Embelezar


Edição nº 256 - de 25 de Maio de 2023 a 24 de Junho de 2023

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Refletir sobre as situações que ocorrem atualmente em nossa sociedade, tanto nas áreas educacionais, sociais, políticas, religiosas etc. é preciso!

Violência é sempre violência...

Em todas as suas fazes, empregadas nas mais variadas atividades: sociais, profissionais, empresariais, educacionais, religiosas etc.

A vítima sempre será a vítima... E a pessoa algoz violentadora sempre será a pessoa algoz: criminosa etc.

Qual o papel que devemos escolher se poderemos inverter papéis sociais e políticos, e, passarmos de algozes até a ser vítimas e, vice-versa?

Creio que a filosofia da barganha (ensinada antigamente) seja a que ainda mais apresenta meios e métodos de sensatez!

Ou: “Se faço isso, quanto ganho com isso!?” -ou- “Se faço isto, quanto ganho com isto!?” (isto e isso - não são os mesmos sujeitos, então, não é?)

Vale pensar e desvendar “ a charada linguística”!...

Vale mais ainda conjugar o verbo PERDOAR no tempo presente?!

Eu Perdoo, Tu Perdoas, Ele/a Perdoa!!! O perdão é o melhor recomeço sem erros.

Olhar- se no espelho e dizer para si mesmo: eu sou uma pessoa pacifica amorosa e feliz...SEI perdoar e tornar as outras pessoas mais felizes!

Assim gente querida que cada dia mais se aprimora como uma pessoa exitosa. feliz e humanitária...

Esperamos que aprecie as pesquisas que trazemos para você nesta edição.

Receba nosso fraterno abraço e a gratidão da Professora Mestra Elisabeth Mariano(*) e equipe

(*) Professora mestra em “Lideranças Direitos Humanos, e, Comunicação Social. Participante em Beijing/China da Conferência Mundial da Mulher”/ONU/1995.

Autora com registros em arquivos também na Library Off Congress/EUA, e, em arquivos nacionais e em direitos de marcas registradas.

Formada pela ADESG/SP (Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra) no 36º Ciclo DE POLÍTICAS ESTRATÉGIAS, em 1994. Dentre outras formações acadêmicas, “Mestrado: Liderança, comunicação social e direitos humanos.”

Pós-graduações em 6 áreas, destaca-se em Política Internacional: “Direitos internacionais das Mulheres e Comunicação Social” etc.

ATENÇÃO: Ninguém está autorizado ao uso DAS MARCAS em quaisquer tipos de mídia.

Usos indevidos são crimes de concorrência desleal, é suscetível as penas de todas as leis contra plágio, parasitismo etc.

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TV Embelezar

Entrevista com a Professora universitária, cineasta e publicitária Prof.ª Dr.ª Giselle Gubernikoff


Perfil da Professora universitária, cineasta e publicitária Prof.ª Dr.ª Giselle Gubernikoff

Prof.ª Dr.ª Giselle Gubernikoff

Professora universitária, cineasta, publicitária, possui graduação em Artes/Cinema pela ECA da USP (1976), mestre em Artes/ Cinema pela ECA USP (1985), doutora em Artes/ Cinema pela ECA USP (1992), livre-docência em Ciências da Comunicação/ Publicidade pela ECA USP (2000). Professora Titular pela ECA USP em Artes Visuais/Multimídia e Intermídia na especialização Fotografia, Cinema e Vídeo (2011). Atualmente é professora titular do Departamento de Artes Visuais da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Atuou no Cinema Brasileiro, com ênfase nas especializações Produção, Roteiro, Direção, Continuidade e Montagem Cinematográficas, com diretores como Roberto Santos, Paulo Cesar Sarraceni, Raquel Gerber e Nelson Pereira dos Santos, e produtores como Aurora Duarte e Anibal Massaini. Inicia sua carreira no cinema publicitário em 1975, e em 1977, coordena a área de produção e é assistente de direção de João Daniel Thikomiroff na JODAF PC. Em 1983, é contratada pela GLOBOTEC (Globo Tecnologia em Comunicação) estrutura o Departamento de Projetos Especiais (DIPRO), onde comercializa, roteiriza e dirige filmes para o mercado publicitário. Acumula longa carreira como contato e atendimento, diretora e roteirista, tendo trabalhado em empresas cinematográficas de tecnologia de ponta na realização de filmes, onde participou da realização de dezenas de filmes do gênero. Convidada a participar dos quadros da Diana Cinematográfica (1988 a 1996), empresa que originou o grupo Casablanca, dirige o Departamento de Projetos Especiais, implantando as áreas de produção do vídeo documentário, de programas de televisão e de finalização de longas-metragens, e na implantação da Casablanca Finish House e da Diana Multimídia, empresas pioneiras do mercado audiovisual a trabalhar com o suporte digital. Em 1996, torna-se professora doutora do Curso de Cinema da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Em 1998, passa a ministrar aulas de Cinema Publicitário, no Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo da ECA USP, onde produz com os alunos campanhas de caráter social. Na condição de professora associada, planejou e coordenou a implantação das instalações técnicas necessárias ao ensino e pesquisa em Mídias Digitais, na CRP e como Presidente da Comissão de Informática do NICA - Núcleo de Informática da Escola de Comunicações e Artes (2001/2002), quando este recebe prêmio da Pró-reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo. Coordena, de 1998 a 2003, o Movimento BR de Cinema junto à Universidade de São Paulo, projeto da Petrobras para ampliação do público do cinema nacional. Como professora da ECA produz uma série de filmes com alunos, entre eles, o piloto para a televisão Hospedaria dos Imigrantes (1997), o VT Anatomia Dental (1997), e o documentário Museu Paulista da USP (1999). Em 2002, coordenou a implantação junto ao Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo do site MAC Virtual e a atualização do site da ECA USP. Em 2010, oferece cursos de extensão universitária junto ao Museu Paulista da USP e junto ao Museu de Arte Contemporânea da USP. De 2007 a 2011, como professora associada do Museu Paulista da USP, desenvolve pesquisa na área da Multimídia em Museus. Desde 2014 ministra disciplinas na EACH - Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, vinculadas ao curso de Têxtil e Moda, e no Ciclo Básico a disciplina Arte, Literatura e Cultura Brasileiras, com conteúdo dedicado ao Cinema Brasileiro. Com pesquisa voltada para as áreas de: cinema brasileiro, produção audiovisual, cinema publicitário, mídias digitais e novas tecnologias de comunicação, cinema como arte, museologia e mídias digitais, alcança projeção na mídia nacional com pesquisa sobre a representação da mulher no cinema e o star system com entrevistas concedidas ao jornal O Globo e a Revista Veja, entre outras, tendo publicado em 2016 a integra de sua pesquisa no e-book Cinema Identidade e Feminismo.

(Fonte: http://lattes.cnpq.br/2412983708084495)

Contato:

Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes.

Rua Lucio Martins Rodrigues 443

Cidade Universitária

05508900 - São Paulo, SP - Brasil

Telefone: (11) 3091-4084

OBS.: Respeitamos a Liberdade de Expressão de todas as pessoas. As opiniões aqui expressas NÃO refletem as da TV EMBELEZAR, sendo estas de total responsabilidade das pessoas aqui entrevistadas..

Rádio Embelezar

Entrevista com a Escritora e Professora Doutora em Psicopedagogia Prof.ª Dr.ª Maria Dolores Fortes Alves

Maria Dolores Fortes Alves
Foto: Arquivo Pessoal

PERFIL DA ESCRITORA E PROFESSORA DOUTORA EM PSICOPEDAGOGIA MARIA DOLORES FORTES ALVES

Prof.ª Dr.ª Maria Dolores Fortes Alves

LIVRO:

Livro

CONTATO:

E-mails:mdfortes@gmail.com

OBS.: Respeitamos a Liberdade de Expressão de todas as pessoas. As opiniões aqui expressas NÃO refletem as da RÁDIO EMBELEZAR, sendo estas de total responsabilidade das pessoas aqui entrevistadas..

O que é a violência moral? O que é crime de ódio?

Atualmente se escuta mais as duas formas de se explicar a violência contra pessoas mais fragilizadas socialmente tais como migrantes, imigrantes, pobres residentes em periferias sem acesso a benesses sociais e governamentais, em subempregos etc. etc.

Muito lhes falta na área material, mas são muito humanizados, colaborativos e são até exemplo de comunidade bem articulada e colaborativa, ONDE TODOS/AS SÃO OS AMIGOS DE TODOS/TODAS!!!

Uma comunidade quase irmandade, um exemplo para as outras classe sociais mais “enriquecidas/endinheiradas!!!”

A exemplo: descendentes de indígenas, ciganos, latino-americanos, negros, nortistas e nordestinos, gaúchos etc. Há também discriminação e divisão social política, referenciando-se as “notabilidades de nomes” das /faculdades que estudam: igrejas, clubes sociais ou tipos de profissões etc. “separam-se em castas”...

O que pode ser considerado violência moral?

O texto legal descreve como sendo violência moral qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria. Por exemplo, pode caracterizar violência moral, xingamentos ou atribuição de fatos que não são verdadeiros.

Quais as principais características da violência social?

A violência social ocorre devido a utilização da força de um grupo social sobre outro. Discriminação, preconceito, desrespeito às diferenças, intolerância ou submissão de um grupo é entendido como violência social.

Quais são os tipos de violência social?

Resumidamente, são eles:

  1. violência física. Conduta que ofende a integridade ou saúde corporal;
  2. violência psicológica...
  3. violência sexual...
  4. violência patrimonial...
  5. violência moral...

Etc.

...

Formas de Violência

Segundo o artigo 7º da Lei Maria da Penha (nº 11.340/2006) são formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

(Fonte: https://www.tjce.jus.br/mulher/formas-de-violencia/, data de acesso: 22/05/2023)

Ato marca o início de uma campanha nacional pelo controle de armas no país, em parceria com outras instituições da sociedade civil

O aumento de mais 20% em crimes violentos contra lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e intersexuais (LGBQTI+) em 2020, divulgado na semana passada no Anuário Brasileiro da Segurança Pública, é apenas uma fração da violência contra essa população, alertam ativistas dos direitos humanos e defensores dos direitos das minorias, que apontam a alta de subnotificação dos casos e problemas na disponibilidade dos dados. Apesar da equiparação da LGBTQIfobia ao crime de racismo por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2019, os avanços institucionais para mapear a incidência desse crime ainda são considerados lentos.

Segundo a pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil teve, em 2020, um crescimento de 20,9% nas lesões corporais dolosas, de 20,5% nos estupros e de 24,7% nos homicídios dolosos de LGBTQI+. Os pesquisadores responsáveis pelo levantamento ponderam que "a baixa qualidade dos registros não permite afirmar com precisão se o aumento é de fato um aumento do número de casos ou um aumento na capacidade e nos esforços de identificação e notificação".

A falta de dados disponíveis para mapear a violência contra LGBTQI+ foi um problema encontrado pelos pesquisadores em todas as regiões do Brasil. Para os homicídios dolosos, por exemplo, a pesquisa não conseguiu obter informações do Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo.

"Se os crimes de injúria racial e racismo possuem dificuldades no registro, os de homicídio, cuja vítima não tem mais a possibilidade de tecer ativamente uma narrativa sobre si e o que ocorreu, possuem registros ainda mais escassos", diz o anuário.

A necessidade de melhorar a disponibilidade de dados foi destacada recentemente em uma pesquisa divulgada pelo Grupo Arco-Íris, que fez uma série de recomendações a órgãos públicos fluminenses e alertou que "não há hoje como saber quantos registros de ocorrência são feitos em cada delegacia do estado do Rio de Janeiro sobre violência em razão de orientação sexual e identidade de gênero de forma clara, objetiva, direta e transparente".

Um dos esforços da sociedade civil para suprir essa necessidade é o relatório anual da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), que foi divulgado em janeiro e indicou um aumento de 29% nos assassinatos de transexuais no Brasil em 2020.

A presidente da associação, Keila Simpson, acredita que o trabalho de contabilizar os crimes tem repercutido e estimulado maior esforço por parte dos estados em melhorar os dados disponíveis. Mesmo assim, ela percebe o aumento nas ocorrências em 2020 como um agravamento da violência contra a população trans, mesmo em meio à pandemia da covid-19 e ao isolamento social.

"Temos notado que o recrudescimento da violência ocorre nos momentos em que os discursos de ódio estão mais inflamados, e a gente não tem uma perspectiva boa de que isso vá diminuir no curto prazo", lamenta.

Tanto a presidente da Antra quanto o Anuário de Segurança Pública destacam o nível de crueldade desses crimes. A pesquisa mostra que há uma "disposição aniquiladora" nesses criminosos, e cita o caso de Roberta da Silva, mulher transexual que foi queimada por um adolescente em Recife em 24 de junho deste ano e morreu em 9 de julho. Keila Simpson resgata também o caso de Dandara, no Ceará, que foi apedrejada e espancada antes de ser morta a tiros, crime gravado pelos próprios autores em vídeo.

"Existe uma expressão de ódio nesses crimes. A pessoa que mata uma pessoa trans não dá só um tiro em uma parte vital. Dá cinco, oito, dez", denuncia a presidente da Antra. "A gente chama a atenção que não é só o assassinato em si, mas é o requinte de crueldade que faz a gente ficar mais assustada e alerta com essa violência".

Capacitação

Advogado que atuou nas ações que levaram o STF a criminalizar a LGBTQIfobia, Paulo Iotti considera que falta capacitação e sensibilização para que os sistemas de justiça e segurança pública registrem e conduzam devidamente as ocorrências desses crimes. Presidente do Grupo de Advogados por Diversidade Sexual e de Gênero, ele disse que a decisão do STF foi um marco, mas que as mudanças que vieram desde então estão em ritmo muito lento.

"A passos de tartaruga, a passos bem lentos, a gente tem avançado. Mas a gente precisa avançar muito mais", ressalta.

Iotti disse que as vítimas têm ido mais às delegacias para registrar os crimes, mas que precisam ser mais bem recebidas, o que ele acredita que poderia ser enfrentado com políticas públicas direcionadas a orientar os profissionais de segurança pública e sensibilizar a sociedade de modo geral.

"Há um problema sério de subnotificação, e isso é para todos os crimes contra minorias", disse o advogado, que explica que vítimas de crimes de ódio podem ser desencorajadas a registrar ocorrências e até ser vítimas de novas discriminações quando se deparam com policiais despreparados para lidar com a diversidade.

Um estudo lançado este ano pela organização não governamental All Out, em parceria com o Instituto Matizes, corroborou as considerações dos ativistas ao apontar 34 barreiras que dificultam a efetiva criminalização da LGBTQIfobia no Brasil.

Entre os obstáculos, estão a falta de disposição política para promover os direitos LGBTI+; desigualdade no ingresso de mulheres e LGBTQI+ nos sistemas de justiça e segurança pública; relativização do discurso de ódio; não preenchimento de dados sobre orientação sexual e identidade de gênero nos boletins de ocorrência e número insuficiente de delegacias especializadas.

Edição: Fernando Fraga

(Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2021-07/subnotificacao-de-crimes-contra-lgbtqi-preocupa-direitos-humanos, data de acesso: 22/05/2023)

1 de junho – Dia Mundial da Criança

No dia 1 de junho comemora-se o Dia Mundial da Criança. Esta efeméride assinalou-se pela primeira vez em 1950 por iniciativa das Nações Unidas, com o objetivo de chamar a atenção para os problemas que as crianças então enfrentavam.

Nesse dia, os Estados-Membros reconheceram que todas as crianças, independentemente da raça, cor, religião, origem social, país de origem, têm direito a afeto, amor e compreensão, alimentação adequada, cuidados médicos, educação gratuita, proteção contra todas as formas de exploração e a crescer num clima de Paz e Fraternidade.

Oficialmente, o dia é assinalado pela Organização das Nações Unidas (ONU) a 20 de novembro, data em que no ano de 1959 foram aprovados pela Assembleia-Geral da ONU os Direitos da Criança. Na mesma data (20 de novembro), mas no ano de 1989, foi adotada pela Assembleia-Geral da ONU a Convenção dos Direitos da Criança que Portugal ratificou em 21 de setembro de 1990.

A Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica (MCEESIP) assinala esta efeméride agradecendo a todos os colega que trabalham na área pediátrica a alegria, a dedicação e o esforço que diariamente colocam no trabalho que desenvolvem junto das crianças e famílias nos mais diversos contextos.

A MCEESIP reconhece o empenho de todos na defesa dos direitos das crianças, nomeadamente os constantes no n.º 1 do Artigo 24º da Convenção dos Direitos da Criança: «Os Estados Partes reconhecem à criança o direito a gozar do melhor estado de saúde possível e a beneficiar de serviços médicos e de reeducação. Os Estados Partes velam pela garantia de que nenhuma criança seja privada do direito de acesso a tais serviços de saúde».

A MCEESIP, de acordo com a responsabilidade inerente ao papel que a Ordem dos Enfermeiros assume perante a sociedade, evoca também os problemas que milhões de crianças em todo o mundo enfrentam, sublinhando de modo particular os problemas das crianças em Portugal.

A pobreza, a privação de afectos, os casos de abuso, negligência e maus-tratos, o abandono escolar, as dificuldades de acesso a cuidados de saúde, as doenças crónicas e a deficiência, o aumento de casos de obesidade e as doenças do comportamento são exemplos de situações vividas pela criança que não podemos ignorar e que devemos combater.

Neste dia especial, e de acordo com o proposto no seu Plano de Actividades para 2012, a MCEESIP organiza uma atividade para crianças e educadores na Associação Cultural Moinho da Juventude, na Cova da Moura, sobre «Suporte Básico de Vida Pediátrico – Uma Intervenção que faz a diferença», cujo programa os colegas podem consultar no site da OE. Disponibiliza também um folheto sobre a referida temática, esperando assim contribuir para apoiar o trabalho que nesta área queiram desenvolver.

FELIZ DIA DA CRIANÇA!

Enf.ª Amélia José Monteiro,

Presidente da Mesa do Colégio da Especialidade de

Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica

Ana Saiand - DIVULGADORA RESPONSAVEL

(Fonte: https://www.ordemenfermeiros.pt/arquivo-de-p%C3%A1ginas-antigas/1-de-junho-dia-mundial-da-crian%C3%A7a/, data de acesso: 22/05/2023)

Dia Internacional para a Eliminação da Violência Sexual em Conflito

O Dia Internacional para a Eliminação da Violência Sexual em Conflito é celebrado anualmente a 19 de junho, com objetivo de consciencializar para a necessidade de colocar termo a este tipo de crimes.

É também um dia de homenagem às vítimas de violência sexual em conflito por todo o mundo e a todos quantos corajosamente se debatem para o fim deste drama.

O termo violência sexual em conflito refere-se à violação, escravatura sexual, prostituição forçada, gravidez forçada, aborto forçado, esterilização forçada, casamento forçado e qualquer outra forma de violência sexual de gravidade comparável perpetrada contra mulheres, homens, raparigas ou rapazes que esteja directa ou indirectamente ligada a um conflito.

Este dia procura evidenciar a eventual impunidade de agressores na violência sexual e a necessidade de, em sociedade, se trabalhar para dissuadir e prevenir estes crimes.

O Dia Internacional para a Eliminação da Violência Sexual em Conflito foi proclamado através da Resolução 69/293 adotada na Assembleia Geral das Nações Unidas de 19 de junho de 2015.

Documentos

RESOLUÇÃO 69/293 ADOTADA NA AG DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE DIA INTERNACIONAL PARA A ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA SEXUAL EM CONFLITO [en]

38.67 KB

RELATÓRIO SOBRE A VIOLÊNCIA SEXUAL EM CONFLITO 2022 [en]

4.37 MB

(Fonte: https://eurocid.mne.gov.pt/eventos/dia-internacional-para-eliminacao-da-violencia-sexual-em-conflito, data de acesso: 22/05/2023)

Violência contra pessoas LGBT

Direitos LGBT

Portal LGBT

A violência contra pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros), comumente descrita como LGBT-fobia,[nota 1] são ações que podem ocorrer tanto pelas mãos de indivíduos ou grupos, como por parte da aplicação de leis governamentais visando as pessoas que contrariam as regras da heterocisnormatividade.

Um crime de ódio ocorre simplesmente quando os indivíduos são vitimados por causa da sua raça, etnia, religião, sexo, identidade de gênero ou orientação sexual.[4] Os crimes de ódio contra as pessoas LGBT muitas vezes ocorrem porque os autores são homofóbicos, bifóbicos, transfóbicos, entre outros. Os ataques também podem ser atribuídos à própria sociedade. Uma variedade de grupos religiosos, bem como os defensores de ideologias extremistas condenam a homossexualidade, bissexualidade, transexualidade, etc., definindo-a a termos como: fraco, doente e moralmente errado.[5] A violência dirigida às pessoas por causa de sua sexualidade e identidade de gênero pode ser de forma psicológica e física, incluindo o assassinato. Estas ações podem ser causadas por hábitos culturais, religiosos ou políticos e preconceitos.

Criminalização da homossexualidade

Em maio de 2010, 76 países ainda criminalizavam actos sexuais consensuais entre adultos do mesmo sexo,[6] sendo que em 7 países a sanção legal imposta era a pena de morte:

Leis anti-discriminação baseada na orientação sexual em todo o mundo.

Países com leis anti-discriminação

Homossexualidade é ilegal

Sem dados/Ambíguo

Países onde a homossexualidade é criminalizada, mas não punida com a morte, incluem:

África

Argélia, Burundi, Camarões, Comores, Egipto, Eritréia, Etiópia, Gâmbia, Gana, Guiné, Quênia, Lesoto, Libéria, Líbia, Malawi, Maurícias, Marrocos, Namíbia, Nigéria (pena de morte em alguns estados), São Tomé e Príncipe, Senegal, Seychelles, Somália (pena de morte em alguns estados), Essuatíni, Tanzânia, Togo, Tunísia, Uganda, Zâmbia e Zimbabwe

Ásia

Afeganistão, Bangladesh, Butão, Brunei, Myanmar, Kuwait, Líbano, Malásia, Maldivas, Omã, Paquistão, Qatar, Singapura, Sri Lanka, Síria, Turquemenistão, Emirados Árabes Unidos, Uzbequistão, Faixa de Gaza

Europa

República Turca de Chipre do Norte (não reconhecida internacionalmente)

América Latina e Caribe

Antígua e Barbuda, Barbados, Belize, Dominicana, Granada, Guiana, Jamaica, São Cristóvão e Neves, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago

Oceania

Kiribati, Nauru, Palau, Papua-Nova Guiné, Samoa, Ilhas Salomão, Tonga, Tuvalu, Ilhas Cook[10]

A Índia criminalizou a homossexualidade até 2 de junho de 2009, quando o Supremo Tribunal de Delhi declarou a secção 377 do Código Penal Indiano inválida.

Comportamento homofóbico

Mais informações: Retórica anti-LGBT

A Igreja Batista de Westboro em demonstração da sua posição extrema contra a homossexualidade.

O insulto homofóbico pode ir do bullying, difamação, injúrias verbais ou gestos e mímicas obscenos mais óbvios até formas mais sutis e disfarçadas, como a falta de cordialidade e a antipatia no convívio social, a insinuação, a ironia ou o sarcasmo, casos em que a vítima tem dificuldade em provar objectivamente que a sua honra ou dignidade foram violentadas.

Alegadamente, um tipo desses ataques insidiosos mais largamente praticado pelos homófobos (pode dizer-se que em nível mundial, mas com particular incidência nas sociedades mediterrânicas, tradicionalmente machistas)[nota 2] e que funciona como uma espécie de insulto codificado e impune, é o de assobiar, entoar, cantarolar ou bater palmas (alto ou em surdina, dependendo do atrevimento do agressor) quando estão na presença do objecto do seu ataque, muitas vezes perante terceiros. Esta forma de apupar, humilhar, amesquinhar ou intimidar alguém parece ter raízes muito antigas. A Bíblia refere, a respeito do atribulado Job: "O vento leste (...) bate-lhe palmas desdenhosamente e, assobiando, enxota-o do seu lugar"

Há diversos grupos, políticos ou culturais que se opõem à homossexualidade. Dependendo da forma como aplicam a sua oposição (que varia do "não considerar um comportamento recomendável" até à "pena de morte"[11]) pode ser considerados "fundamentalistas" ou não. As manifestações desta oposição podem ter consequências directas para pessoas não homossexuais[12].

Em muitos casos esta oposição tem reflexos legais, novamente variando entre leis que diferenciam entre casais do mesmo sexo e casais do sexo oposto, até países em que se aplica a pena de morte a homens que tenham sexo com homens.

No entanto, há alguns grupos dentro das ideologias e religiões apresentadas que apoiam activamente os direitos das pessoas LGBT. Da mesma forma existem indivíduos homossexuais, associações e grupos LGBT que podem, mesmo assim, manifestar-se de forma considerada homofóbica em determinados contextos.

Caso Judith Reisman

Judith Reisman é uma escritora conservadora dos Estados Unidos, autora do livro Kinsey: Crimes & Consequences. Judith Reisman tem se empenhado em batalhas judiciais contra a pornografia, contra o assédio sexual de mulheres e crianças e, desde 1977, contra o Instituto Kinsey. Em 2004 a revista Variety, dos Estados Unidos, recusou um anúncio de página inteira da Judith Reisman que chamava Alfred Kinsey de "um homem que produziu e dirigiu o estupro e a tortura de centenas de jovens e crianças".[13] Segundo Judith Reisman, Alfred Kinsey e sua equipe teriam abusado de crianças para chegar a certos dados do relatório Kinsey. Essa temática não é verdadeira e teria sido escolhida como apelo emocional para desacreditar os estudos de Alfred Kinsey, vítima do macartismo.[14]

Ataques no mundo

Homossexuais e oponentes da revolução cubana na Unidade Militar de Ajuda à Produção (UMAP)

Na década de 1960, o regime comunista cubano perseguiu homossexuais. Em 1962, houve uma série de batidas policiais conhecidas como A Noite dos 3P contra proxenetas, prostitutas e “pássaros” (como eram chamados os homossexuais em Cuba)[15]. Em 1965, a União de Jovens Comunistas realizou expurgos em instituições educacionais para expulsar "elementos contra-revolucionários e homossexuais"[16]. Nesse mesmo ano, começariam as Unidades Militares de Ajuda à Produção (UMAP) para onde foram enviados homossexuais, lésbicas, cristãos e opositores da revolução[17]. O poeta Allen Ginsberg denunciava essas práticas e depois foi expulso de Cuba[18].

Durante o conflito armado no Peru, massacres foram realizados contra a população LGBT como parte de uma política de “limpeza social” proclamada pelos grupos comunistas Sendero Luminoso e o Movimento Revolucionário Túpac Amaru[19]. Um desses massacres ocorreu na cidade de Aucayacu em 1986 com um total de 10 pessoas mortas pelo Sendero Luminoso que os considerava “flagelos sociais”[20]. Outro massacre conhecida como Noite das Gardênias, desta vez cometido pelo Movimento Revolucionário Túpac Amaru, foi realizado em 1989 na cidade de Tarapoto como parte de suas "cruzadas contra o vício"[21].

Nos Estados Unidos, o FBI informou que 17,6% dos crimes de ódio relatados à polícia em 2008, basearam-se em vista a orientação sexual. 57,5% destes ataques foram contra homens gays.[22] O assassinato, em 1998, de Matthew Shepard, um estudante gay, é um dos incidentes mais notórios dos Estados Unidos.[23]

De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), em 2009, foram assassinadas 198 pessoas por motivos homofóbicos no Brasil.[24] Em 2011 foram 266 mortes, e em 2012 foram 338.[25][26]

Em 2010, jovens homossexuais foram agredidos na Avenida Paulista, em São Paulo.[27]

Notas

↑ Siglas, quando unidas a um afixo (prefixo ou sufixo), devem conter necessariamente hífen: anti-LGBT, pró-LGBT, LGBT-fobia etc.[1][2][3]

↑ Há uma cena do filme italiano Stromboli (1950) de Roberto Rossellini em que o personagem do marido (supostamente traído), ao regressar a casa pelas ruas da aldeia, é alvo dos insultos e cantilenas trocistas que lhe são implacável e sucessivamente dirigidas pelos vizinhos.

Referências

↑ Da redação (18 de abril de 2022). «Disney se posiciona contra lei anti-LGBT nos EUA, e direita protesta em resposta». Folha de S.Paulo. Consultado em 12 de março de 2023

↑ Da redação (9 de outubro de 2022). «Centenas em desfile pró-LGBT em Montenegro». Yahoo! Notícias. Consultado em 12 de março de 2023

↑ «Neged indica obras contra a LGBT-fobia». Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). 28 de maio de 2021. Consultado em 12 de março de 2023

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Ligações externas

Barry Yeoman, Murder on the Mountain, Out Magazine

Gay Bashings In Schools- A survey released in 2006 shows that gay teens still experience homophobic attacks in their schools. Arquivado em 2/5/2006

Mapa da Homofobia no Brasil- A cada 33 horas um homossexual é assassinado no país

Pictures from Belgrade (Serbian) Pride Parade 30 de junho de 2001. Arquivado em 11/1/2013

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Violência_contra_pessoas_LGBT, data de acesso: 22/05/2023)