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Edição nº 11 - de 15 de Dezembro de 2002 a 14 de Janeiro de 2003

Todos os seres humanos são gerados iguais, assim como a maior de todas as árvores nasce de uma semente. Com esta reflexão inicial queremos saudar você que se encontra comemorando ou não as festas natalinas e de rituais de passagem de Ano Novo e apresentar-lhe esta nova edição.

A soberba ilusória de grandes e poderosos quase sempre esquece a sua pequena e humilde origem, da qual dependeu da aquiescência feminina para brotar sua existência humana neste mundo.

Considero ótimo e até um mistério comemorar o nascimento do Profeta Jesus, do qual originou o mundo cristão, porém como todos os homens, ele só cumpriu sua missão de líder pacífico porque de algum modo uma mulher chamada Maria, disse o "Sim" para a maternidade e zelou pelos seus primeiros anos de vida, e ela soube, também, acompanhá-lo na sua triste trajetória até o fim, consta-nos a Bíblia.

Cada vez que recordo esta passagem natalina encontro o verdadeiro sentido da família, de homem e de mulher, pais e mães responsáveis por seus rebentos.

Dia destes uma amiga pedagoga e professora de uma escola pública confessou-me indignada que algumas mulheres recebem gratuitamente a assistência integral de seus filhos nas creches (local que recebem alimentação e cuidados, e os primeiros passos da educação social) e são tão ingratas e deseducadas que causa estranheza. Reclamam que seus filhos "não tomaram banho, e que precisam lavar as roupas deles, dentre outras coisas que é melhor não descrever aqui"! Será que ser mulher pobre é abdicar de suas obrigações de mãe e passá-las integralmente para as creches e instituições governamentais? O que está errado? Este é um novo estilo de mães? Quem se encarregou de torná-las assim, foi o sistema que lhes prometeu dar-lhes assistência total? Será que o mesmo sistema esquece que elas também precisam de orientação para cumprirem seu papel de mães? E onde estão os pais destas crianças? Os parceiros da concepção destes inocentes que precisam de uma vida composta por pai e mãe para serem equilibradas e felizes? O que será destes crianças no futuro, que jovens serão, que adultos governarão nosso país e representarão nossas instituições, se hoje nos cuidados que demonstram zêlo, carinho, preocupação com a saúde deles? Quem pode ajudar a difundir aos nossos jovens a importância da responsabilidade com os filhos gerados? Parece que nas escolas, nas instituições religiosas e não governamentais, na comunicação, pais e avós educadores, enfim todas as pessoas de bom senso e que não tenham interesse em ver o abandono do amor nos olhos das crianças.

O slogan social do Projeto ESPAÇO MULHER é: "As crianças abandonadas não nascem das pedras das calçadas. Elas nascem de mães pobres e desassistidas". Está na hora de orientar as mães e os pais para serem pais porque as obrigações da maternidade e da paternidade não são transferidas para o Estado ou para as Instituições. Quem trabalha com crianças deve saber que mãe/criança é um binômio inseparável.

Assim quem sabe algumas aprenderão a dar amor e educação para seus filhos e suas filhas e fazerem o mesmo; se isto ocorrer teremos um "presépio natalino" na foto de cada família, que desempenha o principal papel social na vida de cada ser humano. Esta é uma nova missão para os líderes humanitários, a reorganização do amor familiar para que as crianças sejam mais felizes. Entregamo-lhes a edição 11, esperamos sua opinião e participação.

Gratos por tudo o que fizeram pelo Projeto ESPAÇO MULHER neste ano.

Feliz 2003 são os votos e o abraço de Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER INFORMA...

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