Jornal Espaço Mulher


Edição nº 164 - de 15 de Setembro de 2015 a 14 de Outubro de 2015

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Quanto será que foi investido para doações em responsabilidade social na área da saúde, em projetos de crianças e adolescentes?

Quando nos deparamos com faturamentos acima de bilhões de reais, em que o país se destaca em um segmento econômico como o da beleza, em que predominam as mulheres, é impossível não se questionar, o quanto será que foi doado para obras sociais nas regiões carentes do país? Ou será que colaboraram nas construções de postos de atendimento médico gratuito, doaram ambulâncias em periferias, fizeram cirurgias gratuitas em casos graves para quem não tem a condição de pagar, mas que está desfigurada por um assalto, acidente de transito, algo assim etc.

Afinal, tal segmento econômico de vaidades em sua maioria, poderá contribuir muito para a responsabilidade social de atendimento a pessoas carenciadas, até no aspecto de saúde básica. Abaixo você poderá saber mais sobre o tema seguindo o link.

Agora agradecemos os muito a sua atenção e esperamos que as pesquisas desta edição sejam muito útil para você. Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

De acordo com a ISAPS, Brasil lidera ranking de cirurgias plásticas no mundo

A International Society of Aesthetic Plastic Surgery divulgou um relatório com números sobre cirurgia plástica ao redor do mundo em 2013. Ao todo foram 23 milhões de cirurgias plásticas no ano passado. O Brasil ocupa posição de destaque no levantamento: o país foi o que mais realizou procedimentos cirúrgicos, ficando a frente dos EUA com 1.491.721 do total. O país da América do Norte, no entanto, ainda lidera quando o volume total de cirurgias plásticas – cirúrgicas e não cirúrgicas – são considerados.

(Fonte: http://www2.cirurgiaplastica.org.br/de-acordo-com-a-isaps-brasil-lidera-ranking-de-cirurgias-plasticas-no-mundo/)

Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o desafio de ter um sistema universal, público e gratuito de Saúde. Saiba a dimensão do SUS

O Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o desafio de ter um sistema universal, público e gratuito de Saúde

A dimensão do SUS

* Fonte: SIGTAP/DATASUS,

dados de 2012, sujeito a alterações

Grandes Feitos SUS ODM 4

Fontes: SIM/2012 e Unicef – dados preliminares para 2012 ODM: Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ONU, 2000)

(Fonte: http://www.josepimentel.com.br/sites/default/files/2013_09_19_Apres_Economia_Senado_9h30.pdf)

Lei das Cotas garantiu 150 mil vagas para negros até o momento

Relatório da Seppir/PR também mostra que negros são maioria no Fies e ProUni

sexta-feira, 28 de agosto de 2015 às 12h33

Em dois anos de vigência da Lei nº 12.711, conhecida como Lei das Cotas, mais de 111 mil vagas em cursos superiores de universidades e institutos federais foram destinadas a estudantes negros. È o que mostra um relatório divulgado essa semana pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir/PR).

Os dados mostram que 50.937 vagas foram ocupadas por estudantes negros em 2013, número que subiu para 60.731 em 2014. A estimativa da Seppir/PR é que 40 mil vagas já foram ocupadas por negros em 2015, totalizando 150 mil vagas em três anos da Lei, sancionada em 29 de agosto de 2012. Os números definitivos de 2015 só serão conhecidos no próximo ano.

A Lei das Cotas determina que metade das vagas oferecidas anualmente nos vestibulares das universidades e institutos federais devem ser reservadas para cotistas até 30 de agosto de 2016. No entanto, esse percentual pode ser atingido gradativamente, com mínimo de 12,5% em 2013, 25% em 2014, 37,5% em 2015, até chegar aos 50% em 2016. Atualmente, a maioria das instituições já separa a metade das vagas para cotistas.

De acordo com a Lei, são considerados cotistas os estudantes que cursaram todo o ensino médio em escolas públicas. Dentro desse percentual, metade das vagas é preenchida por estudantes com renda familiar mensal por pessoa até1,5 salário mínimo e a outra metade com renda superior a esse valor. Nos dois grupos de renda há vagas para pretos, pardos e índios, de acordo com a distribuição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Saiba mais detalhes sobre a Lei de Cotas.

Segundo o relatório da Seppir/PR, o percentual de vagas para cotistas em 2013 foi de 33% índice que aumentou para 40% em 2014. A ministra da Seppir, Nilma Lino Gomes, afirmou que os números demonstram o “bom andamento da política na inclusão de jovens à universidade”.

Particulares

O relatório também mostrou dados do ensino superior particular. Segundo o Ministério da Educação (MEC), os negros são maioria nos financiamentos do Programa de Financiamento Estudantil (Fies), 50,07%, e nas bolsas de estudo do Programa Universidade para Todos (ProUni), 52,10%.

(Fontes: http://vestibular.brasilescola.com/noticias/lei-das-cotas-garantiu-150-mil-vagas-para-negros-ate-momento/332306.html - http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-salarios-que-8-grandes-bancos-pagam-no-brasil#5)

Menina de 11 anos cria negócio para ensinar crianças a empreender

A jovem Asia Newson sonha em ser a presidente dos Estados Unidos

Da Redação - 03/03/2015

Asia Newson está à frente da empresa Super Business Girl há seis anos (Foto: Divulgação)

Aos 5 anos, Asia Newson, de Detroit, nos Estados Unidos, começou ajudar o pai, que era vendedor de velas, a fabricar o produto.

A garota gostou tanto que criou uma empresa, a Super Business Girl para vender suas próprias velas e usar todo seu capital social para incentivar outras crianças a desenvolverem seus talentos. “Criei a empresa para empoderar crianças e ensinar empreendedorismo a elas”, disse Asia em entrevista no programa da apresentadora Ellen DeGeneres.

Asia agora tem 11 anos e continua criando negócios. Recentemente, ela desenvolveu seu lado social: no Natal de 2014, fez um mutirão em seu bairro para conseguir casacos para as crianças carentes da cidade.

“Meu coração ficou aquecido vendo as crianças menores sorrindo. Isso me inspirou a retomar essa iniciativa todos os anos”, afirma.

A jovem empreendedora tem grandes ambições para o futuro. “Primeiro quero me formar em direito. Depois serei prefeita de Detroit e logo mais, presidente dos Estados Unidos”, diz.

(Fonte: http://revistapegn.globo.com/Mulheres-empreendedoras/noticia/2015/03/menina-de-11-anos-cria-negocio-para-ensinar-criancas-empreender.html)

Aos 102 anos, alemã obtém doutorado negado pelos nazistas

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A centenária Ingeborg Rapoport consegue o doutorado negado pelos nazistas por ser judia

•    Alemanha comemora os 70 anos de sua libertação da tirania nazista

Luis Doncel - Berlim

Com 24 anos de idade, Ingeborg Rapoport tinha tudo pronto para obter seu doutorado. Ela tinha entregado uma tese sobre difteria e só faltava a defesa. Mas as leis raciais que a Alemanha nazista havia aprovado pouco antes impediam a emissão de títulos para pessoas como ela. Seu pecado fora herdado da mãe, que era judia. Passaram-se 78 anos desde então, e o mesmo país que arrebatou de Rapoport o que era dela vai homenageá-la em 9 de junho. Nesse dia ela receberá o título para o qual começou a se preparar quando era jovem e concluiu já centenária.

“Esse exame foi o que mais trabalho me deu na vida”, disse em sua casa localizada no leste de Berlim essa mulher de 102 anos que tem a cabeça lúcida para receber o jornalista com alguns versos de Manuel Machado. “O sol cego se despedaça nas duras arestas das armas. Poeira, suor e ferro. O Cid cavalga!”, recita ela em espanhol, idioma que desconhece.

Ninguém deu de presente a Rapoport o doutorado que está prestes a receber. A Universidade ofereceu-lhe um título honorífico, mas essa solução não a convenceu. Ela só aceitaria se fosse como manda a lei.

A iniciativa partiu do decano da Faculdade de Medicina da Universidade de Hamburgo, que em um ato lhe disse palavras que não esquece: “A senhora terá notícias minhas em breve”. Poucos dias depois, o decano propôs fazer o possível para recuperar o seu doutorado. Desde então, os obstáculos foram muitos. Rapoport, que está praticamente cega, não podia pesquisar os avanços científicos dos últimos anos. Mas essa lacuna foi preenchida pela colaboração de colegas, que a ajudaram a ficar atualizada. Finalmente, o decano e outros professores submeteram-na a um exame em sua própria sala, há duas semanas. Ele passou na prova com louvor. “Eu não fiz isso por mim. Nessa altura da minha vida, um título não me acrescenta nada. Era uma questão de princípios. Trata-se de reparara uma injustiça que foi cometida”, diz ela. “Além disso, queria fazer bem o exame para não decepcionar o decano”, acrescenta com um sorriso.

Os obstáculos burocráticos também foram importantes. “Sou muito desorganizada, mas por sorte encontramos o certificado no qual negavam-me o título”, explica. Apesar do tempo decorrido desde que esse texto foi escrito, lê-lo hoje continua a me estremecer. “Pelo presente certifico que Ingeborg Syllm [seu sobrenome de solteira] entregou-me um trabalho que seria válido como doutorado se as leis existentes não o tornassem impossível pela ascendência da senhorita Syllm”, diz sem rodeios o documento, assinado pelo diretor da Clínica Universitária Infantil de Hamburgo em 30 de agosto de 1938. “Sem esse documento não teria sido possível iniciar o processo”, acrescenta a doutora.

Este não é o primeiro recorde batido por Rapoport. Antes de se tornar a pessoa mais velha a obter um doutorado ela ocupou, em 1969, a primeira cátedra de neonatologia de toda a Europa no Hospital Charité, em Berlim, na antiga República Democrática Alemã (RDA).

Rapoport, que tira o telefone do gancho para evitar as chamadas constantes de felicitações e poder manter uma conversa tranquila, já está habituada a que sua vida provoque interesse.

Em 1938, fugiu do país que Adolf Hitler governava rumo aos Estados Unidos. “Senti-me expulsa de minha própria casa. Aqui ficou toda a minha família e eu tinha apenas 38 marcos no bolso”, recorda. Do outro lado do Atlântico conheceu o marido, teve quatro filhos e obteve outro doutorado. Mas também teve que fugir de lá. As simpatias do casal ao comunismo não eram bem vistas na época da caça às bruxas do senador Joseph McCarthy (1947-1957). A família se mudou primeiro para a Áustria e, em 1952, para a RDA. “Apesar de tudo o que passei, não me queixo. As coisas saíram bem”, conclui.

(Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/21/internacional/1432202186_531906.html)

Uma mulher alemã em 1936, na época do nazismo, a frente do tempo – pioneira e inovadora, destemida e talentosa

Leni Riefenstahl – cineasta alemã

No dia 1º de agosto de 1936, eram abertos na Alemanha os XI Jogos Olímpicos da história moderna. Pela primeira vez, a recém-inaugurada televisão transmitia para aparelhos instalados em prédios públicos de Berlim a espetacular cerimônia. Fascinado, o povo alemão viu e ouviu, ao vivo, um orgulhoso Adolf Hitler recebendo do grego Sypiridon Louis (campeão da maratona de Atenas, em 1896) um ramo de oliveira colhido nos montes de Olímpia, ao som de 100 mil vozes bradando "Heil, Hitler! Heil, Fuerher!" Todas as cenas da cerimônia foram registradas em 400 quilômetros de filme pela cineasta alemã Leni Riefenstahl.

A cobertura do evento foi uma encomenda do Comitê Olímpico Internacional, mas teve, claro, a mão de Adolf Hitler, presidente do país-sede dos jogos. Foi dele a palavra final sobre quem seria a responsável pelas imagens que terminaram se tornando um poderoso instrumento de propaganda a favor do regime nazista. Numa época de tecnologias cinematográficas incipientes, Leni soube tirar proveito da megaestrutura colocada à sua disposição. Ela inventou novas formas de olhar pela câmera, revolucionando as imagens de um jeito a que até hoje assistimos na televisão ou no fotojornalismo esportivo.

Os contornos épicos dados ao evento não se limitaram à abertura dos jogos. Seis meses antes, Leni já estava dirigindo os técnicos que cobririam as provas realizadas na piscina. Como a tecnologia ainda não permitia captar imagens ao nível da água, Leni teve a ideia de construir plataformas especiais nas bordas para os operadores de câmera, que também eram posicionados com o atleta nos saltos de trampolim e dentro da água (veja na pág. seguinte).

Nas provas de corrida, ela também inovou ao mandar cavar buracos e instalar trilhos para poder captar imagens à altura do chão. E equipou de câmeras corredores que acompanharam os atletas. Os planos ousados - focados no esforço e tensão dos competidores - e a fotografia única de Leni geraram imagens consideradas por especialistas uma aula de estética e de hipervalorizarão do corpo, com efeitos obtidos a partir de closes muito próximos ou de enquadramentos de baixo para cima, que davam aos atletas aspecto de estátuas gregas.

"É a glorificação da perfeição física que até hoje se irradia na propaganda, no design moderno, nos editoriais de moda. Se retirarmos a influência de Leni, provavelmente ainda estaríamos no século 19, do ponto de vista visual", diz Vicente Amorim, cineasta brasileiro que, em 2008, dirigiu o longa-metragem Um Homem Bom.

A aproximação de Leni com Hitler aconteceu em 1932, quando ela dirigiu seu primeiro filme, A Luz Azul, juntamente com o húngaro Bela Balázs, um dos críticos mais influentes nos anos 30 e 40. Abordava a história de uma jovem montanhesa, representada pela própria diretora, em busca de uma pedra que projetava luminosidade singular. Antes disso, ela havia atuado como atriz em seis películas do alemão Arnold Fanck, especialista em filmes de montanha, que impressionaram muito a artista. Rodados em penhascos e em meio a avalanches, há quem diga que veio daí "o culto à monumentalidade" de Leni.

Mas foi Balázs quem apresentou a ela O Couraçado Potemkin, obra-prima do russo Sergei Eisenstein, famoso por suas teses sobre a montagem dialética, que dizem que as sensações de um filme podem ser construídas. Conversando sobre essas teorias com Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista, Leni caiu rapidamente no gosto do chanceler da Alemanha, que, dizem as más línguas, sempre teve uma quedinha por ela - questionada, a diretora afirmou que, para Hitler, fez apenas documentários.

E que documentários. Depois do inexpressivo Vitória da Fé, de 1933, sobre o quinto congresso do partido nazista, ela foi convencida por Hitler a produzir um longa-metragem sobre o sexto congresso. Foi sua obra-prima e sua condenação. O encontro partidário, marcado para setembro de 1934, em Nuremberg, transformou-se no filme O Triunfo da Vontade, extraordinária peça de propaganda. A logística de produção foi apoteótica para a época: mais de 100 técnicos e 30 câmeras. Segundo a própria Leni, no documentário The Wonderful Horrible Life of Leni Riefenstahl ("A maravilhosa vida horrível de Leni Riefenstahl"), de Ray Müller, feito em 1993, Hitler queria "um filme feito por um artista, e não por um diretor de partido".

Para sua realização, ela desenvolveu truques e artifícios até então inéditos. Por exemplo, um elevador construído e encaixado entre os mastros das enormes bandeiras do partido permitiu mover a câmera da esquerda para a direita e de cima para baixo, e fazer longos travellings (quando a câmera se desloca de forma contínua). Outro recurso, diz André Piero Gatti, pesquisador do Centro Cultural São Paulo e professor de História do Cinema na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), foram "câmeras muito próximas (close-ups) que tornaram agigantados objetos simples e contribuíram para a distorção da escala, para a captação em imagens de uma espécie de místico poder absoluto, escondendo atrás de uma beleza plástica a podridão de um regime".

Para o filósofo Paul Virilio, no livro Guerra e Cinema, "o evento foi organizado de maneira espetacular, não somente do ponto de vista de uma reunião popular, mas de modo a fornecer material para um filme de propaganda". Tudo foi determinado em função da câmera: os rostos voltados para o mesmo lugar, os braços levantados em cumprimento nazista, as ruas apinhadas de gente, que se fundem em um grande corpo, o conceito-chave da unidade alemã.

Dois anos depois é que veio o documentário Olympia, que fez dos jogos uma celebração do corpo e do Terceiro Reich. Leni era linda, talentosa e mulher, numa área dominada por homens. Mas foi a cineasta de Hitler. E a vinculação ao nazismo a perseguiu para sempre. Até a morte, aos 101 anos, em 2003, ela afirmou desconhecer os crimes cometidos por seus patrocinadores.

No fim da Segunda Guerra, a cineasta foi presa por quatro anos. Solta, tentou filmar, mas foi hostilizada pela opinião pública. Trabalhou então como fotógrafa. Nos anos 70, lançou dois livros sobre os nubas, tribo do Sudão com quem passou seis meses nos anos 60, fotografando obsessivamente. Esse material forma o que os críticos consideram seu mais importante ensaio. Cobriu os Jogos Olímpicos de Munique (1972) para a revista Time e fotografou celebridades, como Mick Jagger. Nos anos 80, mergulhou no silêncio da fotografia submarina, que resultou no filme Impressões Subaquáticas (2002).

Em 1932, houve uma tentativa de filmar os Jogos Olímpicos de Los Angeles. Mas eram poucas câmeras e para poucas modalidades. Em 1936, nos jogos de Berlim, Leni Riefenstahl produz um documentário com uma superestrutura de produção. A imagem dos mergulhadores no ar virou um marco para a foto esportiva. Operadores trocavam lentes embaixo da água para acompanhar a parte final dos saltos, criando uma sequência sem pausas, do início ao fim das provas. Hans Ertl, fotógrafo-chefe, criou uma câmera subaquática e uma plataforma de apoio para filmar ao nível da superfície. Leni subverteu o ponto de vista clássico "de plateia", em troca de ângulos inesperados.

Do trampolim:

Saltos filmados em plongée (de cima para baixo) e de baixo para cima, do trampolim, dão impressão de voo. De uma plataforma ao nível da água, a câmera pega a hora do mergulho.

Do céu:

Um dirigível levava uma câmera automática, com objetivas de até 600 mm, o limite máximo da época. O resultado eram panorâmicas aéreas do evento e do mergulho.

Dentro d'água:

Equipamentos à prova dágua filmam o fim do mergulho. Diferentes lentes captam detalhes do músculo, da respiração e da expressão dos atletas.

Vídeos sobre Leni Riefenstahl

Documentário: O Triunfo da Vontade - https://youtu.be/nX1tJ0R6Qfs

Filme: Olympia - Fest der Völker - https://youtu.be/yDzX81vACRI

Vídeo: Leni Riefenstahl - The Immoderation of Me - https://youtu.be/xjgYS8uXwFk

(Fonte: https://www.facebook.com/Livres.Pensadores/photos/a.336090239748195.87861.168302026527018/1079871815370030/?type=1)

Elizabeth Blackwell - primeira mulher doutora nos Estados Unidos, e, depois da guerra, em 1868, ela fundou a Universidade Médica da Mulher

Elizabeth Blackwell (Bristol, 3 de fevereiro de 1821 — Hastings, 31 de maio de 1910) foi uma médica norte-americana, sendo a primeira mulher a exercer a medicinanos Estados Unidos.[1] [2]

Nasceu em Bristol (Inglaterra), a terceira dos nove filhos de Samuel Blackwell, um refinador de açúcar e Lane Hannah. Cresceu em uma família com capacidade econômica suficiente para pagar a educação para todas as crianças. Em 1831, emigrou com sua família para Cincinnati, Estados Unidos e seu pai abriu uma refinaria em Nova York. Blackwell, após a morte de seu pai, começa a estudar medicina, com o desejo de se envolver na prática médica.

Em 11 janeiro de 1849 se tornou a primeira mulher a receber um doutorado nos Estados Unidos.

Ela foi para Paris onde trabalhou na maternidade. Quando tratava de uma criança, uma secreção purulenta espirrou no seu olho esquerdo deixando-a cega. Logo depois, foi para a Inglaterra onde conheceu Florence Nightingale e retornando para os Estados Unidos, fundou com a irmã Emily, uma escola de enfermagem para as mulheres.

Depois da guerra, em 1868 fundou uma Universidade Médica da Mulher e no ano seguinte foi para a Inglaterra onde ela foi professora de ginecologia até sua aposentadoria em 1907.

Referências

  1. Elizabeth Blackwell Biography Encyclopedia of World Biography. Visitado em 22/12/2011.
  2. Conheça mulheres que se tornaram grandes cientistas- Elizabeth Blackwell Portal BOL - acessado em 8 de março de 2015

Bibliografia

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Elizabeth_Blackwell)