Jornal Espaço Mulher


Edição nº 101 - de 15 de Junho de 2010 a 14 de Julho de 2010

Olá Leitores!

Os benefícios sócio-políticos do II Seminário de Estudos ESPAÇO MULHER/2010

Um dos nossos mais recentes desafios foi centralizar um tema que valorizasse os/as profissionais liberais em várias áreas de atuação multidisciplinar, e que em blocos, pudesse trazer um panorama de cada grupo do ponto de vista político, educacional e profissional, e, além disto, a atuação feminina como destaque na participação parlamentar.

Sem dúvida o dia 14 de junho, na presença da Exmª deputada estadual Célia Leão, no auditório Teotônio Vilella, na Assembleia Legislativa, conseguimos junto com nossos conferencistas colaboradores, lograr este êxito, com reflexos inclusive para novas parcerias, eventos, novas leis e audiências públicas até mesmo.

Referindo-os a participação das mulheres no campo parlamentar pudemos avaliar a carreira da deputada Celia Leão como um exemplo que iniciando há mais de 20 anos atrás, e, o acompanhamento pela mídia segmentada de Elisabeth Mariano pelo ESPAÇO MULHER, alguns fatos ocorridos, o antes e o depois. A situação do projeto de Lei na criação da Secretaria da Mulher, que aprovado massivamente por todos/as os/as parlamentares, foi rejeitado pelo governador, e virou motivo para ser encaminhado aos tribunais em Brasília, teve seu enfoque. A falta de participação popular feminina, quer por meio de seus partidos ou de representações de ONGs dificulta a aprovação de projetos de leis voltados para as mulheres. A exemplo disto, a importância de que ocorra uma mobilização para que se aprovem a “Criação de um Programa Estadual de combate a Violência contra a Mulher no Estado, foi abordado, e o quanto as profissionais liberais que convivem com este tipo de sofrimento podem colaborar nisto.

Um bloco que reuniu 3 especialistas na área da INCLUSÃO e atendimentos educacionais e terapêuticos inclusivos trouxe novidades para o assunto, revelou as dificuldades encontradas, muitas vezes ganha-se a causa jurídica para assistir a criança para ser atendida em uma escola apropriada, e não há o cumprimento da sentença judicial. A Dra Carmen Lydia de Marco, diretora do Colégio Pauliceia com uma tradição de 50 anos de inclusão escolar na área de autismo e outras síndromes expôs bem o que ocorre neste segmento, tendo a deputada valorizado muito estas informações.

Drª Silvana Prado, presidenta do INATAA demonstrou bem os abusos pela falta de políticas públicas necessárias para o traslados de cães terapeutas dificultam sobremaneira o atendimento feito para crianças doentes e pobres em áreas de hospitais, clínicas, asilos de idosos etc. Além disto, outras abordagens foram feitas e que foi sugerido debates em gabinete com deputada, pois envolvem aspectos legais.

Prof. Luciano S. de Macedo recentemente tendo organizado evento estadual na área da inclusão, e em organização outro internacional, revelou que o estado e o município de São Paulo têm os equipamentos para a inclusão nas escolas, mas faltam profissionais professores especializados ainda.

No bloco de discussões sobre a área da beleza: a profª Sandra Bovo demonstrou muito bem os óbices para a regulamentação de classe das esteticistas, as diferenças curriculares entre o Brasil e outros países e todo o trânsito parlamentar federal para a regulamentação da categoria de projeto de iniciativa da FEBRAPE.

Profª Maria Helena Rossi fez uma ótima explanação sobre o conteúdo e grades para a formação da esteticistas, assim como o registro de MEC etc. a importância de uma boa formação profissional.

Dr. Gustavo Albanesi foi mito bem sucedido com a inter-relação de várias categorias profissionais interligadas na área da saúde e da beleza, no atendimento em SPAs, a serviço do Bem Estar. Comparou com o mercado internacional, falou sobre os aspectos legais, de investimentos etc. sua palestra chamou muito a tenção de todas as pessoas, e ficou agendada reuniões com algumas lideranças presentes, incluindo com a deputada.

Receberam um lindo certificado da Exmª Deputada Célia Leão, todas as pessoas que proferiram palestras, e homenagem ao Dia dos Profissionais Liberais, tendo sido Elisabeth Mariano agraciada também pela organização do evento.

Esteve presente no evento o dr. Samuel C. Soares, superintendente da Aplub/SP, que também cumprimentou a deputada pela Lei Estadual comemorativa ao Dia dos Profissionais Liberais em São Paulo.

O encerramento foi muito emocionante todas as lideranças foram sendo citadas para cumprimentarem a deputada, que acolhia a todos/as com um abraço carinhoso, finalizando numa foto do grupo. Seguiu-se um lanche com muita amizade e negócios.

Agradecemos em especial a deputada Celia Leão pela Lei do Dia dos Profissionais Liberais, em São Paulo, em que citou o nome de Elisabeth Mariano na solicitação da justificativa. Ao Gabinete que se dedicou muito para o êxito do evento, a todas e todos os/as conferencistas que contribuíram com seus conhecimentos sobre os temas de suas especializações, a eficiente equipe da Tv e das Rádio ALESP e repórteres presentes.

E, ao carinho de todas as amigas e amigos presentes, que representavam suas lideranças classistas e de militâncias, membros de conselhos, algumas vindas do interior.

A seguir veiculamos os currículos de cada conferencista do evento.

Agradecemos a bênção de entregarmos para você mais esta edição com o fraternal abraço de Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER.

BREVE CURRÍCULO DE CONFERENCISTAS

(sem fotos – por ordem das palestras)

Deputada Estadual Dra. CÉLIA LEÃO

Advogada, deputada estadual em sua 5ª legislatura parlamentar.

Paraplégica por acidente de automóvel desde 1974, Célia Leão é militante dos movimentos pelos direitos das pessoas portadoras de deficiência. Ex-vereadora e uma das fundadoras do PSDB em Campinas. Foi eleita deputada em 1990 e reeleita sucessivamente. Foi a primeira mulher na história da ALESP a presidir a Comissão de Constituição e Justiça.

Presidiu também a Comissão de Assuntos Internacionais e atualmente preside a de Cultura, Ciência e Tecnologia. Sua atuação é voltada para questões de saúde e assistência social, com atendimento primordial aos portadores de deficiência, crianças, adolescentes, mulheres e idosos. Foi reeleita para a 16ª legislatura, com início em 15 de março de 2007.

A deputada estadual Célia Leão apresentou 200 emendas ao orçamento do Estado de São Paulo para o exercício de 2010. Várias cidades foram relacionadas com o pedido de verbas para obras de infraestrutura, manutenção e ampliação de locais públicos, saúde, educação, esportes e lazer.

Também queremos destacar a oportunidade concedida pela Exmª deputada Célia Leão para que o ESPAÇO MULHER possa promover eventos que divulguem e difundam algumas leis que são de sua autoria.

Trata-se das seguintes Leis:

Lei nº 13.043, de 03/06/2008 que Institui o “Dia do Profissional de Beleza” a comemorar-se nos dias 20 de julho. (origem do Projeto de Lei º 232/03)

Lei nº 13.042, DE 3 DE JUNHO DE 2008 que Institui o “Dia Estadual dos Profissionais Liberais” a comemorar-se nos dias 27 de maio (origem do Projeto de lei nº 322, de 2002)

Lei. 9486 de 04.03.97 – institui o Dia Estadual de Luta da Pessoa com Deficiência (21 de setembro)

Projeto de Lei nº 303/09 que institui o Programa Estadual de Apoio à Mulher em Situação de Violência - o qual foi em 05/05/2009 -PRONTO PARA ORDEM DO DIA

Contatos: http://celialeao.blogspot.com; http://www.celialeao.com.br; http://www.twitter.com/depcelialeao; http://www.celialeao.com.br/; cleao@al.sp.gov.br.

Psicóloga, Pedagoga, Profª CARMEN LYDIA DA S. TRUNCI DE MARCO

Graduada em Pedagogia e Psicologia; pós-graduada em Terapia Familiar Sistêmica pela PUC de São Paulo em 1998;

Especialista em psicologia escolar e clínica pelo Conselho Regional de Psicologia;

Idealizadora e implantadora do Programa de Inclusão Monitorada na escola para crianças, jovens e adultos desde 1978 no Colégio Paulicéia;

Idealizadora e implantadora do programa de Inclusão Monitorada no Mercado de Trabalho com parcerias de sucesso junto a diversas empresas e em especial com o Projeto Somar – Programa de Inclusão de Deficiência Intelectual no Citibank;

Diretora do Colégio Pauliceia, Projeto de trabalho integrado, Clyma Assessoria em educação Inclusiva e Ser Especial. Associação Assistencial de Integração ao Trabalho.

Contatos: direcao@colegiopauliceia.com.br

Psicóloga e Psicanalista Drª SILVANA FEDELI PRADO

Profissional com 30 anos de experiência na área de saúde em atendimento individual (crianças, adolescentes, adultos e idosos), atendimento familiar, em grupo, em consultório e em domicílio;

Atuação em psicodiagnósticos e supervisão clínica;

Desde 2001 atua como voluntária na área de Terapias Assistidas por Animais, com seus cães em asilos e hospitais, e, em seu consultório particular e em domicílio, além de administrar cursos e palestras;

Atualmente Presidenta/Voluntária da ONG - INATAA - Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais.

Contatos: sifeprado@yahoo.com

Mestre em Educação, Psicólogo, Psicopedagogo LUCIANO SANFILIPPO DE MACEDO

Mestre em Educação pela Universidade Metodista de São Paulo;

Especialista em inclusão para crianças e adolescentes com transtornos psiquiátricos (leve e severo);

Pós-graduado em Psicopedagogia;

Graduado em Educação Física e Psicologia;

Professor no Curso de Educação Física da UNIESP/Fac. de Diadema; Colaborador junto ao Hospital Dia Infantojuvenil do Hospital das Clínicas do IPq-FMUSP;

Membro pesquisador junto ao Laboratório de Saúde Mental Coletiva (Lasamec) do Departamento de Saúde Materno-infantil da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Contatos: saudementaleducacao@ig.com.br

Bacharelanda em Pedagogia, esteticista e Profª SANDRA BOVO

Presidenta da FEBRAPE (Federação Brasileira dos Profissionais Esteticistas) e também Presidenta da ASETENS-SP (Associação das Esteticistas Técnicas e de Nível Superior do Estado de São Paulo);

Cursa o bacharelado de Pedagogia e Licenciatura, e atua como a Coordenadora Geral do Colégio 24 de Março, no Curso Técnico de Estética (com registro no MEC);

Das conquistas recentes de sua atuação profissional e de liderança é a delimitação de categoria profissional que promove o Termo de Cooperação e Parceria Técnica junto a IMBRAVISA-Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária no Estado de São Paulo;

Na área social sua principal preocupação é dar identidade à população da importância do trabalho da esteticista junto as Ações Sociais para Inclusão nas camadas sociais mais carentes, “pois Estética é para todos, não apenas para uma classe elitista”, afirma Sandra.

E, por isto possui várias ações sociais atendendo em várias UBS (Unidades Básicas da Saúde) no Município de São Paulo.

Contatos: asetenssp@ig.com.br

Profª Mª MARIA HELENA LOURENÇO MONTEIRO PIMENTA ROSSI

Pedagoga – Universidade Nove de Julho;

Pós Graduada em Fisiologia do Exercício – Universidade Paulista de Medicina – UNIFESP; Bióloga – Universidade Ibirapuera; Esteticista - SENAC

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Diretora e Coordenadora Pedagógica do Instituto IBECO;

Professora de Eletromedicina para médicos pós graduados de Sociedade Brasileira de Medicina Estética (Rio de Janeiro São Paulo e Porto Alegre);

Professora de Eletromedicina para médicos no Curso de Medicina Estética no Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino – IBRAPE;

Professora de Eletroterapia para fisioterapeutas no Curso de Fisioterapia Estética no Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino – IBRAPE;

Professora no Curso de Aprimoramento em Estética na Faculdade de Ciências e Saúde de São Paulo;

Professora do Curso de Pós Graduação em Fisioterapia (Dermato funcional) da Faculdade Estácio de Sá;

Palestrante no Congresso Internacional de Medicina Estética e no Congresso Internacional de Estética Aplicada – Hair Brasil;

Colaboradora das revistas Personalitté e Les Nouvelles Esthetiques.

Contatos: pedagogico@ibeco.com.br

Dr. GUSTAVO ALBANESI

Sócio do Buddha SPA;

Presidente da Associação Brasileira de Clínicas e Spas;

Formado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP);

Pós-graduado em Finanças pela University of California – Berkeley.

Gustavo Albanesi também possui experiência em operações de fusão e aquisição de empresas quando atuando pelos bancos de investimento Bear Stearns (San Francisco – EUA) e Credit Suisse (São Paulo – BR).

Contato: http://www.buddhaspa.com.br

Profª Mª ELISABETH MARIANO

Diretora Presidenta do Instituto Espaço Mulher;

Foi jornalista credenciada pelo Jornal ESPAÇO MULHER, na IV Conferencia Mundial das Mulheres, ONU / Beijing/95; Conferencista no Fórum Mundial das Mulheres e jornalista credenciado pela ONU - Espaço Mulher, Beijing/95;

Participou das plenárias no Internacional Convention Center – IV Conferencia Mundial da Mulher / ONU/ Beijing/95: (Part 1 - Overview of the Global Forces Media, Cultura and Communication; Part 2 – Strategies e Mechanisms Media, Cultura and Communication; Part 1 e 2 – Governance, Citizenship e Political Participation: Globalization of the Economy; Institutional Mechanisms and Financial Arregement);

Assistiu à conferência de Hillary Clinton para mulheres participantes em Beijing/95;

Apresentou-se em: “Perspectivas dos Kiwanis Clubs no Brasil – diferenças de idiomas e culturas” no Encontro Mundial dos Kiwanis Clubs em Montreal/Canadá-1998;

Apresentou Painel com pesquisa e metodologia de sua autoria: “Mulher e o direito ao ócio (lazer)” no 5º Congresso Mundial de Tempo Livre (SP/SP out/98);

Possui formação, DL101 - Curso Geral da Propriedade Intelectual – (estudos sobre direitos autorais, plágio, marcas, pirataria, e concorrência desleal etc.) pela Academia Mundial da OMPI (WIPO / Genebra – Suíça julho 2003);

É especialista em franchising, pelo Programa de Formação de Executivos de Franchising, pela Franchising University (Nov/ 2020 SP/SP);

Fundou, presidiu e difundiu um Clube Kiwanis, em São Paulo, de 1987 até 1998, filiado ao Kiwanis Club Internacional, sendo que em março de 1997 promoveu a doação de 440 mil dólares para a UNICEF, verba mundial para o Brasil - Campanha IDD, (Combate a Insuficiência de Iodo na Alimentação Infantil);

Fundadora do ESPAÇO MULHER há 23 anos, do qual detém as marcas no INPI e registros de direitos autorais, no EDA, no campo da comunicação;

É autora do projeto ESPAÇO MULHER, lançou em 1991, a obra ESPAÇO PARA A MULHER?"0!...” (3ª edição, no prelo);

Editora e jornalista responsável do Jornal ESPAÇO MULHER (Informativo Integrador dos Movimentos Associativos Femininos) e do Portal ESPAÇO MULHER INFORMA... http://www.espacomulher.com.br;

Mestrado em Liderança, em 2004, Dissertação (projetos de pesquisa, e monografias) no campo de “Lideranças, Comunicação Social e Direitos Humanos”;

Pós-graduada em Comunicação Social (jornalismo, publicidade, vídeo/TV);

Pós - graduada em Política Internacional; Bacharel em Letras, possui vários cursos técnicos e registros DRT.

Contatos: espacomulher@espacomulher.com.br; http://www.espacomulher.com.br

COMEMORAÇÕES DE 2010

Elisabeth Mariano, em 2010, comemora 48 anos de atividades sociais voluntárias e, os 28 anos de dedicação voluntária na área de comunicação integrada, divulgando multidisciplinarmente as questões de gênero feminino e direitos humanos. Fez várias palestras e tem produzido, coordenado e desenvolvido centenas de eventos na área de gênero feminino. Presta assessoria e consultoria para empresas na área de público feminino.

NOSSA CAUSA SOCIAL É EM DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS DE TODAS AS MULHERES (independente de raça, etnias, religiões, partidos, condições econômicas, sociais e políticas, e, de procedência nacional) CONFORME O ARTIGO 5º DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

A atividade de telefonista não é insalubre

“Para a Brasil Telecom S.A., a atividade de telefonista não é insalubre. Com esse ponto de vista, a empresa recorreu ao TST para reformar a decisão que mandava pagar adicional de insalubridade a um assistente administrativo que fazia atendimento de chamadas telefônicas, utilizando fones de ouvido, durante toda a jornada.

O recurso de revista foi acolhido pela 1ª Turma, que restabeleceu sentença negando o direito do trabalhador ao recebimento do valor do adicional, porque a recepção de fala, por meio de fones telefônicos, não está incluída nos sinais previstos em norma do Ministério do Trabalho.

Em decisão anterior, o TRT da 4ª Região (RS) condenou a Brasil Telecom ao pagamento do adicional de insalubridade em grau médio, por todo o tempo de contrato de trabalho, contrariando o entendimento da sentença de primeiro grau que indeferira o pedido do empregado.

Para o TRT-4, a atividade exercida pelo autor da reclamação é similar à prevista na Norma Regulamentar nº 15, Anexo 13, do MTE, pois as tarefas executadas expunham o trabalhador a riscos auditivos decorrentes da distância da fonte de ruído, número de vibrações acústicas, descargas elétricas e aumento de pressão sonora oriunda de obstáculos.

A empresa ajuizou recurso de revista ao TST, alegando que "não se pode considerar insalubre a recepção de voz humana, nem a atividade de telefonista, por falta de previsão no quadro das atividades e operações insalubres do MTE".

Tal sustentação está de acordo com a Orientação Jurisprudencial nº 4 da Seção I Especializada em Dissídios Individuais, pois - segundo o relator do recurso, ministro Vieira de Mello Filho - o adicional de insalubridade é devido somente se constar na classificação da relação oficial elaborada pelo MTE, que prevê o direito ao pagamento do adicional em grau médio para as atividades de telegrafia e radiotelegrafia, manipulação em aparelhos do tipo Morse e recepção de sinais em fones.

Na análise das tarefas desenvolvidas pelo empregado da Brasil Telecom, o relator verificou que elas não se enquadram nas descritas no Anexo 13 da NR-15. Além disso, entende que “a recepção de fala através de fones de aparelhos telefônicos da atividade de telefonia, via de regra, não se inclui nos sinais em fone de que trata o citado dispositivo regulamentador”.

O advogado José Alberto Couto Maciel atua na defesa da empresa. (RR nº 88700-22.2003.5.04.0741 - com informações do TST e da redação do Espaço Vital).

(Fonte: http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?id=19053)

Trabalho de Meninas. 12 de junho, Dia de Erradicação do Trabalho Infantil

Estima-se que, no Brasil, há 4,4 milhões de crianças e adolescentes envolvidas no chamado Trabalho Infantil, muitas delas não se escolarizam. Na última década, cerca de 2 milhões foram afastadas do trabalho infantil. Por meio do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, atualmente cerca de 800 mil são beneficiárias da transferência de renda em 4 mil municípios. Neste ano, foram realizadas 349 fiscalizações que resultaram em 594 crianças libertadas e aplicação de 170 multas.

A essas crianças, é-lhe retirado o direito de brincar e de freqüentar escola. Ouve-se falar dos meninos envoltos em carvoarias e corte de cana, mas esquece-se das meninas que desempenham exaustivos trabalhos até mesmo a partir dos cinco anos de idade.

A uma menina de 11 anos indaguei sobre a escola que freqüenta. Para minha surpresa, percebi que não sabia escrever nem ler. Nunca freqüentara nenhuma escola. Todos os dias percorria cerca de 4,5 quilômetros para buscar água. Desde os cinco anos de idade, acompanhada da mãe, a menina buscava água e recolhia gravetos. Aos poucos, passou a cuidar dos cães, da criação de frango, dos porcos. Em seguida, após transportar na cabeça uma pesada lata d’água ainda preparava as refeições da família. Com o tempo, também lavava as roupas.

Outra, desde os 6 anos de idade, cuidava do irmãozinho fazendo mamadeiras e papinhas, trocando fraldas que lavava e passava.

Invisibilizado, o trabalho das meninas ocorre também fora do próprio lar. Algumas não freqüentam escola por desempenhar trabalho de babá, outras lavam os utensílios da cozinha, duas vezes ao dia, às vezes tarde da noite, após a ceia da família. Há ainda as que são encarregadas de pequenas compras: pão, leite, biscoitos, sal, açúcar e até de cigarros e bebidas alcoólicas. Geralmente recebem míseras remunerações. Conforme a idade avança, trabalham como adultas, durante longas jornadas. Ao retornar ao lar, enfrentam uma segunda jornada.

Há uma outra -gravíssima- modalidade de exploração de meninas e adolescentes: a sexual. Agenciadores não faltam. Tanto ao longo de rodovias, quanto em motéis, Drive-in, hotéis de alta rotatividade, Rodeios, Exposições agropecuárias, baldas,... Em tempos de copa, intensifica o comércio sexual envolvendo meninas.

Para denúncias anônimas, pode-se recorrer ao telefone 0800 707 203, ou, mais facilmente, ao Disque 100. Não seja cúmplice: denuncie!

Iolanda Toshie Ide *

* Presidenta do Conselho Municipal dos Direitos da Mulheres de Lins (SP)

(Fonte: Adital - http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=48502)

SMPP retoma projeto que une entidades protetoras de mulheres

“A Secretaria de Participação e Parceria retomou este ano o projeto “Construindo Rede São Paulo”, onde as Casas Abrigos farão reuniões mensais com órgãos públicos e organizações sociais (subprefeitura, assistência social, defensoria publica, universidade parceira, etc.) da região da respectiva região, além de reuniões bimestrais com Casas Abrigos de outros municípios.

Em 2001 foi firmada uma parceria entre as Casas Abrigos e profissionais de Coordenadorias da Mulher das cidades de Araraquara, Campinas, Piracicaba, Santo André (Casa Abrigo Regionalizada do ABC), Santos, São Bernardo, São Carlos e São Paulo com o objetivo de formar uma rede entre os municípios através de um consórcio entre as prefeituras. O intuito dessa iniciativa é de fortalecer as casa e garantir a segurança de mulheres vítimas de violência doméstica que não podem ficar em seu município.

Este programa, que começou em 2002 a ser implantado e durou até 2004, volta a ser em 2009 para fortalecer e articular o encaminhamento das vítimas e de dados de diagnósticos. Para a coordenadora da Coordenadoria da Mulher da SMPP, Fátima Marques, a Rede é a uma troca de experiência, uma ação conjunta que não deve ser solitária. “A união das forças dos órgãos públicos e organizações sociais tornará mais fácil à ajuda destas mulheres”, afirma.

Atualmente, há em São Paulo quatro casas abrigos, sendo uma da prefeitura e três de entidades conveniadas. Casa uma delas têm em média cinco famílias. Das mulheres que passam pelo abrigo, 80% recomeçam vidas novas, seja voltando para a sua família de origem (pai, mãe), o que acontece com 50%, ou seguindo sozinha por outros meios. Dos 20% restante, 8% voltam para o agressor e 12% são transferidas de abrigo ou encaminhadas a tomar outras providências.

Na última reunião, estiveram presentes 10 pessoas representando quatro as cidades de São Paulo, Araraquara, Ribeirão Preto e Campinas, dando assim o primeiro passo para a retomada do projeto.

Nesta nova etapa, pretende-se também aumentar o convênio com outros estados, aumentando assim as possibilidades de encaminhamento para as mulheres e seus filhos para outras regiões, elaborar um caderno com materiais de todas as Casas Abrigos para ser distribuído entre todos os parceiros, capacitação de todas as pessoas que atendam mulheres vitimas de violência domestica e uma preparação de política do pós desabrigamento, como a moradia, ou seja, o Aluguel Social. “ É importante o aprimorar o atendimento as mulheres vitimas de violência domestica, para que tenhamos mais força de ação”, disse Márcia Valéria, coordenadora da Casa Abrigo Helenira Rezende e Representante da cidade de São Paulo no grupo “Construindo a Rede São Paulo”.

(Fonte: News Letter Secretaria de Participação e Parceria)

PRECONCEITO MUSICAL EXISTE?

Leia o texto intitulado “Preconceito”, autoria de Sérgio Vasconcellos-Correa e responda:

“Você que acaba de encontrar este Blog, ou que o acompanha a algum tempo, por certo já percebeu - nas entrelinhas - que sou dado a polemizar e que, no entanto, só opino desfavoravelmente quando o alvo dos comentários comete atos irresponsáveis, daqueles considerados lesivos à cultura nacional. O aspecto que hoje abordo não foge à regra.

Os amantes da música e os músicos em geral “são preconceituosos, embora façam questão de apregoar o contrário”.

Acredito que tal afirmação, dita assim em tom categórico, possa causar no leitor certo mal estar e até mesmo indignação, no entanto, não tire conclusões apressadas. Esse preconceito não é privilégio dos músicos, está presente em todas as manifestações artísticas - ou não - pelo simples fato de fazer parte da mesquinhez humana.

Medite um pouco e diga com toda a sinceridade: já pensou nos adjetivos, POPULAR e ERUDITO atribuindo a eles apenas o sentido genérico, ou arrogou-se a interpretá-los valorativamente. Se estiver enquadrado no segundo caso; se é um daqueles que se mostra abertamente contrário à palavra “erudito” pretendendo demonstrar aversão a um adjetivo que define como preconceituoso, reflita se não está revelando um preconceito idêntico ao que condena, além da indesculpável ignorância da língua pátria.

Quantas vezes já ouvi de músicos e de não músicos a afirmação: “Isso não é música”, quando ouvem qualquer obra que não seja do seu agrado.

“Os adeptos da música nacionalista são ultrapassados e xenófobos” dizem os apreciadores das correntes musicais mais avançadas, que acabam, por sua vez, acoimados de reles impostores que nada sabem da arte musical, pelos primeiros.

Quem já parou para refletir sobre essas questões - se deixou de lado os próprios preconceitos - chegou fatalmente à conclusão de que no fundo, no fundo, a raiz de tudo está apoiada em aforismos de ordem social.

O dualismo petrificado arraigado nas sociedades onde tudo é mensurado por rígidos e discutíveis conceitos como: “ou isto ou aquilo”; “bonito ou feio”; “bom ou mau”;” rico ou pobre”; “genial ou medíocre”, levou com o correr do tempo a posturas inconscientes e inconsistentes, responsáveis pela criação de abismos do mais absurdo e ilimitado divisionismo, dando origem ao nefasto egocentrismo pre-conceituoso que transformou cada indivíduo em dono absoluto da verdade: “Aquilo de que não gosto, não presta”.

A princípio pode parecer que tais discordâncias são devidas apenas a partidarismos inócuos próprios de cada indivíduo, no entanto, uma análise mais profunda nos mostra que as conseqüências, embora passando despercebidas, são responsáveis pelas mais profundas e desmedidas injustiças, que acabam por moldar o inconsciente coletivo de acordo com a maneira de pensar dos mais impositivos. É a vitória do “preconceito”.

Voltando à música, essas colocações levam a perguntas inevitáveis:

Tenho a certeza de que as respostas a essas e a outras indagações relacionadas ao assunto dariam para elaborar um número assustador de “dissertações” de mestrado e “teses” de doutorado. Fica a sugestão.

A título de incentivo aconselho a audição atenta do recente CD intitulado “Mulheres Compositoras – Femmes Compositrices”, no qual a pianista Sylvia Maltese nos oferece em execuções impecáveis e interpretações de altíssimo nível, um leque de obras que abrange desde a singela brejeirice de Chiquinha Gonzaga e de Silvânia Barros até a madura e complexa “Multisarabanda” de Kilza Setti, passando pelo “romantismo” virtuosístico de Branca Bilhar, recatado e sensível em Emília De Benedictis, pelo “impressionismo” das francesas Lili Boulanger, Mel Bonis, Louise Farrenc e Augusta Holmes, pelo “nacionalismo” de Dinorá de Carvalho e San-dra Abrão, pela polifônica brasilidade de Adelaide Pereira da Silva, e pelo "universalismo" de Maria Helena Rosas Fernandes.

Destaco ainda as peças a “quatro mãos” da francesa Mel Bonis e da compositora-pianista Marie Jaël registradas de forma impecável pelo Duo Maltese – Paola Tarditi. Poucas vezes tive a oportunidade de ouvir tão perfeito entrosamento, seja a nível de sincronismo, seja de maturidade interpretativa. Enfim um excelente motivo para desencadear um movimento anti-preconceituoso que venha abrir perspectivas que alarguem os horizontes e joguem por terra os limites pré-estabelecidos, pelos... “limitados”. ”

Postado por Sérgio de Vasconcellos-Corrêa. sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

(Fonte: http://svasconcelloscorrea.blogspot.com/)

Deputada Ana Perugini – Projeto de Lei 1344/2007 - “Semana de Prevenção à Endometriose e Infertilidade”

Parecer nº 3186, de 2008

Da comissão de finanças e orçamento, sobre o projeto de lei nº 1344, de 2007

De autoria da Deputada Ana Perugini, o Projeto de Lei em epígrafe tem como objetivo instituir a “Semana de Prevenção à Endometriose e Infertilidade”.

Em pauta, nos termos regimentais, a propositura não foi alvo de emendas ou substitutivos.

Inicialmente, a propositura foi encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça, que opinou favoravelmente quanto aos aspectos legais, constitucionais e jurídicos da proposição.

Em seguida, o projeto foi encaminhado à Comissão de Saúde, que se manifestou favoravelmente.

Dando continuidade ao Processo Legislativo, a proposição foi encaminhada a esta Comissão de Finanças e Orçamento, para que fossem analisados os aspectos previstos no § 3º do artigo 31 do Regimento Interno.

Na condição de Relator designado verificamos que inexistem óbices à aprovação da propositura.

Ante o exposto, no que nos compete analisar, somos favoráveis à aprovação do Projeto de Lei nº 1344, de 2007.

É o nosso parecer.

a) Jorge Caruso – Relator

Aprovado o parecer do relator, favorável à proposição.

Sala das Comissões, em 12-8-2008.

a) Bruno Covas – Presidente

Vitor Sapienza – Waldir Agnello – Maria Lúcia Amary – Mário Reali – Enio Tatto – Bruno Covas

(Fonte: aperugini@al.sp.gov.br; http://www.anaperugini.com.br/)

Deputada Ana Perugini - Projeto de Lei 708/2007

Autoriza o Poder Executivo a instituir o PROGRAMA DE VACINAÇÃO CONTRA HPV - Papiloma Vírus Humano na rede pública de saúde. O objetivo é disponibilizar na Rede Pública de Saúde a vacina contra o HPV, principal causador do câncer de colo.

(Fonte: aperugini@al.sp.gov.br; http://www.anaperugini.com.br/)

Deputado Carlos Gianazzi - Projeto de Lei nº 280, de 2009

Institui, na Rede Pública de Escolas Estaduais, o Programa de Conscientização, Tratamento e Recuperação do Câncer do Colo do Útero e de Mama em adolescentes.Projeto de Lei nº 280, de 2009

Institui, na Rede Pública de Escolas Estaduais, o Programa de Conscientização, Tratamento e Recuperação do Câncer do Colo do Útero e de Mama em adolescentes.A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:

Artigo 1° - Fica instituído na Rede de Escolas Públicas do Estado de São Paulo O Programa de Conscientização, Tratamento e Recuperação do Câncer do Colo do Útero e de Mama em adolescentes.

Parágrafo único - O programa tem como objetivo informar as alunas e as educadoras da Rede de Escolas Públicas do Estado de São Paulo, durante o período do ano letivo, sobre a importância da prevenção e do tratamento do câncer do colo do útero e de mama.

Artigo 2° - O programa ficará sob a coordenação e responsabilidade da Secretaria Estadual de Educação e da Secretaria Estadual de Saúde, e será implementado sempre no primeiro semestre do ano letivo, devendo constar no calendário escolar.

Artigo 3º - O programa deverá prever a formação de técnicos, médicos e enfermeiros, com a função de realizar palestras nas escolas, postos de saúde e nos locais indicados pela comunidade.

§ 1º - O conteúdo das informações a serem tratadas no programa será objeto de estudo e definição por uma comissão composta por profissionais de ambas as secretarias.

§ 2º - O programa poderá dispor de cartilhas, vídeos, filmes, panfletos e cartazes para divulgar as informações necessárias à prevenção e ao tratamento da doença.

Artigo 4º - O Programa disponibilizará, nos centros de atendimento da saúde da população, profissionais das diversas áreas envolvidas, como médicos oncologistas fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais, para o tratamento do câncer, quando detectado.

Parágrafo único: Os medicamentos necessários para o tratamento da doença diagnosticada serão fornecidos gratuitamente, sob orientação médica, nos centros estaduais de atendimento da saúde da população.

Artigo 5º - O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo máximo de 120 (cento e vinte dias), contados a partir da data de sua publicação.

Artigo 6º - As despesas decorrentes da aplicação desta lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Artigo 7º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

A informação disponibilizada para a população sobre a prevenção ou diagnóstico precoce do câncer do colo do útero e da mama é fundamental para se evitar danos maiores na saúde pública.

As informações abaixo ajudam-nos a pensar essa questão da saúde pública no país e permitem reflexões a esse respeito.

O Registro Hospitalar de Câncer tem como objetivo o cadastramento dos casos novos de câncer. Os tumores definidos como analíticos, objeto principal do RHC, são os casos novos que chegam aos hospitais sem tratamento prévio para a doença. Do total de casos analíticos registrados no período, a maioria (70,7%) diz respeito a tumores que chegaram aos hospitais sem diagnóstico, contra 29,3% que já chegaram diagnosticados.

A distribuição dos casos segundo topografias agrupadas e sexo é mostrada nas figuras abaixo.

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida. Vários são os fatores de risco identificados para o câncer do colo do útero, sendo que alguns dos principais estão associados às baixas condições sócio-econômicas, ao início precoce da atividade sexual, à multiplicidade de parceiros sexuais, ao tabagismo (diretamente relacionados à quantidade de cigarros fumados), à higiene íntima inadequada e ao uso prolongado de contraceptivos orais. Estudos recentes mostram ainda que o vírus do papiloma humano (HPV) tem papel importante no desenvolvimento da neoplasia das células cervicais e na sua transformação em células cancerosas. Este vírus está presente em mais de 90% dos casos de câncer do colo do útero. A prevenção primária do câncer do colo do útero pode ser realizada através do uso de preservativos durante a relação sexual. A prática do sexo seguro é uma das formas de evitar o contágio pelo HPV, vírus que tem um papel importante no desenvolvimento de lesões precursoras e do câncer. A principal estratégia utilizada para detecção precoce da lesão precursora e diagnóstico precoce do câncer (prevenção secundária) no Brasil é através da realização do exame preventivo do câncer do colo do útero (conhecido popularmente como exame de Papanicolaou). O exame pode ser realizado nos postos ou unidades de saúde que tenham profissionais da saúde capacitados para realizá-los. É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois a sua realização periódica permite reduzir a mortalidade por câncer do colo do útero na população de risco. O INCA tem realizado diversas campanhas educativas, voltadas para a população e para os o exame preventivo.

O exame preventivo do câncer do colo do útero exame de Papanicolaou) consiste na coleta de material citológico do colo do útero, sendo coletada uma amostra da parte externa (ectocérvice) e outra da parte interna (endocérvice). Para a coleta do material, é introduzido um espéculo vaginal e procede-se à escamação ou esfoliação da superfície externa e interna do colo através de uma espátula de madeira e de uma escovinha endocervical.Mulheres grávidas também podem realizar o exame. Neste caso, são coletadas amostras do fundo-de-saco vaginal posterior e da ectocérvice, mas não da endocérvice, para não estimular contrações uterinas.A fim de garantir a eficácia dos resultados, a mulher deve evitar relações sexuais, uso de duchas ou medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores ao exame. Além disto, exame não deve ser feito no período menstrual, pois a presença de sangue pode alterar o resultado. Quem e quando fazer o exame preventivo

Toda mulher que tem ou já teve atividade sexual deve submeter-se a exame preventivo periódico, especialmente se estiver na faixa etária dos 15 aos 59 anos de idade. Inicialmente, um exame deve ser feito a cada ano e, caso dois exames seguidos (em um intervalo de 1 ano) apresentarem resultado normal, o exame pode passar a ser feito a cada três anos.Se o exame acusou:

Independente desses resultados, é possível que a mulher possa ter alguma outra infecção que será tratada, devendo seguir o tratamento corretamente. Muitas vezes é preciso que o seu parceiro também receba tratamento. Nesses casos, é bom que ele vá ao serviço de saúde receber as orientações diretamente dos profissionais de saúde. Vacinação Recentemente foi liberada uma vacina para o HPV. No momento está em estudo no Ministério da Saúde o uso pelo SUS(. É importante enfatizar que esta vacina não protege contra todos os subtipos do H PV. Sendo assim, o exame preventivo deve continuar a ser feito mesmo em mulheres vacinadas. Saiba mais sobre HPV.

Sintomas

Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção de possíveis lesões precursoras é através da realização periódica do exame preventivo. Conforme a doença progride, os principais sintomas do câncer do colo do útero são sangramento vaginal, corrimento e dor.

Tratamento

O tratamento adequado para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico.

Câncer de Mama

O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta freqüência e, sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente.

Este tipo de câncer representa nos países ocidentais uma das principais causas de morte em mulheres. As estatísticas indicam o aumento de sua freqüência tantos nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.

No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres.

Sintomas

Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.

Fatores de Risco

História familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) foram acometidas antes dos 50 anos de idade. Entretanto, o câncer de mama de caráter familiar corresponde a aproximadamente 10% do total de casos de cânceres de mama. A idade constitui um outro importante fator de risco, havendo um aumento rápido da incidência com o aumento da idade. A menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia (após os 50 anos de idade), a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido filhos), constituem também fatores de risco para o câncer de mama. Ainda é controvertida a associação do uso de contraceptivos orais com o aumento do risco para o câncer de mama, apontando para certos subgrupos de mulheres como as que usaram contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, as que fizeram uso da medicação por longo período e as que usaram anticoncepcional em idade precoce, antes da primeira gravidez.A ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada, é identificada como fator de risco para o câncer de mama, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 35 anos.

DADOS - REGISTRO HOSPITALAR DE CÂNCER

Apresenta-se aqui uma visão global sobre a base de dados estadual do RHC, tendo como referência os casos novos de câncer (casos analíticos) diagnosticados desde janeiro de 2000 e enviados à FOSP até Março de 2008. A sistemática estabelecida prevê o envio de dados trimestralmente a FOSP, e atualmente 74 hospitais alimentam a base de dados estadual do RHC, sendo 69 deles cadastrados como Centros de Alta Complexidade em Oncologia – CACON. (Veja aqui a relação dos hospitais e profissionais responsáveis).

A respeito das instituições participantes, tem sido realizada periodicamente uma avaliação que apresenta uma classificação em três grupos: bom, regular e ruim.

Julga-se importante salientar que os números referentes ao RHC não refletem o total de casos novos de câncer diagnosticados e tratados no Estado de São Paulo, não se prestando desta forma a permitir quaisquer inferências sobre a incidência de câncer.

A análise a seguir contempla as principais variáveis, sendo também apresentados alguns indicadores monitorados pela área de Epidemiologia da FOSP. Tabulações mais específicas, com possibilidade de seleções das variáveis da base de dados, podem ser obtidas acessando o banco de dados estadual do RHC.

Durante este período foram armazenados dados referentes a 307.684 casos novos de câncer, assim distribuídos segundo ano de diagnóstico.

ANO DIAGNÓSTICO
MARÇO/2008
2000
28.357
2001
31.318
2002
34.562
2003
35.857
2004
38.383
2005
41.359
2006
39.332
2007
36.567
2008
21.349
2009
600
TOTAL
307.684

Explica-se a razão do número de registros referentes a 2006 e 2007 ser menor pelo fato de haver, na maioria dos casos, uma espera de pelo menos 6 meses para inclusão do caso na base de dados, tempo estabelecido para que se possa obter o maior número de informações sobre o tumor, o tratamento realizado e a evolução do paciente.

O Registro Hospitalar de Câncer tem como objetivo o cadastramento dos casos novos de câncer. Os tumores definidos como analíticos, objeto principal do RHC, são os casos novos que chegam aos hospitais sem tratamento prévio para a doença. Do total de casos analíticos registrados no período, a maioria (70,7%) diz respeito a tumores que chegaram aos hospitais sem diagnóstico, contra 29,3% que já chegaram diagnosticados.

A distribuição dos casos segundo topografias agrupadas e sexo é mostrada nas figuras abaixo.

Nesse sentido, a atual propositura de se implantar e implementar um programa nas escolas públicas do Estado, principalmente dirigido às jovens estudantes e suas educadoras, vem na direção de a) prevenir-se o câncer e b) diagnosticá-lo precocemente.

Segue, pois, para os nobres colegas o presente PL para análise, aprovação e encaminhamento.

Sala das Sessões, em 24-4-2009

a) Carlos Giannazi - PSOL

Decreto de governador Goldman regulamenta lei de Milton Flávio que garante prevenção para doenças do educador

“Trata-se de um grande avanço na prevenção das doenças ocupacionais do Educador e uma mostra de que, na questão de Saúde, o Estado de São Paulo sempre sai na frente”. Assim, o Deputado Milton Flávio reagiu quanto a publicação do Decreto 55727, de 20 de abril de 2010, assinado pelo Governador Alberto Goldman e que institui, no âmbito da Secretaria da Educação, o Programa SP Educação com Saúde. O decreto regulamenta a lei 12.048, de 2005, de autoria do Deputado Milton Flávio, e que institui em todo Estado de São Paulo a "Política de Prevenção às Doenças Ocupacionais do Educador".

Pelo decreto, o programa objetiva a melhoria da qualidade do ensino oferecido na rede pública estadual, mediante ações direcionadas aos servidores públicos da educação que agreguem qualidade de vida, promoção de saúde e prevenção de agravos relacionados ao trabalho, em consonância com a lei do Deputado Milton Flávio.

O Decreto prevê que serão desenvolvidas ações para a caracterização dos servidores públicos da Secretaria da Educação quanto à qualidade de vida, hábitos, perfil de saúde e atividade laboral.

Também está prevista a redução da exposição a fatores de risco ou de agravamento de doenças no ambiente de trabalho, o encaminhamento dos servidores para serviços de saúde de referência; a introdução de cultura de ambientes e processos de trabalho saudáveis, bem como a orientação em segurança do trabalho em Diretorias de Ensino e unidades escolares e o treinamento de servidores públicos para a realização de ações voltadas à educação em saúde.

DOE – 21/4/2010 SEÇÃO I – PAG. 03 DECRETO Nº 55.727, DE 20 DE ABRIL DE 2010

Institui, no âmbito da Secretaria da Educação, o Programa SP Educação com Saúde e dá providências correlatas

ALBERTO GOLDMAN, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,

Decreta:

Artigo 1º - Fica instituído, no âmbito da Secretaria da Educação, o Programa SP Educação com Saúde, tendo por objetivo a melhoria da qualidade do ensino oferecido na rede pública estadual, mediante ações direcionadas aos servidores públicos dessa Pasta que agreguem qualidade de vida, promoção de saúde e prevenção de agravos relacionados ao trabalho, em consonância com o disposto na Lei nº 12.048, de 21 de setembro de 2005, que instituiu a “Política Estadual de Prevenção às Doenças Ocupacionais do Educador”.

Artigo 2º - Na implementação do Programa a que alude o artigo 1º deste decreto, serão desenvolvidas, dentre outras, as seguintes ações:

  1. caracterização dos servidores públicos da Secretaria da Educação quanto à qualidade de vida, hábitos, perfil de saúde e atividade laboral;
  2. redução da exposição a fatores de risco ou de agravamento de doenças no ambiente de trabalho;
  3. encaminhamento dos servidores abrangidos por este decreto para serviços de saúde de referência conforme o nível de complexidade do respectivo diagnóstico;
  4. introdução de cultura de ambientes e processos de trabalho saudáveis, bem assim de respeito ao meio ambiente;
  5. orientação em segurança do trabalho em Diretorias de Ensino e unidades escolares;
  6. treinamento de servidores públicos dos órgãos referidos no inciso V deste artigo, dotando-os de instrumentos para a realização de ações voltadas à educação em saúde.

Artigo 3º - As ações relacionadas no artigo 2º deste decreto serão desenvolvidas, de início, nas Diretorias de Ensino e unidades escolares situadas na Capital, alcançando posteriormente as demais unidades do Estado conforme cronograma e diretrizes aprovados pelo Secretário da Educação.

Artigo 4º - Para a execução do Programa instituído por este decreto, a Secretaria da Educação, representando o Estado:

  1. celebrará convênio com o Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual - IAMSPE, cabendo a este:
  1. coordenar e definir os fluxos de encaminhamento para sua rede, efetuando o respectivo monitoramento;
  2. avaliar a implantação das ações e o cumprimento das metas correspondentes;
  3. prestar assessoria técnica em engenharia e segurança do trabalho;
  1. poderá celebrar convênios com outras entidades que atuam na área da saúde, inclusive para atendimento a servidores classificados em Diretorias de Ensino e unidades escolares situadas fora da Capital do Estado.

Parágrafo único - A celebração dos ajustes de que trata este artigo requererá autorização governamental específica, devendo a instrução dos processos observar o disposto nos Decretos nº 40.722, de 20 de março de 1996, e nº 52.479, de 14 de dezembro de 2007.

Artigo 5º - O Secretário da Educação poderá editar normas necessárias à execução deste decreto.

Artigo 6º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio dos Bandeirantes, 20 de abril de 2010

ALBERTO GOLDMAN

Paulo Renato Costa Souza

Secretário da Educação

Luiz Antonio Guimarães Marrey

Secretário-Chefe da Casa Civil

Publicado na Casa Civil, aos 20 de abril de 2010.

(Fonte: contato - Sergio assessor de imprensa - srdpaula@gmail.com)