Embelezar


Edição nº 225 - de 15 de Outubro de 2020 a 14 de Novembro de 2020

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Enfim, quiçá, em breve, o reencontro ocorrerá... Prepare-se!

Quem diria que uma superpopulação como em nosso país e cidade, se conseguiria fazer uma quarentena, e, se agir em tantas inovações inesperadas, e, até desorganizadas.

Enfim, embora as dificuldades tenham sido muitas e o improviso maior ainda... com paciência, persistência e resistência... ultrapassamos barreiras, que sequer suporíamos ser capazes de enfrentar e nos sobrepor... tornamo-nos vencedores e vencedoras.

Agora é preciso retomar contatos, dar apoio emocional a quem sofreu perdas familiares, e, até aqueles que se internaram e passaram maus momentos... É hora também de sermos solidários e solidárias... afinal, comprovamos que somos tão frágeis e dependentes de outras pessoas, iguaizinhos a todos os seres humanos da Terra.

Precisamos de apoio e afeto, tanto quanto outras pessoas em todo o planeta Terra.

Preparar-se já é uma retomada de atitudes... buscar contatos com clientela é preciso!

Alegrem-se... sorriam, cantem... e, se parabenizem por vencer esta dura etapa da vida.

Recuperar o que foi perdido, parado, interrompido... ou, partir para novas etapas?!

Reflita e decida... Ame e seja amado... Proteja e seja protegido! Paz é um hiper BEM!

Nosso fraternal abraço, com a expectativa de que você seja sempre muito feliz...

Elisabeth Mariano e equipe EMBELEZAR.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.


TV Embelezar

Entrevista com a Ortopedista e Traumatologista Prof.ª Dr.ª  Ana Paula Simões


Perfil da Ortopedista e Traumatologista Prof.ª Dr.ª  Ana Paula Simões

Prof.ª Dr.ª  Ana Paula Simões

Fonte: https://www.anapaulasimoes.com.br/ortopedista-esportivo/

LEIA CURRÍCULO COMPLETO:

CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/2785121990946814

Contato:

Site: https:http://www.anapaulasimoes.com.br/
OBS.: Respeitamos a Liberdade de Expressão de todas as pessoas. As opiniões aqui expressas NÃO refletem as da TV EMBELEZAR, sendo estas de total responsabilidade das pessoas aqui entrevistadas.

Rádio Embelezar

Entrevista com a Professora Universitária, Cineasta e Publicitária Prof.ª Dr.ª Giselle Gubernikoff

Giselle Gubernikoff
Foto: Arquivo Pessoal

Perfil da Professora Universitária, Cineasta e Publicitária Prof.ª Dr.ª Giselle Gubernikoff

Prof.ª Dr.ª Giselle Gubernikoff

Professora universitária, cineasta, publicitária, possui graduação em Artes/Cinema pela ECA da USP (1976), mestre em Artes/ Cinema pela ECA USP (1985), doutora em Artes/ Cinema pela ECA USP (1992), livre-docência em Ciências da Comunicação/ Publicidade pela ECA USP (2000). Professora Titular pela ECA USP em Artes Visuais/Multimídia e Intermídia na especialização Fotografia, Cinema e Vídeo (2011). Atualmente é professora titular do Departamento de Artes Visuais da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Atuou no Cinema Brasileiro, com ênfase nas especializações Produção, Roteiro, Direção, Continuidade e Montagem Cinematográficas, com diretores como Roberto Santos, Paulo Cesar Sarraceni, Raquel Gerber e Nelson Pereira dos Santos, e produtores como Aurora Duarte e Anibal Massaini. Inicia sua carreira no cinema publicitário em 1975, e em 1977, coordena a área de produção e é assistente de direção de João Daniel Thikomiroff na JODAF PC. Em 1983, é contratada pela GLOBOTEC (Globo Tecnologia em Comunicação) estrutura o Departamento de Projetos Especiais (DIPRO), onde comercializa, roteiriza e dirige filmes para o mercado publicitário. Acumula longa carreira como contato e atendimento, diretora e roteirista, tendo trabalhado em empresas cinematográficas de tecnologia de ponta na realização de filmes, onde participou da realização de dezenas de filmes do gênero.

Convidada a participar dos quadros da Diana Cinematográfica (1988 a 1996), empresa que originou o grupo Casablanca, dirige o Departamento de Projetos Especiais, implantando as áreas de produção do vídeo documentário, de programas de televisão e de finalização de longas-metragens, e na implantação da Casablanca Finish House e da Diana Multimídia, empresas pioneiras do mercado audiovisual a trabalhar com o suporte digital. Em 1996, torna-se professora doutora do Curso de Cinema da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Em 1998, passa a ministrar aulas de Cinema Publicitário, no Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo da ECA USP, onde produz com os alunos campanhas de caráter social. Na condição de professora associada, planejou e coordenou a implantação das instalações técnicas necessárias ao ensino e pesquisa em Mídias Digitais, na CRP e como Presidente da Comissão de Informática do NICA - Núcleo de Informática da Escola de Comunicações e Artes (2001/2002), quando este recebe prêmio da Pró-reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo. Coordena, de 1998 a 2003, o Movimento BR de Cinema junto à Universidade de São Paulo, projeto da Petrobras para ampliação do público do cinema nacional. Como professora da ECA produz uma série de filmes com alunos, entre eles, o piloto para a televisão Hospedaria dos Imigrantes (1997), o VT Anatomia Dental (1997), e o documentário Museu Paulista da USP (1999). Em 2002, coordenou a implantação junto ao Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo do site MAC Virtual e a atualização do site da ECA USP. Em 2010, oferece cursos de extensão universitária junto ao Museu Paulista da USP e junto ao Museu de Arte Contemporânea da USP. De 2007 a 2011, como professora associada do Museu Paulista da USP, desenvolve pesquisa na área da Multimídia em Museus. Desde 2014 ministra disciplinas na EACH - Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, vinculadas ao curso de Têxtil e Moda, e no Ciclo Básico a disciplina Arte, Literatura e Cultura Brasileiras, com conteúdo dedicado ao Cinema Brasileiro. Com pesquisa voltada para as áreas de: cinema brasileiro, produção audiovisual, cinema publicitário, mídias digitais e novas tecnologias de comunicação, cinema como arte, museologia e mídias digitais, alcança projeção na mídia nacional com pesquisa sobre a representação da mulher no cinema e o star system com entrevistas concedidas ao jornal O Globo e a Revista Veja, entre outras, tendo publicado em 2016 a integra de sua pesquisa no e-book Cinema Identidade e Feminismo.

(Fonte: http://lattes.cnpq.br/2412983708084495)

CONTATO:

Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes.

Rua Lucio Martins Rodrigues 443

Cidade Universitária

05508900 - São Paulo, SP - Brasil

Telefone: (11) 3091-4084

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É a vez da maquiagem para homens? Marcas apostam no mercado masculino

Gustavo Frank

De Nossa

06/10/2020 04h00

Não faz muito tempo que a Chanel impulsinou a linha Boy de Chanel para contemplar os homens com maquiagens: lápis de olho e esmalte, ambos na cor preta, além dos já tradicionais, como base, corretivo, lápis de sobrancelha com pente e esfoliante labial.

Já quem faz uma visita ao perfil no Instagram da Gucci Beauty, vai encontrar postagens recentes em que homens protagonizam uma campanha de batons vermelhos.

GUCCI BEAUTY

Uma das publicações traz o astro de k-pop Lu Han, o que me trouxe à memória uma entrevista de outro astro da Coreia do Sul, Holland, adepto da boca "manchadinha" e os olhos marcados. À revista "Allure", ele diz estar impressionado com o fato de que os homens no ocidente não se maquiarem.

"Eu fiquei sabendo que os caras americanos não usam maquiagem", conta ele à publicação. "Na Coreia, é totalmente o oposto — muitos garotos são interessados em make".

Aqui, vale ressaltar a recente força que a make coreana ganhou em todo o mundo: uma febre nas redes sociais entre as aficionadas por maquiagem. E por que não para os homens?

Do passado ao presente

Na história, os retoques na pele são mais antigos do que essa recente desconstrução da masculinidade.

No Egito antigo, por exemplo, usava-se uma espécie de delineador nos olhos e nas pálpebras, além do ocre vermelho para os lábios e as bochechas — aquela coloração de um tapinha no rosto que, hoje, dá uma aparência de "saúde".

Luis XIV da França era conhecido pelo luxo da moda e beleza

Na França, entre os séculos 17 e 18, a maquiagem era moda entre os homens — principalmente àqueles que faziam pintas postiças no rosto. Um agradecimento especial ao Rei Luis XIV.

"Sem dúvida, a maquiagem tem a capacidade de expressar desejos, mensagens e contar histórias. Ela também é recurso para auxiliar pessoas a se manifestarem no mundo como desejam ou como querem que o mundo as identifique", opina o beauty artist Dindi Hojah a Nossa.

A identificação com a maquiagem pode acontecer através da organização ou da ornamentação no rosto. Ambos podem ser usados para autoexpressão".

O maquiador (@dindihojah) trabalha com a maquiagem para sessões de fotos e vídeos — incluindo o "culto musical" Sunday Service, do artista Kanye West no conhecido festival Coachella.

"A maquiagem publicitária masculina vem a ser invisível, o que faz dela muito mais difícil de executar do que a feminina", conta ele sobre a técnica.

"Corrigir uma sobrancelha de um homem sem que ele aparente estar maquiado é um desafio maior do que de uma mulher que, historicamente, já teve sobrancelha como um elemento manipulado com formatos, grossuras e intensidades variados".

Ao que tudo indica, a maquiagem masculina precisa só de um empurrãozinho para se tornar cotidiana. O uso dela pelos homens acontece hoje em dia — como no Carnaval, por exemplo — embora seja colocada ainda como algo alegórico.

"Você vê homens com glitter nessa época, coisa que eu não via tão difundido em Carnavais de 15 anos atrás, por exemplo", complementa Dindi. "Partindo disso até a imensa quantidade de YouTubers homens que fazem tutorial de automaquiagem nas redes sociais".

Põe a cara no sol, mano

O "medo" de muitos homens é colocar maquiagem e ficar muito aparente. O que não deve ser um problema, mas também não precisa ser um julgamento condenável: afinal, a beleza nos últimos anos vem reforçando a ideia do "natural".

Para isso, alguns protetores labiais hoje vêm com cores, para acentuar os tons dos lábios de forma sutil. E o corretivo pode ser um aliado essencial para combater marcas de espinha e olheiras.

Dindi recomenda qual deve ser o primeiro passo para os homens que quiserem usar maquiagem — e não é nenhum dos dois citados acima e, sim, a procura por um dermatologista.

"De nada vale você ter o tão desejado corretivo da marca tal, se sua pele estiver equilibrada", recomenda "E não digo perfeita, pois essa busca é errada. Mas talvez a sua olheira se resolva com um tratamento, que inclusive pode custar menos que um corretivo".

É o que eu sempre digo: 'você prefere cobrir a mancha ou não ter a mancha?".

Com a pele devidamente cuidada, a recomendação do especialista são dois produtos: "Um gel de sobrancelha e um Vetiver de Guerlain. Ninguém vai nem olhar pro seu lábio rachado", brinca ele ao mencionar o perfume da marca francesa como o segundo item "essencial".

(Fonte: https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2020/10/06/os-homens-estao-perdendo-ao-deixarem-de-usar-a-maquiagem-como-uma-aliada.htm, data de acesso: 12/10/2020)

Quer ficar só e receber massagem ao mesmo tempo? Este robô é para você...

Thiago Varella Colaboração para Tilt 26/07/2020 04h00

Robô massagista pode resolver seu problema de dor nas costas

Se você é do grupo que está conseguindo fazer quarentena, trabalhar em esquema home office e deixa sua casa só para fazer o essencial, pode ser que esteja com dor nas costas. Sabe como é, a cadeira de casa não é ergonômica como a do escritório, o corpo sente falta da academia e o sedentarismo forçado cobra seu preço. E, claro, a gente sempre acaba comendo um pouco a mais.

Um robozinho feito pela empresa francesa Capsix Robotics pode ser a solução dos nossos problemas. E ainda nos ajudar a relaxar em tempos tão tensos. Que tal um massagista pessoal totalmente robótico?

VEJA IMAGEM EM VIDEO

https://youtu.be/-GGOyrONlIs?t=29

O modelo está disponível para aluguel e conta com um braço com sensores e uma câmera, e promete se adaptar ao corpo do cliente. O robô também foi programado com uma série de protocolos de massagem desenvolvidos por fisioterapeutas. Até agora, mais de 4.000 pessoas já experimentaram o robô massageador e, segundo François Eyssautier, da Capsix, a maioria gostou da massagem. Diz ainda que nos primeiros minutos é um pouco esquisito perceber que uma máquina está massageando você, mas que logo essa sensação estranha desapareceria.

Uma das principais vantagens do robô massageador é justamente o distanciamento social em tempos de pandemia de coronavírus. Uma máquina obviamente não se contamina com a doença.

Além disso, Eyssautier afirmou à revista New Scientist que "às vezes, não queremos ser tocados por outras pessoas e apenas queremos relaxar sozinhos".

O robô francês não é o único modelo massagista por aí. A Universidade de Plymouth, no Reino Unido, também está desenvolvendo um, que ainda está na fase de pesquisas. Segundo a instituição, o robô inglês pode ser ainda mais personalizado, já que pode ser treinado por humanos com os movimentos favoritos dos clientes que serão massageados. Resta saber quando o modelo estará pronto para o mercado.

(Fonte: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/07/26/quer-ficar-so-e-receber-massagem-ao-mesmo-tempo-este-robo-e-para-voce.htm, data de acesso: 10/10/2020)

Robô manicure' imprime qualquer desenho nas unhas em instantes [VÍDEO]

06/10/2016 às 12:12

Renan Hamann - @renanham

Uma empresa chamada Preemadonna anunciou recentemente que está desenvolvendo um robô-manicure muito interessante.

Chamado de Nailbot, o robô funciona como uma "impressora de desenhos em unhas", permitindo que qualquer arte seja aplicada nas unhas dos consumidores em cerca de cinco segundos.

Sendo conectado a um smartphone, o dispositivo pode ter os desenhos ordenados rapidamente. Aí é só posicionar as mãos no local correto e aguardar pela impressão da arte. É possível usar uma série de desenhos sugeridos pelo sistema e também fotografias armazenadas no smartphone conectado.

Os desenhos podem ser simples ou detalhados, sendo necessário apenas que eles possuam resoluções suficientes para que a impressão sobre as unhas seja feita de um modo pouco serrilhado. Os primeiros lotes do Nailbot foram vendidos no ano passado e agora a empresa Preemadonna tenta arrecadar fundos para uma segunda geração.

No Kickstarter, o projeto prevê a arrecadação de US$ 75 mil e há grandes chances de o feito ser alcançado. Com mais de um mês para o fim do projeto, já foram conseguidos quase US$ 50 mil no sistema. Será que ele pode fazer sucesso?

VEJA O VIDEO ACESSE ESTE LINK: https://youtu.be/hRJ55bEItZw

(Fonte: https://www.tecmundo.com.br/robotica/110297-robo-manicure-imprime-qualquer-desenho-unhas-instantes-video.htm#:~:text=Uma%20empresa%20chamada%20Preemadonna%20anunciou,em%20cerca%20de%20cinco%20segundos, data de acesso: 12/10/2020)

Homem ignora preconceito, torna-se 'manicure' e atende mais de mil mulheres

O empresário Wallace Costa tinha 13 para 14 anos quando se ofereceu para fazer a unha de Priscila, filha de dona Lena, sua vizinha na favela Kelsons — uma das dezesseis que compõem o complexo da Maré, no subúrbio do Rio.

O garoto finalizou tão surpreendentemente bem o trabalho que, na sequência, já o encaminharam para repetir a dose com a irmã de Priscila, Ingrid.

Um mês depois, ele estava fazendo curso de manicure.

Viado ou homem? Segundo o dicionário Michaelis, "manicure" significa "mulher especializada no tratamento e embelezamento das unhas das mãos e dos pés; manicura".

Partindo dessa definição, como classificar a função de Wallace? "Eu achei que ele fosse viado", diz a dona de casa Jessica de Abreu, 24 anos, que no momento submete suas unhas de cerca de 3 cm de comprimento à manutenção mensal. "Fui ver que ele era 'homem' quando fiz o primeiro alongamento [de unha]. "

Heterossexual, pai de família [ x ] No início, os conhecidos do 'manicuro' (alguns dicionários incluem o termo no masculino) acharam o interesse dele estranho. "Quando eu comecei a fazer o curso, foi sinistro.

Mas logo todo mundo viu que não tinha nada a ver, que aquele pensamento [preconceituoso] é coisa de gente fraca da cabeça", diz Wallace, que tem 30 anos, é heterossexual, casado, pai de um filho de 2. Muito empreendedor, ele soube transformar o preconceito em marketing a favor. "Eu tô aqui para quebrar tabu!", afirma ele, muito obsequioso... -

No início, os conhecidos do 'manicuro' (alguns dicionários incluem o termo no masculino) acharam o interesse dele estranho. "Quando eu comecei a fazer o curso, foi sinistro. Mas logo todo mundo viu que não tinha nada a ver, que aquele pensamento [preconceituoso] é coisa de gente fraca da cabeça", diz Wallace, que tem 30 anos, é heterossexual, casado, pai de um filho de 2.

Muito empreendedor, ele soube transformar o preconceito em marketing a favor. "Eu tô aqui para quebrar tabu!", afirma ele, muito obsequioso.

Quase vinte anos depois de fazer seu début com as filhas de dona Lena, Wallace Costa calcula já ter atendido mais de mil mulheres. Ele parece ter perdido o interesse em falar de cutilagem e esmaltação (cortar, lixar, tirar a cutícula e pintar).

Autodefinido "O Rei das Unhas", Wallace considerou o significado do termo "manicure" encontrado no dicionário — no masculino ou feminino — insuficiente para classificar o que faz.

Preferiu algo in english. Ele agora é nail designer.

Fazendo o alongamento

Após lixar as unhas originais da cliente até ficarem bem curtas, o profissional aplica sobre elas a peça feita de acrílico e gel (ou fibra de vidro e gel, ou porcelana), usando uma espécie de pinça grande. Para acelerar a fixação, introduz-se a região da ponta dos dedos em uma pequena cabine que emite raios de luz LED ou ultravioleta. Na finalização, a/o manicure/o cria combinações de cores e mosaicos que eventualmente nem ele consegue reproduzir.

Wallace Costa é um artista.

Nas redes sociais, onde diz ter 400 mil seguidores ("juntando tudo"), ele posta fotos em que seu peitoral tatuado disputa atenção com o lustre de pedrarias do living; no gazebo forrado de branco do terraço, o neil designer aparece apenas de sunga, os dedos ornados com anéis grandes e cintilantes, olhando pensativamente para um ponto qualquer do estofado; em alusões mais familiares, posa com o filho deitado em seu torso nu; e com o rosto colado no da mulher grávida, ambos de olhos fechados, ele sem camisa, ela de bustiê de paetê fúcsia.

Letras douradas - O studio de Wallace segue a mesma estética. Instalado no segundo andar de um prédio na esquina da rua Arroz com a Feijão, no centro comercial atacadista da Penha, zona norte do Rio, o lugar apresenta uma suntuosidade estilizada. Em prateleiras estrategicamente iluminadas, ao lado da mesa em que Wallace atende, há dezenas de frascos de esmaltes coloridos. Em uma das paredes, corusca o brasão dourado do rei das unhas, e o nome dele grafado em letras garrafais... –

No 'insta', tatuagens e lustre de pedrarias.

In english, please

Quase vinte anos depois de fazer seu début com as filhas de dona Lena, Wallace Costa calcula já ter atendido mais de mil mulheres. Ele parece ter perdido o interesse em falar de cutilagem e esmaltação (cortar, lixar, tirar a cutícula e pintar).

Autodefinido "O Rei das Unhas", Wallace considerou o significado do termo "manicure" encontrado no dicionário — no masculino ou feminino — insuficiente para classificar o que faz. Preferiu algo in english. Ele agora é nail designer.

Fazendo o alongamento

Após lixar as unhas originais da cliente até ficarem bem curtas, o profissional aplica sobre elas a peça feita de acrílico e gel (ou fibra de vidro e gel, ou porcelana), usando uma espécie de pinça grande. Para acelerar a fixação, introduz-se a região da ponta dos dedos em uma pequena cabine que emite raios de luz LED ou ultravioleta. Na finalização, a/o manicure/o cria combinações de cores e mosaicos que eventualmente nem ele consegue reproduzir.

Nas redes sociais, onde diz ter 400 mil seguidores ("juntando tudo"), ele posta fotos em que seu peitoral tatuado disputa atenção com o lustre de pedrarias do living; no gazebo forrado de branco do terraço, o neil designer aparece apenas de sunga, os dedos ornados com anéis grandes e cintilantes, olhando pensativamente para um ponto qualquer do estofado; em alusões mais familiares, posa com o filho deitado em seu torso nu; e com o rosto colado no da mulher grávida, ambos de olhos fechados, ele sem camisa, ela de bustiê de paetê fúcsia.

Letras douradas

O studio de Wallace segue a mesma estética. Instalado no segundo andar de um prédio na esquina da rua Arroz com a Feijão, no centro comercial atacadista da Penha, zona norte do Rio, o lugar apresenta uma suntuosidade estilizada.

Em prateleiras estrategicamente iluminadas, ao lado da mesa em que Wallace atende, há dezenas de frascos de esmaltes coloridos. Em uma das paredes, corusca o brasão dourado do rei das unhas, e o nome dele grafado em letras garrafais.

Entre o brasão, a cliente e os esmaltes coloridos

Na sexta-feira, 9, à tarde, hora em que a coluna chegou ao studio, havia três mulheres entregando suas unhas aos cuidados de Wallace. Cada uma investiu cerca de 3 horas e R$ 200 reais. O valor é desembolsado no primeiro alongamento e a cada 30 dias, na manutenção.

R$ 200, todo mês?

As mulheres reagem à pergunta como se estivessem falando de um troco. Wallace parece ofendido. "Tá achando caro? Isso é arte, amigo", diz. "E olha, 70% da minha clientela vem da comunidade. Não é da zona sul não."

Ora, vejam. O Brasil inteiro achando que o Rio está enfrentando o abandono institucional, o esculacho administrativo e a ruína financeira, e as consumidoras das unhas alongadas by Wallace Costa esbanjando notas de R$ 200.

Unhas, cabelos e cílios

"Ai do meu marido, se não pagar", diz, com expressão ameaçadora, a vendedora Fabiana Ferrari, 42.

Enquanto investiga o canto das unhas, ela explica que Wallace aplicou nas dela uma mistura de madrepérola com folha de ouro. Pergunto se os cabelos fartos também passaram por alongamento. "Sim. Os cílios eu vou colocar amanhã."

"Ninguém aqui gosta de nada curto", informa Jessica, em carioquês castiço.

Fabiana exibe o alongamento finalizado com madrepérola e folha de ouro.

Só às sextas-feiras

Para mostrar que as clientes do studio são muito mais dependentes de Wallace do que Wallace delas, o assessor de imprensa do nail designer informa que ele só atende às sextas-feiras. Entre tímido e indiferente, Wallace Costa afirma que quando não está "com preguiça" alonga as unhas de seis mulheres em um dia.

"No resto da semana, ele ministra cursos por todo o país. Já formou quatro mil pessoas", diz o assessor.

Dedão feio e rasteirinha

Por aqueles dias, Wallace recebia a visita de uma manicure de Cuiabá que, depois de uma depressão pós-parto, voltou ao "mundo das unhas" graças a ele. Caroline Gabriela Araújo dos Santos, ou Caroline Cgas, se emociona ao contar o empurrão que recebeu do professor.

"Eu era admiradora do Wallace nas redes sociais, mas nunca tínhamos nos comunicado. Há cinco meses, eu me armei de coragem e mandei uma mensagem para ele. Achei que não teria resposta, mas não só ele entrou em contato como me chamou para ser representante dos cursos dele no Mato Grosso."

Recuperada da emoção, ela conta que começou a fazer alongamento há 7 anos, incluindo melhorias estéticas nos pés. "Se você trabalha bem a unha de um dedão feio, dá até para reconstruir a imagem de um pé. Tem mulher que não sai de rasteirinha porque sente vergonha!"

Por fim...

A pergunta que não quer calar: unhas grandes não seriam um "ambiente favorável" à proliferação de fungos?

"De jeito nenhum. A unha é selada com um produto, a gente faz a assepsia dela", afirma Wallace, e mostra um frasco preto: "É meu patrocinador."

Nem precisava dizer.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

(Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/paulo-sampaio/2020/10/12/homem-ignora-preconceito-torna-se-manicure-e-atende-mais-de-mil-mulheres.htm, data de acesso: 12/10/2020)

6 minutos para ativar corpo e mente e reduzir o estresse na quarentena

Sintomas de ansiedade e depressão tendem a crescer durante o período de isolamento social: veja um exemplo de como sair do comportamento sedentário usando períodos curtos do dia

Rio de Janeiro

Por Daniel Sandy

Profissional de Educação Física e gestor de estresse ocupacional. Mestre em ciência da motricidade humana e autor do método MpV de Gestão de Stress Corporativo

6 MINUTOS PARA ATIVAR CORPO E MENTE E REDUZIR O ESTRESSE NA QUARENTENA

Sintomas de ansiedade e depressão tendem a crescer durante o período de isolamento social: veja um exemplo de como sair do comportamento sedentário usando períodos curtos do dia

Rio de Janeiro

27/07/2020 18h14 Atualizado há 2 meses

Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a Covid-19 como uma pandemia, causando a maior crise de saúde e econômica do nosso século. Todos os continentes e quase todos os países foram afetados e obrigados a estabelecer políticas públicas para reduzir o avanço da doença em suas populações, além de atenuar os efeitos econômicos. Em paralelo, estamos observando com preocupação a escalada de transtornos emocionais na população mundial. Dados publicados em diversos países demonstram aumentos significativos nos sintomas de estresse, ansiedade e depressão durante o período de isolamento social.

A determinação do isolamento social para evitar a disseminação do vírus e preparação do sistema de saúde nos obrigou a ficar mais restritos em casa e, consequentemente, praticarmos menos atividade física e esportes.

Uma pesquisa feita por uma empresa de alimentação, no mês de junho, demonstrou que mais de 70% dos entrevistados, em trabalho home office, estavam sedentários ou reduziram a prática de exercícios durante a quarentena.

O termo estresse psicossocial é utilizado para se referir a uma grande variedade de fatores psicológicos e sociais que se relacionam com a saúde e a doença mental.

O Brasil é um dos países mais estressados do mundo (70% da população economicamente ativa) e com o segundo maior número de casos de síndrome de burnout ou esgotamento no Mundo (30%), o que aumentou mais ainda a preocupação dos órgãos de saúde com o impacto emocional que essa pandemia pode causar na população.

Segundo a pesquisadora e coordenadora do Laboratório de Estudos do Estresse (LABEEST) da UNICAMP, Dora Maria Grassi-Kassisse, “a reação ao estresse psicossocial é um dos principais fatores que interferem na saúde, podendo desencadear alterações mentais, físicas, sociais e no ambiente que nos rodeia”.

É sabido que quanto mais tempo ficamos privados de nos movimentar, maiores

níveis de estresse e esgotamento psicossociais são apresentados, além de aumento dos sintomas depressivos e de ansiedade. Evitar os impactos dessa queda da capacidade de movimentação se tornou fundamental nessa pandemia.

Praticar atividades físicas por 5 a 10 minutos (alongamentos, polichinelos ou corrida no mesmo lugar) duas a três vezes por dia desencadeia a diminuição do estresse e melhora do humor, vitalidade, concentração e memória, além de reduzir os riscos de transtornos de humor (depressão e ansiedade), compulsão alimentar, abuso de álcool e medicamentos.

Isso contribui para um bem-estar físico e emocional durante o isolamento social.

Isso acontece porque esses pequenos estímulos físicos promovem um estimulo neural, gerando respostas neurofisiológicas e neuroquímicas que desencadeiam uma série de adaptações positivas imediatas (agudas) no cérebro, proporcionando prazer e uma sensação de agitação que promovem aumento na pró-atividade diária e na vontade de realizar tarefas, além de potencializar efeitos ansiolíticos naturais, bem como uma maior resposta protetora para saúde cardiovascular.

Abaixo, um exemplo de ativação de seis minutos:

A prática regular desses pequenos estímulos físicos algumas vezes durante o dia, além de ser menos cansativo e demorado, ajuda na redução do impacto negativo da soma do alto tempo de permanência parado (sedentarismo comportamental) com a enorme demanda de informações mentais recebidas.

Quebrar o tempo contínuo de posição sedentária evita, por exemplo, tempo excessivo sentado ou deitado em frente ao computador ou smartphone ou no sofá vendo TV.

Com essas ativações físicas anti-estresse, protege-se o corpo e a mente de doenças não transmissíveis (DnT), além de aumentar a vitalidade e melhorar humor, concentração, foco e capacidade cognitiva.

Nós vivemos numa sociedade que evoluiu muito tecnologicamente, mas que criou um estilo de vida cada vez mais sedentário.

Em situação de isolamento social e quarentena nós passamos, em média, 70 a 80% do dia parados e podemos minimizar os danos causados pelo excesso de tempo sedentário com essas pequenas alterações e inserções na rotina diária.

Com estes pequenos ajustes, nós podemos transformar um dia passivo e negativamente estressante, em um dia ativo, produtivo e recompensador. Atenuando muito o impacto emocional do isolamento social.

Grande abraço,

Daniel Sandy.

* As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com.

(Fonte: https://globoesporte.globo.com/eu-atleta/treinos/post/2020/07/27/6-minutos-para-ativar-corpo-e-mente-e-reduzir-o-estresse-na-quarentena.ghtml, data de acesso: 12/10/2020)