Elisabeth Mariano Apresenta


Edição nº 83 - de 15 de Dezembro de 2008 a 14 de Janeiro de 2009

Olá Leitores!

Campanha da fraternidade 2009

Tanto no Brasil como na maior parte de todas as regiões do mundo o que mais preocupa ainda é a questão de segurança, que envolve altos gastos a fim de manter materialmente a expectativa de que se poderá viver em paz.

São muitos os pontos de vista que podem ser abordados em torno desta preocupação mundial e, também nas pequenas e grandes comunidades de nosso país, principalmente pela atemorização do que é enfocado nos noticiários, no destaque a violência urbana.

Neste ano de 2009 a CNBB / Confederação Nacional dos Bispos no Brasil elegeu para a Campanha da Fraternidade o tema "Fraternidade e Segurança Pública" e como lema "A paz é fruto da justiça" (Is, 32,17).

Ao ler o site da campanha: http://www.cnbb.org.br/ns/modules/mastop_publish/?tac=623.

Foi possível quão esclarecedores serão os debates e a oportunidade de soluções que poderão advir oriundas desta incitativa, assim queremos nesta edição, independente das religiões diferentes, sugerir que sejam consideradas os debates em torno desta campanha, que com certeza beneficiará muito a toda a população brasileira.

Deixamos aqui o nosso fraternal abraço com muito agradecimento a todas as pessoas que ao longo de 2008 nos apoiaram, colaboram e incentivaram em nossa árdua jornada.

Que em 2009 possamos realizar muitas outras boas tarefas em prol do que é para o bem, que haja muita sorte e felicidade no caminhão de cada um/a de nós. Abraço de Elisabeth Mariano.

Parte inicial da Oração da CF

"Bom é louvar-vos, Senhor, nosso Deus, que nos abrigais à sombra de vossas asas, defendeis e protegeis a todos nós, vossa família, como uma mãe, que cuida e guarda seus filhos."

Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Entrega do XII Prêmio Santo Dias de Direitos Humanos oferecido pela Assembléia Legislativa de São Paulo

“A entrega do XII Prêmio Santo Dias de Direitos Humanos, oferecido pela Assembléia Legislativa a pessoas ou entidades que se destacam durante o ano por suas atividades em defesa dos direitos humanos foi entregue no dia 08 de dezembro, no Plenário Juscelino Kubitschek, que reuniu mais de duzentas pessoas, entre homenageados, militantes dos Direitos Humanos, políticos e artistas.

Neste ano foram 12 pessoas indicadas e o vencedor foi o padre Ticão, que por décadas vem prestando serviço em beneficio da população de toda a zona leste de São Paulo. O premiado recebeu uma importância de R$ 20.000,00.

Todos os indicados receberam um diploma como prêmio, entre eles, Amelinha Telles e Milton Barbosa.

Coordenou a mesa da solenidade o presidente Comissão de Direitos Humanos, deputado José Candido que ao falar sobre o padre Ticão ressaltou a dificuldade na escolha do premiado, “o prêmio é mais que merecido, foi muito difícil escolher uma pessoa, todos os indicados têm seu mérito. No ano que vem queremos mudar a forma de premiação para que possamos reconhecer mais pessoas”, declarou Candido.

Também fez parte da mesa da solenidade o deputado estadual Bruno Covas (que coordenou a segunda parte da atividade), o deputado Adriano Diogo, o presidente da Comissão Municipal de Direitos Humanos, José Gregori, e a presidente da Bnei Brit em São Paulo, Lia Bergman.” (...)

(Fonte: http://www.josecandido.com.br/noticias_exibir.asp?noticia_id=182, 12/12/2008)

Parecer do MNDH sobre os avanços e retrocessos dos Direitos Humanos no Brasil

(..) “No Brasil, em 2007, o MNDH lançou a Campanha de Afirmação dos Direitos Humanos, cujo objetivo era (e é) "sensibilizar a comunidade para a promoção dos direitos humanos como idéia positiva que inspira e impulsiona a participação cidadã".

Fundado em 1982, o MNDH é a principal articulação nacional na luta e na promoção dos direitos humanos no país.

Segundo sua Carta de Princípios (Carta de Olinda 1986), "A caminhada pelos direitos humanos é a própria luta do nosso povo oprimindo, através de um processo histórico que se inicia durante a colonização e que continua, hoje, na busca de uma sociedade justa, livre, igualitária culturalmente diferenciada e sem classes. Neste sentido, o MNDH - Movimento Nacional de Direitos Humanos - afirma que os direitos humanos são fundamentalmente, os direitos das maiorias exploradas e das minorias espoliadas cultural, social e economicamente, a partir da visão mesma destas categorias".

Avanços e retrocessos

Para o coordenador geral do Movimento Nacional de Direitos Humanos, Gilson Cardoso, o MNDH está radicalizando a luta pelos direitos humanos no país, de modo a "não permitir, sob hipótese alguma, nenhum retrocesso que diga respeito aos direitos humanos no Brasil".

O mote da radicalização da luta foi dada durante reunião do Conselho Nacional do MNDH - que aconteceu nos dias 27 e 28 de junho, em Brasília. Um dos pontos centrais dos debates dos dois dias foi a radicalização da democracia brasileira e a luta pela universalização das conquistas da Constituição de 1988 (toda ela calcada na Declaração Universal dos Direitos Humanos).

Naquela oportunidade, o coordenador de Formação do MNDH, Ricardo Barbosa, afirmava que radicalizar a democracia e lutar para universalizar as conquistas da Constituição de 1988 são ações que vão orientar as atividades dos movimentos sociais nos próximos anos. "Vamos tentar que cada uma das 400 entidades que fazem parte do Movimento Nacional, a partir do eixo de ação que é a luta pela vida contra a violência, concretize as ações propostas".

Gilson Cardoso lembra, ainda, que o país enfrenta retrocesso na defesa dos direitos humanos e que está em curso "um amplo movimento para criminalizar os defensores dos direitos humanos e as entidades da sociedade civil. Essa ação está em andamento em praticamente todos os estados brasileiros. Há uma onda de perseguições, ofensas, calúnias, difamações, prisões arbitrárias e processos contra as lideranças sociais" em todo país.

"Não podemos permitir que as conquistadas da Constituição de 1988 e da Declaração Universal dos Direitos Humanos sejam rasgadas e jogadas no limbo da história", diz Gilson Cardoso, lembrando que as perseguições aos defensores dos direitos humanos "partem, muitas vezes, de pessoas de dentro do aparelho de Estado".

Para Paulo Carbonari, titular do Conselho Nacional do MNDH, "a sociedade brasileira ainda demonstra resistência à expressão direitos humanos".

Carbonari admite, inclusive, que o tema é de difícil compreensão, mas não entende como a maioria dos brasileiros parece ser contrária.

Ele debita esse comportamento, pelo menos em parte, ao atraso do país em entender o seu compromisso com os Direitos Humanos. "Demoramos muito tempo. Só nos últimos anos o Estado começou a perceber que é responsável pelos Direitos Humanos".”

(Fonte: parte manifesto do NDH - Movimento Nacional de Direitos Humanos pela passagem do 10.12.08- 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos)

FORUM SOCIAL MUNDIAL de 27 de janeiro a 1° de fevereiro de 2009

“A pouco mais de um mês do início da próxima edição do Fórum Social Mundial, prioridades do governo estadual são o estabelecimento de uma agenda comum com os movimentos sociais e a adequação logística de Belém para receber cerca de 100 mil pessoas. Evento ocorrerá de 27 de janeiro a 1° de fevereiro de 2009.

BELÉM - A pouco mais de um mês do início da próxima edição do Fórum Social Mundial, o Governo do Pará finaliza os preparativos para criar as condições políticas e de infra-estrutura necessárias para receber as 100 mil pessoas que devem chegar a Belém para o evento, que acontecerá de 27 de janeiro e 1º de fevereiro. Entre os principais desafios colocados para a organização do FSM estão o estabelecimento de uma efetiva parceria entre o poder público e os movimentos sociais na construção de uma agenda política comum e a adequação logística de Belém para receber o maior evento político mundial da esquerda.” (...)

(Fonte: Por Maurício Thuswohl, da Carta Maior - 11/12/2008 - 11h12 - Pará se prepara para receber Fórum Social Mundial in Envolverde/Agência Carta Maior)

Direitos Humanos no Brasil em discussão

"Democracia, Desenvolvimento e Direitos Humanos: Superando as Desigualdades". “Esse foi o lema da 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos, que ocorre de 15 a 18 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

Na celebração dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o evento busca realizar a revisão e atualização do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), num processo pautado pela interação democrática entre o governo e a sociedade civil.

As discussões serão baseadas num conjunto de eixos orientadores, por meio de um enfoque transversal e integrado: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades; Violência, segurança pública e acesso à justiça; Pacto federativo e responsabilidades dos três Poderes, do Ministério Público e da Defensoria Pública; Educação e cultura em direitos humanos; Interação democrática entre Estado e sociedade Civil; Desenvolvimento e direitos humanos.

A convocação tripartite desta Conferência, realizada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados e pelo Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos, representa um esforço democrático de interação dos diversos atores envolvidos na luta pelos Direitos Humanos no país.

A primeira edição da Conferência ocorreu em 1996. Após 2004, o evento, que era anual, passou a ser realizado a cada dois anos. A convocação da 11ª edição deu-se no dia 29 de abril de 2008 por meio de decreto presidencial.

O evento nacional foi precedido por Conferências estaduais e distrital, que ocorreram até o dia 15 de setembro deste ano, organizadas por comissões estaduais e distrital paritárias, com integrantes do Poder Público e da sociedade civil.”

Acesse o site da conferência: http://www.11conferenciadh.com.br/conferencia.html.

(Fonte: Adital 10.12.08 – BRASIL – in http://www.adital.com.br)

Mídia e Gênero nas Eleições

“Confira a cobertura completa do Seminário Nacional A Mulher e a Mídia 5, que teve como tema Mídia e Gênero nas Eleições”.

Para saber mais acesse: http://www.patriciagalvao.org.br/novo2/mm5mesaabertura.html.

(Fonte: Informes Abong 435)

Povos Indígenas no Brasil

“Está no ar, depois de uma ampla reformulação, o site Povos Indígenas no Brasil. O portal traz notícias e um rico rol de informações sobre os povos indígenas no Brasil atual, as políticas indigenistas, os direitos e iniciativas indígenas, as Terras Indígenas, além de um quadro geral dos povos. Tudo isso em: http://pib.socioambiental.org/”.

(Fonte: Informes Abong 435)

Festa de Confraternização da UBE - Final de Ano

“Como é de tradição, a União Brasileira de Escritores realizará sua festa de Final de Ano no próximo dia 18 de dezembro, no Restaurante Bovinus, no Clube Homs, e são convidados todos os diretores, conselheiros, associados e familiares. Na ocasião, será lançado o nº 120 da revista O Escritor.”

(Fonte: convite recebido da UBE)

39ª Curso de Parapsicologia e Religião

Ateísmo, Espiritismo, Seitas.

A superstição e a Fé à Luz da Ciência.

De 20 a 30 de janeiro de 2009

Promoção de CENTRO LATINO AMERICANO DE PARAPSICOLOGIA

Informações pelo site: http://www.clap.org.br.

(Fonte: divulgação por e-mail enviado por CLAP)

Livro alerta sobre discriminação social

“A publicação Textos da Mídia Legal 5 - Especialistas pela Não-Discriminação foi lançado no dia 10 de dezembro, durante o Simpósio "É Criminoso Discriminar - Conclusão da Celebração dos 10 Anos da Escola Superior do Ministério Público da União", em Brasília.

O livro, elaborado pela ONG Escola de Gente - Comunicação em Inclusão, apresenta exemplos que podem orientar as pessoas e os responsáveis por políticas públicas a incorporar a não-discriminação na vida diária, profissional, comunitária e política.

O evento vai contar com a participação de representantes da sociedade civil, de membros do Ministério Público Federal de diferentes estados e dos novos procuradores da República. Com isso, a Escola de Gente pretende sensibilizar os novos procuradores para que aumentem os laços com a sociedade civil e participem de espaços de diálogos na busca de novas soluções para enfrentar a discriminação.

O documento de 129 páginas será distribuído em diferentes mídias: impressa, em braille, como livro falado em meio digital e em cassete para que pessoas cegas, com baixa visão ou não-alfabetizadas tenham acesso ao seu conteúdo. Está disponível para download no site da Escola de Gente (http://www.escoladegente.org.br).

A publicação aprofunda e complementa os Manuais da Mídia Legal, série publicada pela Escola de Gente desde 2002.”

(Fonte: Adital – BRASIL - 09.12.08)