outras pessoas. “Pensamos que o interferon gama evoluiu para controlar de maneira mais eficaz essa resposta antipatógeno enquanto os organismos estão se agregando”, afirma Filiano.

As pesquisas no setor ainda estão no início, e há centenas de células imunes e moléculas do sistema imunológico relacionadas ao combate a doenças que podem ser investigadas com essa finalidade. “Moléculas imunes estão de fato definindo como o cérebro está funcionando”, afirma Kipnis. “Assim, qual é o impacto global do sistema imunológico no desenvolvimento e na função do nosso cérebro? Acho que os aspectos filosóficos desse trabalho são bem interessantes, mas ele também tem implicações clínicas potencialmente muito importantes.”


(Fonte: http://www.revistaplaneta.com.br/molecula-social/, data de acesso em 10/12/2016)

Apadrinhamento afetivo é adoção?

Publicado por Raquel Tedesco

O apadrinhamento afetivo não se confunde com a adoção. De forma simplificada, podemos definir como um programa para crianças e adolescentes que vivam em instituições de acolhimento possam ter uma oportunidade de convivência familiar.

O objetivo é o de promover vínculos afetivos com pessoas que se dispõem a serem padrinhos e madrinhas. Além do auxílio emocional, será oferecida ajuda na escolha da profissão, acompanhamento escolar...

A maioria dos encontros ocorre a cada quinze dias e requer comprometimento com o menor. No geral, os aptos a serem apadrinhados contam com mais de 10 anos ou já estão prestes a deixaras instituições.

Aquele que apadrinha não terá a guarda, está continua sendo da instituição de acolhimento. Essas crianças sabem que as chances de adoção são remotas, mas poderão ter noção de uma família para quando constituírem a sua no futuro.

Diversos estudos de neuroimagem mostram que crianças vítimas de trauma como a privação de afeto são mais propensos ao desenvolvimento de psicopatologia, transtornos de personalidade e abuso de substância. O suprimento afetivo tão precoce é responsável por uma série de sofrimentos e dificuldades na vida futura.

Para informações e cadastro no programa basta procurar o Juizado da Infância e Juventude da sua cidade. Com certeza você fará a diferença e se tornará referência na vida de uma criança ou adolescente.

Raquel Tedesco

Advocacia em Direito da Família, Infância e Adolescência.

Atuação em divórcios, pensão alimentícia, guarda de filhos, união estável, partilha de bens, interdições e demais ações correlatas. Ampla experiência, judicial e extrajudicial, na inclusão de menores com necessidades especiais (espectro autista, deficiência intelectual e outras patologias) e serviço de inclusão escolar (monitores, acessibilidade, adaptação e outros).

Entre em contato conosco. Será um prazer atendê-lo!

Tels.: (51) 99636-3992

Email: contato@raqueltedesco.com.br

Instagram: @raqueltedescoadvocacia

Facebook: https://m.facebook.com/tedescoadvocacia

Atendimento nas cidades de Porto Alegre/Veranópolis –RS

(Fonte: https://raqueltedesco.jusbrasil.com.br/artigos/412560076/apadrinhamento-afetivo-e-adocao, data de acesso em 10/12/2016)