FIPLC EM-EH


Edição nº 229 - de 15 de Junho de 2021 a 14 de Julho de 2021

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Quase um milhão e oitocentas mil crianças trabalham para ajudar no sustento da família, no Brasil

Mal alimentadas diariamente, sem os agasalhos suficientes em dias de frio: locais coletivos sem sanitários, esgoto, e água potável; sem local e luz apropriada para estudar... muito menos sem condições de qualquer tipo de segurança, ficam cuidando idosos, doentes, crianças, enquanto mães faxineiras, empregadas domésticas, e até catadoras de papel busca fora de casa um “pinguinho de dinheiro” para um básico alimento...

Além disto, muitas meninas e meninos ficam expostos em ruas vendendo água, balas, e, até tolhas de louça, ou balões para bebês se distraírem...

A realidade das aulas em “home” mostrou que a maioria não tinha meios para atender 2 a 3 filhos via Internet... sequer têm celulares, e até nem acesso à Rede.

Até que ponto a quarentena expos a dura realidade desta multidão de crianças no país? Excluídas de estudar, pela tecnologia, além as exclusões sociais.

Nos 30 anos após a promulgação do ECA... temos ciência que também o Estado é o mais violento sem ofertar condições para as crianças terem acesso à tecnologia.

Alguém que lê as pesquisas que estamos incluindo, e se lerem, ainda querem “correr atrás e junto de “alguns governantes” que nada fazem para retirar a maior barreira que impede o progresso de todas/os cidadão brasileiros?

Então acesse e leia, e responda para si mesmo/a depois, ok? https://teletime.com.br/26/05/2020/brasil-tem-47-milhoes-de-pessoas-sem-acesso-a-internet/#:~:text=Apesar%20da%20redu%C3%A7%C3%A3o%20em%20rela%C3%A7%C3%A3o,nesta%20quarta%2Dfeira%2C%2028.

A Tecnologia não pode excluir pessoas, muito menos o acesso para as crianças e jovens, para concluir conhecimentos, em tempos de estudos obrigatórios.

Assim com esta observação que apreciamos que você também pense e repense, e até solicite as autoridades, algo que seja o direito de seus filhos e suas filhas.

Fraternal abraço, leia as pesquisas, algumas estão bem importantes para os cuidados da sua saúde também.

Professora Elisabeth Mariano e equipe.

Trabalho infantil e ensino remoto: a pandemia agrava a violação de direitos de crianças e adolescentes

25 de setembro de 2020

(...) Continua

No ano que o Brasil celebra o trigésimo aniversário da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a realidade mostra-nos o quanto ainda é preciso caminhar para que os direitos da infância sejam efetivados. De acordo com o artigo 4º do Estatuto, que reproduz o artigo 227 da Constituição Federal de 1988 que estabelece o princípio da proteção integral da criança e do adolescente, é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Continua (...)

(Fonte: https://pensaraeducacao.com.br/pensaraeducacaoempauta/trabalho-infantil-e-ensino-remoto/, data de acesso: 15/06/2021)

Trabalho infantil diminui, mas ainda atinge 1,7 milhão de crianças, diz IBGE

Em 2016, 5,3% da população total nessa faixa etária realizava trabalho infantil, ante 4,6% ano passado

Por Estadão Conteúdo

Publicado em: 17/12/2020 às 11h58Alterado em: 17/12/2020 às 14h02

O trabalho infantil diminuiu de 2016 a 2019, mas ainda atingia 1 768 milhão de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos no ano passado, mostram dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2016, 5,3% da população total nessa faixa etária realizava trabalho infantil, ante 4,6% ano passado. (leia mais, continue...)

(Fonte: https://exame.com/brasil/trabalho-infantil-diminui-mas-ainda-atinge-17-milhao-de-criancas-diz-ibge/, data de acesso: 15/06/2021)

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Dos pés à cabeça, os problemas de saúde que a tecnologia pode causar

Renata Turbiani

De São Paulo para a BBC News Brasil

17 dezembro 2018

Doenças psicológicas estão no topo da lista de problemas causados pelo uso descontrolado de equipamentos tecnológicos

O mundo todo já conta com 4,02 bilhões de pessoas conectadas à internet, segundo o relatório Digital in 2018, realizado pelos serviços online Hootsuite e We Are Social. Os usuários de celulares, por sua vez, somam 5,1 bilhões (68% da população global).

Só no Brasil, pelos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 116 milhões de internautas, sendo que 94,5% preferem acessar a rede pelo smartphone. O país, inclusive, é o terceiro que mais fica online. São, em média, 9h14 todos os dias.

Não dá para negar que internet, computador e telefone, entre outros aparatos, facilitam - e muito - a vida. Rapidez na comunicação, ganho de tempo e de produtividade e comodidade para realizar as tarefas diárias, tanto as pessoais quanto as profissionais, são apenas alguns dos benefícios.

Porém, à medida que a tecnologia avança, o ser humano se torna cada vez mais refém e dependente dela. E não só isso. Também coloca sua saúde em risco por conta dos excessos. Veja a seguir quais são os principais problemas, além de dicas para evitar ou, ao menos, minimizar os seus efeitos.

Cabeça

No topo da lista de doenças causadas pelo uso descontrolado dos equipamentos tecnológicos, principalmente aqueles com acesso à internet, estão as psicológicas, que atingem um número cada vez maior de pessoas.

"Os comportamentos repetidos são assimilados pelo cérebro como algo que traz satisfação. Com isso, é estimulada a liberação de neurotransmissores como a dopamina, conhecida como o hormônio do prazer", explica Cristiano Nabuco de Abreu, psicólogo e coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria (IPq) da Universidade de São Paulo (USP).

O especialista exemplifica que jogar videogame por apenas oito minutos já faz com que isso aconteça. A interação no mundo virtual também ativa estes mecanismos cerebrais. "É praticamente a mesma sensação de quem frequenta cassinos e joga em máquinas caça-níquel", acrescenta.

Aqueles que têm um desejo constante de checar as redes sociais, os e-mails e os aplicativos de conversa podem estar com FoMO (Fear of Missing Out, ou "medo de estar perdendo algo", em tradução livre). Trata-se de uma síndrome que, de modo geral, pode ser explicada como sensação de não fazer ou saber de algo enquanto todos os outros fazem ou sabem.

Citada pela primeira vez no ano 2000, ela gera ansiedade, mau humor, angústia e até depressão, e acomete tanto crianças quanto adultos. "A pessoa quer sempre saber o que há de novidade, o que seus amigos e parentes estão fazendo e, no caso de postar alguma coisa, ver se recebeu 'likes' (curtidas) e comentários."

A utilização da tecnologia compulsivamente ainda pode levar a solidão e isolamento social, mesmo que a comunicação entre pessoas seja facilitada por ela.

Outro aspecto importante da utilização excessiva de dispositivos eletrônicos é em relação ao sono. O que acontece é que, hoje em dia, muita gente leva o celular, o tablet ou o notebook para a cama. Com isso, o cérebro, ao invés de preparar o corpo para dormir, se mantém alerta e estimulado. Paralelamente, a luz emitida pelas telas dos aparelhos inibe a produção de melatonina, o hormônio do sono.

"Temos de desconectar e desacelerar o pensamento para que as ondas cerebrais fiquem mais lentas e o sono venha. Quanto mais tarde este processo acontece, menos horas dormimos. Se isso ocorre de vez em quando tudo bem, mas, no longo prazo, pode trazer diversos prejuízos à saúde e à vida pessoal e profissional", afirma Andrea Bacelar, neurologista e presidente da Associação Brasileira do Sono (ABS).

Segundo a médica, num primeiro momento os sintomas são sonolência, juízo crítico dificultado, incapacidade de resolver problemas, reflexos diminuídos, irritabilidade, mau humor e aumento das chances de acidentes, desde o mais simples até os mais graves.

Já a privação constante do sono eleva a probabilidade de infecção e promove baixa da imunidade, ganho de peso e algumas doenças, como hipertensão arterial. Vale destacar que, conforma a idade avança, os problemas se agravam: arritmia, derrame, infarto do miocardio, demência e neoplasias.

Noites mal dormidas ainda impactam na atenção, memória e capacidade cognitiva e estão associadas à depressão e crescimento abaixo do esperado, já que é à noite, por volta das duas horas da manhã, que se dá o pico de produção do GH (Growth Hormone, em inglês), o hormônio do crescimento.

Para evitar isso tudo os especialistas recomendam, entre outras ações, desenvolver uma relação saudável com a tecnologia, a fim de não se tornar dependente dos aparatos digitais. Também é aconselhável estipular horários para o uso de celulares, tablets e videogame, diminuir as atividades, mais ou menos, uma hora antes de deitar, e dormir e acordar sempre no mesmo horário.

Olhos

Usar aparelhos eletrônicos diminui o piscar dos olhos, o que prejudica sua lubrificação

No geral, o ser humano pisca os olhos em intervalos de cinco a dez segundos. No entanto, quando passa muito tempo em frente à terminais de vídeo, essa ação é diminuída em até dez vezes - deve-se ao fato de ficarmos muito fixados ou concentrados na atividade que estamos realizando.

"Nosso olho foi feito para piscar. Isso é importante para lubrificá-lo. Quando não piscamos, sentimos desconforto, pois ocorre ressecamento, diminuição da acuidade visual, embaçamento, ardor e vermelhidão", comenta Wallace Chamon, membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

Além disso, ultimamente alguns estudos têm sugerido que o exagero no uso de dispositivos eletrônicos aumenta o risco de miopia. "Existem indícios, mas ainda sem comprovação", afirma o médico.

Segundo ele, uma das explicações para isso é que, quando estamos em frente a monitores e telas, temos de fazer um maior esforço acomodativo para perto, o que pode induzir ao crescimento do globo ocular, causando o problema de refração.

Há ainda a questão da falta de exposição a ambientes externos, onde o campo de visão é mais amplo e os raios solares estimulam a produção de dopamina, substância que evita que o olho cresça alongado e, assim, distorça o foco de luz que entra no globo ocular.

Outros danos na visão que podem ser causados pelo uso contínuo de equipamentos eletrônicos são ceratite (irritação da córnea) e úlcera.

A fim de passar longe destas situações, é preciso se lembrar de piscar; deixar os aparelhos de lado de hora em hora, ficando cerca de 10 minutos afastado deles; se expor a ambientes abertos de quatro a oito horas por semana; optar por monitores grandes e ter cuidado com a luminosidade excessiva.

Ouvido

É cada vez maior o número de pessoas que utilizam fones de ouvido, seja para escutar música, programas e notícias ou estudar. O problema é que a utilização em excesso traz sérios danos aos ouvidos.

Usar fones com som alto demais e por muito tempo pode gerar dor de cabeça e perda de audição progressiva e irreversível

Ricardo Gurgel Testa, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, de São Paulo, relata que são dois os fatores responsáveis: intensidade (ou volume) e tempo de exposição. "Até 70 decibeis está tudo bem; o risco se dá a partir de 80 decibeis. E ficar muitas horas seguidas com o fone também é bastante prejudicial", afirma.

As consequências disso são dor de cabeça, zumbido e perda de audição, que pode ser progressiva e irreversível. Para evitá-las, é fundamental escolher um acessório de qualidade, com certificação dos órgãos competentes, e utilizá-lo com moderação, sempre respeitando os limites de volume e tempo.

Só para se ter uma ideia, a 85 dB, o tempo máximo de exposição diária tolerável é de oito horas. A 94 dB, duas horas e 15 minutos; a 106 dB, 25 minutos, e, a 115 dB, apenas sete minutos.

Pele

Não são apenas o sol e a poluição que prejudicam a pele. A luz artificial - ou luz visível - emitida pelos equipamentos eletrônicos também fazem bastante mal para o maior órgão do corpo.

Como explica a dermatologista Fernanda Junqueira, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da Sociedade Americana de Medicina Estética e especialista pela Associação Médica Brasileira (AMB), diversos estudos têm confirmado que elas podem provocar ou piorar manchas escuras (melasmas), em especial no rosto, no pescoço, no colo e nas mãos, que são as partes mais expostas.

A luz emitida pelos equipamentos eletrônicos faz bastante mal à pele

Isso acontece porque a luz azul, parte da luz visível que possui maior energia, penetra de forma profunda na pele. "Além disso, como as luzes artificiais estão relacionadas à radiação ultravioleta, acredita-se que também provoquem a aceleração do envelhecimento. O fato é que elas causam mutações genéticas na pele, por conta de uma desregulação da sua fisiologia natural, e têm impacto negativo no DNA das células", diz a médica.

Ela ressalta ainda os efeitos podem ser não percebidos logo de cara, mas sim com a ação cumulativa, e eles são piores em quem já tem melasmas, sensibilidade ou faz algum tratamento de pele.

A solução para manter a pele bonita e saudável nestes casos é uma só: se proteger contra os danos digitais. "Isso se consegue com o uso de protetor solar com coberturas química e física, ou seja, com algum tipo de pigmento, e ele deve ser reaplicado várias vezes durante o dia, e roupas com proteção ultravioleta", indica Fernanda.

Articulações e musculaturas

O uso excessivo de computadores, celulares, tablets e videogames também gera uma série de doenças ortopédicas. Está comprovado, por exemplo, que os movimentos repetitivos feitos para digitar e jogar causam tendinite e bursite, entre várias outras lesões ou disfunções articulares.

Segundo Alexandre Stivanin, ortopedista membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), elas podem afetar mãos, braços e ombros, e causar dor intensa, bem como perda de sensibilidade e força.

No caso de tablets e, especialmente, smartphones, pelo fato de a pessoa ficar muito tempo com a cabeça abaixada para ler e responder mensagens, postar e ver notificações nas redes sociais, mais problemas podem surgir.

"Ao manter essa postura errada por um longo período, alteramos a linha de força do peso da coluna e mudamos o centro de equilíbrio do pescoço. Isso gera fadiga muscular, danos aos discos da coluna cervical, formigamento e muita dor", informa o especialista.

E tem mais. Quem passa muito tempo sentado em frente ao computador, videogame ou televisão corre o risco de comprometer o joelho e as costas, tendo como efeitos dor e limitação dos movimentos.

Contudo, há meios para lidar com essas situações. "É fundamental manter uma postura corporal correta enquanto usa qualquer tipo de aparelho eletrônico, o que inclui se sentar em cadeira ergonômica ou ter algum tipo de apoio para a coluna, os braços e os pés, alinhar os braços para digitar e manter os equipamentos afastados e em uma altura que não seja preciso ficar olhando para baixo", aconselha Stivanin.

Fora isso, é indispensável fazer pausas constantes durante as atividades e praticar exercício físico - alongamento, pilates e musculação são ideais para fortalecer e alongar a musculatura.

Sedentarismo

É inegável o papel da tecnologia na disseminação de informação, inclusive as que falam de saúde. Porém, o aumento na quantidade de dados e a facilidade ao acesso têm provocado obsessão pela saúde perfeita, com o uso de medicamentos, fórmulas, suplementos e técnicas ditas revolucionárias e eficazes, mas que esbarram na evidência científica.

Ao mesmo tempo, a vida sedentária com o uso de equipamentos digitais está ajudando a elevar o número de casos de obesidade, que tem como consequências mais drásticas as doenças metabólicas (diabetes, por exemplo), alterações de colesterol e enfermidades cardiovasculares, como a hipertensão arterial, infarto do miocárdio e derrame cerebral.

"Um dos pontos principais é a baixa movimentação física, fator muito sério, pois, além do ganho de massa corporal, gera perda de massa muscular, o que será muito grave com o passar dos anos", diz Pablius Braga, médico do Esporte do Centro de Medicina do Exercício do Esporte do Hospital 9 de Julho, de São Paulo.

O profissional adverte que para ter uma vida saudável de verdade é indispensável ter fontes confiáveis de informação, encontrar tempo para se movimentar na rotina diária e fazer uma dieta equilibrada.

(Fonte: Sibele Oliveira Colaboração para o VivaBem 21/07/2018 04h00... - Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2018/07/21/quais-problemas-de-saude-o-uso-excessivo-de-tecnologia-pode-causar.htm, data de acesso: 11/06/2021)

Quais são os crimes virtuais mais comuns?

Listamos abaixo alguns dos crimes mais cometidos na internet e uma série de telefones para contato caso você sofra com alguma destas injúrias.

Rafaela Pozzebom

Em 30/04/2015 - atualização: 04/04/2019 08:40

O mundo, como sabemos, está cada vez mais conectado. Atualmente, a vida das pessoas está interligada à internet. As redes sociais, por exemplo, contam com milhares de usuários em todo o planeta. Há também quem não faz uso das famosas redes, porém, acessa a internet para outros serviços, como transações bancárias, compras online, entre outros.

Com o crescente número de usuários web há cada vez mais espertalhões tentando tirar proveito da situação para roubar alguma informação. Os meios mais comuns para isso é através do phishing (conversas ou mensagens falsas com links fraudulentos), spam (mensagens enviadas sem o consentimento do usuário) e malwares (softwares maliciosos instalados sem permissão do usuário, como vírus.

Quais são os crimes virtuais mais comuns? Listamos abaixo alguns dos crimes mais cometidos na internet e uma série de telefones para contato caso você sofra com alguma destas injúrias.

A prática de crimes virtuais ainda é muito comum justamente pela ilusão que o computador não poderá revelar a identidade dos evolvidos, além disso, muitos acreditam que a punição ainda é muito branda, ou mesmo inexistente.

Os usuários, por sua vez, ainda estão despreparados para reconhecer possíveis tentativas de fraudes, e assim acabam caindo em algum golpe. Por fim, por não saberem de seus direitos, acabam ficando calados perante os crimes praticados.

Em quais locais ocorrem os crimes mais comuns:

Aplicativos maliciosos: Com a consagração dos smartphones, vários aplicativos são desenvolvidos especialmente para o roubo de dados em celulares;

Lojas virtuais falsas: As compras realizadas através da internet estão cada vez maiores, em virtude disso, muitos criminosos do ramo acabam criando ofertas falsas, com preços tentadores de produtos que costumam ser o sonho de consumo de muita gente. Então, cuidado, antes de se render a uma grande oferta, certifique-se que não se trata de um golpe;

Hotéis: Grande parte das pessoas que viajam costuma fazer as reservas de hotéis de forma online. Sabendo disso, os criminosos se aproveitam da situação para enviar e-mails falsos para os usuários solicitando que seja preenchido um formulário, assim, os criminosos conseguem várias informações sobre os usuários, incluindo dados bancários.

Deep Web: Na chamada Dark Web muitos crimes ocorrem, já que por lá o anonimato é garantido. A polícia possui mais dificuldades para descobrir quem está por trás dos crimes cometidos, que incluem de ódio, disseminação de pornografia infantil, compra e venda de materiais ilícitos, entre outras coisas ilegais, na grande maioria.

A prática dos crimes nas redes sociais

Para quem imagina que está imune a qualquer crime virtual, ou que esse tipo de modalidade de ato só acontece com pessoas altamente despreparadas, saiba que você pode estar enganado. Ao clicar em qualquer link malicioso, ou mesmo dispor muitas informações pessoais nas redes sociais você poderá se tornar mais uma vítima de tais crimes.

Além disso, com o grande número de usuários nas redes sociais, muitas interações acabando sendo considerados crimes. Muitas pessoas acabam utilizando as redes sociais para cometer algum delito, esquecendo que no local também existem regras e punições.

Confira abaixo os crimes que costumam ser praticados nas redes sociais:

O estupro virtual, que até pouco tempo não havia uma penalidade, passou a ser tipificado a partir da alteração de 2009 no Código Penal, que ampliou o conceito de estupro. O crime acontece quando a vítima é coagida a produzir conteúdo sexual sob ameaça de divulgação de fotos e vídeos;

Para os investigadores, a tarefa não é fácil, já que os usuários ficam cobertos de várias camadas de protocolo. Após todo o mapeamento ainda é necessário uma autorização para poder acioná-los.

A lei está contida no Art.154-A. Invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita.

Como fazer para se proteger?

Primeiramente devemos lembrar que todo e qualquer crime praticado na internet possui leis que os representam. Deste modo, em nenhuma hipótese a melhor alternativa é ficar calado. Se você caiu, mesmo sem querer, em qualquer golpe pela web, ou mesmo foi vítima de qualquer situação desfavorável em uma rede social, lembre-se há leis que amparam a sua situação. Muitas pessoas também são chantageadas por pessoas, no geral, conhecidos, ex-namorados, ex-maridos com a divulgação de fotos íntimas na rede, saiba que, mesmo que a divulgação não seja feita, o crime está estabelecido, então, o melhor é denunciar.

O primeiro passo, após ser vítima de qualquer crime virtual, seja qual for a modalidade, é procurar uma Delegacia Especializada em Crimes Eletrônicos. Caso não exista em sua cidade, a denúncia pode ser feita em qualquer outra Delegacia.

Após, o ideal é procurar um advogado especializado em Direito Digital, para que o profissional possa guiar da melhor forma a vítima desse tipo de crime.

Confira abaixo endereços de Delegacias Especializadas em Crimes Virtuais

São Paulo:

DIG-DEIC - 4ª Delegacia - Delitos praticados por Meios Eletrônicos. Presta atendimento presencial, por telefone e via Web. Endereço: Av. Zack Narchi, 152, Carandiru - São Paulo (SP) Fone: (11) 2224-0721 ou 2221 - 7030. Para denunciar qualquer espécie de delito virtual anonimamente, utilize o e-mail: 4dp.dig.deic@policiacivil.sp.gov.br

Rio de Janeiro:

Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) - Rua Professor Clementino Fraga, nº 77 (2º andar), Cidade Nova (prédio da 6ª DP), Rio de Janeiro/RJ (CEP: 20230-250), telefones (0xx21) 2332-8192, 2332-8188 e 23328191 e e-mails drci@pcivil.rj.gov.br;

Espírito Santo:

Delegacia de Repressão a Crimes Eletrônicos (DRCE) - Av. Nossa Senhora da Penha, 2290, Bairro Santa Luiza, Vitória/ES (CEP: 29045-403), telefone (0xx27) 3137-2607 e e-mail drce@pc.es.gov.br;

Minas Gerais:

DEICC - Delegacia Especializada de Investigações de Crimes Cibernéticos - Av. Nossa Senhora de Fátima, 2855 - Bairro Carlos Prates - CEP: 30.710-020, Telefone (33) 3212-3002, e-mail dercifelab.di@pc.mg.gov.br;

Paraná:

Nuciber da Polícia Civil do Paraná - Rua José Loureiro, 376, 1º andar - sala 1 - Centro - 80010-000 - Curitiba-PR, Tel:(41) 3323-9448 - Fax: (41) 3323-9448, e-mail cibercrimes@pc.pr.gov.br;

Rio Grande do Sul:

Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos (DRCI/DEIC) - Av. Cristiano Fischer, 1440, Bairro Jardim do Salso em Porto Alegre, na mesma sede do DEIC. O telefone de contato é (0xx51) 3288-9815, e-mail drci@pc.rs.gov.br;

Distrito Federal:

Divisão de Repressão aos Crimes de Alta Tecnologia (DICAT) - Não atende diretamente ao público, neste caso a vítima pode procurar a delegacia mais próxima para efetuar registro de ocorrência, A DICAT é uma Divisão especializada em crimes tecnológicos que tem como atribuição assessorar as demais unidades da Polícia Civil do Distrito Federal, o telefone é (0xx61) 3462-9533 e e-mail dicat@pcdf.df.gov.br;

Goiás:

Gerência de Inteligência da Polícia Civil - Setor de Análise (0xx62) 3201-6352 e 6357.

Pará:

Delegacia de Repressão aos Crimes Tecnológicos - Travessa Vileta, n° 1.100, Pedreira. Belém-PA. CEP: 66.085-710, com telefone de contato (91) 4006-8103, e-mail drct@policiacivil.pa.gov.br. A DRCT é vinculada à Diretoria de Repressão ao Crime Organizado.

Mato Grosso - Cuiabá:

Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia - GECAT - Av. Cel. Escolástico Nº, Bandeirantes - Cuiabá - Cep: 78.010-200 - Telefone: (65) 363-5656

Sergipe - Aracaju:

Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) - Rua Laranjeiras, nº 960, Bairro Centro - Aracaju - Cep: 4900-000 telefone: (79) 3198-1124

(Fonte: https://www.oficinadanet.com.br/post/14450-quais-os-crimes-virtuais-mais-comuns, data de acesso: 12/06/2021)

Veja como evitar problemas motores e visuais associados ao uso de smartphones

Fonte: Dr. Sérgio Checchia, ortopedista no Hospital Sírio-Libanês; e Dr. Guilherme Hikaru Jeewon Ju, oftalmologista no Hospital Sírio-Libanês.

Publicado em 26/12/2017

Seis em cada dez brasileiros usam celulares smartphone, segundo resultados recentes divulgados no estudo Google Consumer Barometer, organizado pela Google e Kantar TNS – empresas de referência internacional na área de tecnologia. Apesar de ser um dos principais meios de comunicação atualmente, o telefone celular merece alguns cuidados ao ser utilizado.

Ortopedista no Hospital Sírio-Libanês, Dr. Sérgio Checchia conta que tem recebido diversos pacientes com dores nas costas, no pescoço e na mão, principalmente na região do dedo polegar, em decorrência do uso excessivo de smartphone. “As pessoas andam olhando para baixo e mexendo no celular e passam boa parte do dia digitando naquelas telas pequenas, o que sobrecarrega algumas musculaturas”, avalia o médico.

A rizartrose, um tipo de artrose que atinge a articulação da base do polegar, é uma doença que tem se observado com mais frequência nos últimos anos por conta do celular, observa o Dr. Checchia. Trata-se de um problema degenerativo mais comum nas mulheres acima dos 40 anos de idade, pois suspeita-se que os ligamentos femininos sejam biologicamente mais elásticos e frouxos, proporcionando uma maior instabilidade articular.

Outros problemas comuns ligados ao uso excessivo de smartphones referem-se à visão. Segundo explica Dr. Guilherme Hikaru Jeewon Ju, oftalmologista no Hospital Sírio-Libanês, estudos preliminares indicam que a exposição prolongada às telas de LCD e LED parecem ser prejudiciais à saúde em longo prazo. A radiação de luz azul emitida por elas aumentaria as chances de degeneração da mácula, estrutura situada na região central da retina.

O que pode acontecer também nas pessoas que passam horas olhando para o celular é astenopia, um conjunto de sintomas de desconforto ocular associado ao esforço visual exagerado e à falta de lentes corretivas (óculos e lentes de contato). “Pode causar sintomas como dores de cabeça e embaçamento visual, principalmente no final do dia”, explica Dr. Jeewon Ju.

Além disso, é comum nas pessoas que usam muito os smartphones a queixa de que os olhos ficam vermelhos, com “sensação de areia” e lacrimejamento. “Isso está associado principalmente à evaporação da lágrima, geralmente devido a alterações da superfície do olho e à menor frequência com que piscamos durante o uso desses aparelhos”, observa o oftalmologista.

Os problemas motores e visuais provocados pelo uso do aparelho celular em excesso podem afetar pessoas de todas as faixas etárias, mas são mais comuns na terceira idade, quando já há um desgaste natural do corpo por conta do envelhecimento.

(Fonte: https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/veja-como-evitar-problemas-motores-e-visuais-associados-ao-uso-de-smartphones.aspx, data de acesso: 11/06/2021)