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Edição nº 142 - de 15 de Novembro de 2013 a 14 de Dezembro de 2013

Há fome nas regiões em que vivemos? Estamos agindo dentro das Metas do Milênio?

Ao ler a conclamação do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon em que cita “A busca do planeta pela dignidade, paz, prosperidade, justiça, sustentabilidade e fim da pobreza chegou a um momento de urgência sem precedentes”, e as citações de “O relatório, intitulado “Uma vida de dignidade para todos”, é impossível não se comover ao saber que “há 1,2 bilhão de pessoas ainda vivendo em extrema miséria.”

Daí, ao saber que em regiões tão distantes há tanta fome, leva-nos a refletir se há algum levantamento, mesmo que empírico, de quantas pessoas passam fome na região em que vivemos, ou seja, no bairro, ruas próximas, em barracos, favelas, cortiços, nas ruas. Recentemente ao sairmos de uma reunião de trabalho, eu e meu assessor, estávamos abrindo uma barra de cereal, era hora de almoço, estávamos muito atrasados para o próximo compromisso.

Vimos dois adolescentes, negros, mal vestidos, que cravaram os olhos no lanche, que recém havíamos iniciado a comer. Ao perceberem que os olhamos tranquilamente, eles tomaram coragem, e primeiro um, depois o outro, pediram o lanche, e, disseram que estavam sem comer, saíram cedo, vieram a pé de longe tentar buscar trabalho, sem conseguir, “nós somos pobres e negros, tia”...

Não tinham aspecto de drogados ou malfeitores, entregamos para eles o lanche, e calmamente iniciaram a comer (!), agradeceram muito, e rogaram que Deus nos abençoasse, e que tivéssemos muito mais em nossa vida, por ajudá-los (!), e saíram. Tudo tão rápido!...

Refeitos da intervenção inesperada (e, sinceramente, até pensamos que poderia ser um assalto), comentei para meu assessor, “pensa bem que situação cruel, estar necessitado até para se alimentar, querer trabalhar, e não ser aceito, por causa da cor da pele, características racial, e por estar mal vestido, talvez nem tenham algum ofício definido, ou soubessem se apresentar para conquistar alguma vaga de trabalho”...

Assim, sentindo tristeza, surgiram todos os questionamentos em torno do fato sucedido, ao deparar-nos com esta cena inesperada, talvez comum, numa das grandes cidades do mundo, transfiro estas perguntas também para você:

“Há fome nas regiões em que vivemos? Estamos agindo dentro das metas do milênio?”

Estamos de alguma forma nos organizando em nossas comunidades para planejarmos alguma ação concreta para amenizar o sofrimento humano de tantas pessoas?

Estamos orientando nossos/nossas jovens para adquirir um ofício, encontrar uma vaga para serem treinados, uma oportunidade para obter uma luz no horizonte de tão sofredora existência?

Refletir e ter um plano de ação, por mais simples que seja, conjuntamente com seus vizinhos, amigos, colegas etc. como fazer parte de uma das Metas do Milênio, é um desafio e oportunidade, provavelmente uma grande alegria, na vida desse grupo fraternal que você iniciará, ou fará parte.

Leia as informações do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a seguir e também acesse os links, leia, divulgue, faça palestras, e organize também a sua missão social em prol dos Direitos Humanos.

Entregamos a edição nº 142 do Portal ESPAÇO MULHER Informa, com esta sugestão, muitas notícias e pesquisas, com um fraternal abraço, e parabéns pelo seu DIA INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS, em 10 de dezembro.

Elisabeth Mariano e equipe.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

ONU AVALIA PROGRESSO DOS OBJETIVOS DO MILÊNIO E PEDE ESFORÇO PELO CUMPRIMENTO DAS METAS ATÉ 2015

21 de agosto de 2013

Redução da mortalidade infantil é um dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

“Em relatório divulgado  no dia 21 de agosto, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, falou sobre a necessidade de mais esforços para atingir as metas de combate à pobreza, conhecidas como os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). No documento, Ban também falou dos passos fundamentais para consolidar uma agenda de desenvolvimento sustentável universal.

“A busca do planeta pela dignidade, paz, prosperidade, justiça, sustentabilidade e fim da pobreza chegou a um momento de urgência sem precedentes”, diz Ban Ki-moon. O secretário-geral instou a comunidade internacional a tomar “todas as medidas possíveis” para alcançar os ODM antes do prazo estabelecido, fim de 2015.

O relatório, intitulado “Uma vida de dignidade para todos”, faz uma análise dos progressos nas implementações dos ODM e recomendações para o avanço da agenda de desenvolvimento pós-2015.

“A nossa geração é a primeira com os recursos e conhecimento para acabar com a pobreza extrema e colocar nosso planeta em um curso sustentável antes que seja tarde demais”, diz Ban Ki-moon no relatório. “Cumprir os nossos compromissos e promessas sobre os ODM existentes deve permanecer a nossa principal prioridade.”

No documento, Ban fala dos progressos já alcançados e outros que ainda devem ser conquistados pelas metas, firmadas em 2000. Em nível global, a pobreza e a fome foram significativamente reduzidas. Em regiões em desenvolvimento, a proporção de pessoas que vivem com menos de 1,25 dólar por dia caiu mais da metade, de 47% em 1990 para 22% em 2010, com a maioria vivendo em áreas rurais.

No entanto, grande parte deste progresso foi feito em poucos países, principalmente China e Índia. Além disso, mesmo que as metas da pobreza sejam alcançadas, 1,2 bilhão de pessoas ainda vivem em extrema miséria. Por exemplo, apesar do forte crescimento econômico recente e declínio das taxas de pobreza na África Subsaariana, o número de pessoas em condições de escassez de recursos aumenta e a região ainda é vulnerável a choques que podem prejudicar os avanços.

A meta de reduzir para metade a porcentagem de pessoas que sofrem de fome até 2015 está perto do alcance. A proporção de pessoas subnutridas nas regiões em desenvolvimento caiu de 23,2% no período de 1990 a 1992 para 14,9% em 2010-2012. No entanto, uma em cada oito pessoas permanece cronicamente subnutrida e uma em cada quatro crianças sofre de atrofia do crescimento por causa da desnutrição.

Ban citou algumas estratégias bem-sucedidas, como a junção do crescimento econômico e políticas de redistribuição de renda que foram importantes para o desenvolvimento na América Latina e África.

Também foram comentadas as reformas no setor agrícola no leste asiático, que tiraram centenas de milhões da pobreza, e os programas na Ásia e América Latina que combinaram aumento na produção e distribuição de alimentos com educação nutricional e distribuição de terra. As inciativas foram importantes na redução da mortalidade infantil e melhora da saúde materna.

Ban também falou de ações para acelerar o progresso dos ODM até 2015 e de tópicos importantes na agenda pós-2015. Entre as prioridades da nova agenda estão o combate à desigualdade e exclusão, empoderamento de mulheres e meninas, educação e saúde de qualidade, combate às mudanças climáticas, aumento da contribuição positiva dos migrantes e os desafios da urbanização.

O relatório levou em conta as opiniões de mais de 1 milhão de pessoas questionadas sobre as suas principais preocupações, através de uma série de consultas a nível mundial. Incorporou informações do Painel de Alto Nível de Ban Ki-moon sobre Agenda para o Desenvolvimento pós-2015, do Pacto Global da ONU, das Comissões Regionais das Nações Unidas, da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável e outras partes interessadas da sociedade civil.”

(Fonte: http://bit.ly/1du1k4Y, data de acesso 13/11/2013)

Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, participou de Colóquio sobre Proteção de Jornalistas.

“O Brasil deve adotar o Plano de Ação das Nações Unidas sobre a Segurança de Jornalistas e a Questão da Impunidade.

A recomendação será feita em dezembro, durante o Fórum Mundial de Direitos Humanos, que acontecerá em Brasília. O grupo de trabalho que estuda o tema também deve sugerir a criação de um observatório sobre crimes e censura contra jornalistas, o desenvolvimento de um manual de segurança e prevenção da violência contra profissionais de mídia e a aceitação dos indicadores de segurança de jornalistas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

De acordo com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), Maria do Rosário, estuda-se ainda a federalização de crimes contra defensores de direitos humanos, o que inclui comunicadores ameaçados por causa do desempenho da profissão.

“Estamos mapeando aquelas circunstâncias que inclusive levaram à morte, justamente nesses assassinatos, para que não tenhamos a impunidade. E neste mapeamento, acompanhando esses casos, nós identificamos que, em geral, os jornalistas são ameaçados por matérias que escrevem, porque desequilibram relações de poder, e a proteção eles precisam ter. Então, hoje nós estamos pensando qual é a política de proteção que deve existir, que integre inclusive a responsabilidade não só do Estado como dos próprios veículos no momento da cobertura de temas que realmente colocam os profissionais diante de um risco maior”, explicou.

A ministra participou no dia 15 do colóquio sobre medidas nacionais e internacionais para a proteção de profissionais de comunicação. O evento promovido pela SDH em parceria com a UNESCO e o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) fez parte da programação da CONFERÊNCIA GLOBAL DE JORNALISMO INVESTIGATIVO, realizada no Rio de Janeiro pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI), pela GLOBAL INVESTIGATIVE JOURNALISM NETWORK E PELO INSTITUTO PRENSA Y SOCIEDAD.

Maria do Rosário defendeu também a desmilitarização das polícias que, na opinião dela, usam práticas de abordagem da época da ditadura militar.

Ao avaliar as manifestações que acontecem desde junho em todo o país, Maria do Rosário afirmou que, quando a polícia ataca jornalistas, ataca todas as pessoas que têm o direito de saber o que está acontecendo.

A ministra reconheceu, ainda, que no Brasil não há atenção clara em relação aos grupos de extermínio e às estruturas de milícias que, por vezes, têm jornalistas como seus alvos.

“Estamos trabalhando, sem dúvida, o direito à liberdade de expressão e a prevenção, o enfrentamento às ameaças que sofrem os jornalistas como uma questão que é responsabilidade do Estado e que dialoga com a democracia porque, quando os profissionais de comunicação são ameaçados e tentam calar esses profissionais, existe aí um ataque à própria democracia.”

Para o representante da UNESCO no Brasil, Lucien Muñoz, que também participou da abertura do colóquio, são muitas as formas de ameaças contra os profissionais de comunicação.

“Matar um jornalista é obviamente uma forma extrema de censura, mas devemos lembrar também que muitos jornalistas e trabalhadores de mídia sofrem outras várias formas de intimidação, tanto emocionais como físicas e, em alguns casos, também chegam a ser presos arbitrariamente.”

Muñoz destacou que o Plano de Ação da ONU já está em implementação no Sudão do Sul, Paquistão, Nepal e Iraque. Na América Latina, além do Brasil, Honduras, Colômbia, México e Guatemala estão avaliando as mais de 120 ações concretas de proteção propostas pela UNESCO.

O diretor do UNIC Rio, Giancarlo Summa, lembrou que a censura prévia imposta pela Justiça, assim como a autocensura, são riscos à democracia tanto quanto a violência contra jornalistas.

Summa destacou que diversos países possuem aparato estatal de espionagem e intimidação de comunicadores e afirmou que a liberdade de expressão também é ameaçada pela concentração de meios de comunicação.

“A concentração da propriedade dos meios de comunicação é também uma ameaça contra a liberdade de expressão porque diminui a pluralidade das opiniões que podem ser e são transmitidas, divulgadas através dos meios de comunicação profissionais, de empresas de comunicação.”

A Conferência Global contou com a participação de 1,3 mil profissionais de comunicação de 87 países”.

(Fonte: http://bit.ly/18A7JpW)

Confira os áudios do Colóquio na íntegra:

Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), Maria do Rosário

Diretor do UNIC Rio, Giancarlo Summa

Representante da UNESCO no Brasil, Lucien Muñoz

Presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Marcelo Moreira


COMEMORAÇÕES ESPAÇO MULHER - 2013

  • 27° aniversário da criação do Projeto ESPAÇO MULHER/ESPAÇO PARA A MULHER;
  • 26° aniversário do Jornal ESPAÇO MULHER (Informativo Integrador dos Movimentos Associativos Femininos);
  • 25 anos de marca e criação autoral JORNAL DA MULHER BRASILEIRA, com divulgação há 10 anos com link no Portal ESPAÇO MULHER INFORMA...
  • 25 anos de marca e criação autoral EMBELEZAR (Coletânea de Estudos de Embelezamento Integral) com divulgação há 10 anos com link no Portal ESPAÇO MULHER INFORMA...
  • 23° aniversário do ESPAÇO MULHER - Clube Nacional de Valorização e Intercâmbio Cultural;
  • 12° aniversário do Portal ESPAÇO MULHER Informa... (http://www.espacomulher.com.br);
  • 8° aniversários: * TV ESPAÇO MULHER; * Rádio ESPAÇO MULHER; * Ensino a Distância ESPAÇO MULHER (pesquisas temáticas); * Loja Virtual ESPAÇO MULHER;
  • 7° aniversário do Instituto ESPAÇO MULHER;
  • 6° aniversário da Campanha “COMBATE À VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA E COMBATE À VIOLÊNCIA ECONÔMICA CONTRA AS MULHERES”
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    uma nova edição em todos os dias 15 de todos os meses

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    LEIA NESTA EDIÇÃO:
    Jornal Espaço Mulher

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