Jornal Espaço Mulher


Edição nº 143 - de 15 de Dezembro de 2013 a 14 de Janeiro de 2014

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Novos investimentos com novas oportunidades profissionais para as jovens brasileiras

Com o objetivo de ampliar as oportunidades para as mulheres em carreiras de ciências exatas, engenharia, e computação, o Brasil incentivou recentemente a inserção delas junto ao mundo acadêmico, para prover em breve as oportunidades de mercado, cujos até mesmo os salários são os mais elevados.

A campanha “Meninas e Jovens Fazendo Ciências Exatas, Engenharias e Computação”, inscreveu até 18 de novembro, participantes que aceitaram este desafio.

O objetivo principal “é despertar o interesse vocacional de estudantes do sexo feminino do Ensino Médio e da Graduação por estas profissões e para a pesquisa cientifica e tecnológica”. Assim, docentes, pesquisadores de universidades ou de centros de pesquisas dessas áreas puderam apresentar propostas que possam ser levadas a êxito nas escolas de nível médio, e que sejam consideradas um “Programa Ensino Médio Inovador.” (*) (*) Fonte: (http://www.brasil.gov.br/ciencia-e-tecnologia/2013/10/chamada-publica-vai-ampliar-numero-de-meninas-e-jovens-nas-ciencias-exatas-engenharias-e-computacao)

“Os recursos foram disponibilizados pela Petrobras (R$ 5 milhões), Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República – SPM-PR (R$ 5 milhões) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI (R$ 1 milhão), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.”

Embora as mulheres brasileiras estejam em menor quantidade nas carreiras de engenharia e tecnológicas, são estas profissões as mais promissoras, e que estão com mais prestígio no momento, além de abocanharem valores de salários e investimentos maiores para projetos. As oportunidades também são muitas, por causa do Pré-sal e de grandes obras, tais como as da Copa e das Olimpíadas, há muitas inovações necessárias para o desenvolvimento do país.

Esta informação é valiosa para incentivar as meninas e jovens, quem sabe o futuro próximo do país na área de tecnologia possa avançar por meio da inteligência e criatividade delas.

Agradecemos a companhia e interesse dedicado para nós durante o ano 2013, e aceite nossos votos de um ano 2014 esplendoroso. Abraço fraternal de Elisabeth Mariano e equipe do ESPAÇO MULHER.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

2014, o ano que não vai começar

Autor: Eduardo Zugaib | Escritor, profissional de comunicação e marketing, professor de pós-graduação, palestrante motivacional e comportamental | (GC)

“E chegamos ao final do ano. Especialmente entre os meses de novembro e dezembro, é comum ouvir em ambientes empresariais que o “ano já acabou” e nada mais será decidido ou realizado até 31 de dezembro. Projetos e decisões tornam-se lentos, ao passo que expressões como “agora entramos em época de Natal” ou protelações como “vamos discutir isso em janeiro” travam o restante dos dias do ano. Esses, acabam sendo dedicados à arrumação de gavetas e ao encerramento daquilo que era importante no início do ano, porém, tornou-se urgente nessa época, tamanha protelação. O negócio é correr com aquilo que realmente não tem mais como adiar e... esperar o próximo grande evento.

Sem perceber, reforçamos ainda mais a cultura da procrastinação, perpetuando crenças limitadoras relacionadas ao uso inteligente do tempo que, na prática, trava as rodas da empresa. “Tem sido assim e assim será”, podem pensar aqueles que já se acomodaram dentro dessa perspectiva. Porém, no próximo ano, o campo da decisão e o da ação correm o risco de, literalmente, passar em branco.

Um ano emblemático para o Brasil

Como todos sabem 2014 será um ano de grandes eventos no País. Profissionais e empresas precisam promover em seus planejamentos estratégicos uma reflexão acerca do risco que corremos – em pequenas e grandes escalas, na vida pessoal ou profissional – adiando decisões importantes e apenas administrando a rotina, a ordem do dia, até que a nuvem de eventos se dissipe.

Como dito, muitos já adiam diversos “inícios” para depois das festas de fim de ano, pela crença apresentada no começo deste texto. Num exercício de imaginação, vamos nos projetar a um futuro breve, colocando-nos em meados do mês de janeiro de 2014. Tão logo passam as festas, incorporamos uma nova crença neste período, para justificar a falta de mobilização e de competividade, que sempre nos coloca abaixo de outras nações. Trata-se de uma crença forte, que se transforma em pensamentos e sentimentos que, por sua vez, se materializam em comportamentos e atitudes: a crença que, “no Brasil, o ano só começa depois do Carnaval”. Em 2014, isso significa começar o ano no dia 6 de março, logo após a quarta-feira de cinzas. Até lá a locomotiva terá andado com as rodas presas, e 1/4 do ano foi adiado a essa altura.

A Copa do Mundo é nossa. O tempo? Depende.

Vamos agora até meados de março, pós carnaval. Dali a três meses, no dia 12 de junho, tem início um dos nossos grandes – e politicamente controversos – eventos esportivos de escala global tão aguardados pelo País: a Copa do Mundo. Mais uma vez, corremos o risco de colocarmos as barbas da ação de molho. Puxe pela memória e você se lembrará de já ter ouvido alguém, há quatro, oito ou doze anos atrás, dizer que “em época de Copa do Mundo” tudo fica parado, até que alguma seleção levante o caneco.

Se nas edições anteriores já parou, nessa que acontecerá no quintal de casa, a procrastinação tende a ser um pouco maior. Se tudo correr bem e a Seleção Brasileira for à final, sagrando-se campeã no jogo previsto para ocorrer em 13 de julho, considere que o restante do mês será dedicado à comemoração. Acabamos de matar 2/4 do ano.

Urna não é penico. Tempo também não.

Ufa! Até que enfim chegamos em agosto e, agora, parece que a coisa vai andar. Mas, peraí... tem algo chegando logo ali... você provavelmente não sabia, mas desde o dia 6 de julho, ainda durante a Copa do Mundo, a propaganda eleitoral já estava permitida, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. Provavelmente um ou outro candidato já terá dado as caras localmente com sua campanha, que ganha força a partir do horário eleitoral gratuito no rádio e televisão, previsto para meados de agosto.

Durante 45 dias não se falará de outra coisa. E, mesmo que entre a situação e a oposição não haja qualquer espaço para diálogos propositivos, em uma coisa todos concordam: a de que "em ano eleitoral, o País para". Afinal, é melhor ver o que vai acontecer, para só depois começar a decidir e a empreender novos projetos e ideias. Como de praxe, o primeiro turno das eleições acontecerá no mês de outubro, precisamente no dia 4. O cenário é de disputa, logo a definição acontecerá apenas no dia 26 de outubro, quando ocorre o segundo turno. Eleições finalizadas, dirigentes definidos e, até que enfim, podemos começar a trabalhar, pois afinal, acabamos de matar 3/4 do ano.

Feliz ano novo. Este não, o outro.

Calma lá! Já estamos em novembro! Os mais atentos perceberam que na calada de setembro, os panetones já começaram a ganhar as prateleiras dos supermercados. De onde estamos agora, nessa viagem no tempo, já dá para avistar o Natal vindo logo ali. Chegamos ao fim do ano e, como sabemos, “agora entramos em época de Natal” e “é melhor deixar as novas ações para janeiro”.

De adiamento em adiamento, sem perceber, matamos um ano, sempre com a justificativa do “vamos aguardar o próximo evento”. Sendo empreendedor ou executivo, é preciso estar atento a esse traço cultural, que tanto trava nossa produtividade. É preciso planejamento estratégico, visão antecipada, calendários e cronogramas apertados, planos de contingência e muita, mas muita vontade de fazer o ano valer a pena nos meses não contemplados pelos eventos.

Caso não consigamos reverter isso, só nos resta desejar um Feliz 2015. E que, ao menos nos intervalos dos eventos de 2014, reflitamos pesadamente sobre isso.”

Eduardo Zugaib (falecom@eduardozugaib.com.br) é escritor, profissional de comunicação e marketing, professor de pós-graduação, palestrante motivacional e comportamental. Ministra treinamentos nas áreas de Desenvolvimento Humano e Performance Organizacional (http://www.eduardozugaib.com.br).

26/11/2013 16:42

Artigo encaminhado por Danielle Keslarek, da +PLUS Comunicação.

(Fonte: http://www.portaldapropaganda.com/comunicacao/2013/11/0003, data de acesso em 12.12.13)

Ações da MMM mobilizam o país no dia de combate à violência contra a mulher

29 de Novembro de 2013 por Marcha Mundial das Mulheres

*Por Jéssika Martins

“Os números sobre a violência contra a mulher, no Brasil, são alarmantes, apesar dos avanços da Lei Maria da Penha. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no ano de 2012, aconteceram 26,1 estupros a cada 100 mil habitantes, o que equivale a um total de 50.617 casos e a um aumento de 19% em relação a 2011. Já a taxa de homicídios foi de 24,3 por 100 mil,somando 47.136 crimes.

A violência contra a mulher é estrutural da sociedade patriarcal e capitalista. O dia 25 de novembro, Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher, tem por intuito acabar com essas expressões de violência que assola a vida de mulheres do campo e da cidade, negras e brancas, jovens e adultas.

Mulheres da MMM em manifestação pelo fim da violência sexista, na feira hippie de Belo Horizonte/MG

Por isso, nessa data, em todo o Brasil, a Marcha Mundial das Mulheres realizou ações em diversos Estados para reafirmar sua luta contra essa expressão do machismo ainda presente em nossa sociedade. A data relembra a luta das irmãs Mirabel que foram assassinadas de forma truculenta pela ditadura de Trujillo, na República Dominicana.” (...)

Leia mais na fonte:

(Fonte: http://marchamulheres.wordpress.com/2013/11/29/2557/, data de acesso 11.12.13)

Planos terão de cobrir testes genéticos

Publicado por Instituto de Direito Sanitário Aplicado

12 de dezembro de 2013

Um dos exames contemplados é a análise dos genes BRCA1 e BRCA 2, que aumentam o risco de câncer de mama, feita por Angelina Jolie

Fernanda Bassette

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pública hoje nota técnica com normas para garantir a cobertura de exames genéticos pelos planos de saúde. Um dos exames contemplados é a análise dos genes BRCA 1 e BRCA 2, que aumentam o risco de câncer de mama. A alteração nesses genes foi o que motivou a atriz Angelina Jolie a se submeter a uma dupla mastectomia preventiva (retirada das mamas) no início do ano.

As diretrizes passam a valer no dia 2 de janeiro, junto com o novo roí de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde. Ao todo, serão publicadas 22 diretrizes para29 doenças genéricas, entre elas doenças neurológicas, doenças do sangue e alguns tipos de câncer hereditários, como o de ovário, de intestino e de tireoide.

Segundo Karla Coelho, gerente de atenção à saúde da ANS, essas regras não foram anunciadas em outubro junto com o novo rol porque as discussões não estavam concluídas.

A ANS já prevê a obrigatoriedade da cobertura de análise molecular de D NA desde 2008, mas, por falta de diretrizes e até por desconhecimento dos beneficiários, elas raramente eram cumpridas. "A análise molecular de DNA estava prevista de uma forma muito aberta, o que deixava muitas brechas e dúvidas. O que fizemos foi listar os critérios para a cobertura e deixar claro quais são as doenças contempladas", diz Karla.

A realização dos exames genéticos, entretanto, não será tão simples. Eles serão liberados de esgotadas todas as outras tentativas de diagnóstico. A ANS também continuará exigindo que o pedido do exame seja feito por um geneticista. Essa é uma das principais críticas do meio. Segundo a Sociedade Brasileira de Genética Médica (SBGM), há tas no Brasil, concentrados no Sul e Sudeste.

"Por um lado, essa diretriz é boa porque deixa claro em quais situações o paciente terá direito a realizar o exame. Por outro, ela acaba restringindo ainda mais, por limitar as doenças e exigir que o pedido venha de um geneticista", diz Salmo Raskin, representante da SBGM na ANS.

A engenheira Viviane Klein, de 39 anos, precisou ir à Justiça para conseguir que seu plano de saúde pagasse as despesas da dupla mastectomia preventiva, depois que um exame genético pago por conta própria apontou que ela tinha 87% de risco de ter câncer de mama. O plano recusava, alegando que não era de cobertura obrigatória. "Agora, com essas diretrizes, talvez facilite para outras pessoas."

Julius Conforti, advogado especializado em planos de saúde, concorda que exigir que o pedido venha de um geneticista limita a medida. "São poucos médicos geneticistas. Além disso, os consumidores nem sabem que têm esse direito. A medida acaba se tornando inócua."

(Fonte: O Estado de S. Paulo in http://idisa.jusbrasil.com.br/noticias/112220331/planos-terao-de-cobrir-testes-geneticos, data de acesso 11.12.13)