Jornal Espaço Mulher


Edição nº 186 - de 15 de Julho de 2017 a 14 de Agosto de 2017

Olá Leitoras! Olá Leitores!

25 de Julho - Dia da Mulher Negra é comemorado em todo o país

Data também homenageia Tereza de Benguela, líder quilombola que viveu no atual Estado de Mato Grosso

25 de Julho é comemorado o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e do Caribe

“A data foi instituída pela Lei nº 12.987/2014, inspirada no Dia da Mulher Afro-Latina-Americana e Caribenha, criado, em julho de 1992, como um marco internacional da luta e resistência da mulher negra no mundo. Essa data também é o Dia Nacional de Tereza de Benguela, líder quilombola que viveu no atual Estado de Mato Grosso durante o século XVIII.”

Nossa homenagem e ativismo ESPAÇO MULHER e prol da Igualdade com Equidade para todas nós mulheres no país, somamos nossas vozes junto aos movimentos e entidades, eventos e legislações, projetos que defendam os valores e direitos as Mulheres Afrobrasileiras.

Destacamos aqui as homenagens que fizemos com as entrevistas com a Irmã Telma Barbosa, na Rádio ESPAÇO MULHER on line com a Profª Universitária Andrea Nascimento na TV ESPAÇO MULHER on line. E estendemos nosso abraço fraternal a todas as ativistas, lideranças, comunicadoras, em combate ao racismo e contra quaisquer tipos de discriminação e perseguição em nosso país. Inclusive contra nós aqui também!

Assim, com esta mensagem a seguir destacamos algumas notícias que podem bem demonstrar o valor e alcance deste importante ativismo sócio político.

Esperamos que as notícias e pesquisas que fizemos para esta edição sejam úteis para você, receba nossa gratidão por acompanhar-nos há mais de 30 anos, e nosso fraternal abraço, Elisabeth Mariano e equipe ESPAÇO MULHER.

Literatura sugerida para mais informações

Manifesto pelo Dia Internacional da Mulher Negra - https://www.cartacapital.com.br/sociedade/manifesto-pelo-dia-internacional-da-mulher-negra

Coletivo Preto Dandaras da Baixada - https://pt-br.facebook.com/dandarasdabaixada/

Em São Paulo, a Marcha das Mulheres Negras avança - https://www.cartacapital.com.br/sociedade/em-sao-paulo-a-marcha-das-mulheres-negras-avanca

Coletivo de Jovens Negras lançou carta para o Dia Internacional de Luta da Mulher - http://polis.org.br/noticias/coletivo-de-jovens-negras-lanca-carta-para-o-dia-internacional-de-luta-da-mulher/

Objetivos do CEN - http://cenbrasil.blogspot.com.br/2008/02/objetivos-do-cen.html

Cidadania e Justiça - Igualdade Racial - http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/07/dia-da-mulher-negra-e-comemorado-em-todo-o-pais

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Um em cada três adolescentes no país sofre de transtornos mentais comuns

Pesquisa mostra que 30% dos jovens têm problemas que podem levar à depressão

Por Clarissa Pains

23/05/2016 5:00 / atualizado 23/05/2016 18:07

Jovem de 18 anos com distúrbios mentais: 'Mas foi na adolescência que tudo piorou' - Alexandre Cassiano / Agência O Globo

RIO - Quase um em cada três adolescentes brasileiros sofre de transtornos mentais comuns (TMC), caracterizados por tristeza frequente, dificuldade para se concentrar ou para dormir, falta de disposição para tarefas do dia a dia, entre outros sintomas. Se não tratado, um problema desse tipo pode evoluir para distúrbios mais sérios.

O dado vem de uma pesquisa inédita no país, que analisou informações de 85 mil jovens de 12 a 17 anos de escolas públicas e privadas de 124 municípios com mais de 100 mil habitantes. O objetivo do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Erica) foi, justamente, levantar a disseminação de fatores de perigo para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Entre esses fatores, estão os TMC, por causa do desequilíbrio hormonal que podem provocar, além de outros como obesidade, hipertensão e tabagismo.

Os sintomas que caracterizam esses transtornos não são suficientes para um diagnóstico de depressão, o que dificulta a sua identificação — psiquiatras chegam a classificá-los, muitas vezes, como “silenciosos”. Mas os TMC podem levar estudantes até a abandonar suas escolas, por dificuldade de adaptação. Também podem estar na raiz de distúrbios como depressão, dificuldade de relacionamento e abuso de drogas no início da vida adulta.

Uma das coordenadoras da pesquisa Erica, a epidemiologista Katia Bloch, do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirma que, embora seja difícil determinar as causas do elevado índice de transtornos — por se tratar de um estudo quantitativo —, os resultados acendem um alerta:

— É uma via de mão dupla: tanto os transtornos mentais comuns podem ser fator de risco para doenças cardiovasculares, por conta de uma mudança nos hormônios, quanto essas doenças cardiovasculares podem acabar provocando algum transtorno mental. Quem tem obesidade, por exemplo, pode vir a sofrer de TMC ou até depressão como consequência — destaca ela.

Conduzida entre 2013 e 2014 por várias universidades brasileiras, e financiada pelo Ministério da Saúde, a pesquisa mostra não apenas que 30% dos adolescentes sofrem desses transtornos (o número é considerado alto por especialistas), como também indica que o problema piora à medida que as pessoas crescem.

Na faixa etária de 15 a 17 anos, os transtornos mentais comuns foram identificados em 33,6% dos estudantes, enquanto entre os alunos de 12 a 14 anos a taxa é de 26,7%.

Ainda de acordo com o levantamento, o índice é sempre maior entre as meninas, em todos os recortes de idade. Aos 12 anos, 28,1% delas têm algum tipo de TMC. O ápice acontece aos 17 anos, quando 44,1% das adolescentes brasileiras apresentam o problema.

Os resultados do Erica levaram os pesquisadores a produzir 13 artigos, cada um deles abordando um fator de risco diferente para o desenvolvimento de doenças do coração. Autora do artigo sobre transtornos mentais comuns, a psiquiatra e epidemiologista Claudia de Souza Lopes, do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), explica que o levantamento foi feito com a utilização do Questionário de Saúde Geral, uma ferramenta internacional de avaliação psicológica.

Os adolescentes tiveram que responder sobre aspectos como tristeza e dificuldade de dormir, sempre levando em conta os 15 dias anteriores. Os transtornos mentais comuns eram identificados com base na frequência com que os sintomas apareciam nesse período em cada questionário. Foi uma surpresa detectar que 30% dos jovens brasileiros se encaixam nesse perfil.

— Estudos internacionais costumam mostrar que 25% dos adolescentes apresentaram algum transtorno no ano anterior às pesquisas. Nosso trabalho mostrou um índice mais elevado, principalmente tendo em vista que o período analisado foi de apenas 15 dias — avalia Claudia. — Já era esperado que meninas apresentassem mais esse problema. Mulheres têm mais sentimentos depressivos, sofrem mais com as transformações do corpo. Esse tipo de dado já está bem estabelecido na literatura médica. Há algumas características quase inerentes ao sexo. Enquanto os homens são mais afetados por doenças como esquizofrenia, por exemplo, mulheres sofrem mais de depressão.

Segundo a pesquisa, esses transtornos são mais frequentes em alunas de escolas privadas. Entre os 15 e 17 anos, 46% das garotas que frequentam colégios particulares apresentaram o problema, enquanto o índice é de 42% nas escolas públicas, para a mesma faixa etária. O estudo não abordou as razões dessa diferença.

— Esperamos que nosso trabalho sirva de base para que outras pesquisas se aprofundem nesse tema — comenta Claudia.

De acordo com ela, é importante identificar esse tipo de transtorno ainda na adolescência para evitar sua evolução para problemas mais graves, como o abuso de drogas e a depressão.

— Acredita-se que adolescentes que apresentam esses transtornos têm risco maior para desenvolver tabagismo e abuso de outras drogas. Mas isso é algo que ainda temos que investigar — pondera. — Na adolescência, é frequente a ocorrência de bullying, obesidade, a busca pelo corpo ideal e todas as pressões decorrentes. Identificando os subgrupos de mais risco para desenvolvimento de transtornos mentais comuns, conseguiremos agir com mais precisão para ajudar esses adolescentes.

‘Muito sensível ao exterior’

Hoje aos 18 anos, a jovem Carla (nome fictício) teve uma adolescência problemática. As dificuldades para lidar com o mundo a seu redor — ela fugiu de casa algumas vezes quando ainda tinha 13 anos, ficando “desaparecida” por horas — evoluíram para um quadro mais sério. Aos 16, começou a usar diferentes drogas, o que piorou a situação. Um ano depois, a jovem interrompeu a escola, adiando sua participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para tratar de suas questões.

— Desde criança, eu era muito sensível ao exterior, chorava por qualquer coisa e aprendi cedo a manipular as pessoas — descreve ela. — Mas foi na adolescência que tudo piorou, porque passei a ter uma percepção mais clara das pessoas e do mundo e, na tentativa de me definir, acabei entrando num processo de autodestruição.

(Fonte: https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/um-em-cada-tres-adolescentes-no-pais-sofre-de-transtornos-mentais-comuns-19356875#ixzz4mfkpK0nY, data de acesso 10/07/2017)

Vida Saudável

Cultivando a paciência

Dr. Telmo Diniz - Publicado em 08/07/17 - 03h00

Você já perdeu a paciência com alguém ou alguma situação? Acho que boa parte das pessoas, sim! Não é fácil ter controle sobre ela, pois a paciência é uma virtude baseada em autocontrole, quando um indivíduo suporta situações desagradáveis, injúrias e o incômodo de terceiros, isso sem perder a calma e a concentração. Será que isso é possível sem ter de recorrer a uma medicação de tarja preta? É deste assunto que vamos tratar nesta semana.

A paciência é, principalmente, baseada na tolerância com os erros alheios ou diante de situações e fatos que não desejamos. O ato de ter paciência pode também significar perseverança em relação a uma resposta que, aparentemente, não tem previsão para se concretizar.

A expressão “perder a paciência” é utilizada justamente quando toda a tolerância e perseverança se esvaem, quando um indivíduo já não suporta esperar alguma coisa ou alguém. Outra expressão bastante popular é a de que “paciência tem limite”, pois, por mais paciente que um indivíduo possa ser, a paciência é findável, assim como quase todos os sentimentos humanos.

A paciência é uma característica de pessoas educadas. Saber agir com paciência significa não agir com pressa, ser atento e cuidadoso com o que se está fazendo; saber ouvir, ver, sentir e falar com parcimônia. Cultivar a paciência não é um exercício simples para maioria das pessoas, principalmente quando elas se deparam com situações ou atitudes indesejadas ao longo do dia. Mas, apesar de parecer difícil deixar a irritação e a pressa de lado, esse esforço pode garantir uma vida com menos estresse. Cultivar a paciência é aprender sobre si mesmo, sobre o outro e sobre os relacionamentos.

O indivíduo paciente consegue lidar melhor com os incômodos do dia a dia, como as filas, a burocracia e o trânsito. Além disso, ele mantém seus relacionamentos mais saudáveis. A pessoa sem paciência está sujeita a ter prejuízos nas relações por não conseguir controlar suas emoções. O impaciente tem mais chances de se frustrar e, em alguns casos, agir com agressividade, quando não é correspondido da forma como ele imaginou.

O impaciente exige e espera demais dos outros. É exatamente por isso que chega ao seu limite mais rápido e se decepciona mais facilmente.

Então, para quem anda sem paciência, nada melhor do que começar a praticar essa virtude. E dois passos são de suma importância a serem aprendidos. O primeiro é se esforçar para compreender, em qualquer ocasião, o lado da outra parte envolvida. É necessário aprender e entender os motivos que fizeram determinada situação ocorrer de forma diferente da que você imaginou.

Em seguida, é importante policiar as atitudes. Respirar fundo e não responder agressivamente são algumas das recomendações. Enfim, ter paciência é a soma de atitudes moderadas com entendimento do próximo.

Leonardo da Vinci falou sobre o tema: “A paciência faz contra as ofensas o mesmo que as roupas fazem contra o frio”. Praticar a tolerância aumenta exponencialmente as possibilidades de sucesso na vida. Faça uma boa semana.

(Fonte: http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/vida-saud%C3%A1vel/cultivando-a-paci%C3%AAncia-1.1494401, data de acesso 10/07/2017)

Troféu Mulher Imprensa anuncia vencedoras

Junho 13, 2017 - Junho 16, 2017 Fernando Soares

Eliane Brum se destaca com duas conquistas: repórter de jornal e jornalista independente

O portal e revista Imprensa divulgou nessa segunda-feira (12/6) as vencedoras do 12º Troféu Mulher Imprensa. Dentre as novidades desta edição estão as estréias de categorias para jornalistas independentes e projetos jornalísticos com temática sobre mulheres.

Confira a relação das vencedoras:

Segundo os organizadores, foram mais de 36 mil votos computados de 20 de abril a 31 de maio. As finalistas, cinco por categoria, foram apontadas por meio de indicação espontânea de um júri composto por cerca de 30 jornalistas.

As vencedoras receberão um troféu em cerimônia a ser realizada no dia 10 de julho, em São Paulo.

(Fonte: http://maispremiados.com.br/trofeu-mulher-imprensa-anuncia-vencedoras/, data de acesso 10/07/2017)

'Nobel é tão importante quanto prêmio de vovó do ano', diz Ada Yonath

Química israelense foi vencedora do prêmio em 2009, por contribuir com o desenvolvimento de antibióticos que não tornem células resistentes.

10/07/2017 - 20h07/ atualizado 20h – 07/07 - por Nathalia Fabro*

Quando tinha apenas cinco anos, Ada Yonath realizou seu primeiro experimento científico: empilhou duas mesas, uma cadeira e um banquinho para medir a altura do pé-direito do apartamento em que morava. “Mas eu não alcancei o teto. Caí de costas no chão e quebrei meu braço”, relembra.

Décadas depois, agora com cabelos grisalhos encaracolados que caem sobre os olhos, ela está no topo na ciência. Em 2009, Yonath foi vencedora do Prêmio Nobel de Química, após mapear o ribossomo — estrutura celular responsável pela produção de proteínas. “Sempre me perguntam porque ingressei na química”, conta. “E eu respondo: a química é tudo!”

Bem-humorada e com um inglês carregado de sotaque hebraico, Yonath resumiu sua trajetória e sua pesquisa para um público de cientistas durante palestra no Congresso Mundial de Química, realizada nesta segunda-feira (10) em São Paulo. A GALILEU esteve no evento e selecionou pontos importantes para você conhecer um pouco mais a israelense e seu trabalho. Confira:

Infância

Yonath nasceu em 22 de junho de 1939 em Jerusalém. Seus pais eram judeus e tinham baixa condição financeira. O apartamento onde ela morava — e onde machucou o braço — era dividido com mais duas famílias. Além da pobreza, durante a infância, ela teve que lidar com os altos e baixos da saúde do pai, que vivia enfermo.

Apesar das dificuldades, seus pais a colocaram numa boa escola para que ela recebesse uma educação adequada. “Sou rápida para aprender desde aquela época”, orgulha-se. Após a morte do pai, quando ela tinha 11 anos, teve que trabalhar para ajudar a mãe. “Tive todos os tipos de trabalho, limpando, cuidando de bebês e dando aulas particulares para crianças mais novas.”

Carreira

O primeiro contato com questões clínicas e médicas ocorreu quando ela ainda era jovem e estava no treinamento militar — obrigatório em Israel. Depois do serviço, Yonath entrou na Universidade Hebraica de Jerusalém, onde estudou química, bioquímica e biofísica.

O doutorado sobre a estrutura do colágeno foi realizado no Instituto Weizmann de Ciência, onde, anos depois, ela criou o primeiro departamento de cristalografia no país. Atualmente, Yonath é professora e pesquisadora na instituição. Ela também passou por entidades de ensino nos Estados Unidos e Europa.

Nobel

A química ganhou a premiação em 2009, após mais de quatro décadas sem que nenhuma mulher ganhasse o Nobel. Além de quebrar esse jejum, se tornou a primeira pessoa do Oriente Médio a levar o prêmio. Yonath conquistou a vitória ao lado dos cientistas Venkatraman Ramakrishnan e Thomas Steitz, que também desenvolveram trabalhos relacionados a função e estrutura dos ribossomos.

Os estudos dela detalharam as ações dos ribossomos — presentes em todos seres vivos, de bactérias a grandes mamíferos. A pesquisa também revelou como eles utilizam as informações presentes no DNA para produzir proteínas, como anticorpos, hemoglobina (substância que transporta o oxigênio pelo sangue) e hormônios.

Por isso, o trabalho de Yonath foi importante para o desenvolvimento de antibióticos mais eficazes, que não deixem as células resistentes aos remédios. “Como ribossomos são tão importantes para a vida, muitos antibióticos trabalham direcionando as ações deles”, fala. “Os avanços que fizemos em nossa longa jornada de desvendar a estrutura e a função do ribossomo podem também preparar o caminho em direção à melhoria dos antibióticos existentes ou ao desenvolvimento de novos medicamentos.”

Mesmo que seus estudos tenham sido um marco de progresso para entender os ribossomos, Yonath ressalta que ainda há muito para aprender sobre essas estruturas. “Como eles começaram a produzir proteínas? Como eles se desenvolveram como uma fábrica sofisticada de proteínas que vemos hoje nas células vivas?”, questiona. “Planejamos responder essas e outras questões relacionadas em nossos trabalhos futuros.”

A pesquisa a fez reconhecida no ramo científico e também em seu país natal, onde até surgiu um bordão sobre o tema. “Como eu tenho cabelo encaracolado, tem um novo ditado em Israel: cabelo encaracolado significa uma cabeça cheia de ribossomos”, fala alegremente.

Família

Todo esforço que ela teve desde a década de 70 para desenvolver suas pesquisas só foi possível graças ao apoio de familiares e colegas de trabalho, aos quais ela sempre faz questão de agradecer.

Em especial, fala da filha e da neta, Noa, que quando tinha cinco anos convidou Yonath para conversar sobre ribossomos no jardim. “O Nobel é tão importante quanto o prêmio vovó do ano”, diz a química sobre a condecoração que ganhou da neta há alguns anos.

* Com supervisão de Giuliana de Toledo.

(Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/07/nobel-e-tao-importante-quanto-premio-de-vovo-do-ano-diz-ada-yonath.html, data de acesso 10/07/2017)

Do direito de visitas

Regulamentação de Visitas de Menor a sua Avo

TJ-DF - Agravo de Instrumento AGI 20150020140642 (TJ-DF)

Data de publicação: 06/11/2015

Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CONSTITUCIONAL. DIREITO DE FAMILIA. VISITAÇÃO AVOENGO. AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS. AVÓ SOCIOAFETIVA. CABIMENTO. ROTINA. RESTABELECER VÍNCULO COM O MENOR. NECESSARIO ALTERAR REGIME DE VISITAÇÃO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO REFORMADA. 1. A convivência e resgate de vínculo afetivo com avó é direito da criança. Entretanto, primeiramente, se faz necessária análise das circunstâncias concretas. 2. A redução dos dias e dos horários da visitação merece amparo, pois, de fato, passar seis horas durante todos os finais de semana em ambientes como shopping Center, configura-se demasiadamente desgastante. 3. Utilizando os critérios de necessidade e conveniência e diante ao caso concreto, é preciso a redução do horário de visitação avoenga, eis que imprescindível o restabelecimento do vínculo entre o menor e avó sócio-afetiva. Para isso, faz-se necessário um retorno gradual da convivência, devendo haver uma assiduidade mínima. 4. Recursos conhecidos e parcialmente providos. Decisão reformada.

(Fonte: https://tj-df.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/252943826/agravo-de-instrumento-agi-20150020140642, data de acesso 10/07/2017)