FIPLC EM-EH


Edição nº 247 - de 25 de Dezembro de 2022 a 24 de Janeiro de 2023

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Como é viver com deficiência física ou com doença grave?

E, como os colegas convivem no emprego com estas diferenças?

A introversão é doença ou não? Causas? Há como tratar ou corrigir?

As relações de amizade e coleguismo entre grupos que trabalham nas mesmas seções, e, tipos complementares de tarefas para um “todo a ser concluído” é essencial!

Quando alguém está nos seus primeiros empregos, sem muita vivência e convivência com colegas, estranha divisão de tarefas e manuais de responsabilidade etc.

Isso é bastante normal até se orientar melhor... Contudo sendo uma pessoa com deficiência física, e sentindo dificuldades iniciais de entrosamento precisará sempre de tutoria adequada para orientá-la. Bem, assim também quando há pessoas candidatas com excesso de inibição e inseguranças pessoais. A timidez muitas vezes atrapalha.

A receptividade dos já empregados junto à nova candidata, e, junto ao novo candidato é o segredo inicial no processo de admissão nos respectivos departamentos.

Aqui trazemos algumas pesquisas quiçá sejam úteis. Na verdade, as dificuldades iniciais e as inseguranças precisam ser bem instruídas, e se tornar um desafio a todas as pessoas desde o quadro de empregados até a alta diretoria. *TERMO CORRETO: pessoa com deficiência física.

Um desafio e oportunidade, para se promover condições em que todos e todas possam felizes em trabalhar juntos...

Assim entregamos para você mais uma pesquisa que fizemos sobre tão relevante tema na área de direitos humanos e da sociedade brasileira.

Fraternal abraço de Professora Mestra Elisabeth Mariano

Assim mais uma vez receba nossa gratidão também por seu apoio, nesta edição elaborada com bons votos de um “Abençoado e produtivo ano 2023!”

Nosso fraternal abraço, e que tenhamos coragem de agir dentro das leis e normas, e levar um nome limpo e valoroso de nosso país para o mundo.

Elisabeth Mariano e equipe FIPLEC - EM – EH

Professora mestra em “Lideranças Direitos Humanos, e, Comunicação Social. Participante em Beijing/China da Conferência Mundial da Mulher”/ ONU/1995. Autora com registros em arquivos também na Library Off Congress/EUA e em arquivos nacionais e em direitos de marcas registradas.

Ninguém está autorizado ao uso em quaisquer tipos de mídia.

Usos indevidos são crimes de concorrência desleal, e suscetível as penas de todas as leis contra plágio, parasitismo etc.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Quantos deficientes têm no Brasil 2022?

Segundo a pesquisa, há no Brasil 17,2 milhões de pessoas com deficiência. Isso corresponde a 8,4% da população.21 de set. de 2022

Que grupo de idade possui o maior percentual de pelo menos uma deficiência?

No grupo de 0 a 14 anos, a deficiência atinge 7,53% para o primeiro segmento e 2,39% para o segundo; no grupo de 15 a 64 anos, a relação é de

24,9% e 7,13% e no grupo de 65 anos ou mais, 67,73% e 41,81%.

Perfil de quem tem deficiência no Brasil

Já 3,4% dos brasileiros possuem deficiência visual; e 1,1%, deficiência auditiva. Já 1,2% – ou 2,5 milhões de brasileiros – tem deficiência intelectual.26 de ago. de 2021

Qual a porcentagem de deficientes intelectuais no Brasil? Já 1,2% – ou 2,5 milhões de brasileiros – tem deficiência intelectual.

Entre a população com algum tipo de deficiência, 10,5 milhões são mulheres (9,9%), frente a 6,7 milhões de homens (6,9%).26 de ago. de 2021

BRASIL DIREITOS HUMANOS

Quase 70% das pessoas com deficiência no Brasil não concluíram ensino fundamental, e apenas 5% terminaram a faculdade

Dados constam em nova Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do IBGE, antecipada pelo GLOBO; são pelo menos 17,3 milhões de pessoas com alguma deficiência no país.

Veja os números

Arthur Leal - l26/08/2021 - 10:00 / Atualizado em 26/08/2021 - 16:03

(Fonte: https://oglobo.globo.com/brasil/direitos-humanos/quase-70-das-pessoas-com-deficiencia-no-brasil-nao-concluiram-ensino-fundamental-apenas-5-terminaram-faculdade-25170593, data de acesso: 25/12/2022)

Introversão não é timidez!

Introversão ou timidez? Diversas vezes pensamos que possuem o mesmo sentido, mas não é!

Sem contar que introversão e a timidez, também se confundem com a fobia social.

Para auxiliar neste questionamento, sem consumir muito do seu tempo, irei abordar neste post de uma forma bem simples, as diferença entre a introversão e timidez, na visão da psicologia.

Antes de começarmos, veja o antônimo das palavras usadas contemporaneamente:

Se lermos no dicionários podemos perceber que entre a timidez e introversão existe uma grande semelhança, podemos até mesmo concluir que são a mesma coisa.

Mas, já sabemos que isso não é verdade. Então vamos compreender melhor o sentido dessas palavras e as suas características.

Porém, quando há casos de origens de nascimento que afetaram ao biológico e sociológico, e se pretenda agir no processo da inclusão, será preciso equipe multidisciplinar.

Nos processos seletivos há essas triagens e avaliação de quanto a pessoa candidata precisará para se tornar mais uma pessoa em cargo adequado e com êxitos nas suas tarefas.

INTROVERSÃO

“Atitude do indivíduo que dirige sua energia psíquica para o interior, e parece fechado, prudentemente crítico e contido, segundo a teoria de C. G. Jung.”

Estima-se que aproximadamente 50% da população é introvertida e 50% extrovertidas. Como assim?

Nesta classificação de personalidade da pessoa, ela pode ser introvertida ou extrovertida?

É isso mesmo, é uma forma de classificarmos certas características da pessoa ao nosso redor.

De acordo com o psicólogo Brian Little em relação a introvertidos e extrovertidos, eles se diferenciam basicamente em relação ao modo em que elas reagem às influências do ambiente onde estão.

Algumas características de uma PESSOA INTROVERTIDA:

Em relação a vida profissional:

TIMIDEZ

“Timidez tem a ver com o medo do julgamento social; introversão tem mais a ver com a forma como você responde a estímulos, incluindo estímulos sociais.

Os extrovertidos requerem grandes quantidades de estímulos, enquanto os introvertidos se sentem muito mais vivos, mais ligados e mais capazes quando estão em ambientes mais quietos e moderados”, resumo da palestra da Susan Cain no TED Talk em 2012.

A timidez está interligada ao julgamento social. Na área de saúde há uma grande discussão em relação a timidez, se é uma doença ou uma característica da pessoa ou até

Mesmo uma simples reação temporária – todas as pessoas já passaram por uma situação em que se comportou como um tímido, geralmente ocorre em relação às interações com o sexo oposto.

Só para se ter uma ideia, a timidez é considerada uma doença cosmopolita, para ela já existe um código internacional de doenças como a fobia social, porém em diferentes graus, uns mais altos e outros mais baixos, segundo o entendimento do Nei Nadvorny, especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria e coordenador do site Laboratório da Timidez.

Introversão, de fato não é timidez!

Até compreendendo que a grande discussão sobre o assunto, é principalmente voltada para a timidez, já percebemos que introversão e timidez de fato não são a mesma coisa.

Sabemos que uma pessoa extrovertida poderá sim ser uma pessoa tímida, por compreender que se trata de uma classificação da forma em que a pessoa se comporta em relação ao seu meio e com outros indivíduos, e não da sua capacidade de lidar com as situações em que vivencia.

Indicação de livro para os Introvertidos: O Poder dos Quietos. Esse livro é muito bom para as pessoas que são introvertidas e se sentem mal por isso, já que a sociedade espera que você seja falante e extrovertido.

Comecem a se admirar e se aceitar como vocês são, pois o introvertido tem muitas qualidades importantes e significativas.

TIMIDEZ É OU NÃO UMA DOENÇA?

A discussão é bem longa em relação a esse assunto, entretanto, sabemos que a timidez prejudica muitas pessoas, em diversas áreas e em alguns momentos de suas vidas, geralmente levando a pessoa a ter baixa auto-estima.

Sendo ou não uma doença, as pessoas que apresentam essa dificuldade são prejudicadas por ela, podendo apresentar desde uma simples baixa autoestima até uma depressão crônica ou fobia social.

Independentemente do grau em que se encontra o estado de timidez, o prudente é procurar um profissional para que seja feita uma avaliação e um acompanhamento na medida do necessário para que isso não se torne uma trave na vida do tímido.

Se você apresenta timidez ou introversão, independentemente do grau em que você se encontre, se elevado ou não, o indicado é que você procure um profissional da área, para que você possa ser auxiliado a compreender o que ela pode ou não te causar, você terá a oportunidade de ser orientado com propriedade, podendo alcançar uma melhor qualidade de vida e ainda prevenindo patologias psicossomáticas, não fazendo parte dessa gigantesca estatística de pessoas com transtornos.

Então quando devo buscar um profissional?

Devo buscar um profissional da área da saúde ao perceber que sou tímido(a), tenho baixa autoestima e isto está afetando a minha vida social, pessoal e profissional.

Caso você se identifique com estas características, aconselho que busque um profissional de sua preferência.

(Fonte: https://maisterapia.com.br/introversao-nao-e-timidez/, data de acesso: 25/12/2022)

Hemofilia: o que é e como conviver com a doença

Tratamentos que proporcionam mais qualidade de vida e ajudam a evitar hemorragias

27 Dezembro 2021

A hemofilia é uma doença genética e hereditária que afeta a coagulação do sangue. Sangramentos que não estancam, hematomas frequentes e dores fortes nas articulações estão entre os sintomas da doença, que é mais comum entre homens.

Apesar de não haver cura, a boa notícia é que existem tratamentos que permitem à pessoa com hemofilia viver uma rotina normal.

Vamos entender um pouco mais?

Neste texto, você vai ver:

O QUE É A HEMOFILIA?

A hemofilia é uma condição hereditária provocada pela ausência ou deficiência de um dos fatores de coagulação do sangue: o VIII (oito) e o IX (nove).

A depender do fator em déficit, a doença é classificada como tipo A ou B.

Os sangramentos e sintomas ocorrem da mesma forma nos dois tipos. A diferença de gravidade se dá pela quantidade de fator presente no plasma sanguíneo.

Pessoas com hemofilia grave têm menos de 1% do fator; as com o grau moderado da doença têm entre 1 e 5%; já as que têm hemofilia leve apresentam mais de 5% do fator no plasma. Nos últimos casos, a doença pode passar despercebida por muitos anos até manifestar os sintomas.

SANGRAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS SÃO OS PRINCIPAIS SINTOMAS DA HEMOFILIA

As hemorragias internas acontecem principalmente nas articulações e músculos, desgastando cartilagens e ossos. Dessa forma, a doença provoca dores fortes, inchaço, aumento da local e manchas roxas (equimoses). Os pontos mais afetados costumam ser as articulações, como joelhos, tornozelos e cotovelos.

Os episódios podem ocorrer ainda no primeiro ano de vida e se tornar mais evidentes quando a criança começa a andar, cair e se machucar.

Nos casos moderados e graves, os sangramentos podem acontecer espontaneamente (sem ter tido nenhuma batida ou acidente). Nos casos leves, o sangramento ocorre em situações de lesões, traumas, extração de dentes ou cirurgias.

Possíveis sintomas de hemofilia

Como a hemofilia é transmitida?

A hemofilia não é contagiosa. É uma doença transmitida de forma hereditária, ou seja, dos pais para os filhos. Apesar de ser uma falha genética ligada ao cromossomo X (feminino), a manifestação sintomática da hemofilia acontece com mais frequência entre os homens.

Para entender por que isso acontece, é preciso lembrar das aulas de biologia e genética. Vamos nessa?

Lembrando: mulheres têm cromossomos XX, e homens têm cromossomos XY.

Como têm dois X, as mulheres podem ser portadoras da hemofilia em um deles e ter o outro normal. Assim, o segundo cromossomo X supre as necessidades do corpo para os fatores coagulantes, e a doença não se manifesta.

Quando uma mulher portadora transmite o cromossomo X deficiente para um filho do sexo masculino, ele não terá um segundo X para suprir a carência de fator coagulante.

Nesse caso, a hemofilia se manifesta de forma sintomática.

Isso não significa que as mulheres nunca terão a doença. Isso pode acontecer se ela for filha de pai e mãe hemofílicos e ambos transmitirem a ela o cromossomo X com a deficiência. Porém, essa é uma situação bem mais rara.

Para quem quiser se aprofundar mais, a Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (Abraphem) desenhou o esquema genético completo, mostrando as chances de transmissão hereditária da doença.

Além da hemofilia genética, existe uma forma ainda mais rara que é a hemofilia adquirida. Estima-se que essa doença atinja 1,5 pessoas a cada 1 milhão de habitantes no mundo.

Nesse caso, a causa não é genética, mas sim autoimune. Ou seja, acontece quando as células de defesa do próprio corpo atacam células saudáveis, criando, assim, anticorpos para atacar o fator VIII de coagulação.

Diagnóstico e tratamento da hemofilia

Além da análise do quadro clínico e dos sintomas, o diagnóstico da hemofilia é feito por exames de sangue que medem a dosagem dos fatores VIII e IX no plasma sanguíneo.

Com o diagnóstico, o tratamento é feito por reposição dos fatores coagulantes deficitários. Ah, e temos boas notícias: esses medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo SUS nos hemocentros de todo o Brasil.

Quanto mais cedo se começa o tratamento, menores são as sequelas deixadas pelos sangramentos repetitivos. E mesmo quando já existem sequelas nas articulações, os medicamentos têm ajudado a melhorar a qualidade de vida e evitar novas hemorragias.

Nos hemocentros, cuidadores e pacientes também são treinados para fazer a aplicação em casa e ganharem mais autonomia nos cuidados. Mas é sempre importante lembrar:

Cuidados para conviver com a hemofilia

Com o tratamento e acompanhamento médico regular, a pessoa com hemofilia consegue levar uma rotina normal. No entanto, é importante observar seu corpo, reconhecer os princípios de hemorragia e evitar atividades com maior risco de lesão.

Em casos de sangramentos, além da reposição do fator coagulante, podem ser feitas compressas de gelo para ajudar a estancar.

Mas deve-se buscar atendimento médico o mais depressa possível para evitar sequelas musculares e articulares.

Pais de crianças com hemofilia devem observar sempre as crianças, especialmente nas articulações para detectar se há inchaços, manchas roxas ou dificuldade de mobilidade.

A criança deve ter seu desenvolvimento estimulado normalmente, mas é importante conversar e ajudá-la a entender sua condição para que, conforme cresça, ela identifique sinais do corpo quando há uma hemorragia e pratique o autocuidado.

A prática de exercícios físicos é importante para fortalecer a musculatura da pessoa com hemofilia. A intensidade do exercício pode variar de acordo com a gravidade da doença e a ocorrência de dores.

Esportes de contato como futebol ou judô devem ser evitados, pelo maior risco de lesão.

Aliás, as práticas aquáticas são recomendadas para todas as faixas etárias, com ou sem hemofilia.

Fontes: Biblioteca da Saúde - Governo, Saúde MT, Abraohem

Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil

Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil

(Fonte: https://www.unimed.coop.br/viver-bem/saude-em-pauta/hemofilia-o-que-e-e-como-conviver-com-a-doenca, data de acesso: 25/12/2022)