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Edição nº 85 - de 15 de Fevereiro de 2009 a 14 de Março de 2009

COMEMORE SUAS CONQUISTAS

Compareça no dia 30 de março de 2009 (à tarde), auditório Teotônio Villela, ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO.

Sua participação no I Seminário de Estudos ESPAÇO MULHER / 2009, muito nos honrará.

Faça sua pré-inscrição gratuita até o dia 22 de março de 2009, pelo e-mail: espacomulher@espacomulher.com.br e solicite a programação comemorativa aos 22 anos do Projeto ESPAÇO MULHER, que ocorrerá durante o SEMINÁRIO DE ESTUDOS ESPAÇO MULHER / 2009, no dia 30 de março (à tarde) na Assembléia Legislativa (auditório Teotônio Villela), em parceria com o gabinete da deputada estadual ANA PERUGINI, presidenta da FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DOS DIREITOS DAS MULHERES, e com muitos outros apoios institucionais de respeitáveis entidades associativas e profissionais, das quais algumas já nos concedem o seu prestígio e credibilidade há muitos anos.

Nossa principal característica é a multidisciplinaridade, pluripartidarismo, inter-religiosidade e respeito constitucional aos direitos humanos, destacando-nos em nossa missão há 22 anos na comunicação integrada pela defesa dos direitos humanos das mulheres, por meio Projeto ESPAÇO MULHER(* )

VENHA PARTICIPAR, E RECEBA NOSSOS CUMPRIMENTOS POR TODAS AS  SUAS CONQUISTAS E SUCESSOS COMEMORADOS NAS FESTIVIDADES ALUSIVAS AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

Com um fraternal abraço de Elisabeth Mariano (*)

Diretora presidenta do Instituto ESPAÇO MULHER LTDA.

*(de autoria e marcas devidamente registrado nos órgãos competentes nacionais e internacionais)


A atual condição da mulher brasileiro em relação ao trabalho

As mulheres, em sua maioria, conseguiram inserir-se no mercado de trabalho, alguns direitos foram garantidos embora não aplicados, contudo ainda há falta do reconhecimento econômico do trabalho da mulher, mediante a competição no mercado, e ao enfrentamento de novas situações, tais como: o envolvimento amoroso entre colegas e chefias no trabalho (onde muitas vezes, chega-se a violência física por ciúmes etc.), o estresse e a falta de acomodações adequadas para enfrentar as crises TPM ou outras condições específicas da saúde da mulher, a falta de preparo das pessoas para serem chefiadas por uma mulher; a exploração econômica para atuar em cargos idênticos nas conquistas de ascensão de carreira; os preconceitos de que elas são muito emotivas, tem que cuidar da família (gravidez, aleitamento, escolas de filhos, cuidado com idosos familiares etc.) geram tais argumentos justificativas.

Trazemos aqui alguns recortes retirados de pesquisas completas sobre a violência contra a mulher, apenas enfocando o que ocorre em relação ao mundo do trabalho.

“Os dois temas que mais preocupam a mulher brasileira na opinião dos entrevistados é a violência contra a mulher em casa e a violência contra a mulher fora de casa/assédio sexual, esses dois assuntos superam outros como: doenças como câncer de mama e útero, Aids e o crescimento da Aids entre mulheres, forma de evitar filhos e igualdade de salários com homens.” (Fonte: Pesquisa Ibope - Instituto Patrícia Galvão 2006)

“O Judiciário também se movimentou. Segundo a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, após a nova legislação, já foram criados novos 40 juizados especializados em violência doméstica. As unidades foram instaladas no Distrito Federal, Santa Catarina, Mato Grosso e no Pará. Além deles, há 392 delegacias de atendimento à mulher no país, 80 centros de referência, 60 casas abrigo e 12 defensorias públicas.” (Fonte dos dados acima: Correio Braziliense)

“Um bilhão de mulheres já foram espancadas ou estupradas. 1 bilhão de mulheres, ou uma em cada três do planeta, já foram espancadas, forçadas a ter relações sexuais ou submetidas a algum outro tipo de abuso. (Fonte: dados acima: Relatório da Anistia Internacional) 07/11/2008)

“Quando perguntadas sobre o respeito de forma não comparativa, 43% das mulheres avaliam que são tratadas com respeito no Brasil. No entanto, ao compararem o tratamento que recebem com o tratamento dispensado aos homens, 81% das entrevistadas afirmam que os homens brasileiros são mais respeitados”

“Para 53% das mulheres brasileiras é no convívio familiar que a mulher é mais respeitada. Já quando a pergunta é inversa e indaga sobre o ambiente onde a mulher é mais desrespeitada, as opiniões não convergem para uma única alternativa. 24% das entrevistadas sentem que a mulher não é respeitada em seu ambiente de trabalhe e 23% identificam a família como principal local de desrespeito.”

“34% das entrevistadas afirmam que a mulher sofre mais desrespeito na solicitação de serviços e nas instituições públicas.”

“Mulher com pós-graduação é mais discriminada no ambiente de trabalho O desrespeito no ambiente de trabalho é percebido de forma diferenciada segundo o grau de instrução: para 46% das mulheres com pós-graduação o mundo do trabalho não respeita as mulheres. Neste segmento, 54% consideram que as mulheres são tratadas com respeito apenas em determinadas situações.”

“Em contrapartida, para as mulheres com nível fundamental de instrução, apenas 23% consideram que as mulheres são menos respeitadas no trabalho e 29% afirmam que a mulher é tratada com respeito em apenas determinadas situações.”

“Um terço das mulheres entrevistadas (33%) afirmam que a violência sexual é a forma mais grave de violência doméstica, seguida pela violência física (29%). Para 35% das mulheres brasileiras os tipos mais graves de violência são os mais sutis e que não deixam marcas aparentes, como é o caso da violência moral e da psicológica.” (Fonte dos dados acima: DataSenado, março de 2005 – antes da Lei Maria da Penha)

“O estudo revela que 25,4% dos homens afirmaram ter usado violência física pelo menos uma vez e que quase 40% disseram ter usado violência psicológica, pelo menos uma vez, contra sua parceira íntima - incluindo insultos, humilhação ou ameaças verbais. No total, 51,4% desses homens usaram algum tipo de violência - física, psicológica ou sexual - contra sua parceira íntima pelo menos uma vez. O uso de violência contra mulheres, neste estudo, encontra-se associado ao baixo nível educacional e ao fato de os homens terem sido vítimas ou testemunhas de violência contra as mulheres em suas famílias de origem.” (Fonte: dos dados acima: Institutos Noos e Promundo)

“27% sofreram violências psíquicas e 11% afirmam já ter sofrido assédio sexual. Um pouco mais da metade das mulheres brasileiras declara nunca ter sofrido qualquer tipo de violência por parte de algum homem (57%).”

“Dentre as formas de violência mais comuns destacam-se a agressão física mais branda, sob a forma de tapas e empurrões, sofrida por 20% das mulheres; a violência psíquica de xingamentos, com ofensa à conduta moral da mulher, vivida por 18%, e a ameaça através de coisas quebradas, roupas rasgadas, objetos atirados e outras formas indiretas de agressão, vivida por 15%.”

“12% declaram ter sofrido a ameaça de espancamento a si próprias e aos filhos e também 12% já vivenciou a violência psíquica do desrespeito e desqualificação constantes ao seu trabalho, dentro ou fora de casa.” (Fonte dos dados acima: Fundação Perseu Abramo)

“Índice mostra que, no Brasil, mulheres recebem pouco mais da metade do salário dos homens, apesar de terem maior escolarização.”

“Não importa quão alto é o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): na Islândia (país de maior IDH) ou em Serra Leoa (país de pior IDH do ranking de 179 nações), as mulheres têm salários menores do que os homens.”

“É isso que diz a edição de 2008 da MPG (Medida de Participação Segundo o Gênero), indicador que mede a participação feminina em cargos legislativos, de alto escalão e de gerência, e calcula a diferença entre o salário dos homens e das mulheres. Há países em que a diferença de renda entre gêneros é bem menor do que em outros, mas em todos os homens ganham mais.”

“O Brasil, com índice de 0,498 (quanto mais perto do 1, melhor), é o 81º em um ranking de 108 países para o indicador, que usa dados de 2006.

No Brasil, elas ocupam 9,4% dos cargos legislativos, 35% dos de alto escalão, e 53% dos postos de gestão.”

“Nas estatísticas do índice de 2008, a baixa presença das mulheres em cargos legislativos (os menos ocupados por mulheres), de alto escalão e de gerência acontece até mesmo nos países que têm as menores diferenças entre o rendimento das mulheres e dos homens.”

“As mulheres dedicam 27 horas semanais para os trabalhos domésticos, enquanto os homens dedicam dez, independentemente de trabalharem fora ou não”, acrescenta a assistente Ana Falu, do UNIFEM.”

“A igualdade de gêneros foi tema do RDH (Relatório de Desenvolvimento Humano) de 1995, quando, pela primeira, vez foram calculados a MPG e o IDG (Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado ao Gênero). Sobre a importância do assunto, o relatório diz: “O reconhecimento de direitos iguais para mulheres e homens, e a determinação em combater a discriminação de gênero, são conquistas iguais em importância à abolição da escravidão, à eliminação do colonialismo e ao estabelecimento de direitos iguais para minorias étnicas e raciais.” Segundo o relatório, desenvolvimento humano significa o aumento das escolhas para todas as pessoas, não só para uma parte da sociedade. “Este processo torna-se injusto e discriminatório se a maioria das mulheres são excluídas de seus benefícios. A contínua exclusão das mulheres de muitas oportunidades econômicas e políticas é uma contínua acusação ao progresso moderno”, afirma o texto.”

“Já nessa época, o estudo constatou que as maiores barreiras para a mulher eram a econômica e a política. “A participação da força de trabalho feminina [no total] cresceu somente quatro pontos percentuais em 20 anos — de 36%, em 1970, para 40%, em 1990. Em comparação com dois terços de crescimento no número de mulheres adultas alfabetizadas e nas matrículas escolares.”  (Fonte: Mariana Desidério, do PNUD, in http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=48122&edt= (Envolverde/Pnud))

Acreditamos colaboramos muito para que você tenha um enfoque atualizado sobre este tema nesta pesquisa com 21 fonte diferentes, com recortes que demonstrando panorama atual das mulheres brasileiras, em relação a violência física, psicológica e econômica, em relação ao mercado de trabalho, e, também até comparativa com outros países, com opiniões der autoridades governamentais sobre o que e como está mudando o cenário legal e político em torno disto, para melhorar a qualidade de vida das brasileiras.

E, diante destes fatos pesquisados queremos parabenizar a todas as pessoas, homens e mulheres, que na multidisciplinaridade de seus conhecimentos e funções ajudaram a pesquisar e a divulgar estas informações, tão importantes para toda a sociedade brasileira.

Reconhecemos o valor e a importância destes dados e todo o empenho de cada pessoa, ONG, instituição, e de todas as áreas afins que puderam somar com informações novas, e, principalmente, aqueles representantes do Legislativo, do Judiciário, do Executivo, das lideranças empresariais, sindicais etc. que transformam suas políticas de atendimento a fim de diminuir a incidência da violência entre as mulheres.

Parabéns a todas as pessoas que contribuem para uma sociedade mais justa, mais humana, incluindo as mulheres, recebam nossas homenagens, as quais extensivas a todas as brasileiras (e irmãs latinas que nos acompanham) pela passagem do dia 8 de março - Dia Internacional da Mulher.

Que doravante possa ser uma data em que se somente se comemorem bons acontecimentos para as mulheres, e assim se possa recordar não apenas a tragédia, mas as conquistas e as vitórias, pois, uma nação se destaca no cenário mundial pela forma justa e humana que trata as mulheres de seu país.

Oferecemos esta edição nº 85 do Portal ESPAÇO MULHER INFORMA... com um fraternal a braço e votos de muito sucesso para todas as pessoas que prestigiam esta missão ESPAÇO MULHER. Elisabeth Mariano e equipe.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

ASSOCIAÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS DO INSTITUTO DO CÂNCER "ARNALDO VIEIRA DE CARVALHO" - A.V.I.C.A.V.C.

Temos muito amor e vontade ajudar. Pena que isto só não basta. A Associação - A.V.I.C.A.V.C. com apenas 30 voluntárias, há 71 anos, ajuda quase dois mil pacientes diários (que são pessoas idosas, adultas e jovens carentes), a maioria sem convênio médico, ou só com o SUS, tratando-os gratuitamente no Hospital do Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, o qual é situado no terreno da Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo.

Por meio de bazares diários no prédio do hospital e de dois chás beneficentes anuais, e com doações em dinheiro, objetos e remédios elas oferecem os recursos para promover o diagnóstico, a prevenção e a detecção do câncer, incentivam as investigações científicas, promovem cursos de especialização e aperfeiçoamento e cooperam nas campanhas de combate ao câncer junto à entidades públicas ou privadas, nacionais e internacionais.

Com este trabalho das voluntárias da A.V.I.C.A.V.C. e com as doações recebidas são comprados até equipamentos e máquinas necessárias além de algumas medicações importadas. Para colaborar você pode doar desde objetos usados e de pequeno porte, em bom estado, tais como roupas, calçados, bijuterias, acessórios do lar e de decoração, utensílios domésticos, os quais são vendidos no bazar diário, na sede do hospital.

Também são necessárias e urgentes muitas doações para uso pessoal dos pacientes, tais como camisolas, pijamas, lençóis, fronhas, cobertores, toalhas de banho, os quais são usados durante a internação hospitalar, sendo que na higienização para desinfectá-los há um desgaste rápido dos tecidos, portanto, precisa de reposição contínua.

Também podem ser doados para uso pessoal dos pacientes produtos de higiene (sabonetes de glicerina, pentes, escovas, cotonetes, absorventes etc). E para a desinfecção do hospital é necessária uma grande quantidade de produtos de limpeza em geral e papel higiênico, portanto, aceitam-se também estas doações.

Para os dois chás beneficentes realizados durante cada ano aceitam-se objetos novos de pequeno porte, assim como, aparelhos de televisão, forno de microondas, rádios, liquidificadores, batedeiras, ferro de passar roupa, faqueiros, jogos de chá e café, secadores de cabelos, depiladores etc. para sorteio, pois quanto melhor forem o prêmio mais são vendidos os convites, arrecadando mais verbas.

Você também pode doar dinheiro, em qualquer quantia, depositando nas contas correntes dos bancos: Banco Itaú - Vila Buarque - agência 0553 - cc. 123 225 - Banco Banespa - Santo Amaro - agência 104 - cc. 1 302 133-8.

Saiba que você poderá ser uma voluntária, basta inscrever-se e ser treinada durante três meses, se aprovada na seleção, você será mais uma valiosa e incansável colaboradora da A.V.I.C.A.V.C. Mais informações pelo e-mail: avicavc@ig.com.br.

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