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Edição nº 163 - de 15 de Agosto de 2015 a 14 de Setembro de 2015

ESTUDOS QUE REFLETEM O COMPORTAMENTO DAS MULHERES COM O USO DA INTERNET SÃO IMPORTANTES.

A ONU publicou em out/2014, um Documento na “XII Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe” ocorrido na República Dominicana que indicava: “Mulheres usavam de forma igual a Internet, noutros era menos do que os homens, sendo que tal situação acabava por afetar o desenvolvimento da América Latina, conforme citação da CEPAL”. Os dados estatísticos citavam que embora em alguns países da região houvesse aumentado a proporção de homens e mulheres que se utilizavam da Internet, pode verificar também que no Brasil, México e Uruguai a diferença reduzia entre ambos os sexos.

A observação destacava que “Essa brecha digital de gênero era mais frequente nas áreas urbanas do que nas rurais e afetava principalmente as mulheres mais velhas de todos os níveis educativos.” As estatísticas indicavam que quase a metade das mulheres da região (que representavam 50,9% da população, mais de 300 milhões de pessoas) não tinham nenhum vínculo com o mercado de trabalho: a taxa de atividade econômica feminina subia para 49,8% (a masculina chegava a 78,7%) e uma em cada 10 mulheres estava empregada no serviço doméstico, um dos trabalhos pior remunerados e com menor proteção social. (Leia mais em http://bit.ly/1MsVOTr)

Em 13/05/2015, novo estudo da analista Emma Pierson, da Universidade de Oxford (Inglaterra), foi citado e publicado o artigo intitulado: “Desigualdade de gênero online: por que mulheres comentam menos do que homens?” em que uma analista britânica, observou que as mulheres são autoras de 25% dos comentários de sites de notícias, e que tais fatores indicavam haver os termos de assédio e violência on line: “há muita pressão para que ela não expressem suas opiniões”. O texto poderá ser lido na integra logo a seguir.

O que tudo isto tem a ver com a realidade no mundo das mulheres? Primeiro poderemos verificar onde é possível ser mais participativas, como liberar-nos de certos medos, como buscarmos políticas e garantias de segurança pública, para que possamos manifestar nossas opiniões e desfrutar de nossa liberdade de expressão e participação. Serve de alerta para os governantes (pois como se vê pode afetar o mercado de trabalho, portanto, a potencialização econômica de um país, e de intercâmbio com outros países, serve até para atrair mais investimentos mundiais). E os empresários mantenedores e criadores de serviços tanto para acesso as mídias derivadas do avanço tecnológico e de uso de Internet, quanto para quem quer vender produtos, informar, educar on-line, etc.

Ou seja, parece que não, mas percebam qual é a importância de nós Mulheres, em todo o mundo? O quanto podemos fazer incrementar uma respeitável diferença e potencialização para mais ou para menos, por causa de algo que parece tão simples par umas e tão distante ainda para outras que não têm acesso “a janela do mundo on-line”. Vale pensar, questionar, e principalmente, investir muito na nova geração feminina!

Com esta reflexão, esperamos que você aprecie esta edição e m que nos empenhamos em trazer mais pesquisas e notícias, em cada link, atualizando as informações. Receba nossa gratidão por colaborar e apoiar-nos sempre, ajudando-nos a divulgar e participando. Com fraternal abraço, e votos de sucesso de Elisabeth Mariano e Equipe do Portal ESPAÇO MULHER INFORMA... e do Blog ESPAÇO HOMEM.

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DESIGUALDADE DE GÊNERO ONLINE: POR QUE MULHERES COMENTAM MENOS DO QUE HOMENS?

(*) Lucía El Asri | Yorokobu | Madri - 13/05/2015 - 06h00

Segundo estudo de analista britânica, mulheres são autoras de apenas 25% dos comentários em sites de notícias; entre os fatores está o temor de assédio e violência online: 'há muita pressão para que elas não expressem suas opiniões'

A analista Emma Pierson, da Universidade de Oxford (Inglaterra), sempre esteve envolvida com os estudos de gênero e sempre se interessou pela participação das mulheres em setores influentes. Um dos motivos, explica ela, vem de longe: durante seus anos na universidade, ela participou constantemente de concursos de oratória, de competições e de debates e, por regra geral, “as mulheres tinham pouquíssima presença” nesses espaços.

Esta experiência a levou a pesquisar sobre o papel das mulheres nos meios de comunicação e a estudar com que frequência elas deixam comentários nos meios online. Para tanto, ela analisou um milhão de comentários no site do jornal norte-americano “The New York Times”, que foram publicados entre junho de 2013 e janeiro de 2014.

O resultado? As mulheres haviam escrito apenas 25% desses comentários – supõe-se que elas sejam 44% do total de leitores dessa mídia. Elas apenas escreviam mais comentários do que os homens nos blogs que falavam sobre família (com uma participação de 79%), casamentos e moda (com 63%), ou sobre culinária (com 53%); assim como nos artigos escritos por outras mulheres.

Apesar disso, Pierson explica que os comentários das mulheres (pelo menos em seu estudo), receberam melhores avaliações do que os comentários dos homens, e esta é uma constante independentemente da popularidade ou do tema dos artigos. A pesquisadora explica que, ainda que as mulheres tenham feito apenas 18% dos comentários em textos sobre futebol, eles tinham 39% a mais de avaliações positivas do que os homens. Segundo ela, isso seria porque “a maioria das pessoas não costuma comentar em fóruns dominados pelo sexo oposto a menos que elas julguem ter algo extraordinariamente importante a ser dito”.

Como explicar, porém, que a participação das mulheres nos comentários online seja menor do que a dos homens? Pierson acredita que isso se deve ao fato de que as mulheres “têm mais o que fazer” e acrescenta que muita gente acredita que comentar em sites é uma perda de tempo, já que, de modo geral, “ninguém escuta o outro e as pessoas costumam ser grosseiras”.

Este fato também se deveria, segundo Pierson, ao fato de que as mulheres se preocupam com sua privacidade e com o que outras pessoas podem pensar ao ler suas opiniões e especialmente com as ameaças que elas podem receber.

Diz a pesquisadora que muitas delas enfrentam um alto nível de assédio e violência, por exemplo, através do Twitter. “Isso as deixa menos propensas a falar” e faz com que prefiram evitar especificar seus sobrenomes caso decidam fazer comentários online. Além disso, “há muita pressão social para que elas não expressem suas opiniões nem argumentem”, especialmente se podem ser consideradas “estridentes” ou “agressivas” por quem as lê.

Para Pierson, a maior parte das mulheres ficar calada faz com que as opiniões das poucas que falam não reflitam de forma significativa o que pensa a maioria, e também faz com que sejam poucas as que se atrevem a falar de questões delicadas e de denúncia, temas que as afetam diretamente. “Considerando que os comentários online podem mudar nossa forma de pensar, isso é bastante prejudicial”, acredita a pesquisadora.

No entanto, poderia haver implicações “mais amplas e preocupantes”. A tendência de comentar de forma tão reduzida pode ser uma evidência da “ampla desigualdade que encontramos na rede” e que também acaba por se refletir em outros setores. Uma desigualdade que faz com que “quando uma mulher é assediada sexualmente, ela permaneça em silêncio, em lugar de denunciar o delito em uma delegacia dominada por homens, ou que faz com que mulheres que servem em exércitos tenham mais probabilidade de ser violentadas por seus companheiros soldados do que morrer nas mãos do inimigo”.

A pesquisa de Pierson repercute apenas o comportamento de leitoras e leitores do “The New York Times”. Entretanto, e embora “as diferenças culturais possam afetar a forma como comentam e inclusive fazer com que nunca comentem”, a analista acredita que o estudo pode representar também mulheres de outros países.

Muita gente na internet não coloca seus dados verdadeiros; e se alguns usuários que utilizam nome de homem nos comentários não forem de fato homens ou vice-versa? “É possível”, diz Pierson, e “talvez muitas pessoas que parecem ser homens sejam de fato mulheres, mas essa situação seria ainda mais preocupante se as mulheres sentem que precisam se passar por homens para serem escutadas na internet”.

Em todo caso, Pierson propõe algumas ideias para aumentar a participação das mulheres nas caixas de comentários online. Entre elas, que os próprios sites atuem para protegê-las do assédio na internet, e também aumentem o número de mulheres que escrevem artigos – o que costuma motivar as leitoras a opinar. E inclusive fazê-las entender que, quando comentam, suas opiniões são valorizadas pelos leitores. A pesquisadora sabe, no entanto, que nenhuma ideia nesse sentido terá bons resultados até que a igualdade de gêneros seja alcançada fora da internet.

(*) Tradução: Mari-Jô Zilveti - Matéria original publicada no site espanhol Yorokobu.

(Fonte: http://bit.ly/1IPrFtz, data de acesso 14/08/2015)

Quase 60% da população brasileira tem acesso à internet, aponta relatório da CEPAL

Publicado em 05/08/2015 Atualizado em 05/08/2015

O país, entretanto, está atrás de outros vizinhos sul-americanos, como Chile, Argentina e Uruguai. Brasil lidera o mercado 3G e 4G na região da América Latina e Caribe, mas fatores como a velocidade e a latência das conexões ainda preocupam.

De acordo com um novo relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), cerca de 58% da população brasileira tem acesso à internet, segundo dados de 2014. Em 2006 esse número não chegava a 30%. Entretanto, a porcentagem é menor que outros vizinhos sul-americanos como Chile, Argentina e Uruguai.

O relatório “La nueva revolución digital: de la Internet del consumo a la Internet de la producción” (A nova revolução digital: da Internet do consumo à Internet da produção) mostra que o Chile é o país com a maior parcela da população com acesso à internet na região da América Latina e Caribe, com mais de 70% de sua população conectada. O Brasil (cerca de 58%) ocupa a quarta posição apenas um pouco à frente da Venezuela (cerca de 57%).

O estudo também mostra o impacto econômico das tecnologias digitais no crescimento do PIB dos países. Entre 2005 e 2010, a internet representou entre 0,5% e 5,4% do PIB nos países em desenvolvimento, e entre 1,7% e 6,3% na maioria das economias avançadas, com o consumo privado representando a parcela mais importante dessa contribuição – que é proporcionalmente maior nas economias emergentes. No Brasil, a contribuição é inferior a 2%, enquanto na Suécia – que lidera o ranking – chega a quase 7%.

O relatório também aponta que, em 2014, 14,9% do acesso à internet na região foi realizado por dispositivos diferentes do computador pessoal. Entre maio de 2013 e maio de 2014, o acesso através do computador caiu de 92,8% para 85,1%, enquanto o acesso através de celulares aumentou de 5,2% para 12%. No mesmo período, na Argentina, Brasil, Chile e México, o acesso à internet através de dispositivos móveis aumentou 100% ou mais.

O Brasil tem a maior proporção de conexões 3G na região, com um total de 133 milhões em 2014 e cobertura de 92% da população. Isso reflete a rápida implantação das redes de tecnologia e um forte impulso na adoção de smartphones, que totalizaram 90 milhões de unidades. O Brasil é o quinto maior mercado de smartphones no mundo e também lidera o número de conexões da tecnologia 4G: 4,6 milhões.

Segundo a CEPAL, o aproveitamento das novas tecnologias implica melhorar sensivelmente as condições de acesso, em particular a velocidade e a latência. A maioria das aplicações avançadas requer larguras de banda entre 38 e 74 Mbps, ainda que alguns usos sejam menos exigentes, como por exemplo os vinculados a tarefas como a preparação para emergências e para a segurança.

(Fonte: http://bit.ly/1M8njA1, data de acesso 10/08/2015)

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