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Edição nº 211 - de 15 de Dezembro de 2019 a 14 de Janeiro de 2020


Olá Leitoras! Olá Leitores!

Nossas homenagens aos peritos criminais e aos contadores

A Humanidade precisará cada vez mais de excelentes e honestos contadores que sejam peritos criminais. Mas, sem dúvida terão que trabalhar em parceria com especialistas em super áreas, cujas congreguem as de informática, cibernética, controle de dados, e, com uso da inteligência artificial aplicada ao mundo contábil, financeiro e tributários.

Enquanto as pessoas jovens estão sendo estimuladas a se tornarem formados nestes segmentos, sem a prática de empregabilidade destes novos conhecimentos as velhas realidades das maquilagens empresariais e de balanços, a serviço de “lavanderias”, com toda a experiencia acumulada de anos de serviços adequados as leis, terão que ver os “falsários atrás de uma máquina de Inteligência Artificial dando golpes em velhinhos e velhinhas idosas, donos de uma modesta aposentadoria”, e então “banqueiros desonestos” falsificando supostos cartões de crédito, onde embutirão falsos empréstimos endividando pessoas que nada entendem da “safadeza financeira aplicada!”

Como o sistema policial e judicial está preparado para investigar e punir os que exploram massivamente pessoas indefesas, agora com uso avançado de máquinas?”

Como farão as autoridades despreparadas diante de laudos e de provas de contadores e peritos? Vão confiar neles que ocorreu um golpe, ou “vão bater palmas para o desvio financeiro com uso de máquinas modernizadas até com uso de inteligência artificial, com reconhecimento de face e de voz?

Qual é a segurança que uma pessoa (idosa) pode ter diante de “provável honestidade de funcionários ou de gerentes, ou até ‘do dono’ de um banco/financeira” que tais recursos ali usados, realmente serão empregados eticamente, somente para tais fins ali que informam?

Mensagem de Elisabeth Mariano

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Inteligência artificial a serviço da especulação financeira

REVISTA IHU ON-LINE - 25 Julho 2019

Talvez ainda, no imaginário geral, os comerciantes das bolsas de valores do mundo sejam jovens irritados que gritam loucamente a venda de ações. Na irrealidade do mundo financeiro de hoje, nada está mais longe da realidade. Embora a perturbação mental e a insanidade de propósito continuem sendo o núcleo desses locais, a maioria das transações ocorre em absoluto silêncio. Além disso, eles nem sequer são mediados pelos operadores, mas por cálculos automatizados. Os chamados algoritmos são hoje a ferramenta mais utilizada na especulação financeira com uma adição recente: o uso da inteligência artificial.

O artigo é de Javier Tolcachier, pesquisador do Centro de Estudos Humanistas de Córdoba, Argentina, e comunicador da agência internacional de notícias Pressenza, publicado por Internet Ciudadana, 22-07-2019. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Economia Criminal

Outra falácia frequente é aquela que ignora a proporção real que a economia especulativa alcançou frente à real. Mesmo com a dificuldade de sua volatilidade, os cálculos colocam o volume global de transações financeiras em mais de cem vezes o produzido em bens e serviços (não financeiros). Essa é a primeira e mais relevante causa de desemprego e miséria.

Desemprego, porque longe de promover o investimento real, os fluxos especulativos geram “a migração de excedentes da economia produzindo bens e serviços para a economia financeira na forma de especulação ou taxa de usura. Isso produz um corte nas possibilidades de reinvestimento produtivo e redobra a pressão existente sobre o trabalho como fator de produção". [1]

Miséria porque alguns fundos de investimento gigantescos com suas empresas associadas acumulam lucros siderais, enquanto um enorme contingente humano não encontra meios de subsistência para sobreviver.

Isto é, em poucas palavras, a essência criminosa da espoliação e impotência do sistema governado pelo capital financeiro, que conseguiu superar seu antecessor, o capital produtivo e, em grande parte, livrar-se de seu principal "lastro", o trabalho assalariado. Nenhuma proclamação que não questione o poder do banco financeiro, nenhuma proposta que não conceba um antídoto para o sangramento especulativo, nenhum plano que não inclua o redirecionamento imperativo do capital à esfera produtiva e sua efetiva redistribuição social, conseguirá solucionar a raiz deste crime contra a humanidade.

Os famosos algoritmos

Al Jwarizmi - de cujo nome derivam palavras como "guarismo" e "algoritmo" - foi um sábio muçulmano que viveu, estudou e escreveu no segundo século após o Hegira [2] na Casa da Sabedoria de Bagdá. Este polímata legou à humanidade o "Compêndio de cálculo por reintegração e comparação", que formou a base do estudo da Álgebra durante os séculos seguintes.

De difícil comprovação de autoria, porém de conteúdo significativo, se atribui a ele a seguinte parábola aritmética. Consultado sobre o valor de um ser humano, Al Juarizmi respondeu: “Se tem ética, então seu valor é igual a 1. Se ademais é inteligente, lhe agregamos um zero e seu valor será de 10. Se também é rico, adicionaremos outro zero e seu valor será de 100. Se sobretudo é ademais uma bela pessoa, agregaremos outro zero e seu valor será de 1.000. Porém, se perde o 1, que corresponde à ética, perderá todo o seu valor, pois somente lhe sobraram os zeros”.

Assim, a série de procedimentos matemáticos conhecidos como "algoritmo" hoje atende a muitas e diferentes tarefas e propósitos, inclusive para propósitos pouco elevados, como a especulação financeira.

Ao que se agrega, nos últimos tempos, a tecnologia computacional conhecida como "aprendizagem de máquina", uma técnica de autoaprendizagem do computador que otimiza a eficácia do procedimento por meio de um grande número de repetições em alta velocidade.

A Inteligência Artificial (IA) permite e precisa trabalhar com grandes volumes de dados, o que os torna sua principal matéria-prima e todo ser humano em uma mina de dados.

De acordo com a comercialização das empresas que promovem o uso da IA para atividade financeira, características como a alta velocidade de análise (já mensurada em frações de milissegundos e conhecida como HFT – trading de alta frequência, sigla em inglês), o baixo custo, a inclusão de múltiplas variáveis, a eliminação de emoções e falsas expectativas, anonimato e adaptabilidade, fazem desta tecnologia um instrumento de primeira classe para a especulação. A tudo isso é acrescentado que os algoritmos não estão fatigados e podem continuar seus cálculos enquanto (quase) todos dormem.

É por isso que hoje um grande número de transações é realizado por meio do chamado “comércio algorítmico” no jargão, que cresceu junto com a expansão e dominância do mercado de fundos de investimento nas principais bolsas de valores.

Atualmente, 75% do volume comercializado mundialmente é realizado por “algoritmos”. [3]

É previsível que os mercados emergentes sejam ainda mais incorporados a essa onda, aumentando a proporção de ativos negociados para dispositivos matemáticos. Ao qual é adicionado o crescimento de uma indústria dedicada ao seu desenvolvimento e monitoramento, estimado em bilhões de dólares.

Os analistas mais entusiastas preveem que “os futuros sistemas poderiam estudar os dados históricos que arquivamos ao longo de toda a história das operações, analisá-los facilmente para descobrir tendências, o que funcionaria e o que não funcionaria”. [4]

Como os algoritmos do crime especulativo funcionam?

Simplificando (e muito), a negociação algorítmica é uma sequência que se baseia em diferentes entradas, processa possibilidades de investimento ou desinvestimento e as executa. Entre os dados que alimenta, estão a disponibilidade e característica de ativos negociáveis em diferentes bolsas ou "fóruns obscuros" fora destes, preferências e pedidos de clientes e dados de mercado atualizados e históricos de diferentes índices. O software de processamento é adaptado para diferentes diretrizes de investimento (passivos, agressividade, risco, misto, etc.), em diferentes momentos e regulamentos legais. Finalmente, na janela de “saída”, aparecem os pedidos de compra e venda.

Um mundo sigiloso e opaco, no qual milhões de atividades são processadas simultaneamente, sem que leigos ou iniciados tenham uma visão completa do que está acontecendo. Mesmo assim, ou apenas para isso, a indústria criou uma nova profissão, os "quants", que realizam análises quantitativas baseadas em fórmulas matemáticas e físicas sobre o desenvolvimento de estratégias de negociação, otimização de investimentos, precificação de derivados, gestão de riscos e análise de crédito.

No entanto, nada disso pode impedir as catástrofes financeiras periódicas e o permanente desastre da economia real.

Entropia financeira

Como flashcrash (choque violento) se conhece no mundo financeiro aqueles eventos que supõem um colapso repentino no valor de um ativo ou moeda. Mesmo que se recupere mais tarde, em poucos minutos – dada a velocidade e a simultaneidade das operações – haverá quem ganhe ou perca milhões. O maior ocorreu em 6 de maio de 2010, quando o índice Dow Jones dos EUA perdeu 9%. Outro flashcrash abalou o mercado de ações de Cingapura em outubro de 2013, quando algumas ações perderam até 87% de seu valor. Mais recentemente, em outubro de 2016, um evento similar fez com que o preço da libra caísse mais de 6% e o colocasse em seu valor mais baixo em mais de três décadas. [5]

Embora as causas desses incidentes pareçam incertas, tudo indica que uma história introduzida na matriz de um algoritmo pode ter causado esses e outros terremotos nas finanças. A única certeza é que o uso continuado e crescente da IA neste universo de especulação cada vez mais gigantesca garante um aumento na entropia. Isto é, uma grave falta de controle e crises repetitivas.

Mas que importância isso pode ter para as pessoas comuns, tão longe dessas matérias e submundos? Muito simplesmente, que nada do que acontece lá é fechado, mas tem uma poderosa influência na base de apoio econômico e ambiental da humanidade. Onde alguns veem receitas, os demais habitam ambientes vivos.

A eficiência exigida pela rapidez financeira abriu as portas para procedimentos algorítmicos que não envolvem emocionalidade humana e permitem evitar vieses comuns entre os investidores, como excesso de confiança ou aversão à ambiguidade e ao risco.

É óbvio que esses automatismos também são imunes ao enorme sofrimento social que eles produzem. Pará-los é uma questão de sobrevivência.

Notas

[1] Tolcachier, J. Tendencias. Cuadernos de capacitación política. Virtual Ediciones (2019). Santiago de Chile.

[2] Migração de Maomé de Meca a Medina, que ocorreu no ano de 622 da era cristã e é o ponto de partida da cronologia muçulmana.

[3] Citado em The Growth And Future Of Algorithmic Trading, disponível em: https://blog.quantinsti.com/growth-future-algorithmic-trading/30/06/2019

[4] Idem ao anterior

[5] Fonte: BBC. Qué son los "flash crash" y por qué ponen en jaque a los mercados. Acessado em 30/06/19, disponível em: https://www.bbc.com/mundo/noticias-37609286

(Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/591067-inteligencia-artificial-a-servico-da-especulacao-financeira, data de acesso: 12/12/2019)

Mas afinal o que é “economia solidária?”

15 DE DEZEMBRO - DIA NACIONAL DA ECONOMIA SOLIDÁRIA

"A economia solidária é uma alternativa inovadora na geração de trabalho e na inclusão social, na forma de uma corrente do bem que integra quem produz, quem vende, quem troca e quem compra. Seus princípios são autogestão, democracia, solidariedade, cooperação, respeito à natureza, comércio justo e consumo solidário."

Assista ao vídeo: https://youtu.be/BK2aeZyBa-E

Segundo dados da Agenda Institucional do Cooperativismos, atualmente o Brasil conta com mais de 6,8 mil cooperativas que geram mais de 398 mil empregos formais. Com base em conceitos de autogestão, preços justos e divisão de lucro entre os trabalhadores, as cooperativas, associações e outros empreendimentos solidários, o setor movimenta, anualmente, 12 bilhões de reais.

AUTOGESTÃO

ECONOMIA SOLIDÁRIA MOVIMENTA CERCA DE R$ 12 BILHÕES AO ANO NO BRASIL

País conta com mais de 6,8 mil cooperativas, responsáveis por quase 400 mil empregos formais, com base na solidariedade e na igualdade

Publicado por Redação RBA 16/07/2019 11:30

São Paulo – A economia solidária contribui significativamente para a atividade econômica brasileira. Segundo dados da Agenda Institucional do Cooperativismo, o setor movimenta anualmente R$ 12 bilhões. Atualmente, o Brasil conta com mais de 6,8 mil cooperativas, responsáveis por 398 mil empregos formais, com base na solidariedade, igualdade e autogestão.

Na economia solidária, trabalhadores e colaboradores em geral dividem suas tarefas em benefício do conjunto, como explica Newton Rodrigues, do Fórum de Economia Solidária da Baixada Santista. “No quadro que o Brasil vive hoje, o principal benefício da economia solidária é a inserção socioeconômica, mas ela não se limita a uma forma de organização econômica. A economia solidária é uma forma de vida e que se opõe ao neoliberalismo”, afirma à repórter Dayane Ponte, da TVT.

A lavanderia comunitária 8 de Março, no centro de Santos, é um exemplo. Em parceria com a prefeitura, a lavanderia recebe mulheres pobres promovendo renda para elas, como explica Marcia Farah Reis, coordenadora do empreendimento. “Aqui todo mundo trabalha de maneira igualitária, todo mundo atende o cliente, lava, passa e faz até a contabilidade da lavanderia. O que importa é que essas pessoas voltaram a estudar, se capacitaram e geraram renda.”

O mercado de trabalho sofreu forte redução nos últimos anos. A criação de empregos, escassa para trabalhadores jovens, é ainda pior para os mais experientes. É o caso Valdelice Rosário de Oliveira, que trabalhou por anos no mesmo local e quando foi demitida teve dificuldade para conseguir outro emprego. “Fiquei desligada do mundo, porque não tinha leitura e por causa da minha idade. Entreguei currículo na cidade inteira, mas ninguém me chamou e vim parar na lavanderia”, conta.

Já Luiza Soerio trabalhou durante anos na área administrativa, mas ficou desempregada, até encontrar um modelo de economia solidária. “Esse projeto é muito bom, deveria ter muito mais, pois tem muita gente precisando. Você trabalha mais feliz e é muito melhor para nossa região”, celebra.

Tramita no Congresso Nacional um projeto para criar o Sistema Nacional da Economia Solidária. Em 2018, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado aprovou a criação do sistema, que ainda aguarda votação no plenário. Para Newton, com a aprovação dessa lei, as cooperativas terão menos burocracia e mais acesso a linhas de crédito para desenvolver esses empreendimentos. “A política nacional é uma forma do Estado pegar esses recursos e, com diretrizes definidas com movimentos de economia solidária, direcionar para que trabalhadores se associem, podendo produzir e se organizar para resolver os seus problemas”, acrescenta.

(Fonte: https://www.redebrasilatual.com.br/economia/2019/07/economia-solidaria-movimenta-cerca-de-r-12-bilhoes-ao-ano/, data de acesso: 10/12/2019)

O que é economia solidária

4 de Março de 2011, 21:00, por Daniel Tygel

A Economia Solidária pode ser definida em três dimensões:

A economia solidária é praticada por milhões de trabalhadoras e trabalhadores de todos os extratos, incluindo a população mais excluída e vulnerável, organizados de forma coletiva gerindo seu próprio trabalho, lutando pela sua emancipação em milhares de empreendimentos econômicos solidários e garantindo, assim, a reprodução ampliada da vida nos setores populares.

São iniciativas de projetos produtivos coletivos, cooperativas populares, cooperativas de coleta e reciclagem de materiais recicláveis, redes de produção, comercialização e consumo, instituições financeiras voltadas para empreendimentos populares solidários, empresas autogestionárias, cooperativas de agricultura familiar e agroecologia, cooperativas de prestação de serviços, entre outras, que dinamizam as economias locais, garantem trabalho digno e renda às famílias envolvidas, além de promover a preservação ambiental.

Além disso, a economia solidária se expressa em organização e conscientização sobre o consumo responsável, fortalecendo relações entre campo e cidade, entre produtores e consumidores, e permitindo uma ação mais crítica e pró-ativa dos consumidores sobre qualidade de vida, de alimentação e interesse sobre os rumos do desenvolvimento relacionados à atividade econômica.

(Fonte: https://cirandas.net/fbes/o-que-e-economia-solidaria, data de acesso: 10/12/2019)

UNISOL lança cartilha sobre empresas recuperadas

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A busca pela garantia de trabalho digno e qualidade de vida reúne trabalhadores e trabalhadoras, sindicatos e associações. Para todos, há a preocupação de que uma crise econômica, a má gestão de um patrão, desinteresse do empresário pelo negócio, ou mesmo uma decisão arbitrária de uma diretoria de empresa possa gerar demissões em massa, desemprego e precarização do trabalho.

Para alguns casos em que o local de trabalho está “mal das pernas” e a falência parece cada vez mais próxima, trabalhadores e trabalhadoras ao redor do mundo têm optado por assumir as rédeas do negócio onde eram até então empregados e assim buscarem soluções não só para reergue-lo como também novas formas de geri-lo.

As Empresas Recuperadas por Trabalhadores e Trabalhadoras são hoje parte de uma realidade concreta em diversos países, tais como Argentina, Espanha e Itália. No Brasil, essa iniciativa vem crescendo e se fortalecendo, formando uma grande rede de pessoas que optam pela autogestão de suas empresas como meio de vencer a crise e de prosperar, garantindo postos de trabalho e o oferecimento de seus produtos e serviços para a sociedade. Com isso, as cooperativas demonstram que a classe trabalhadora pode gerir com sucesso e responsabilidade social os meios de produção, sem precisar de patrões.

A Cartilha “Empresas Recuperadas por trabalhadores e trabalhadoras: cooperativismo solidário em tempos de crise” começou a ser pensada a partir da articulação de diversos parceiros durante o processo de falência da montadora Karmann-Ghia em São Bernardo do Campo – SP, cujos trabalhadores e trabalhadoras ocuparam a fábrica por mais de 7 meses em 2016, visando garantir o pagamento dos salários atrasados e direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Durante o processo de ocupação foram realizadas diversas ações de solidariedade, mas também um ciclo de atividades, assessorias e formações sobre empresas recuperadas, visando instruir e qualificar o debate dos trabalhadores e trabalhadoras sobre a possibilidade de formar uma cooperativa de empresa recuperada.

Num esforço conjunto da Central Única dos Trabalhadores, Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Escola Livre para Formação Integral “Dona Lindu”, UNISOL Brasil, Nexus Emilia Romana e a Nexus Brasil, as ações em prol dos trabalhadores e trabalhadoras da Karmann-Ghia seguiram curso, incluindo um Seminário Internacional trazendo experiência de fábricas recuperadas por trabalhadores e trabalhadoras da Argentina, Brasil, Espanha e Itália realizado em outubro de 2016 no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Até o presente momento os trabalhadores e trabalhadoras da Karmann-Ghia ainda estão em disputa judicial para conseguir a falência da empresa.

Foi dentro desse contexto que essa cartilha começou a ser elaborada, pensando, principalmente, na formação para trabalhadores, trabalhadoras e sindicatos, trazendo alguns dos principais pontos sobre empresas recuperadas, buscando abordar o assunto de forma prática e pragmática. Essa cartilha apresenta um pouco do que a UNISOL Brasil aprendeu e acumulou de experiência desde sua fundação em 2004, junto a parceiros importantes como a Central Única dos Trabalhadores, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a Nexus Emilia Romana e a Nexus Brasil, que, aliadas as experiências dos empreendimentos, estudos e publicações existentes, colaboraram na difusão de informações e na conscientização de trabalhadores, trabalhadoras e sindicatos em relação ao caminho autogestionário, suas vantagens e também seus problemas e, com isso, apresentá-lo como alternativa às crises que possam ameaçar os direitos da classe trabalhadora.

Acesse a publicação completa clicando aqui: https://goo.gl/e1N41d

FAÇA UMA CÓPIA DA CARTILHA E SAIBA MAIS:

http://camp.org.br/files/2017/11/Cartilha-EcoSol-Conceitos-Basicos-CFES-Sul.pdf

(Fonte: http://www.unisolbrasil.org.br/unisol-e-nexus-lancam-cartilha-sobre-empresas-recuperadas/, data de acesso: 10/12/2019)