Elisabeth Mariano Apresenta...


Edição nº 180 - de 15 de Janeiro de 2017 a 14 de Fevereiro de 2017

Olá Leitoras! Olá Leitores!

As homenagens merecidas para as militares brasileiras que se destacaram nas Olimpíadas 2016

Nesta edição que inicia com o ano 2017, e destacamos algumas referencias do ano 2016, consideramos justa a homenagem às atletas militares femininas que participaram da Olimpíadas 2016.

Também nos leva a informar sobre o Alistamento Militar Feminino, isto porque atualmente muitas jovens sentem a vontade de seguir a carreira militar ingressando no exército brasileiro, na marinha ou na aeronáutica. Para mais informações acesse o site. http://portalbrasil10.com.br/alistamento-militar-feminino/

Para quem quer saber mais referente ao tema poderá ler o artigo: Mulheres nas forças armadas desafiam conceito de soldado. De autoria de Patrícia Mariuzzo (Ciência e Cultura, On-line version ISSN 2317-6660 / Cienc. Cult. vol.60 no.4 São Paulo Oct. 2008) http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252008000400005&script=sci_arttext

A mulher militar brasileira no século XXI: antigos paradigmas, novos desafios. De autoria de Lana Lage da Gama Lima1 Elaine Borges Tardin2 (http://www.uneb.br/enlacandosexualidades/files/2015/07/Comunicação-oral-Lana-Lage-e-Elaine-Borges.pdf)

Nossos parabéns a todas as mulheres que de algum modo foram destacadas em suas áreas por vários reconhecimentos. Num período em que no governo federal temos apenas três senhoras em cargos junto a Presidência da República e que lamentavelmente, não possuem muita divulgação na mídia referente aos projetos e trabalhos que estejam realizando. O importante é não arrefecer os ânimos e os ideais. Participar sempre é preciso! Unir-se, demonstra força e fé no ideal!

Muitos agradecimentos a todos os apoios recebidos, estamos em um período de transição, mas com importante espírito de continuidade junto aos que nos prestigiam e colaboram. Há muito que inovar e fazer acontecer!

Fraternal abraço, Elisabeth Mariano.

Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Guterres é secretário-geral da ONU: "Tive sempre muita sorte na vida"

O antigo primeiro-ministro português jurou sobre a Carta das Nações Unidas e tornou-se, oficialmente, o 9.º secretário-geral da ONU

2016-12-12 19:27 Redação / notícia inserida às 16:44

O secretário-geral designado das Nações Unidas, António Guterres, afirmou esta segunda-feira que sempre teve "muita sorte na vida", atribuindo a essa sorte a mudança na forma de seleção para este alto cargo internacional.

Tive sempre muita sorte na vida, em muitas coisas que me aconteceram, em muitas oportunidades da vida, primeiro na Revolução dos Cravos, depois a hipótese de servir no ACNUR as pessoas mais vulneráveis. E também tive muita sorte aqui, quando em vez do processo tradicional de seleção se optou por um processo aberto e isso acabou por me beneficiar", considerou.

Em declarações à comunicação social portugueses poucos minutos depois da cerimónia de juramento na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, o antigo primeiro-ministro português disse que o culminar deste processo o faz sentir "uma enorme responsabilidade".

É uma confiança enorme que os países estão a pôr em mim em situações que são particularmente difíceis", disse.

Questionado sobre quando percebeu que iria vencer o processo de eleição para secretário-geral, o socialista admitiu que foi apenas na reta final.

Reformar a ONU e promover o diálogo

O antigo primeiro-ministro português António Guterres tornou-se esta segunda-feira, oficialmente, o 9.º secretário-geral da ONU com um juramento sobre a Carta das Nações Unidas, numa cerimónia na assembleia-geral da organização.

O juramento aconteceu às 16:34, hora em Portugal continental. A nomeação de António Guterres tinha acontecido em outubro debaixo de total unanimidade no seio da ONU.

Eu, António Guterres, juro solenemente exercer com toda a lealdade, discernimento e confiança, as funções que me são confiadas", disse o novo secretário-geral das Nações Unidas, com a mão esquerda pousada sobre a Carta das Nações Unidas e a mão direita levantada.

No juramento, Guterres comprometeu-se ainda a regular a sua conduta apenas tendo em vista os "interesses das Nações Unidas" e "não procurar nem aceitar instruções de qualquer governo ou outra autoridade externa à organização".

De seguida, António Guterres abraçou, de forma emocionada, o Presidente e, depois, o primeiro-ministro portugueses, e também o secretário-geral cessante, Ban Ki-moon.

Estou muito honrado pela confiança que os Estados-membros depositaram em mim e determinado em ser guiado pelos propósitos e princípios da Carta", declarou Guterres, no início do seu discurso, após ter sido empossado no cargo.

O novo secretário-geral da ONU recordou o tempo em que assumiu o cargo de primeiro-ministro em Portugal, há 21 anos, como uma altura em que o “mundo estava otimista e muitos acreditavam que os tempos seriam de prosperidade para todos”. Mas não foi o que aconteceu, o novo secretário-geral da ONU alertou para a maior complexidade dos conflitos mundiais, a pobreza extrema e as constantes violações dos direitos humanos.

Ao mesmo tempo, nos últimos 20 anos, assistimos a um progresso tecnológico tremendo. A economia global está a crescer, os indicadores básicos revelam que a proporção de pessoas que vive abaixo do limiar da pobreza tem escalado dramaticamente, mas a globalização e o progresso tecnológico também têm contribuído para acentuar essas desigualdades. Há muita gente que foi deixada para trás”, explicou.

Este discurso, que proferiu em inglês, conduziu Guterres para o tema do desemprego e das migrações forçadas pela miséria, pela falta de recursos e pelos conflitos armados e terroristas. “Em alguns países vimos crescer instabilidade, diminuição da liberdade de expressão, mas também violência e conflitos”, disse.

Temos de compreender as prioridades e as nossas necessidades. É altura de reconstruir relações entre as pessoas e os líderes nacionais e estrangeiros, que devem mostrar que se importam com a comunidade e a população mundial assim como a sua estabilidade, da qual todos dependemos”, sublinhou António Guterres referindo que é igualmente tempo para a ONU mudar, reconsiderar ações e a sua posição junto das nações.

Três prioridades estratégicas

Num discurso em francês, o novo secretário-geral da ONU identificou "três prioridades estratégicas" do seu mandato o trabalho pela paz, o apoio ao desenvolvimento sustentável e a gestão interna da organização.

Quero sublinhar três prioridades estratégicas: o nosso trabalho pela paz, o nosso apoio ao desenvolvimento sustentável e a nossa gestão interna", no seu primeiro discurso como secretário-geral da organização, após ter prestado juramento sobre a Carta das Nações Unidas, perante a assembleia-geral da organização.

A igualdade de géneros foi outro dos assuntos referidos por Guterres no seu primeiro discurso depois do juramento sob a Carta da ONU. O responsável pelas Nações Unidas voltou a frisar ser acérrimo defensor da paridade de género e garantiu que o seu mandato ficaram marcado pela divisão de tarefas entre homens e mulheres, em igual nível.

Para António Guterres, "as mulheres e homens a trabalhar nas operações de paz das Nações Unidas dão uma contribuição heróica, arriscando as próprias vidas, mas são-lhes frequentemente atribuídas tarefas de manutenção de paz onde não há paz para manter".

Uma maior clareza conceptual e uma compreensão partilhada do objetivo da manutenção de paz devem apontar o caminho para reformas urgentes. Devemos criar um contínuo de paz, desde à prevenção e resolução de conflitos à manutenção de paz, construção de paz e desenvolvimento", disse o novo responsável da ONU.

Guterres sublinhou que “é preciso criar consensos em várias áreas” e que nada nem ninguém pode impedir a ONU de prosseguir o seu percurso na gestão e resolução dos diversos conflitos que assolam o planeta. O novo secretário-geral das Nações Unidas garantiu estar preparado para se envolver pessoalmente na resolução desses conflitos.

Estou preparado para me envolver pessoalmente na resolução de conflitos onde isso trouxer um valor acrescentado, reconhecendo o papel de liderança dos Estados-membros”, declarou António Guterres, num discurso após ter prestado juramento sobre a Carta das Nações Unidas, perante a assembleia-geral da ONU.

“A prevenção é o que os fundadores das Nações Unidas nos pediram para fazer. É a melhor forma de salvar vidas e de reduzir o sofrimento humano. Onde a prevenção falha, devemos fazer mais para resolver conflitos”, considerou.

Na resposta a “crises graves” como as da Síria, Iémen e Sudão do Sul ou a “disputas longas” como o conflito israelo-palestiniano, são necessárias “mediação, arbitragem e diplomacia criativa”.

Guterres quer estreitar trabalho da ONU com os jovens

Em espanhol, o novo responsável das Nações Unidas deixou uma mensagem para o mundo e os líderes políticos: é preciso trabalhar-se mais com os jovens.

“Durante demasiado tempo os jovens sentiram-se excluídos de decisões que implicam o seu futuro”, disse Guterres ao mesmo tempo que defendeu a inserção dos jovens nos assuntos da ONU de forma também a ajudar a combater o desemprego e a precariedade dessa faixa etária.

O secretário-geral sublinhou ainda que “muita gente vive numa bolha” incapaz de ver e analisar o que se passa à sua volta. Para António Guterres tudo gira em torno do medo e da falta de confiança que temos uns nos outros.

A minha contribuição na ONU será para recuperarmos essa confiança para melhor servirmos a humanidade”, terminou o novo secretário-geral das Nações Unidas.

O momento do juramento de António Guterres foi acompanhado na tribuna pelos presidentes de vários órgãos das Nações Unidas, pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pelo primeiro-ministro, António Costa, e pelos diplomatas que representam os grupos regionais.

António Guterres assume a secretaria-geral das Nações Unidas no dia 1 de janeiro de 2017, cargo que irá ocupar até 31 de dezembro de 2021.

(Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/internacional/nacoes-unidas/antonio-guterres-ja-tomou-posse-como-secretario-geral-da-onu, data de acesso 10/01/2017)

Guterres nomeia três mulheres para cargos de relevo na ONU

A nigeriana Amina Mohammed para ser a “número dois” da organização

2016-12-15 19:35 Redação

O novo secretário-geral da ONU, António Guterres, anunciou, esta quinta-feira a escolha da ministra do Ambiente nigeriana Amina Mohammed para ser a “número dois” da organização, bem como a nomeação de outras duas mulheres para outros cargos de relevo.

A diplomata brasileira Maria Luiza Ribeiro Viotti vai ser a chefe de gabinete de António Guterres, enquanto a sul-coreana Kyung-wha Kang irá assumir o novo cargo de assessora especial para a área da política.

Amina Mohammed, que foi assessora especial das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, substituirá no cargo o sueco Jan Eliasson.

Maria Luiza Ribeiro Viotti foi embaixadora do Brasil na ONU entre 2007 e 2013, quando foi nomeada embaixadora do Brasil na Alemanha.

O antigo primeiro-ministro português foi empossado como secretário-geral das Nações Unidas na passada segunda-feira, numa cerimónia na assembleia-geral da organização internacional.

Guterres, que sucede ao sul-coreano Ban Ki-moon, vai entrar em funções em 01 de janeiro de 2017, para um mandato de cinco anos.

(Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/internacional/nacoes-unidas/guterres-nomeia-tres-mulheres-para-cargos-de-relevo-na-onu, data de acesso 10/01/2017)

74 pessoas mais poderosas do mundo em 2016

David M. Ewalt

Estados Unidos, Rússia e Alemanha são os países mais influentes do mundo hoje. Durante o terceiro ano seguido, seus líderes ocupam os três primeiros lugares da lista anual de FORBES das pessoas mais poderosas do planeta. Há, no entanto, uma mudança em relação aos anos anteriores: em vez do atual presidente norte-americano, quem assumiu o posto lá em cima foi o bilionário Donald Trump, eleito neste ano pelo Partido Republicano.

Já o Brasil, por sua vez, está fora do ranking pela primeira vez. Desde que a lista foi criada, os respectivos presidentes brasileiros, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ocupam lugares de destaque. A ex-presidente, que sofreu um impeachment neste ano, vinha enfrentando quedas sucessivas e ocupava, no ano passado, a 37ª posição. O atual presidente Michel Temer ficou de fora.

A lista anual de FORBES das pessoas mais poderosas do mundo reúne chefes de Estado, líderes religiosos, bilionários, CEOs e chairmen dos maiores conglomerados do mundo e outras figuras influentes do planeta. Neste ano, 74 nomes foram selecionados, um para cada 100 milhões de habitantes no planeta. Veja na galeria de fotos as 74 pessoas mais poderosas do mundo em 2016:

A Forbes fez uma lista com as pessoas mais poderosas do mundo em 2015. Veja quem são as personalidades mais influentes do planeta!

1°- O presidente da Rússia, VLADIMIR PUTIN, é o homem mais poderoso do mundo em 2015;
2º- A chanceler alemã ANGELA MERKEL ficou na segunda posição e consequentemente é a mulher mais poderosa do planeta;
3º- O presidente dos EUA, Barack Obama, é o terceiro colocado;
4º- O PAPA FRANCISCO, da Igreja Católica Apostólica Romana está no quarto lugar;
5º- XI JINPING é o presidente da China e está na quinta posição;
6º- BILL GATES, o fundador e presidente da Microsoft é o primeiro empresário da lista e ocupa a sexta posição;
7º- JANET YELLEN, é a presidente do Banco Central dos EUA e a segunda mulher da lista;
8º- DAVID CAMERON, o primeiro-ministro britânico é a oitava pessoa mais influente no mundo em 2015;
9º- NARENDRA MODI é o primeiro-ministro da Índia e a nona pessoa mais poderosa do mundo atualmente;
10º- Cofundador e CEO do Google, LARRY PAGE é a décima personalidade mais poderosa do planeta;
11º- MARIO DRAGHI, presidente do Banco Central Europeu, Itália;
12º- LI KEQIANG, primeiro-ministro, China;
13º- THERESA MAY - primeira-ministra - Reino Unido;
14º- JEFF BEZOS - CEO da Amazon - Estados Unidos;
15º- WARREN BUFFETT - CEO da empresa de investimentos Berkshire Hathaway - Estados Unidos;
16º- SALMAN BIN ABDULAZIZ AL SAUD - Rei Arábia Saudita;
17º- CARLOS SLIM HELU - chairman do Grupo Carso - México;
18º- ALI HOSEINI-KHAMENEI - Aiatolá - Irã;
19º- JAMIE DIMON - CEO do banco JP Morgan Chase - +Estados Unidos;
20º- BENJAMIN NETANYAHU - primeiro-ministro - Israel;
21º- ELON MUSK - fundador e CEO de SpaceX, Tesla e SolarCity - Estados Unidos;
22º- JEFFREY IMMELT - CEO da G.E - Estados Unidos;
23º- FRANÇOIS HOLLANDE - presidente - França;
24º- REX TILLERSON - CEO da ExxonMobil - Estados Unidos;
25º- CHRISTINE LAGARDE - diretora-geral do FMI - França;
26º- LLOYD BLANKFEIN - CEO do banco Goldman Sachs - Estados Unidos;
27º- DOUG MCMILLON - CEO do Walmart - Estados Unidos;
28º- JACK MA - chairman do e-commerce Alibaba - China;
29º- AKIO TOYODA - CEO da Toyota - Japão;
30º- SERGEY BRIN - cofundador do Google - Estados Unidos;
31º- CHARLES KOCH - CEO da Koch Industries - Estados Unidos;
32º-TIM COOK - CEO da Apple - Estados Unidos;
33º- LI KA-SHING - chairman da empresa de investimentos Hutchison Whampoa - Hong Kong;
34º- LARRY FINK - CEO da empresa de investimentos Blackrock - Estados Unidos;
35º- RUPERT MURDOCH - chairman da rede de mídia Newscorp - Estados Unidos;
36º- ANTÓNIO GUTERRES - secretário-geral da ONU - Portugal;
37º- SHINZO ABE - primeiro-ministro - Japão;
38º- MUKESH AMBANI - chairman do conglomerado Reliance Industries - Índia;
39º- KHALIFA BIN ZAYED AL NAHYAN - presidente - Emirados Árabes Unidos;
40º- JAY Y. LEE - vice-chairman da Samsung - Coreia do Sul;
41º- DING XUEDONG - chairman da China Investment Corp - China;
42º- JIM YONG KIM - presidente do Banco Mundial - Coreia do Sul;
43º- KIM JONG-UN - autointitulado líder-supremo, Coreia do Norte;
44º- ABDEL AL-SISI, presidente - Egito;
45º- MA HUATENG - CEO da tecnológica Tencent - China;
46º- MICHAEL DELL, CEO e fundador da Dell, Estados Unidos;
47º- HARUHIKO KURODA, presidente do Banco Central, Japão;
48º- BARACK OBAMA, pesidente, Estados Unidos;
49º- KHALID AL-FALIH, ministro do Petróleo. Arábia Saudita;
50º- JOHN ROBERTS, líder da Suprema Corte, Estados Unidos;
51º- SATYA NADELLA, CEO da Microsoft. Estados Unidos;
52º- STEPHEN SCHWARZMAN, CEO do Blackstone Group, Estados Unidos;
53º- MASAYOSHI SON, CEO do Softbank, Japão;
54º- ENRIQUE PEÑA NIETON, presidente, México;
55º- MICHAEL BLOOMBERG, CEO da Bloomberg, Estados Unidos;
56º- RECEP ERDOGAN, presidente, Turquia;
57º- ABU BAKR AL-BAGHDADI, líder do Estado Islâmico, Iraque;
58º- ALISHER USMANOV, empresário, Rússia;
59º- WANG JIANLIN, chairman do Dalian Wand Group, China;
60º- ROBIN LI, CEO do Baidu, China;
61º- GINNI ROMETTY, CEO da IBM, Estados Unidos;
62º- MARRY BARRA, CEO da General Motors, Estados Unidos;
63º- BASHAR AL-ASADM, presidente, Síria;
64º- TRAVIS KALANICK, CEO da Uber, Estados Unidos;
65º- CARL ICAHN, fundador da Icahn Investments, Estados Unidos;
66º- JUSTIN TRUDEAU, primeiro-ministro, Canadá;
67º- BOB IGER, CEO da Disney, Estados Unidos;
68º- ALIKO DANGOTE, CEO do Dangote Group, Nigéria;
69º- MIKE PENCE, vice-presidente eleito, Estados Unidos;
70º- RODRIGO DUTERTE, presidente, Filipinas;
71º- AYMAN AL-ZAWAHIR, líder da Al Qaeda, Afeganistão;
72º- SHELDON ADELSON, CEO do grupo de cassinos Las Vegas Sands, Estados Unidos;
73º- PETER THIEL, sócio do Founders Fund, Estados Unidos;
74º- CHARLES SCHUMER, líder da Minoria no Senado, Estados Unidos.
(Fonte: http://www.forbes.com.br/listas/2016/12/74-pessoas-mais-poderosas-do-mundo-em-2016/, data de acesso 10/01/2017)

Papa não quer usar carro blindado para ficar mais perto das pessoas

MUNDO FRANCISCO, Por amanhecerdanoticias.com. domingo, 8 de janeiro de 2017

Francisco circula em carros comuns em viagens internacionais, ao contrário dos líderes com quem se encontra.

O papa Francisco, 80, disse saber que pode ser um alvo de um ataque, mas que continuará a viajar sem veículos blindados ou segurança reforçada porque quer chegar perto das pessoas.

Ao contrário de seus antecessores, que usavam papamóveis ou limusines, Francisco circula em carros comuns em viagens internacionais, quase sempre ao contrário dos líderes com quem se encontra.

"Estou a par dos riscos envolvidos", escreveu ele na introdução de um novo livro do autor italiano Andrea Tornielli, "Travelling" (Viajando), que trata das 17 viagens feitas pelo papa. Ele visitou 25 países desde que foi eleito, em 2013.

"Talvez eu seja imprudente, mas devo dizer que não temo por mim. Estou sempre preocupado com a segurança daqueles que viajam comigo e, acima de tudo, das pessoas que encontro em vários países. Sempre há o risco de um gesto precipitado de um louco, mas o senhor está sempre por perto", disse o papa.

Eu não posso andar em carros blindados ou papamóveis fechados com vidro à prova de balas. (...) Um bispo é um pastor, um pai, e não pode haver muitas barreiras entre ele e as pessoas. Por causa disso, sempre digo de início que só viajarei se puder ter contato com as pessoas."

Para circular em Roma, Francisco usa um Ford Focus e insiste em contar com nível reduzido de segurança.

Neste ano, o pontífice deve fazer ao menos duas viagens: uma a Portugal e outra para a Índia e Bangladesh.

Em 2013, durante viagem ao Brasil, o papa teve seu carro cercado por uma multidão depois que o motorista errou o caminho.

Com informações da Folhapress. Postado por Luciano Albino às 05:56

(Fonte: http://www.amanhecerdanoticias.com.br/2017/01/papa-nao-quer-usar-carro-blindado-para.html, data de acesso 10/01/2017)

A Teologia da Violência

(A teologia da violência, por Angélica Tostes)

Teologia é discurso. E discursos são eventos da linguagem. São “dis-cursos, isto é, um desvio do curso” (JOSGRILBERG, 2012, p.42). O estudo dos “desvios do curso” na teologia é mais que necessário, pois a linguagem religiosa tem um poder fortíssimo na sociedade. Um dos primeiros passos para esse estudo é repensar nossa hermenêutica bíblica e dar visibilidade as diversas vozes da Escritura Sagrada cristã.

As instituições religiosas cristãs, em sua lamentavelmente maioria, produzem um discurso violento. Discursos que não promovem a paz, mas que instigam a guerra. Um discurso de ódio contra tudo e todos aqueles que são “diferentes” da sua normalidade imposta. A religião oficial tem a constante tarefa de “evitar e apagar a polissemia religiosa representada, nesse caso, pelos movimentos não conformistas” (RIVERA, 2015, p. 289). Criticam as diversas teologias, como a teologia negra, teologia feminista, teologia da libertação, teologia gay, teologia das religiões. “A existência de um único discurso, negando a polifonia, é, por definição violência; esta é justamente o silenciamento de outras interpretações/discursos a respeito da realidade.” (NETO, Adair)

A violência simbólica e discursiva é tão nociva quanto a violência física, pois é ela que alimenta até o ponto de se tornar algo físico. Basta lembrar cada caso de violência física e crimes advindo desses discursos:

Os discursos que as mulheres são inferiores aos homens; que a mulher é apenas a ajudadora, pobre coitada, que é o pescoço; que o ministério delas é o lar, filhos e marido; que a mulher deve tomar cuidado com as roupas e corpo; que ela não deve ensinar na igreja e seminários; que a mulher deve cuidar do marido, que se é traída é porque ela não cuidou direito; que a pior coisa do mundo é ser mulher divorciada; que não se pode nem pensar na palavra sexo e muito menos na palavra aborto: isso é teologia da violência

Os discursos que os homossexuais precisam de cura; que tem demônios no corpo; que são aberrações; que isso é anti-natural; que eles merecem o “inferno”; as orações forçadas, as falsas profecias, as culpas impostas: isso é teologia da violência

Os discursos que os negros são amaldiçoados; os discursos que não colocam o racismo estrutural no púlpito; a omissão do discurso sobre os jovens negros que são mortos dia após dia na periferia; a invisibilização da luta da mulher cristã negra, os discursos que demonizam a religião e cultura afro, “o discurso que impede negros cristãos de pensarem sua fé a partir dos referênciais de sua própria cultura e espiritualidade milenares” (ROCHA, Felipe): isso é teologia da violência

Os discursos que os pobres são pobres porque Deus quis assim; que são pobres porque não trabalham direito; que só não é pobre quem dá dizimo; que Deus predestinou para ser pobre ou rico; que a pobreza é sinônimo de pecado, pois a prosperidade é ter dinheiro; os discursos que menosprezam o pobre, ridicularizam os programas do governo ou propostas políticas em direção aos pobres: isso é teologia da violência.

Os discursos que discriminam as diversas formas de crença; que apenas o cristão é que tem o Deus verdadeiro; que as imagens são ídolos; que todas as outras religiões são enganações de Satanás e só o cristianismo é santo; que tem que repreender os espíritos das outras religiões; que não se deve aceitar comidas de outras religiões, pois pode estar consagrada a outros deuses: isso é teologia da violência.

Imagem-discurso de sobre Deus

Teologia é discurso sobre Deus. Mas quem é esse Deus de que tanto se fala? Qual é a imagem dele? Nós somos a imagem e semelhança de Deus ou Deus é a nossa imagem e semelhança? É esse “Deus” que promove ódio e violência que existe? Para o filósofo Jack Caputo,

“Na religião, o amor de Deus está exposto habitualmente ao perigo de confundir-se com a profissão de alguém ou o ego de alguém, ou o gênero de alguém, ou a política de alguém, ou a ética de alguém, ou o esquema metafísico favorito de alguém, ao qual este se sacrifica de maneira sistemática. Então, ao invés de fazer sacrifícios pelo amor de Deus, a religião se inclina a fazer um sacrifício do amor de Deus” (Caputo, 2005: 121, tradução Jonathan Menezes).

Sempre projetamos nossas aspirações nesse Sagrado. E assim o discurso oficial da grande parte das igrejas massacra a diversidade por uma questão antropomórfica de Deus: homem, branco, velho, hétero, rico. E além da leitura bíblia feita com essa imagem de Deus, é necessário relembrar que o a Bíblia é um testemunho das comunidades de fé a respeito das experiências religiosas com o Sagrado, isto é, está sujeita a suspeita. A hermenêutica da suspeita visa questionar motivações da escrita, “uma vez que todo discurso envolve interesses em uma ordem de coisas cujas raízes não são dadas explicitamente. O texto tanto revela como esconde. O texto possui sempre uma dimensão ideológica, bem como toda interpretação […] As hermenêuticas da suspeita funcionam como procedimentos reveladores daquilo que se dissimula o texto” (JOSGRILBERG, 2012, p.42).

O processo de interpretação de texto é algo que deve ser levado em conta nas igrejas. O Reverendo Luiz Carlos Ramos disse uma vez que é necessário uma leitura honesta das Escrituras. O que seria essa leitura honesta? Uma leitura que leva em conta todos os aspectos da crítica literária, histórica, cultural, entre outros inúmeros fatores do texto. O pensador Paul Ricoeur dizia que “a análise do discurso religioso não deve começar com o nível da afirmação teológica” (2008, p.86) mas abranger todo o aspecto dos gêneros literários, dos níveis de discurso, para que sejam neutralizados para que aí sim se possa extrair algo de teológico neles (RICOEUR, 2008, p.85). É interessante que muitos daqueles que destilam ódio e intolerância pelas redes sociais já possuem essas ferramentas para a análise de texto, porém, as ferramentas não significam nada. O olhar é o que determina a imagem. O olhar é um ato de escolha e um ato político. Olhamos o que nos é conveniente, e por mais que tenhamos inúmeras ferramentas, escolhemos fechar os olhos para o que os textos dizem. Se escolhe dizer que a Bíblia é revelada e que por isso as palavras são imutáveis e devem ser levadas na literalidade. Entretanto, é necessário relembrar que na própria Escritura os discursos sobre a divindade são diversos e com diferentes significados que “a noção de revelação não poderá mais ser formulada em uma forma monótona e uniforme que pressupomos quando falamos da relevação bíblica” (RICOEUR, 2008, p. 87), e assim se chegará à conclusão que a revelação é polissêmica e polifônica.

Os místicos estavam corretos sobre as imagens de Deus: devem ser eliminadas. As imagens de Deus, na verdade, são imagens de si próprio. Por isso o Mestre Eckhart orava: “Deus, livrai-me de Ti”.Quem se apega as imagens que tem de Deus não está disposto a realmente experimentá-lo. Experimentá-lo como evento que transforma a existência, porém, sem realmente saber o porquê. Quem se apega as palavras sobre Deus não tem tempo para contemplá-lo no cotidiano da vida, nas coisas simples, nos pequenos milagres diários. Quem sabe além das imagens de Deus não devamos abandonar a palavra Deus também.

Deus: palavra polissêmica - cheia de sentidos, cheiros, sabores; palavra polifônica - cheia de sons, melodias, silêncios. Porém, esse Deus “morre logo que se converte num acessório cultural ou num ideal humano” (VAHANIAN, 1968, p.195). A teóloga Ivone Gebara escreve em seu artigo “Deus uma palavra escorregadia…” o seguinte parágrafo

“E se não usássemos a palavra DEUS? Se a deixássemos descansar para recuperar sua força e vitalidade? Se apagássemos ou colocássemos entre parêntesis, ao menos provisoriamente essa palavra dos dicionários e da linguagem cotidiana, sobretudo da política partidária? E, se não achássemos mais que as igrejas e suas autoridades públicas tivessem o privilégio maior e a verdade mais profunda em relação ao “conhecimento de Deus”? E se tentássemos entender o que uns e outros querem dizer quando empregam essa escorregadia palavra? Sim escorregadia palavra porque portadora de escorregadios significados. Escorregadia visto que parece ter um só significado, mas é multidão. Multidão de significados para os que a utilizam e para os que calam sobre ela. Escorregadia porque nos conduz a um terreno movediço que nos faz cair em contradições contínuas frente a frágil realidade que somos e que vivemos.” (GEBARA, 2016)

O discurso da violência prevalece quando tentamos definir Deus segundo nossa imagem e semelhança e utilizamos esse “poder metafísico-sobrenatural” para obter nossos próprios benefícios, sejam eles pessoais ou da comunidade de fé. Talvez a tarefa da teologia seja aprender a se despir da própria ideia de THEOS LOGIA. Quanto mais a teologia se fecha em si mesma, mais ela reproduz a cultura de exclusão e violência. Pode ser que ao invés das igrejas discursarem sobre Deus e sobre como as pessoas devem se relacionar com ele, elas devessem simplesmente deixar o curso do rio fluir naturalmente, sem dis(viar-o)curso.

Discurso-teologia da caridade e paz

Para ser possível abandonar um discurso teológico da violência o cristianismo deve se libertar do seu caráter fundamentalista e idólatra da Bíblia. Existem diversas leituras da Bíblia, mas em suma podem ser divididas em duas: as que promovem vida e comunhão e as que promovem morte e divisão. O filósofo Gianni Vattimo propõe a leitura da caridade, inspirada pelo teólogo medieval Gioacchino da Fiore. Para o filósofo “a única coisa que conta é a caridade; de fato, somente a caridade constituiu o limite e o critério da interpretação espiritual da Escritura” (VATTIMO, 2004, p. 66).

A leitura da caridade, ou espírito, é a leitura que permite as múltiplas vozes interpretativas. Uma leitura que promove libertação dos discursos de ódio, violência, opressão e intolerância. Não é possível falar hoje de teologia, cristianismo no singular, mas sim de teologias e cristianismos. E a pluralidade da leitura permite a abertura do Jesus das amarras da fria teologia fundamentalista.

Harvey Cox, teólogo estadunidense, dizia que a Igreja deve ser a vanguarda de Deus, porém só conseguirá tal proeza se der continuidade com a missão histórica de Jesus. E coloca uma função quádrupla da Igreja:

  1. Kerigma: “A Igreja há de proclamar a liberdade e a adultez do homem que recebeu de Deus a responsabilidade do mundo”.
  2. Diakonia: “A Igreja há de conceber a sua missão como serviço ao homem no tratamento de todas as suas feridas e fraturas individuais e coletivas”
  3. Koinonia: “A Igreja há de ajudar a criar a comunidade entre os homens, colaborando com todos os movimentos que se esforçam por caminhar para uma meta nova e melhor da história.”
  4. Exorcismo: “A Igreja há de se assumir a tarefa de tirar da humanidade atual os maus “demônios” que a possuem no campo do trabalho e da cultura.”(COLOMER, 1972, p. 149)

Atualmente a leitura predominante das igrejas é a leitura do vale de ossos secos. A sequidão espiritual, mística e poética do cristianismo leva à uma religião idólatra, mesquinha, consumista, violenta e fundamentalista. A superação do discurso e teologia da violência viria se houvesse a compreensão de que os ensinamentos do cristianismo não estão focados na busca no deus-metafísico, mas sim na busca pelo seu próximo, no deus-que-se-fez-próximo. Jesus se fez ossos, nervos, carne, pele. A igreja, da mesma forma, deve se tornar ossos, nervos, carne e pele. Quando a Igreja cumpre suas funções para com a sociedade na luta por justiça, igualdade, tolerância, paz, ela se torna a Igreja de Jesus.

“A unidade da igreja de Jesus acontece e perpassa a busca pela unidade da totalidade social (ossos, nervos, carne, pele) organicamente a serviço da vida, disposta a reinventar novas formas de poder e novas formas de ser igreja.” (CARDOSO)

Bibliografia

CAPUTO, J. D. Truth: philosophy in transit (eBook). London: Penguin, 2013

COLOMER, S. J., Eusebi, A morte de Deus, Tavares Martins, Porto, 1972.

GEBARA, Ivone. Deus uma palavra escorregadia… Disponível em http://www.ihu.unisinos.br/noticias/555932-deus-uma-palavra-escorregadia. Acesso em <04 de jan de 2017 >

JOSGRILBERG, Rui de Souza. Hermenêutica fenomenológica e a tematização do sagrado. In NOGUEIRA, Paulo. Linguagens da religião - desafios, métodos e conceitos centrais. São Paulo: Paulinas, 2012.

MENEZES, Jonathan. Da tolerância à caridade: sobre religião, laicidade e pluralismo na atualidade. Estudos Históricos Rio de Janeiro, vol. 28, no 208 55, p. 189-209, janeiro-junho 2015. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/eh/v28n55/0103-2186-eh-28-55-0189.pdf; Acesso em < 04 de jan de 2017 >

PEREIRA, Nancy Cardoso. Superar a Violência! Por uma Cultura de Paz! Missão ecumênica, inter-religiosa e inter-cultural. Disponível em  https://www.academia.edu/5696960/Superar_a_Viol%C3%AAncia_Por_uma_Cultura_de_Paz_  Acesso em < 05 de jan de 2017 >

RICOEUR, Paul. Ensaios sobre a interpretação bíblica. São Paulo: Fonte editorial, 2008

RIVERA, Dario. Sentidos das linguagens religiosas: perspectivas sociológicas. In NOGUEIRA, Paulo. Religião e linguagem: abordagens teóricas interdisciplinares. São Paulo: Paulus, 2015

VAHANIAN, Gabriel. La muerte di Dios: La cultura de nuestra época poscristiana. Barcelona: 1968.

VATTIMO, Gianni. Depois da cristandade: por um cristianismo não religioso. Rio de Janeiro: Record, 2004.

(E diálogos com Felipe Rocha e Adair Neto acerca do tema)

Texto recebido pelo setor de divulgação do MOVIMENTO MÍDIA E ARTICULAÇÃO DA IGREJA

(Fonte: https://angeliquisses.wordpress.com/2017/01/06/a-teologia-da-violencia/, data de acesso 10/01/2017)