Elisabeth Mariano Apresenta...


Edição nº 242 - de 15 de Março de 2022 a 14 de Abril de 2022

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Muitas são as alegrias quando praticamos boas obras

Pergunta-se muitas vezes a algumas pessoas: Você é feliz? Você está feliz?

Você se sente feliz? Você estava feliz lá? Você estava feliz com aquela pessoa?

Enfim, para umas pessoas a felicidade está em algum lugar, e para outras é estar junto de alguém...

Também se subentende que precisa ter algo ou alguém para estar feliz!

Mas a primeira pergunta feita qual foi? Você é feliz? Digamos que a resposta é SIM!

DESCREVA COMO É SER FELIZ, DO JEITO QUE VOCE SEMPRE ESTÁ FELIZ.

São muito variáveis as exemplificações e referências aos sentimentos vividos...

Em tudo o que se percebe? É que somos seres emocionais... Emoções boas ou não!

Há quem fique feliz com a desgraça alheia! Porém, há quem fique feliz com a felicidade alheia... então como saber se estamos, ficamos, ou nos sentimos sempre felizes?

Para comemoramos o dia 20 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA FELICIDADE - a sugestão é que primeiro se questione e acredite na resposta que lhe deixe mais em paz consigo mesmo... o que nossa consciência desaprova não nos fará feliz!!!

E escolha ficar sempre bem pertinho de quem lhe faz feliz, e, faça-lhe feliz também.

Nosso fraternal abraço aos homens e mulheres jornalistas e todos os tipos de jornalismos e mídias deste país! “““Quem informa sempre forma opiniões!”””

A quem nos prestigia sempre nossa gratidão eterna, Elisabeth Mariano e equipe.

Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

O que é a Felicidade?

Felicidade é o estado de quem é feliz, uma sensação de bem-estar e contentamento, que pode ocorrer por diversos motivos.

A felicidade é um momento durável de satisfação, onde o indivíduo se sente plenamente feliz e realizado, um momento onde não há nenhum tipo de sofrimento.

A felicidade é formada por diversas emoções e sentimentos, que pode ser por um motivo específico, como um sonho realizado, um desejo atendido, ou até mesmo pessoas que são conhecidas por estarem sempre felizes e de bom humor, em que não é necessário nenhum motivo específico para elas estarem em um estado de felicidade.

A felicidade é abordada por diversos filósofos, pela psicologia e pelas religiões. Os filósofos associavam a felicidade com o prazer, uma vez que é difícil definir a felicidade como um todo, de onde ela surge, os sentimentos e emoções envolvidos. Os filósofos estudavam qual o comportamento e estilos de vida poderiam levar os indivíduos à felicidade plena.

Felicidade na Psicologia

A Universidade de Oxford criou um questionário para medir, através de vários métodos e instrumentos, o nível de felicidade das pessoas. Eles acreditam que para medir a felicidade, é necessário avaliar fatores físicos e psicológicos, renda, idade, preferências religiosas, políticas, estado civil etc.

O psiquiatra Sigmund Freud defendia que todo indivíduo é movido pela busca da felicidade, mas essa busca seria uma coisa utópica, uma vez que para ela existir, não poderia depender do mundo real, onde a pessoa pode ter experiências como o fracasso, portanto, o máximo que o ser humano poderia conseguir, seria uma felicidade parcial.

Felicidade na Filosofia

Diversos filósofos estudaram e analisaram a felicidade. Para o grego Aristóteles, a felicidade diz respeito ao equilíbrio e harmonia praticando o bem; para o também grego, Epicuro, a felicidade ocorre através da satisfação dos desejos; Pirro de Élis também acreditava que a felicidade acontecia através da tranquilidade. Para o filósofo indiano Mahavira, a não violência era um importante aliado para atingir a felicidade plena.

Os filósofos chineses também pesquisaram sobre a felicidade. Para Lao Tsé, a felicidade poderia ser atingida tendo como modelo a natureza. Já Confúcio acreditava na felicidade devido à harmonia entre as pessoas.

Felicidade no Budismo

A doutrina religiosa budista também analisou a felicidade, que tornou-se um dos seus temas centrais. O budismo acredita que a felicidade ocorre através da liberação do sofrimento e pela superação do desejo, através do treinamento mental.

(Fonte: https://www.significados.com.br/felicidade/, data de acesso: 18/02/2022)

#8M: mulheres jornalistas falam sobre dificuldades no exercício da profissão

Por Beatriz Flores (*)

A pesquisa feita pelo “Perfil dos Jornalistas Brasileiros (2021)” mostra que a categoria no Brasil é composta majoritariamente por mulheres (58%), mas apesar de serem maioria ainda sofrem muitas perseguições e ataques durante o exercício da profissão.

“Ora, se nós somos maioria na categoria profissional, então nós temos que ter ações pensadas para as mulheres da categoria. Nós temos que ter uma visão sindical voltada para as necessidades das mulheres que compõem essa maioria”, expressa Samira de Castro, membra da Comissão de Mulheres da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ). A Comissão tem como objetivo fomentar o debate sobre as questões de gênero no movimento sindical dos jornalistas brasileiros e na mídia brasileira.

Para Castro, as mulheres jornalistas são muito mais afetadas na profissão do que os homens. Aquelas que optam por serem mães, tem muito mais obstáculos a enfrentarem no serviço do que os homens jornalistas que são pais. “Por tudo isso, e por várias questões, as mulheres jornalistas são mais alvos de assédios moral e sexual, que a gente precisa discutir mais a questão de gênero dentro do movimento sindical dos jornalistas, a gente precisa ter formulações que deem conta da realidade do trabalho dessa mulher jornalista conjugado com o fato dela ser mulher”, explica.

Racismo

“Foram vários os assédios moral e sexual e as manifestações de misoginia e racismo na minha vida profissional”, diz Eneida da Costa, segunda mulher a presidir o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) e a primeira negra. Sobre os desafios enfrentados à frente da direção do Sindicato, ela revela que “além do cardápio básico de toda entidade sindical – negociação salarial, defesa da categoria, melhorias nas condições de trabalho – presidi o Sindicato em uma época de muita violência contra os jornalistas. Violência institucional, policial, patrimonial, pessoal. Contra a integridade física e contra a vida de colegas.”. Relata que percebia o desdém dos homens e das mulheres brancas nas Assembleias. E havia um desafio por ser mulher preta. “Sempre frequentei o Sindicato e nunca vi nenhum presidente ser desafiado como fui, pela categoria”. Eneida alega que foi pesado, mas chegou ao fim do mandato com ganhos salariais para toda a categoria e fez seu sucessor.

Para Tatiana Lagôa, repórter e colunista do jornal O Tempo, as jornalistas estão inseridas no mesmo contexto social machista, preconceituoso e racista de várias profissões. “No jornalismo, a gente percebe de diferentes formas que algumas fontes tendem a desqualificar mulheres, é muito comum, principalmente na cobertura política, econômica, mulheres sofrerem questionamentos velados, a fonte responde no diminutivo, como se nós mulheres tivéssemos de ter um tratamento diferenciado”. Também afirma que dentro de algumas redações algumas funções ainda são tidas como “de homens”, como se eles tivessem mais capacidade de executá-las que as mulheres. Tatiana conta que nunca na vida de repórter foi tão atacada quando começou a falar sobre raã em uma coluna no jornal. “Eu sou jornalista de redação há mais de uma década, sempre escrevi, mas eu nunca fui tão atacada quanto depois que eu comecei a falar da negritude”, descreve Tatiana, que é uma mulher negra e sofre sempre um preconceito a mais pela questão da raça do que as jornalistas brancas.

Pressão estética

A jornalista e fotógrafa Vera Godoy, conta que iniciou sua carreira no Estado de Minas. O jornal queria modernizar, e percebeu que faltava mulher na fotografia. Declara que foi admitida mais para “aparentar justiça de gênero, mas atrás deste fato, era para enfeitar”, porém, isso não a impediu na profissão. Cobriu todo tipo de pauta, futebol, polícia, política. No entanto, não gostou de cobrir futebol, “fui a primeira mulher a cobrir no Mineirão, onde fui pisada no campo, para sucesso da plateia, que visava o juiz por ter achado que eu estava no lugar errado”. Apesar dessas dificuldades, Godoy diz que as mulheres devem estar em todos os lugares, elas são mais humanitárias, “quem carrega um filho na barriga, é capaz de fazer de tudo para construir um mundo melhor”.

Uma jornalista que preferiu não se identificar menciona que foi chamada para uma vaga de trabalho no jornalismo esportivo de uma TV e pediram fotos atuais. De início, ela não entendeu o motivo, mas logo depois foi informada por pessoas do lugar que não se enquadrou no padrão de beleza da emissora, mesmo tendo muita experiência. “Só quem viveu nesse meio sabe que unhas, maquiagem, cabelos e, acima de tudo, o físico precisam estar impecáveis para pleitear uma oportunidade nesse mercado. Eu, atualmente com corpo ‘pandêmico’, raízes brancas e cuidados com beleza em segundo plano, não seria nem de longe uma opção para TV”, refere. Ela evidencia que essa ideia está muito ultrapassada, e para causar uma maior identificação com os telespectadores, todos os corpos, cores de pele e tipo de cabelo deveriam ser bem-vindos.

Dinorah Maria do Carmo, primeira mulher a presidir o SJPMG conta que, por causa do gênero e por ser a primeira a a ocupar o cargo, teve muitas dificuldades na atividade profissional e quando estava presidindo a entidade, mas lutou em prol da categoria por melhores salários, conseguiu dar uma alavancada na instituição e abriu os camimhos ara que outras mulheres comandassem a entidade.

Depois de Dinorah e Eneida, os jornalistas elegeram e reelegeram a atual presidenta, Alessandra Mello. “Sofri muito assédio sexual como repórter de política. Ficava muito incomodada, mas naquela época, no começo dos anos 2000, achava que fazia parte do combo jornalista, mulher e jovem”, comenta Alessandra. Hoje as mulheres, relata a presidenta, têm mais coragem para denunciar e não veem mais esse comportamento como natural. “Pelo contrário. São os avanços de anos de luta feminista. Ainda temos um longo caminho a trilhar, mas seguimos em marcha até que todas sejamos livres do machismo, da violência, da desigualdade e do racismo”, afirma.

(*) estagiária sob supervisão de Alessandra Mello

(Fonte: http://www.sjpmg.org.br/2022/03/mulheres-jornalistas-falam-sobre-dificuldades-no-exercicio-da-profissao/, data de acesso: 12/03/2022)

Tipos de Jornalismo

Artigo escrito pelo site: os tipos de | Categoria do Artigo: Profissão e Graduação.

A questão sobre os diferentes tipos de jornalismo é bastante comum entre estudantes e pessoas que querem se dedicar a essa profissão.

Além disso, é uma dúvida normal porque o jornalismo deve cobrir todos os campos de nossas vidas.

Da pura informação à informação tecnológica, médica ou pedagógica, passando por diferentes meios, como televisão, jornal, revista ou rádio. Existem muitas áreas de atuação de um jornalista e que muitas vezes podem nos deixar confusos e hesitantes entre uma enorme quantidade de setores.

Os tipos de jornalismo.

Quem deseja estudar jornalismo ou gosta do assunto precisa saber que um dos recursos mais simples para entender as diferentes classes de Jornalismo é classificá-lo em duas categorias gerais que nos permitem ver o panorama da informação com mais clareza:

Diferentes tipos de jornalismo de acordo com o meio de transmissão;

Jornalismo de acordo com o tipo de informação.

DIFERENTES TIPOS DE JORNALISMO DE ACORDO COM O MEIO

Embora você possa conhecer os meios mais comuns de comunicação através dos quais as notícias são compartilhadas pelos jornalistas. Com o desenvolvimento tecnológico e o surgimento de novas plataformas de difusão, surgiram diferentes tipos de jornalismo. Aconteceu uma vez com o rádio, depois com a televisão e hoje está acontecendo com a internet. Dos suportes que nos permitem obter as informações, diferentes tipos de jornalismo foram desenvolvidos e continuam a ser desenvolvidos:

JORNALISMO IMPRESSO

É o jornalismo mais antigo e mais conhecido por todos. Acredita-se que o jornal mais antigo de que se tem notícia foi o Acta Diurna, que surgiu por volta de 69 a.C., a partir do desejo de Júlio Cesar de informar a população sobre fatos políticos e sociais ocorridos no império. Quando falamos de jornalismo impresso, falamos de jornais e revistas que enviam informações através da palavra escrita e impressa.

JORNALISMO DE RÁDIO

É transmitido através do rádio e é o que apareceu depois de jornais, revistas e outros meios de comunicação impressos. Por muito e muitos anos foi um dos mais populares e continua a ser utilizado por muitas pessoas, principalmente por causa de seu menor custo e facilidade de adaptação às novidades atuais.

Pode-se entender como atividade primária do Jornalismo a apuração, observação e descrição de eventos, também conhecida como reportagem.

JORNALISMO AUDIOVISUAL

Com certeza você consome diariamente, especialmente na forma de notícias de televisão, embora haja também encontros de televisão, revistas de notícias ou debates. Embora para este tipo de informação você deva estudar jornalismo, existem alternativas que podem lhe trazer uma visão mais rica nesse sentido, como estudar comunicação audiovisual.

FOTOJORNALISMO

Dependendo do tipo de fotografia também é possível fazer jornalismo através de imagens. O fotojornalismo é muito característico quando falamos de questões de protesto ou cenários de catástrofes naturais, porque é aí que a fotografia pode transmitir muito mais do que palavras. Por outro lado, a figura dos paparazzi também pertence a este segmento.

JORNALISMO MULTIMÍDIA

Falamos sobre jornalismo que é feito através da internet. Como você já sabe, a plataforma online pode reunir diferentes segmentos como a imprensa escrita, jornalismo audiovisual e de rádio na forma de podcasts (áudio e vídeo), fotografias e novas formas de informar ao público, como os blogs, portais e redes sociais. O jornalismo multimídia e considerado o meio de comunicação do futuro.

DE ACORDO COM O TIPO DE INFORMAÇÃO

Os diferentes tipos de jornalismo de acordo com o tipo de informação:

Como você pode perceber, todas as informações que precisam ser transmitidas por um jornalista pode ser feita através do uso das tecnologias mencionadas acima.

No entanto, tudo isso pode ser classificado em muitas áreas, como jornalismo esportivo, cultural (que abrange música, arte, cinema, teatro, etc.), a imprensa, o jornalismo policial ou investigativo, informativo, econômico, político, científico, ambiental, e educacional.

Essa classificação inclui todos os assuntos em que o jornalismo pode ser especializado, que são tantos quantos você possa imaginar. Embora os que mencionamos sejam os mais comuns, você certamente encontrará outros jornalismos dos tipos que atendam às necessidades de um público específico.

DICAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Se você estiver interessado em se aprofundar em qualquer uma dessas formas diferentes de jornalismo, há vários cursos de jornalismo disponíveis por ai, sendo que os cursos de jornalismo ou na área de comunicação que podem ensinar uma ampla variedade de habilidades jornalísticas, como no que diz respeito à éticas e de pesquisa que formam a base de todo o jornalista.

Além disso, os cursos de redação também podem ajudar os jornalistas iniciantes a melhorar sua compreensão da palavra escrita e falada.

Se você deseja conhecer mais sobre o assunto, também pode se interessar em conhecer a história do jornalismo.

(Fonte: https://www.ostiposde.com/tipos-de-jornalismo/, data de acesso: 12/03/2022)

15 projetos de lei endurecem penas de crimes contra jornalistas no Brasil

Por Júlio Lubianco

Num momento de piora da liberdade de imprensa no Brasil, pelo menos 15 projetos de lei (PL) buscam proteger profissionais de imprensa de ataques e agressões. Entre eles, há propostas para considerar como hediondos crimes contra jornalistas, federalizar a investigação destes crimes, agravar penas de lesão corporal e homicídios e até mesmo tipificar como crime a hostilização a profissionais de imprensa.

Doze desses projetos foram apresentados nos últimos dois anos, ou seja, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, cuja retórica anti-jornalismo é percebida como um risco para profissionais de comunicação.

Nesse período, cresceram os casos de violência física e virtual, segundo organizações como a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) contabilizou pelo menos um ataque diário de Bolsonaro a jornalistas e veículos de comunicação em 2020.

A maior parte das propostas (11) endurece penas para crimes já existentes no Código Penal, como agressão e homicídio, quando a vítima é jornalista em exercício da função. Há ainda dois projetos que estabelecem normas para a participação da Polícia Federal na investigação de crimes contra jornalistas. Esses 13 projetos foram unificados em apenas um e estão atualmente na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Outro projeto tipifica como crime de abuso de autoridade condutas que impeçam ou dificultem o livre exercício do jornalismo. O PL prevê pena de até quatro anos de prisão pelo ato de impedir ou dificultar o livre exercício da profissão de jornalista. A mesma pena seria aplicável à autoridade pública que incentivar assédio direcionado a jornalista.

“Com tantos ataques a jornalistas, principalmente mulheres, é fundamental criarmos um marco legal que garanta o livre exercício do jornalismo, sem o qual nenhuma democracia existe”, escreveu no Twitter a deputada Shéridan Oliveira (PSDB-RR), autora da proposta. O PL está em tramitação nas comissões da casa.

O agravamento dos níveis de violência contra jornalistas no Brasil também é uma das justificativas do senador Fabiano Contarato (REDE-ES) para propor o PL que torna crime o ato de hostilizar um profissional de jornalismo no exercício de sua função – algo comum na cobertura de protestos, comícios e outros eventos públicos – e que costuma ser o ponto de partida para agressões físicas e outros tipos de ataques.

“Tanto o Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ) quanto a organização Repórteres Sem Fronteiras colocam o Brasil entre os países mais perigosos para jornalistas. Essa violência se manifesta em cenários diversos: na cobertura de protestos e conflitos urbanos; no campo e em pequenos municípios; e mesmo no trato com altas autoridades, como o presidente da República, que rotineiramente ofendem e hostilizam jornalistas,” disse Contarato à LatAm Journalism Review (LJR).

O projeto do senador, que está em seu primeiro mandato, cita o caso do fotojornalista Dida Sampaio, do Estadão, agredido com chutes, socos e empurrões quando cobria a participação de Bolsonaro numa manifestação pró-governo em frente ao Palácio do Planalto.

Na ocasião, os agressores primeiro hostilizaram o fotógrafo e outros jornalistas com gritos de “fora Estadão” e “lixo”. Caso o PL vire lei nos termos atuais, os agressores estariam sujeitos a 6 meses de prisão por hostilizarem um profissional de imprensa e a mais um ano pelo fato de resultar em agressão física.

Organizações céticas sobre PLs para proteger jornalistas

A Fenaj tem um grupo de trabalho para avaliar os vários projetos de lei que estão em tramitação no Congresso tratando da questão da violência contra jornalistas. A entidade está mais preocupada, no entanto, com a impunidade que agressores contam com a legislação já em vigor.

“O problema da violência contra jornalistas não é a falta de legislação aplicável. Na maioria dos casos, os agressores nem são identificados. Quando identificados e denunciados na esfera criminal, muitas vezes os inquéritos não dão em nada,” disse à LJR a presidente da Fenaj, Maria José Braga.

A preocupação se justifica: o Brasil é um dos piores países em casos de impunidade de homicídios de jornalistas. Segundo o ranking 2020 do CPJ, o país ocupa a oitava posição – uma a mais do que no ano anterior, e duas atrás do México, o país mais letal para jornalistas no hemisfério ocidental.

“As autoridades não investigam, não chegam a apontar os autores e muitas vezes os mandantes ou os assassinos saem livres de um processo. Então se nem os homicídios são punidos, não sei se esse tipo de crime teria resultados melhores,” disse à LJR Marcelo Träsel, presidente da Abraji.

Apesar do ceticismo, o presidente da Abraji considera louvável que parlamentares estejam preocupados com a segurança dos jornalistas.

“Estamos cada vez mais expostos a agressões, hostilização nas redes sociais ou ao vivo. Estamos cada vez mais impedidos de desempenhar o nosso trabalho. Então é muito bom que o Congresso esteja se debruçando sobre esse problema e tentando encontrar soluções,” disse Träsel.

Já Contarato (foto), que antes de assumir uma cadeira no Senado era delegado de polícia, defende que as autoridades policiais e judiciais empreguem mais recursos para investigar, de forma geral, os crimes contra jornalistas, em especial os casos de assassinato e grave violência.

“O direito penal tem uma função dissuasória ao demonstrar, para quem eventualmente pretende cometer esses crimes, a gravidade da pena que o aguarda” disse o senador. “Tem uma função educativa e simbólica ao demonstrar que a sociedade e o Estado valorizam – e atuarão para proteger – um bem, um direito ou uma liberdade, como a liberdade de imprensa.”

Lista dos PLs que aumentam a proteção legal a jornalistas

Projeto de lei e descrição

(Fonte: https://latamjournalismreview.org/pt-br/articles/leis-crimes-jornalistas-impunidade/, data de acesso: 12/03/2022)

Quem é Carla Madeira, a segunda escritora mais lida no Brasil em 2021

Com seu livro de estreia "Tudo É Rio", publicado em 2016 e relançado neste ano, a escritora mineira cria um "livro-viral" sobre um triângulo amoroso formado por uma prostituta e um casal

Carla Madeira, a segunda autora mais lida de 2021 lançou seu livro "Tudo É Rio" em 2014Cris Cortez/Divulgação

Adriana Del Récolaboração para a CNN

28/12/2021 às 04:30 | Atualizado 28/12/2021 às 17:09

No ranking dos livros de ficção mais vendidos de 2021, um título em especial tem chamado a atenção. Logo atrás de “Torto Arado”, grande sucesso editorial, do baiano Itamar Vieira Junior, que vendeu mais de 200 mil exemplares, “Tudo é Rio”, da mineira Carla Madeira, ocupa o segundo lugar, com mais de 40 mil exemplares vendidos.

O título é um relançamento. Ele foi lançado a primeira vez em 2014, pela editora Quixote, e este ano voltou ao mercado sob a chancela de uma grande editora, a Record. Na nova casa, Carla Madeira lançou este ano seu terceiro livro, “Véspera”, e ainda vai relançar, em 2022, o segundo título, “A Natureza da Mordida”, que atualmente está esgotado.

‘“Tudo é Rio”’ já vinha fazendo essa trajetória de ficar entre os primeiros lugares, mas era meio pontual. Agora isso consolidou em termos de Brasil, com o lançamento pela Record”, diz Carla Madeira, em entrevista à CNN.

(Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/quem-e-carla-madeira-a-segunda-escritora-mais-lida-no-brasil-em-2021/, data de acesso: 12/03/2022)