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Edição nº 82 - de 15 de Novembro de 2008 a 14 de Dezembro de 2008

AINDA BEM QUE NO G20 HÁ DUAS MULHERES LATINOAMERICANAS

Cristina Kirchner (presidenta da Argentina) Michelle Bachelet (presidenta do Chile)

Acompanhando com uma certa ponta de orgulho brasileiro as performances internacionais e a participação atual, do presidente Lula, que recentemente presidiu em São Paulo a reunião do G20, em meio a tantos outros compromissos, e principalmente, diante do impasse econômico catastrófico mundial, não há também como deixar sem citar o papel político das nossas irmãs latino-americanas,  felizmente muito bem representadas pelas presidentas Michelle Bachelet (Chile) e Cristina Kirchner (Argentina).

Ainda mais que estávamos ainda sob o impacto dos resultados das eleições municipais, e um tanto frágil o resultado da participação feminina, embora corajosamente, a candidata Marta Suplicy, ficou em segundo lugar (com uma coligação partidária menor), alcançando a proeza de ser no país, a mulher que teve mais votos populares até então. Ela entra para o cenário daquelas brasileiras que se destacam no cenário político da América Latina. No município de São Paulo já inovou com duas mulheres na prefeitura, a paraibana Luiza Erundina de Souza (atual deputada federal), sendo a segunda, a paulistana Marta Suplicy (ex-ministra de Turismo), e, atualmente, recém-eleita, a vice-prefeita eleita é a mineira Alda Marco Antonio.

Cabe perguntar quais foram as estratégias políticas utilizadas pelas atuais presidentas latino-americanas (embora diferentes vidas e carreiras) e o que elas se utilizaram para mobilizar as forças eleitorais masculinas e femininas, dentre outras, para alcançarem a maioria, e a eleição. Haverá um discurso apropriado? Um formato de marketing e campanha mais adequados a uma postura feminina? Serão diferenças regionais ou culturais que promovem os resultados favoráveis?

Tivemos em nossas irmãs norte-americanas duas mulheres em destaque no cenário das eleições dos EUA, a andidata à vice-presidência, Sarah Palin (republicanos) e a competição de Hilary Clinton (democratas).

Recentemente, Ellen Johnson-Sirleaf (69 anos) foi eleita a primeira mulher presidente do continente africano, chamada de “mãezinha” pelos seus 3 milhões de “filhos” que votaram nela.

Em meio a tantas análises documentadas por importantes ONGs femininas em nosso país, além das campanhas para o “empoderamento das mulheres no mundo da política como candidatas eleitorais”, e, apesar da lei de autoria da Marta Suplicy, intitulada: Lei das cotas (que não se torna preenchida e nem respeitada) precisam ser revistos os formatos das campanhas, o marketing político utilizado, os discursos e as comprovações das obras realizadas pelas candidatas.

Afora o “machismo” e o preconceito de algumas pessoas (homens e mulheres), - que às vezes, até ferem a Constituição (por discriminar quem não é de seu partido, religião, “time de futebol” etc.), - e, que talvez, provavelmente possam se sentir muito mal tendo uma representante feminina nos governos, posto que, obviamente a máquina executiva quase sempre continua naquilo que foi iniciado pelas gestões antecessoras, quais realmente possam ser os outros motivos que impedem a candidatura das mulheres, do ponto de vista técnico, econômico, de carisma, de mídia etc.?

Quando se observa as lideranças femininas em outros países do mundo, as quais estão tendo acesso e empoderamento, torna-se necessário analisar as vantagens e diferenças, os pontos positivos e aprender com elas.

Enfim, ainda bem que temos duas presidentas latino-americanas no G20, no qual precisamos apostar para as mudanças de todos os povos no acesso aos bens e serviços, e aos fundos econômicos do mundo... Parabéns também ao presidente Lula pela sua atuação no G20.

Com esta breve análise entregamos para você a edição n º 82.

Com um abraço e votos de muito sucesso enviados por Elisabeth Mariano e equipe do Portal ESPAÇO MULHER INFORMA...

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ASSOCIAÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS DO INSTITUTO DO CÂNCER "ARNALDO VIEIRA DE CARVALHO" - A.V.I.C.A.V.C.

Temos muito amor e vontade ajudar. Pena que isto só não basta. A Associação - A.V.I.C.A.V.C. com apenas 30 voluntárias, há 71 anos, ajuda quase dois mil pacientes diários (que são pessoas idosas, adultas e jovens carentes), a maioria sem convênio médico, ou só com o SUS, tratando-os gratuitamente no Hospital do Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, o qual é situado no terreno da Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo.

Por meio de bazares diários no prédio do hospital e de dois chás beneficentes anuais, e com doações em dinheiro, objetos e remédios elas oferecem os recursos para promover o diagnóstico, a prevenção e a detecção do câncer, incentivam as investigações científicas, promovem cursos de especialização e aperfeiçoamento e cooperam nas campanhas de combate ao câncer junto à entidades públicas ou privadas, nacionais e internacionais.

Com este trabalho das voluntárias da A.V.I.C.A.V.C. e com as doações recebidas são comprados até equipamentos e máquinas necessárias além de algumas medicações importadas. Para colaborar você pode doar desde objetos usados e de pequeno porte, em bom estado, tais como roupas, calçados, bijuterias, acessórios do lar e de decoração, utensílios domésticos, os quais são vendidos no bazar diário, na sede do hospital.

Também são necessárias e urgentes muitas doações para uso pessoal dos pacientes, tais como camisolas, pijamas, lençóis, fronhas, cobertores, toalhas de banho, os quais são usados durante a internação hospitalar, sendo que na higienização para desinfectá-los há um desgaste rápido dos tecidos, portanto, precisa de reposição contínua.

Também podem ser doados para uso pessoal dos pacientes produtos de higiene (sabonetes de glicerina, pentes, escovas, cotonetes, absorventes etc). E para a desinfecção do hospital é necessária uma grande quantidade de produtos de limpeza em geral e papel higiênico, portanto, aceitam-se também estas doações.

Para os dois chás beneficentes realizados durante cada ano aceitam-se objetos novos de pequeno porte, assim como, aparelhos de televisão, forno de microondas, rádios, liquidificadores, batedeiras, ferro de passar roupa, faqueiros, jogos de chá e café, secadores de cabelos, depiladores etc. para sorteio, pois quanto melhor forem o prêmio mais são vendidos os convites, arrecadando mais verbas.

Você também pode doar dinheiro, em qualquer quantia, depositando nas contas correntes dos bancos: Banco Itaú - Vila Buarque - agência 0553 - cc. 123 225 - Banco Banespa - Santo Amaro - agência 104 - cc. 1 302 133-8.

Saiba que você poderá ser uma voluntária, basta inscrever-se e ser treinada durante três meses, se aprovada na seleção, você será mais uma valiosa e incansável colaboradora da A.V.I.C.A.V.C. Mais informações pelo e-mail: avicavc@ig.com.br.

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