Elisabeth Mariano Apresenta


Edição nº 95 - de 15 de Dezembro de 2009 a 14 de Janeiro de 2010

Olá Leitores!

“Somos parte da terra, pedaços de torrões!”

Desde 7 de dezembro, durante duas semanas os olhos do mundo voltam-se para Copenhagen / Dinamarca, onde ocorre a COP15, a conferencia da ONU que estuda as mudanças do clima em todo o mundo. Durante a abertura, e em todo o dia 7, o Greenpeace colocou 10 mil pessoas dançando juntas, harmonizadas e em sincronia, simbolizando a interação do ser humano com o meio ambiente do planeta.

E, por causa da COP 15, reúnem-se mais de 15 mil participantes, com representações de governantes e de lideranças mundiais, com o principal objetivo de analisar a situação atual e fazer previsões futuras sobre o que ocorrerá com o planeta, e, principalmente buscar políticas que implementem a redução nefasta do ser humanos que influencia na deterioração do meio ambiente.

Em meios as discussões sobre depósitos bilionários de dólares, para a criação de fundos e incentivos mundiais, dentre outros objetivos surgem, controvérsias e desacordos, em quem “bancará a conta”, principalmente, aquelas nações que mais produzem e mais poluem venham tornar-se as mais responsabilizadas economicamente, por meio de cifras que até correspondem o PIB de alguns países em desenvolvimento.

Enquanto isto, o presidente Lula, no Brasil, “deve homologar 5 milhões de terras indígena na próxima semana.” A “notícia, que circulou no terceiro dia da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (em Copenhague, Dinamarca), deverá ter impacto positivo entre os ambientalistas e os indigenistas no Brasil e no exterior.” (Gilberto Costa, da Agência Brasil - 10/12/2009).

Diante de todos os acontecimentos nada tão mais atual, o lindo texto literário de autoria de Yakuy Tupinambá, sob o título: “Feliz Natal e Próspero Ano Novo Indígena!” em que meios a sábios aconselhamentos para a harmonia nesta Terra, proclama que:

“E, acima de tudo possuem a consciência de que precisamos preservar e cuidar do meio em que vivemos, se deseja para nossas futuras gerações uma vida digna!”

(http://www.indiosonline.org.br/blogs/index.php?blog=4&p=1148&more=1&c=1)

Com agradecimentos por todas as graças recebidas, pelo apoio e amizade sincera de tantas pessoas ao longo deste ano 2009, externamos nosso votos de muita paz, fé e energia para que em 2010 possam realizar todos os seus ideais.

Fraternal abraço de Elisabeth Mariano.

Conheça o Currículo de Elisabeth Mariano.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

IV Marcha dos Imigrantes, em 13 de dezembro de 2009, Dia Internacional do Imigrante

O Dia Internacional do Imigrante foi estabelecido pela ONU em 18 de dezembro de 1990, por ocasião da aprovação da Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e Membros de suas Famílias. O tema migrações tornou-se mais presente na agenda mundial, tanto das forças sociais como dos governos e organismos internacionais ligados às Nações Unidas.

Em vista da integração regional, foi criada a União das Nações Sul Americanas (UNASUL), onde se reconhece a diversidade cultural de nossos povos, bem como a necessidade de se construir uma cidadania sul-americana.

No Brasil, diante das atuais políticas migratórias implementadas pelos governos latino-americanos, a IV Marcha dos Imigrantes destaca o protagonismo dos imigrantes na luta pelos direitos.” (,...)

“Segundo a ONU, em 1965 havia 75 milhões de imigrantes no mundo; em 1975, 84 milhões; em 1985, 105 milhões; em 2000, 150 milhões e atualmente já chegam a 200 milhões. No Brasil atualmente vivem mais de 1,5 milhões de imigrantes e os brasileiros/as no exterior superam os quatro milhões.

Embora com algumas conquistas dos últimos anos, a situação em que vivem os imigrantes e descendentes, no país, ainda está muito longe de lhe garantir dignidade e cidadania, apesar da Constituição Federal assegurar os princípios e garantias de direitos básicos a todas as pessoas, os imigrantes enfrentam situações de precariedade trabalhista, dificuldades no acesso à saúde, moradia, educação, justiça, microcrédito, lazer, intercambio cultural, regularização migratória, entre outros.

Um grave problema é a xenofobia. Segundo relatório do Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD), cerca de 43% dos brasileiros são a favor de limitar ou proibir a imigração. Porém o próprio documento destaca que os migrantes não roubam o emprego dos nacionais, não sobrecarregam os serviços públicos e contribuem com impostos.”

Condenamos

- Condenamos todas as formas de racismo, violência e a falta de respeito às diversidades culturais. Ninguém pode ser considerado ilegal por viver em outro país. Afirmamos que as diferenças enriquecem os distintos povos abrindo novos caminhos e oportunidades para o futuro da humanidade.

- Condenamos a criminalização dos imigrantes e exigimos que sejam punidas as organizações criminosas que traficam pessoas para explorar sua mão de obra na cadeia produtiva.

- Condenamos a militarização das fronteiras, a instalação de bases militares e a criminalização dos movimentos sociais.

- Condenamos as abomináveis formas de trabalho degradante ou em situação análoga ao trabalho escravo ainda praticadas em nosso século.

Defendemos e Exigimos

- Defendemos o acesso ao trabalho decente e a regularização das micro-empresas a fim de que direitos sociais básicos e já instituídos sejam garantidos;

- Exigimos mudanças estruturais no injusto sistema de produção e que sejam respeitadas as leis trabalhistas dos trabalhadores e trabalhadoras;

- Defendemos a integração dos povos: com direito ao voto, acesso aos direitos sociais e à livre circulação. Que se criem leis e políticas migratórias humanas e solidárias em vista de uma integração dos povos na perspectiva da cidadania universal.

- Um espaço de integração popular. Um processo de construção de unidade entre os interesses dos povos que habitam o continente americano, em tudo o que isso significa de integração social, cultural, de livre circulação de pessoas, idéias, etc.

- Exigimos que se cumpram os acordos políticos, como o de residência. E que se concretize efetivamente a anistia.

- Expressamos nosso total apoio à resistência do povo hondurenho para que faça valer a justiça e a democracia diante do golpe militar ocorrido no país. Um ato que ameaça a liberdade e a democracia de todos os povos da América Latina e do Caribe.

Foram promotores da Marcha dos Imigrantes de 13 de dezembro:

Centro de Apoio ao Migrante, Serviço Pastoral dos Migrantes, Grito dos Excluídos/as Continental, Grito dos Excluídos Brasil, Presença da América Latina, Espaço Sem Fronteiras, Central Única dos Trabalhadores, Centro Pastoral dos Migrantes, Centro das Culturas, União Geral dos Trabalhadores, Sindicato dos Comerciários, Confederação Sindical das Américas, Associação BOLBRA, Associação Cultural Cantão Tacamara, Movimento Humanista, Juventude Sem Fronteiras, Associação Praça Kantuta, Centro Comunitário Inti Wasi, Asociação Guarani,. dentre outras representações sociais e co munidades.”

(Fonte: ADITAL – http://www.adital.com.br)

Marcha Mundial pela Paz realizou Jornada de Direitos Humanos na Baixada Fluminense

A Mesquita, na Baixada Fluminense, recebeu no dia 11 de dezembro a Marcha Mundial pela Paz e pela Não Violência, iniciativa que vai passar por cem países e marcar o encerramento da Jornada Baixada de Direitos Humanos.

O objetivo da Marcha, evento popular que começou no dia Internacional da Não-Violência - dia 2 de outubro - na Nova Zelândia, e culminará em janeiro de 2010, aos pés do Monte Aconcagua, na Argentina, é despertar na sociedade a consciência de não-violência e alertar para a perigosa situação mundial que atravessamos, com conflitos territoriais iminentes, armamentismo, violência econômica, racial, psicológica e sexual.

Estão sendo realizadas em centenas de cidades, simultaneamente, uma série de marchas, festivais, fóruns, conferências e outros eventos para difundir a cultura de paz. O número de campanhas de adesão à Marcha Mundial já superou todas as previsões iniciais, e continua se multiplicando!

(Fonte: Adital - 10.12.09 - BRASIL http://www.adital.com.br)

Fórum Social Mundial 2010 terá programação descentralizada

“Após dez anos de atividades, o Fórum Social Mundial (FSM) retornará a cidade brasileira de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, onde aconteceu a primeira edição, para realizar o seminário internacional "10 Anos depois: desafios e propostas para um outro mundo possível". Apesar do seminário e de outras atividades do Fórum ocorrer na cidade gaúcha, a 10ª edição do FSM terá uma programação descentralizada durante todo o ano de 2010.

No próximo ano, as discussões das atividades se centrarão nas várias dimensões da crise mundial: econômica, política, social, ambiental, alimentar, civilizatória e cultural. Para comemorar e debater os dez anos de FSM, uma programação diferente está sendo preparada para a próxima edição. Ao contrário dos anos anteriores, o Fórum não será único e centralizado, mas terá programação ao longo de 2010 em diversas partes do mundo.

Entre os dias 25 e 29 de janeiro, por exemplo, acontecerá em Porto Alegre o seminário internacional "10 anos depois: desafios e propostas para um outro mundo possível". Além do balanço de dez anos do Fórum, o seminário debaterá sobre a atual conjuntura mundial, os elementos de uma nova agenda e a sistematização de questões e contribuições para o processo do FSM.

O evento contará com a participação de pesquisadores e ativistas nacionais e internacionais, tais como: Boaventura de Souza Santos, de Portugal; David Harvey e Immanuel Wallerstein, dos Estados Unidos; e Francisco Whitaker e João Pedro Stédile, do Brasil. O "Fórum Social 10 Anos Grande Porto Alegre" ainda terá atividades autogestionadas em Porto Alegre e região metropolitana (Canoas, Sapucaia, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom e Sapiranga).

Como todos os anos, o Acampamento Internacional da Juventude também fará parte do evento. Na 10ª edição, o Acampamento está marcado para acontecer entre os dias 18 e 28 de janeiro, em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul.

Além dessas, outras ações já estão programadas para acontecer durante todo o ano de 2010 como parte das atividades da 10ª edição do FSM. De 22 a 29 de janeiro, ocorrerão em Santa Maria e em Canoas, também no Rio Grande do Sul, o I Fórum Social e a I Feira Mundial de Economia Solidária. Entre os dias 26 e 28 do mesmo mês, a cidade gaúcha de São Leopoldo sediará o Fórum Mundial de Teologia e Libertação.

A programação não se resumirá somente às cidades sulinas. De 29 a 31 de janeiro, Salvador, na Bahia, realizará o Fórum Social Temático da Bahia. Já entre os dias 22 e 26 de março, o Rio de Janeiro será palco das Ações pelo Direito à Cidade, durante o Fórum Mundial Urbano, promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Outros Fóruns Sociais também estão programados para o decorrer do ano em diversos países, como o Fórum Social Madri 2010, na Espanha; o Fórum Social Tcheco, na República Tcheca; o Fórum Social das Américas 2010, no Paraguai; e o Fórum Social de Educação, na Palestina. A ideia do FSM 2010 é promover análises, propostas e experiências dos participantes dos diferentes locais para reunir todas no próximo Fórum Social Mundial centralizado, que acontecerá em 2011 em Dacar, no Senegal.”

Mais informações em: http://www.forumsocialmundial.org.br/

(Fonte: Adital - 02.12.09 - MUNDO - http://www.adital.com.br)

Violência contra a mulher foi lembrada em sessão no TST

“Pesquisas recentes indicam que a cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil”. Com essa informação, a juíza convocada Maria Doralice Novaes, da Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho, destacou a importância do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher – 25 de novembro. Na abertura da sessão, a juíza Doralice registrou a data com a intenção de alertar contra a situação ainda vigente no país.

Em seu pronunciamento, a mais recente componente da Sétima Turma fez questão de enfatizar a relevância do próprio reconhecimento do fato. Segundo a juíza Doralice Novaes, isso já fará “com que se possa travar uma luta em todas as frentes contra esses preconceitos, esses estereótipos, e os tabus, que contribuem para difundir e legitimar essa violência. Tenho pra mim que esse tipo de violência mata muito mais que qualquer guerra ou qualquer câncer que o mundo sofra”.

Admirado com a notícia, o presidente da Sétima Turma, ministro Pedro Paulo Manus, fez questão de divulgar o registro da juíza. O ministro Manus falou da grande importância de se difundir esse dado, ”que é alarmante, para tentar se não erradicar, pelo menos diminuir muito esse tipo de violência”, concluiu o presidente. Para a juíza Doralice, a divulgação vale para “tentar encontrar um meio de começar a tratar do assunto de frente”.

O Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher foi uma data instituída em 1999 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo informações do site da Agência Brasil, manifestações públicas, debates e exposições sobre as formas de violência contra as mulheres estão sendo realizados desde 20 de novembro. Os eventos se estendem até 10 de dezembro como parte da campanha Dezesseis dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres.”

Para acompanhar a agenda dos eventos, a Agência Brasil divulga o blog http://www.agende.org.br/16 dias

(Fonte: Tribunal Superior do Trabalho, In Revista Jus Vigilantibus, Quarta-feira, 25 de novembro de 2009 http://jusvi.com/noticias/42834)

II Fórum de Mídia Livre no Espírito Santo

No dia 4 de dezembro na Universidade Federal do Espírito Santo, em Vitória, região Sudeste do Brasil, o II Fórum de Mídia Livre (FML). O evento, marcado estrategicamente para acontecer após as Conferências Estaduais de Comunicação, tem como finalidade unir as demandas dos midialivristas de todo o país em apenas uma agenda, que será levada para a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), marcada para iniciar daqui a 10 dias, em Brasília.

O evento prossegui até o dia 6 com ampla programação: desconferências temáticas, conferências, mesas de debate, oficinas de produção de mídia, seminário ‘A morte do Pop-Star’, transmissão ao vivo de palestras e oficinas pela internet, encontro nacional dos pontos de mídia (ligados ao Ministério da Cultura), encontro nacional de blogs políticos, colóquios, além do I Festival de Música Livre.

Temas como a democratização e o controle social das concessões públicas de Rádio e TV que já vinham sendo discutidos desde o I Fórum de Mídia Livre, que aconteceu em junho de 2008, continuaram em pauta. Contudo, novas demandas também foram levantadas. Entre as principais estão a universalização da banda larga e a democratização das verbas públicas de publicidade.

A estimativa é de que cerca de 250 pessoas tenham comparecido à Universidade Federal para participar do Fórum. Segundo Fabio Malini, coordenador local do Fórum as atividades foram dedicadas às discussões sobre novas formas de financiamento a partir de novas formas de mercado. O fator econômico ainda é o principal desafio dos midialivristas que almejam viver dignamente do seu trabalho.

Entre as próximas atividades da programação, Malini destacou o "Encontro Nacional de Blogs Políticos". Estavam presentes no encontro dos blogs políticos Luis Nassif, Altino Machado, Rodrigo Vianna, Renato Rovai, Luiz Carlos Azenha e Altamiro Borges."Durante este momento queremos discutir a possibilidade de construir uma rede alternativa às grandes empresas de comunicação para realizar a cobertura das eleições", explica.

Ao final do FML foi realizada uma Assembleia Geral com todos os participantes para gerar um documento em que estejam definas todas as propostas de luta para 2010 e a agenda com as propostas políticas a serem levadas para a 1ª Confecom.

Para mais informações sobre II Fórum de Mídia Livre em http://www.forumdemidialivre.org/

(Fonte: ADITAL – http://www.adital.com.br)

UBE promove o Jantar de Confraternização 2009

“A União Brasileira de Escritores promove o seu tradicional jantar de confraternização de final de ano aos associados no dia 15 de dezembro, a partir das 19 horas, no Restaurante Bovinus, em São Paulo.

As autoras e os autores associados participantes, poderão, se desejarem, levar 10 exemplares para serem vendidos no jantar, a preço razoável, estabelecido pela entidade, ficando a arrecadação doada para a UBE. Tal como aconteceu no ano passado, será uma maneira de um maior intercâmbio entre os associados para conhecimento mútuos de suas obras. Os livros não vendidos poderão ser levados de volta pelos respectivos autores.”

(Fonte: Secretaria Administrativa da UBE – http://www.ube.org.br)

A escritora Lygia Fagundes Telles recebeu ontem o Troféu Juca Pato - Prêmio Intelectual, concedido pela União Brasileira de Escritores

A escritora Lygia Fagundes Telles recebeu no dia 30 de novembro o Troféu Juca Pato - Prêmio Intelectual, concedido pela União Brasileira de Escritores. O crítico literário Antonio Candido, que recebeu a honraria no ano passado, fez a entrega do prêmio. O evento tem o apoio da Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de Direito da USP.

“JUCA PATO” Um Troféu Ímpar / por Levi Bucalem Ferrari

“O Troféu Juca Pato concedido ao intelectual do ano é único em seu gênero em nosso país, a começar por sua principal característica, o processo eleitoral a que se submete o candidato, eleito, enfim, pelo voto direto de todos os escritores brasileiros que queiram participar. nunca teve sua lisura contestada, nem pode, pelo que foi dito, sofrer qualquer acusação de compadrio ou protecionismo.”

Lições do Prêmio Juca Pato / por Fábio Lucas

“O prêmio Intelectual do Ano foi criado por iniciativa de Marcos Rey em 1962. O troféu Juca Pato, réplica da personagem idealizada pelo jornalista Léllis Vieira e consagrada pelos traços humorísticos do ilustrador Benedito Carneiro Bastos Barreto (16.4.1896 - 19.4.1947), conhecido pelo pseudônimo de Belmonte, proveio também de Marcos Rey. A idéia brotou de uma conversa que travou com o irmão Mário Donato.”

(Fonte: http://www.ube.org.br)

Congresso Internacional debaterá relação entre Saúde Mental e Direitos Humanos – Buenos Aires

“A partir do dia 19 até o dia 22 de novembro na Universidade Popular Mães da Plaza de Maio, em Buenos Aires, Argentina, o VIII Congresso Internacional de Saúde Mental e Direitos Humanos, que tem por objetivo a despatologização dos conflitos e a devolução de suas dimensões sociais e políticas.

O evento mobilizou mais de 5000 participantes, entre pensadores, psicólogos, filósofos, psiquiatras, sociólogos, comunicadores, juristas, artistas, detentos em liberdade condicional, estudantes, trabalhadores da saúde, médicos e outras pessoas que tenham interesse em se mobilizar para fazer parte de um intercâmbio enriquecedor de ideias.”

(Fonte: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=43051)

Solenidade para os Vencedores do Prêmio “Wladimir Herzog”

“Ato Solene em Prol do Respeito aos Direitos Humanos e Coexistência Pacífica entre os Povos e Homenagem aos Vencedores do Prêmio "Vladimir Herzog" de Anistia e Direitos Humanos de 2009, concedido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo. O evento foi realizado no dia 23 de novembro no Plenário Franco Montoro, na Assembleia Legislativa de São Paulo.”

(Fonte: Delmíndia Costa - Assessora de Imprensa do deputado Capez)

Campanha da ONU destaca a Discriminação contra Minorias no Dia dos Direitos Humanos

“A ONU abordou no dia 10 de dezembro - comemoração do 6º Dia Internacional dos Direitos Humanos, a luta contra a discriminação que limita as liberdades dos grupos minoritários e os condena a uma vida de pobreza.

A hostilidade e a rejeição sofridas pelas minorias raciais, pelos indígenas, os imigrantes e outros segmentos minoritários da sociedade comprovam "a grande distância que ainda é preciso percorrer" na área dos direitos humanos, observou o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

O diplomata comandou hoje uma mesa-redonda na sede da organização em Nova York, na qual foi analisada a relação entre raça, pobreza e poder.

"Em nosso mundo multicultural e multiétnico, celebramos de maneira rotineira a diversidade. Mas os números falam por si. No mundo todo, em cada país, ainda se discrimina de forma generalizada", afirmou Ban, que citou o caso das mulheres, dos imigrantes, das minorias e dos portadores de deficiência.

O secretário-geral ressaltou que, qualquer que seja a sua forma, a discriminação tem um "efeito corrosivo na sociedade", e se mantém vigente mesmo décadas depois de ter sido censurada pelo direito internacional.

"O racismo e a pobreza se alimentam um do outro. A discriminação pode causar e aprofundar a pobreza, enquanto os pobres estão entre os mais vulneráveis à discriminação", observou.

Ban também destacou que a discriminação é um obstáculo imenso ao desenvolvimento e ao progresso social, embora geralmente seja combustível para o fogo da violência.

A relatora especial da ONU para os Direitos das Minorias, Gay McDougall, ressaltou em seu discurso no fórum que há um "vínculo indiscutível entre a discriminação e a pobreza".

"Há inúmeras provas de que no mundo todo, nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento, as minorias costumam ser os mais pobres entre os pobres", destacou a especialista, que citou como exemplo estatísticas sobre a precária situação dos afroamericanos nos Estados Unidos em comparação com seus concidadãos brancos.

As minorias costumam ter um acesso menor à educação, entram depois nas escolas e saem delas antes. Ao mesmo tempo, costumam ser objeto de discriminação no mercado de trabalho, observou McDougall.

Por outro lado, a titular do secretariado do Fórum Permanente da ONU para os Assuntos Indígenas, Elsa Stamatopoulou, chamou a atenção para as condições em que vive boa parte dos cerca de 370 povos indígenas do mundo.

Alguns deles estão ameaçados de extinção, outros viram suas terras serem depredadas e um bom número migrou para áreas urbanas, nas quais engrossam a camada mais pobre da sociedade, ressaltou.

"Uma criança indígena nascido na Austrália morrerá cerca de 20 anos antes que seus compatriotas. Na Guatemala, 14 anos antes. No Panamá, dez, e no México, seis", acrescentou.

Por sua vez, a diretora do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), Thoraya Ahmed Obiad, mostrou-se hoje "honrada" com o prêmio que recebeu pela defesa dos direitos humanos, entregue todos os anos pela Associação das Nações Unidas.

Em um ato paralelo, as missões na ONU de Brasil, Argentina, Croácia, França, Holanda, Noruega e Suécia realizaram outra mesa-redonda para debater o desrespeito aos direitos humanos baseado na orientação sexual das vítimas.

Estas violações incluem execuções extrajudiciais, execuções arbitrárias, torturas, detenções e outras práticas degradantes, segundo os organizadores.

Nesse contexto, várias organizações de direitos humanos convocaram hoje uma entrevista coletiva perto da sede das Nações Unidas para denunciar a discussão no Parlamento de Uganda de uma nova lei que endurece as penas aos culpados de "práticas homossexuais".

A legislação proposta prevê pena de morte para a "homossexualidade agravada", e seria aplicada aos reincidentes no delito ou aos portadores de HIV que mantiverem relações sexuais com outro homem, segundo ONGs como a americana Human Rights Watch e a canadense Arc International.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, também se pronunciou sobre o assunto. Em nota divulgada no dia 9 de dezembro, ela reafirmou o compromisso da Administração do presidente Barack Obama de respeitar os direitos humanos.

Hillary ressaltou que o atual Executivo "está empenhado a defender os princípios da Declaração dos Direitos Humanos em casa e em promovê-los no exterior".”

(Fonte: REDAÇÃO - 10 de dezembro de 2009 • 21h07, In: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4151289-EI294,00.html)

FBES organizou reunião para discutir Campanha do Consumo Responsável de 2010

“No dia 10 de dezembro o FBES está organizando uma reunião com representantes de movimentos e organizações com o objetivo de discutir a proposta de lançamento, em 2010, de uma Campanha pelo Consumo Responsável.

A idéia inicial da campanha é que ela, por um lado, faça a denúncia das Transnacionais e do significado do consumo alienado de seus produtos, ao mesmo tempo que, por outro lado, divulgue amplamente as alternativas que existem de produtos e serviços oriundos de outra lógica de organização econômica, pautadas na solidariedade, cooperação, respeito ao meio-ambiente e na autogestão.

Trata-se de uma oportunidade importante de avançar no debate a respeito do papel do consumo na consolidação do atual modelo de desenvolvimento e de articular as práticas diferenciadas de consumo (institucional, coletivo e individual) com uma ética e uma ação política no dia a dia.” (...)

(...) “Dentre as organizações e movimentos que confirmaram participação estão o Movimento de Mulheres Campesinas, o Movimento de Pequenos agricultores, o FACES do Brasil, o Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar, a Articulação Nacional de Agroecologia, o Kairós, a Central de Comercialização do Cerrado, a Associação Brasileira de Agroecologia. Além disso, outras organizações que não puderam participar por questões de agenda mas demonstraram interesse em participar e se manter informados do processo de construção são o IDEC, a Rede de Justiça Ambiental, o MAB, a Marcha Mundial de Mulheres e o MST.

O resultado da reunião será apresentado durante a IX Reunião da Coordenação Nacional para debate e deliberação da forma como o debate a respeito será desencadeado nos Fóruns Estaduais e Entidades Nacionais do FBES, e servirá também como base para o pré-lançamento da campanha no dia 15 em Goiânia.

(Fonte: Secretaria executiva do FBES (forum@fbes.org.br), In: [Boletim FBES] n. 75 - segunda quinzena de novembro de 2009)

Presidente Lula homologará 5 milhões de hectares de Terras Indígenas

“O presidente Luís Inácio Lula da Silva deve homologar 5 milhões de hectares de terra indígena na próxima semana. O anúncio foi feito pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, durante a apresentação dos projetos a serem financiados pelo Fundo Amazônia.

A notícia, que circulou no terceiro dia da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (em Copenhague, Dinamarca), deverá ter impacto positivo entre os ambientalistas e os indigenistas no Brasil e no exterior. Segundo o Atlas de Pressões e Ameaças às Terras Indígenas na Amazônia Brasileira, divulgado no dia 9 de dezembro, pelo Instituto Socioambiental (ISA), as terras indígenas podem ser mais eficientes que as unidades de conservação na preservação ambiental.

O ISA mapeou os riscos de desmatamento que as reservas indígenas sofrem pelo avanço efetivo e potencial da pecuária, agricultura, extração de madeira, das rodovias, da mineração e da produção de energia na região amazônica.

De acordo com o geógrafo Arnaldo Carneiro Filho, um dos autores do estudo, a dinâmica de desmatamento “sem governança” na Amazônia não mudou desde a política de ocupação de terras promovida pelo regime militar (a partir da década de 1970), mas a construção de hidrelétricas é uma das novidades nessa pressão.”

(Fonte: Por Gilberto Costa, da Agência Brasil - 10/12/2009 - 11h12)

Feliz Natal e Próspero Ano Novo Indígena!

“A renovação do nosso espírito, e a satisfação da vida material, se dá com o nascer do sol: com uma planta que nasce, com o brotar da flor, com o aparecimento do fruto, com cada folha que renova, com o canto dos pássaros, com as matas povoadas de animais, com o encanto das florestas, com os rios, lagos, ou lagoas cheios de peixes, com o barulho das cachoeiras, com a água pura que mata a nossa sede, e que nos banha, com as nossas roças produzindo alimentos, para saciar nossa necessidade de perpetuação, com o entardecer, com a lua que surge para nos encantar, com as estrelas, que servem para nos guiar, com o novo amanhecer, com o nascer de uma criança, com o respeito e, o cuidado com os nossos semelhantes, com o direito de viver, e, com a nossa partida para o mundo espiritual. Enfim, com o amor e a proteção que nos relacionamos com a Mãe Natureza.

Somos parte da Terra, pedaços de torrões!

Não queremos um Natal e Próspero Ano Novo, que é medido de ano em ano, onde as pessoas são levadas a acreditarem que é só nesses momentos, que o espírito precisa de renovação e paz, que se redime de todos os tipos de atrocidades cometidos ao longo de um ano, que deve se colocar a melhor roupa, o melhor sapato, ter o melhor alimento, amar, sonhar, tolerar, perdoar, presentear, reunir os membros da família, e que depois de passado surgem as incertezas, o desespero, o egoísmo, o orgulho, a prepotência, a vaidade, o rancor, o ódio, a desesperança, a ganância, a sede do poder, a cegueira, a desilusão etc.;. Que transforma o homem, em um ser avilte.

Não queremos um Feliz Natal, e um Próspero Ano Novo de quem faz parte de um Sistema, ou aceita ser dominado por conveniência, e que deixa seus próprios irmãos: com fome, com sede, sem teto, sem pátria, sem direito a uma boa educação, à saúde, a um trabalho digno, sem acesso ao conhecimento dos direitos e deveres de cidadania, sem rosto e sem voz, que fomentam a guerra (a disputa e a discórdia).

Queremos sim, comungar sempre, com aqueles, que enxergam a humanidade como um todo, que não precisam de retórica, e nem se dizem intelectuais para seduzir e enganar seus irmãos, que não possuem olhos vendados, e que tem a plena consciência de que somos todos iguais perante a Natureza. A diferença é unicamente cultural. E, acima de tudo possuem a consciência de que precisamos preservar e cuidar do meio em que vivemos, se deseja para nossas futuras gerações uma vida digna!”

Yakuy Tupinambá

Auere!

Autoria de Yakuy Tupinambá - yakuy@indiosonline.org.br

(Fonte: http://www.indiosonline.org.br/blogs/index.php?blog=4&p=1148&more=1&c=1)