Elisabeth Mariano Apresenta...


Edição nº 215 - de 15 de Dezembro de 2019 a 14 de Janeiro de 2020


Olá Leitoras! Olá Leitores!

Dia da Gratidão

Só tenho a agradecer a poderosa força protetora divina, e, a agradecer as pessoas bondosas que nos deram a mão para as piores travessias...

Com o olhar e o sorriso nos iluminaram o caminho e o como caminhar... agradecer a Fé que permaneceu íntegra no meio da dor e solidão... agradecer as palavras amigas e as mensagens diárias, em meio a oração... o que querer mais, se temos pessoas amigas e solidárias... se temos a luz, e temos os pássaros que nas manhãs sempre cantam... se temos as borboletas que sobrevoam as flores tão coloridas... se temos gente que colabora, que acredita, no apoio investe a crença... dedico-lhes esta música, em seu gesto foi você que me disse: VENÇA!

Muita gratidão é sempre em DEUS, na família e nas pessoas amigas.

Ouça esta música de louvor que divido com você, para 2020.

Grande e fraternal abraço, Elisabeth Mariano

Clique nos links para ouvir a música, acompanhe na letra abaixo.

https://youtu.be/PmJfqxlUR14?t=56

A Gratidão

Gerson Rufino

Pois quando um passarinho não pode cantar

Se acoa fica triste pode até morrer

Mesmo que tenha asas não quer nem voar

Seus olhos brilham quase querendo chorar

Não bebe não descansa e para de comer

Pois cada ser vivente tem seu próprio som

No qual emite com toda expiração

Anunciando a obra das tuas mãos

As folhas batem palma para ti Senhor

O vento a soprar ministra o louvor

O Som direcionado a Ti é com amor

As folhas batem palma para ti Senhor

O vento a soprar ministra o louvor

O Som direcionado a Ti é com amor

Se tudo que tem vida exaltem o Teu Nome

O que, que eu to fazendo em silêncio aqui

Por isso eu peguei meu violão

E compus essa canção

É para ti Senhor, ouvir

Eu aprendi que estais em meio aos louvores

Eu sei que Tu se faz presente hoje aqui

Ao som das cordas desse violão

Eu expresso a gratidão

Não sou nada, oh! Deus sem Ti

Se tudo que tem vida exaltem o Teu Nome

O que, que eu to fazendo em silêncio aqui

Por isso eu peguei meu violão

E compus essa canção

É para ti Senhor, ouvir

Eu aprendi que estais em meio aos louvores

Eu sei que Tu se faz presente hoje aqui

Ao som das cordas desse violão

Eu expresso a gratidão

Não sou nada, oh! Deus sem Ti

Ao som das cordas desse violão

Eu expresso a gratidão

Não sou nada, oh! Deus sem Ti

Composição: Eliseu Alexandrino Gomes

(Fonte: https://www.letras.mus.br/gerson-rufino/835668/, data de acesso: 10/12/2019)

Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.

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Dia do Órfão

Próximo Dia do Órfão 24 de Dezembro de 2019 (Terça-feira)

O Dia do Órfão é comemorado anualmente em 24 de dezembro.

É assim desde que a data foi instituída em 1961 através do Decreto n.º 50.912, de 5 de julho, pelo então presidente do Brasil Jânio Quadros.

Segundo consta no documento, trata-se de um dia em que devemos valorizar o espírito de solidariedade:

“O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe confere o art. 87, nº I, da Constituição,

CONSIDERANDO a necessidade da incentivar o princípio de solidariedade humana,

Decreta:

Artigo único. Fica instituído o "Dia do Órfão", que será comemorado, todos os anos, a 24 de dezembro.”

A época natalina costuma ser muito alegre para alguns, mas também muito triste para quem não tem a possibilidade de ter o que as publicidades nos meios de comunicação transmitem acerca do Natal.

Por esse motivo, no dia que também é véspera de Natal, festa de grandes comemorações, as pessoas são chamadas a lembrar daqueles, especialmente crianças, que perderam seus pais ou algum deles.

Uma vez que as pessoas estão também mais sensíveis, esta data apela ao olhar para o outro. Assim, você pode visitar crianças órfãs e levar presentes ou preparar um lanche agradável com o intuito de tornar o seu dia mais feliz.

(Fonte: https://www.calendarr.com/brasil/dia-do-orfao/, data de acesso: 10/12/2019)

Os órfãos do Brasil

Escrito por Ana Beatriz Magno e Érica Montenegro

Eles são 200 mil brasileiros. A maioria tem mais de quatro anos de idade. Todos têm menos de 19. Nenhum mora em casa. Nenhum mora na rua. Estão escondidos em orfanatos espalhados por todo o país. Ninguém os conhece porque não incomodam. Não fazem rebeliões nem suplicam esmolas. São personagens invisíveis de uma história jamais contada.

Os órfãos brasileiros são órfãos de pais vivos. Homens e mulheres que maltrataram os filhos porque também já foram maltratados. Pela miséria, pelo desemprego e pela doença.

Deixam seus meninos com a promessa de voltar, mas nunca retornam. Cerca de 40% das famílias, jamais apareceu na instituição.

Nas próximas sete páginas, o leitor será apresentado a esses meninos e meninas. Sentirá asco, raiva e vergonha. Conhecerá a agonia de crianças e adolescentes solitários que choram escondidos de saudades de quem os largou. A mãe que espancou, o pai que estuprou, a família que abandonou.

A equipe do Correio acompanhou a Caravana da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Federal por abrigos de oito estados, mais Distrito Federal. Duas repórteres e dois fotógrafos visitaram 36 instituições durante 25 dias. Gastaram cem filmes e gravaram 24 fitas cassetes com os depoimentos de 88 meninos e meninas de várias idades.

Quem conduz o roteiro da reportagem são eles: os órfãos do Brasil.

Contam dores do corpo e da alma. Falam de surras do passado e de dúvidas do futuro. Os relatos estão reproduzidos da forma como foram contados. Têm erros de português, lapsos de memória e pedaços que parecem sem lógica. Não são falhas, são sintomas. A dificuldade de linguagem é a sequela mais perceptível entre as muitas que carregam.

Orfanatos são piores que prisões. Quem está numa cela cometeu um crime. Cada dia que passa é um dia a menos de pena. Criança de abrigo é vítima. Cada milímetro que cresce, cada noite que atravessa, as chances de voltar a encontrar uma família de verdade diminuem.

A matemática da adoção também compromete um crescimento saudável. Menos de 10% dos brasileiros inscritos para adotar aceitam levar para casa um menino maior de cinco anos. No entanto, mais da metade das crianças já passou dos sete anos quando chega aos abrigos.

São crianças especiais, donas de uma carência imensa. Em cada abrigo percorrido, os garotos se penduravam na máquina de retratos, as garotas não largavam o gravador, como se precisassem com urgência montar um álbum de família que jamais tiveram.

A lei reza que o abrigo é um lugar provisório até que a família se recupere. Ou, que o pátrio poder seja retirado e a criança entregue para a adoção. É um processo moroso que termina com adolescentes filhos de ninguém.

O Estatuto da Criança determina que os abrigos tenham cara, tamanho e jeito de casa, mas o Brasil ainda não consegue cumprir a legislação promulgada há mais de uma década.

Em menos de um mês de viagem, foram percorridos três séculos de modelos de assistência à infância. Os mais antigos são os “orfanatões” dos tempos coloniais, com freiras, beliches e disciplina.

Persistem também instituições herdeiras da extinta Funabem, a Fundação Nacional do Bem Estar do Menor, criada pelo regime militar e que logo se transformou em berçário da criminalidade. As mais modernas são as que não parecem abrigo. As que não tem alojamento nem refeitório. Têm quarto, sala e afeto, mas esbarram na realidade. São lares de mentira.

A seguir, os órfãos do Brasil desabafam sua história em três tempos. Falam do passado de violência, do presente de abandono e do futuro de incertezas.

“A gente tá no abrigo porque nosso pai abusava de nós. Mexia em toda parte nossa.

A gente ficava só de calcinha. Eu tinha sete anos, minha irmã oito e a outra, seis. Ele abusava e batia. Na mãe também.. Um dia ele pegou o pau de ferro e quebrou os dois braços da minha mãe. Eu não acredito que ele tá na cadeia. Da primeira vez que a gente veio para o abrigo, ele foi preso. A gente voltou para casa, só que ele voltou também. Começou tudo de novo. Foi assim: minha mãe fazia aquilo com ele, mas daí ela tava grávida, daí ele pediu para minha mãe fazer de novo. Ela não quis. Daí ele pediu para nós fazer com ele. Aí ele trancava a porta, aí ele começava, aí ele acabou, acabou com nós três, aí ele chamou a pequeninha, de 4 anos.”

Pamela, 9 anos

“Vim para o orfanato porque meu pai não quer mais saber de mim. Eu aprontei muito, ele não quer mais saber de mim. Eu já usei droga. Eu tinha medo de apanhar do pai. Ele batia, dava no pau mesmo. Já quebrou o corpo da minha mãe. Me batia com couro, corda, com pau. Era meu pai adotivo. Me registrou. Meus pais de verdade eu nem sei se existem. A mãe adotiva disse que nunca gostou mesmo de mim. Na minha cara, ela fala que nunca gostou de mim. O pai adotivo desistiu de mim há pouco tempo. Ele pensava que eu ia ser alguém na vida, doutor essas coisas. Não fui o que ele quis. Ele não faz muito carinho. Minha mãe já me deu um beijo. Foi na bochecha, quando eu fui dormir. Meu pai nunca me deu beijo.”

Leonardo, 16 anos

“Estou aqui porque minha mãe não me quer. Não sei quem é o meu pai, o nome dele nem tá no meu documento. Nem minha vó sabe o nome dele. Eu queria uma família nova. Sei que se eu ficar aqui até os meus 18 anos eu não arrumo mais. Não vou ter meu futuro construído. Tenho esperança de ser adotada. A maioria dos pais quer adotar meninos pequenos, de cinco para baixo. Menininho assim, bebê. Eles vão crescer e vão pensar que são o próprio filho deles. Aqui no orfanato é ruim porque às vezes eu fico no canto e fico pensando na minha vida, me dá uma vontade de ir embora. Os dias mais alegres aqui são os dias de aniversário, a gente taca ovo nos meninos. Os dias tristes são quase todos os outros.’’

Monica, 14 anos

“Minha mãe me deixou aqui. De noite eu penso nela, quero que ela me leve para casa. Quero ficar pertinho da minha mãe. Antes de eu vir para cá a gente sempre brincava. Daí eu vim para cá não deu mais para a gente brincar. Eu nunca mais abracei ela. Não quero mais morar aqui no abrigo porque esses meninos me batem. Esses meninos maiores aqui deste quarto me batem se eu não emprestar a minha bola. Eles me dão murros, me chutam, me xingam de um monte de palavrão. Minha mãe mora no Pedregal. Ela me tratava bem. Ela me batia mais ou menos. Meu pai não mora com a minha mãe. Ele saiu de casa para beber. Não vou embora porque minha mãe não vem me buscar.”

Wagner, 7 anos

Fonte: Correio Braziliense, 09/01/2012

(Fonte: http://www.gaasp.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=362%3Aos-orfaos-do-brasil&catid=58%3Areflita&Itemid=73, data de acesso: 10/12/2019)

Número de famílias interessadas em adotar é maior do que crianças órfãs

No estado de Mato Grosso 75 crianças estão em abrigos

Adoção | 20 de Maio de 2019 as 15h 43min

Geovanna Klaus

No dia 25 de maio se comemora o Dia Nacional da Adoção e atualmente em Sinop, treze crianças esperam para serem adotadas. Enquanto isso no MT, existe cerca de 948 cadastros de famílias interessadas em adotar. O número de candidatos a pais, portanto é maior que a quantidade de crianças que aguardam por um lar. No estado de Mato Grosso 75 crianças estão em abrigos.

Apesar das 12 crianças e um adolescente, viverem no abrigo Centro Social Menino Jesus de Sinop, à espera de serem adotadas, apenas duas estão habilitadas para adoção. Isso acontece porque a Lei Nacional de Adoção, de 2009, enfatiza que a justiça busque todas as possibilidades de reintegração da criança com a família natural, antes que ela seja encaminhada a adoção.

“Quando uma criança está disponível para adoção, isso se revolve em questão de dias. Porém as crianças ficam em abrigos até a situação delas serem definidas. Se elas vão voltar para os pais ou parentes ou se a criança vai para a família substituta”, explicou Jacob Sauer, juiz da vara especializada da infância e juventude.

A busca pelas famílias e tentativas de reinserir a criança no seu lar de origem podem levar anos. Segundo o juiz e profissionais que trabalham com adoção, isso faz com que a criança perca a oportunidade de ganhar um novo lar. “ Às vezes tem pai ou mãe que mora em outro estado, para encontrar essa pessoa demora, então isso acaba atrasando o processo”, disse Jacob.

Segundo o juiz, em média, uma criança é adotada por mês, em Sinop. A maior dificuldade, no processo da adoção é quando as crianças ou adolescentes não se enquadram no perfil dos adotantes. A maioria dos pretendentes desejam crianças de até 2 anos de idade. “Crianças recém-nascidas e com saúde são as mais procuradas”.

“O prazo do processo de adoção é de 120 dias. Já foi mais demorado, mas isso tem mudado bastante. A última criança entrou no abrigo em novembro e já está em processo de adoção”, explicou o juiz. Ou seja, a legislação tem buscado facilitar o processo.

E para tirar todas as dúvidas da população, no dia 24 de maio a vara da infância e juventude realizará no Fórum, o primeiro evento com intuito de divulgar e explicar como é o processo de adoção.

Os interessados devem fazer uma inscrição, que pode ser realizada até o dia 22 de maio, na Vara da Infância e Juventude, que fica localizada na Rua das Aroeiras, esquina com Rua das Grevíleas, próximo ao Fórum. As vagas são limitadas.

QUEM PODE ADOTAR?

Pessoas maiores de 18 anos, porém é preciso que o adotante tenha 16 anos a mais que o adotado. Casais homoafetivos, pessoas solteiras, viúvas ou que vivem em união estável também podem adotar.

(Fonte: http://www.gcnoticias.com.br/policia/n-omerodefam-aliasinteressadasemadotar-omaiordoquecrian-cas-arf-es/69916400, data de acesso: 10/12/2019)