Jornal Espaço Mulher


Edição nº 174 - de 15 de Julho de 2016 a 14 de Agosto de 2016

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Em maioria as artesãs são responsáveis por movimento de R$ 50 bilhões anuais no país

Em março/2016, no Portal do Artesanato noticiava-se a estimativa de que o Brasil tenha “cerca de 10 milhões de artesãos. Gente criativa que vive de bordar, costurar e esculpir, e que comercializa seus produtos em diferentes espaços como feiras, mercados ou centros de artesanato. É a arte e a cultura de um povo refletida em diversos produtos, uma arte passada de geração em geração.”

A profissão de artesã /artesão foi regulamentada em 22 de outubro de 2015.

No dia 19 de março de 2016 quando se comemorava o Dia Mundial do Artesão, também se comemorou a festividade da importância da Lei 13.180, cuja “estabelece diretrizes para as políticas públicas de fomento à profissão”.

"A regulamentação da atividade do artesão foi uma grande conquista para um setor com tanto potencial para desenvolver a economia e preservar o patrimônio do país", avaliou o ministro do Turismo na ocasião. ”

Em artigo de Estadão em 10/12/2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) há a informação de que juntos, esses microempreendedores/as movimentam mais de R$ 50 bilhões por ano.

Outro fato surpreendente é que as feiras de Artesanato movimentam 20% a mais no setor de turismo quando são realizados feiras e bazar, e exposições nas diferentes cidades e estados no País. Para mais informações sobre o setor de artesãos entre em contato com este link.

Parabéns as Mulheres microempreendedoras da arte e artesãos que tanto difundem a Cultura de cada região do País, além de fazerem parte de um excelente PIB nacional.

Com este reconhecimento entregamos para você esta edição com mais informações, notícias que pesquisamos. Também externamos todo o nosso agradecimento pelo apoio recebido de colabores e colaboradoras neste primeiro semestre 2016. Fraternal abraço de Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Casais que dividem tarefas domésticas têm melhor vida sexual

Pesquisa afirma que a frequência de sexo aumenta quando os companheiros realizam igualmente os trabalhos de casa

Da redação

22/06/2016 17:55, atualizado em 22/06/2016 17:56

Se você costuma relaxar no sofá enquanto sua companheira arruma a bagunça do jantar, trate já de mudar esse hábito. Sua vida sexual depende disso. Um novo estudo dos Estados Unidos confirma a importância da divisão de tarefas domésticas para a vida sexual de um casal. A pesquisa afirma que a frequência de sexo aumenta quando os companheiros realizam igualmente os trabalhos de casa.

Sharon Sassler, uma das autoras do estudo, explica que nos últimos anos ocorreu um declínio mundial na frequência de relações sexuais. Porém, ela garante que casais que dividem tarefas experimentaram exatamente o oposto.

Reprodução

Quando os companheiros ajudam igualmente dentro de casa, a média de relações é de sete vezes por mês. O que pode não parecer muito, mas é uma sessão de sexo a mais para apimentar a vida a dois.

Então, se você quer melhorar sua vida sexual, trate já de ajudar com as tarefas domesticas. Enquanto sua mulher cozinha, você limpa. Depois, vão os dois aproveitar na cama.

(Fonte: http://www.metropoles.com/vida-e-estilo/comportamento/casais-que-dividem-tarefas-domesticas-tem-melhor-vida-sexual, data de acesso 10/07/2016)

Liderança feminina ou simplesmente liderança?

Junho 2013

É comum ouvirmos na mídia – e os números realmente comprovam – que as mulheres estão conquistando cada vez mais espaço no mundo corporativo e principalmente assumindo mais funções de liderança. Muito se discute sobre as diferenças entre os estilos de gestão de homens e mulheres e, apesar de existirem diversos estereótipos vazios, algo aceito pelas diversas correntes de pensamento é que as mulheres possuem uma capacidade mais desenvolvida do que os homens de “ler“ as emoções e motivações de funcionários, colegas ou gestores. Ou seja, essa habilidade de “ler“ as emoções pode ser traduzida em maior empatia que, em poucas palavras, é a capacidade de conseguir se colocar no lugar da outra pessoa.

Os neurocientistas acreditam que nossa capacidade de empatia está ligada aos chamados “neurônios-espelho“. Esses neurônios, como o próprio nome sugere, explicam por que salivamos quando vemos outras pessoas comendo algo que nos apetece ou franzimos a testa em expressão de dor quando vemos alguém se retorcendo de dor. Pesquisas, ainda que em estágios iniciais, vêm demonstrando que as mulheres possuem mais neurônios-espelho do que os homens. Indo além, estudos conduzidos por Peg Nopoulos e Jessica Wood, da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, mostraram que uma subdivisão do córtex pré-frontal ventral (uma área desenvolvida na cognição social e no julgamento interpessoal) é proporcionalmente maior nas mulheres que nos homens.

Ser empático é uma das características mais importantes para interagir positivamente com as pessoas e principalmente para se tornar um líder efetivo. Paradoxalmente, pessoas com alto grau de inteligência racional e que se destacam logo cedo em sua carreira, os high potentials, muitas vezes acabam tendo problemas ao assumir cargos de liderança, justamente porque não conseguem demonstrar empatia. Esses profissionais além de não conseguir entender por que outras pessoas têm dificuldade em acompanhar a sua velocidade de raciocínio, são também incapazes de se colocar no lugar das outras pessoas, o que os torna membros de equipe difíceis de lidar e líderes ineficazes.

Portanto, saber se colocar no lugar da outra pessoa é uma característica fundamental para se tornar um líder efetivo. As mulheres podem ter mais facilidade para fazer isso, mas acredito que isso deve ser uma busca constante para o desenvolvimento de qualquer líder, independentemente de ser homem ou mulher. Isso é simplesmente liderança!

(extraído do livro O instinto do sucesso)

Autor:

*Renato Grinberg trabalhou em grandes multinacionais nos EUA como a Sony Pictures e Warner Bros., e também foi presidente da Trabajando.com no Brasil. Atualmente, é Diretor Sênior da BTS, consultoria líder mundial em programas de Leadership Development – Strategy Alignment/Business Acumen e Sales Transformation, além de professor do programa de MBA da HSM Educação e colunista do site da Harvard Business Review Brasil. É autor dos best-sellers de carreira e negócios “A estratégia do olho de tigre” e “O instinto do sucesso” (editora Gente). Renato Grinberg é requisitado por empresas em todo o país para proferir palestras visando ao aprimoramento profissional de sua audiência. Saiba mais sobre o autor em http://www.renatogrinberg.com.br http://www.facebook.com/regrinberg

(Fonte: http://hbrbr.com.br/lideranca-feminina-ou-simplesmente-lideranca/, data de acesso 10/07/2016)

11 sintomas de câncer em crianças e adolescentes que não podem ser ignorados

Pode ser que o câncer surja sem sintomas, mas se há algum destes aqui citados, não podem ser ignorados.

MOR

Stael Ferreira Pedrosa

Há 40 anos o diagnóstico tardio foi um problema na busca da cura do câncer infantil. Não se pensava em crianças com câncer. Além disso, os sintomas se assemelham a muitas outras doenças infantis, o que dificultava (e ainda dificulta) um diagnóstico em tempo. A diferença é que a maioria das doenças infantis (geralmente viroses) desaparece entre 7 e 10 dias, o que não acontece quando se trata de câncer.

Há que se ter em mente que crianças não são adultos pequenos. Sua fisiologia é diferente e a manifestação do câncer também será diferente. Não se fala, por exemplo, em "prevenção de câncer infantil" já que a maioria das causas não pode ser identificada. São poucos os fatores de risco - geralmente predisposição genética e causas associadas a infecções por vírus - e é menor a incidência desse tipo de mal na infância. Também os índices de cura são maiores que nos adultos.

Os tipos de câncer mais frequentes em crianças e adolescentes são:

A boa notícia é que, atualmente, cerca de 70% dos pacientes alcançam a cura através dos diversos métodos de tratamento, alguns tipos de câncer têm índice de cura superior a 90% e outros tipos mais agressivos (minoria) ainda estão com índices de 20%, infelizmente. No entanto, seja qual for o tipo de câncer, o diagnóstico precoce é fundamental para a cura.

Preste atenção às queixas das crianças e adolescentes. Fique atento caso os sintomas persistam mesmo com tratamento.

São sintomas do câncer infantil:

  1. Perda de peso – inexplicável e contínua.
  2. Dor nos ossos e nas articulações que prejudicam as brincadeiras e ou atividades.
  3. Dores de cabeças acompanhadas de vômitos, geralmente na parte da manhã.
  4. Caroços que não cedem - costumam aparecer no pescoço, axilas, virilhas e abdome.
  5. Aumento do volume da barriga.
  6. Petéquias – pequenas manchas avermelhadas que indicam sangramento dos vasos sanguíneos, geralmente capilares.
  7. Manchas roxas na pele (hematomas) sem que houvesse pancada no local.
  8. Brilho esbranquiçado em um dos olhos quando a retina é exposta à luz, como a de flashes.
  9. Cansaço constante e palidez - Anemia.
  10. Febre persistente de origem indeterminada ou desconhecida.
  11. Infecções frequentes, baixa imunidade.

Caso identifique em sua criança ou adolescente algum (ou alguns) dos sintomas acima, procure um médico. Caso o problema persista após consulta e tratamento, retorne ao médico e insista em um diagnóstico mais cuidadoso ou consulte uma segunda opinião.

Stael Ferreira Pedrosa

Stael Pedrosa Metzger é escritora free-lancer, tradutora, desenhista e artesã, ama literatura clássica brasileira e filmes de ficção científica. É casada e mãe de dois filhos.

(Fonte: Website: http://tedandoumaideia.blogspot.com.br/, data de acesso 10/07/2016)

Dez sinais de câncer frequentemente ignorados

12 fevereiro 2015

Uma pesquisa da organização Cancer Research UK listou dez sintomas de câncer que muitas vezes são ignorados pelos cidadãos britânicos. A ONG diz que isso pode atrasar possíveis diagnósticos da doença.

Veja abaixo os sintomas e a que tipo de câncer eles podem estar relacionados:

De acordo com a Cancer Research UK, muitas pessoas tendem a achar que sintomas como esses são triviais e, por isso, não procuram seus médicos.

Outro fator que motivaria os britânicos a não procurar ajuda seria o receio de "desperdiçar" o tempo dos médicos com esse tipo de suspeitas.

Os pesquisadores da entidade entrevistaram 1.700 pessoas com mais de 50 anos de idade. Mais da metade (52%) afirmou ter sentido ao menos um dos sintomas nos três meses anteriores à pesquisa.

Em um estudo qualitativo mais aprofundado, a Cancer Research UK se concentrou no caso de 50 das pessoas que tiveram os sintomas. Foi constatado que 45% delas não procuraram ajuda médica após senti-los.

Uma das pacientes relatou não ter ido fazer exames após sentir dores abdominais. "Algumas vezes eu pensei que era grave... mas depois, quando a dor melhorou, você sabe, pareceu não valer a pena investigar", disse ela.

Um homem, que percebeu mudanças na rotina na hora de urinar, disse aos pesquisadores: "Você só tem que seguir em frente. Ir muito ao médico pode ser visto como um sinal de fraqueza e podem pensar que você não é forte o suficiente para lidar com seus problemas".

A pesquisadora Katrina Whitaker, ligada à University College London, afirmou: "Muitas das pessoas que entrevistamos tinham os sintomas que dão o alerta vermelho, mas elas pensavam que os sintomas eram triviais e por isso não precisavam de assistência médica, especialmente se não sentiam dor ou se ela era intermitente."

Segundo ela, outros disseram que não queriam criar caso ou desperdiçar recursos do sistema de saúde público. O autocontrole e o estoicismo dos britânicos contribuem para esse tipo de atitude, e a persistência dos sintomas fazem com que as pessoas passem a considerá-los normais, de acordo com a pesquisadora.

Ela disse ainda que muitos pacientes só procuraram médicos depois que tiveram contato com campanhas de conscientização ou receberam conselhos de amigos ou de familiares.

Segundo o médico Richard Roope, na dúvida, é sempre melhor procurar um médico. Ele disse que muitos desses sintomas não são causados pelo câncer - mas se forem, o rápido diagnóstico aumenta as chances do paciente no tratamento da doença.

Ele afirmou que atualmente cerca da metade dos pacientes diagnosticados conseguiriam sobreviver por mais de dez anos.

Alarme falso

Uma outra pesquisa, também financiada pela Cancer Research UK, constatou que um "alarme falso" pode desestimular os britânicos a continuarem investigando possíveis sintomas da doença.

Para essa pesquisa, a University College London analisou 19 estudos científicos pré-existentes.

A pesquisa constatou que cerca de 80% das pessoas que são submetidas a exames para checar a existência do câncer após a manifestação de sintomas descobrem que não sofrem da doença.

Esse grupo tenderia a ficar desestimulado a voltar a investigar eventuais novos sintomas. Entre as principais razões para isso, segundo a organização, estariam a falta de orientação recebida dos médicos durante os exames anteriores e o temor de ser visto como "hipocondríaco".

"Pacientes que vão a seus médicos com os sintomas obviamente ficam aliviados ao saber que não têm câncer. Mas como nosso levantamento mostra, é importante que eles não sintam uma falsa sensação de segurança e entendam que ainda devem procurar ajuda se perceberem sintomas novos ou recorrentes", afirmou Cristina Renzi, uma das pesquisadoras envolvidas no estudo.

(Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/02/150212_cancer_sintomas_lk, data de acesso 10/07/2016)