Jornal da Mulher Brasileira


Edição nº 145 - de Fevereiro de 2014 a 14 de Março de 2014

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Mulheres ainda compõem a maioria profissional e se destacam na área da educação

Percebe-se que há muita pressão midiática por alguns segmentos em torno das notícias que desabonam a carreira do magistério e a formação em nível superior para profissional da área da educação.

Mesmo nos meios universitários as pesquisas possuem perguntas com certa indução a falta de credibilidade, mediante o desconhecimento que de certa forma é natural aos educandos jovens.

Na verdade não há o incentivo, e nem se promovem meios para que haja a experiência da docência em outras classes menos avançadas, por exemplo, como e fosse um professor auxiliar, possibilitando assim uma avaliação melhor deles, sobre o “tornar-se um professor ou professora”, ou seja, pois do contrário, como alguém avalia ou decide algo, se não tem a mínima experiência sequer para opinar?

Observamos que universitárias na área de Pedagogia e outras em Licenciatura de Letras, tinham grande dificuldade e inibição para apresentar trabalhos a frente da turma composta por suas colegas. E, não havia uma técnica orientativa por parte dos docentes (especialistas em ensino superior, e até com mestrado) para aquelas garotas, não havia instrução na técnica de apresentação - exposição do trabalho, e sequer da elaboração do que iria proferir na apresentação de “aula”, cuja era concluída, e não recebia uma crítica positiva, ou avaliativa s com instruções em como proceder, melhorar etc.

Em contrapartidas observamos que mulheres com formação em bacharelado da área de administração, psicologia, dentre outras, assim que fizeram um pós graduação em área de educação, conseguiram colocação na área de ensino imediatamente, e estão contentes com o valor remunerativo das mesmas e do desempenho das classes, e isto até mesmo podemos destacar que há algumas observadas, que fizeram pós-graduação para orientar outras professoras da mesma escola no que se refira a área da informática ensinando o preparo das aulas e como fazer a correção para alunos. A área de inclusão também favorece muitas vagas no momento.

Sem dúvidas o momento é para se inovar até mesmo o formato de como alguém deve se preparar para ser um professor ou uma professora, desde o maternal, até o pós de um ensino superior, com o uso da informática e muita criatividade, e responsabilidade.

Oportunidades e vagas existem os salários estão bons dentro do mercado, o que está havendo é uma polarização para as empresas educativas da área privada, e, portanto ´” é preciso vender os valores do magistério na função pública, a qual oferece mais benefícios que as escolas privadas”.

Esperamos contribuir com as observações de campo onde as oportunidades na área de ensino e a importância das mulheres nesta seara profissional.

Nossa fraternal consideração, que valoriza todas as professoras de nosso país, pela passagem do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março.

Receba nossas notícias, e pesquisas desta edição e abraço de Elisabeth Mariano e equipe do Jornal da MULHER BRASILEIRA.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

IBGE: mulher é mais velha em um a cada quatro novos casamentos

Autor: Cirilo Junior

“O País registrou 1,041 milhão de casamentos em 2012, aumento de 1,4% frente ao que havia sido verificado no ano anterior. Deste total, em 76% das uniões o homem é mais velho do que a mulher. Apesar desse predomínio, a avaliação num prazo maior indica que, cada vez mais acontecem casamentos nos quais os homens são mais jovens. Em 2002, 20,7% das uniões tinham como uma das características o fato de a mulher ser mais velha. Em 2012, essa proporção chegou a 24%, ou seja, um em cada quatro casamentos tem a mulher como cônjuge mais velha.

O número de casamentos aponta para uma taxa de nupcialidade estável em relação a 2011. Em 2012, houve 6,9 casamentos para cada mil pessoas de 15 anos ou mais de idade.

Os dados fazem parte das "Estatísticas do Registro Civil 2012", divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, a idade média das mulheres, ao se casar, era de 25 anos. Comparado ao que era observado em 2002, nota-se que as mulheres estão se casando mais velhas, já que naquele ano, a idade média delas na hora do casamento era 23 anos.

Os homens fizeram movimento semelhante. Em 2002, eles se casavam, em média, aos 26 anos. No ano passado, a idade média dos representantes do sexo masculino chegou a 28 anos no momento em que se uniram a uma mulher.

A mesma comparação com 2002 mostra que as mulheres na faixa dos 30 anos estão se casando cada vez mais. Do total de casamentos registrados há 11 anos, 11,5% tinham mulheres no grupo dos 30 aos 34 anos de idade. No ano passado, essa proporção saltou para 20,2%.

Em 2012, a maior parte das mulheres que se casou tinha de 20 a 24 anos. Elas representaram 30% do total de casamentos. Em 29% dos casamentos, a mulher tinha de 25 a 29 anos.”

(Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/ibge-mulher-e-mais-velha-em-um-a-cada-quatro-novos-casamentos,e0e1a006c3c03410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html, data de acesso 10/02/2014)

Proporção de mães 'trintonas' supera nº de adolescentes que deram à luz

Dados divulgados recentemente pelo IBGE apontam que as brasileiras vêm atingindo a maternidade cada vez mais tarde

Autor; Cirilo Junior - 20 de Dezembro de 2013•15h13 • atualizado às 15h15

“A maternidade vem ocorrendo cada vez mais tarde no País, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira. A proporção de mães adolescentes vem diminuindo gradualmente, enquanto cada vez mais mulheres com mais de 30 anos dão à luz. Em 2012, 17,7% dos nascimentos registrados tinham mães dos 15 aos 19 anos. Ao mesmo tempo, 19% das mulheres que tiveram filhos no ano passado tinham de 30 a 34 anos.

Em 2000, as mulheres de 15 a 19 anos eram responsáveis por 20,4% dos nascimentos observados; em 2007, essa proporção caiu para 19,3%, e em 2012, chegou a 17,7%. As informações fazem parte do estudo "Estatísticas do Registro Civil 2012".

As mulheres de 30 a 34 anos representavam 14,4% daquelas que deram à luz em 2000; em 2007, tal proporção subiu para 15,7%, e no ano passado, atingiu 19% do total das mães.

O contingente de mães adolescentes tem mais força nas Regiões Norte e Nordeste, ainda que a proporção venha caindo. Em 2012, 23,2% das mulheres que tiveram filhos na região Norte tinham de 15 a 19 anos; no Nordeste, as mulheres desta faixa etária que deram à luz representaram 20,2% do total.

Nas demais regiões, essa participação das mães adolescentes foi menor. No Sudeste, as mães de 15 a 19 anos significaram 15,2% das mulheres que chegaram à maternidade em 2012; no Sul, essa proporção foi de 16,2%, e no Centro-Oeste, chegou a 18%.

O panorama é inverso se for avaliado o cenário da maternidade dos 30 aos 34 anos. Na Região Sudeste, significou 21,4% do total, pouco acima do Sul, onde representou 20,7%, e do Centro-Oeste (18,5%). Já no Nordeste, as mulheres desta faixa etária que deram à luz corresponderam a 16,6% do total daquela região; no Norte, essa proporção foi ainda menor, de 13,9%.

No que se refere ao resultado de todo o País, predominaram, em 2012, entre aquelas que foram mães, mulheres dos 20 a 24 anos, que representaram 26% do total. Já 24,6% daquelas que tiveram filhos tinham de 25 a 29 anos.

Do total de mulheres que deram à luz em 2012, 9% tinham de 35 a 39 anos; 2,2% estavam na faixa dos 40 a 44 anos; e 0,1% tinham de 45 a 49 anos.”

Terra - 20 de Dezembro de 2013•15h13 • atualizado às 15h15

(Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/proporcao-de-maes-trintonas-supera-n-de-adolescentes-que-deram-a-luz,2fce01c111c03410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html, data de acesso 10/02/2014)

Prisão de mulheres por tráfico de drogas cresce 84%, em cinco anos, em Santa Catarina

Mulher que gestou oitava filha no Presídio de Florianópolis fala sobre a dor da separação do bebê de um ano

“As drogas estão levando mulheres a ter seus filhos na prisão. A conclusão de especialistas é comprovada em estatísticas nacionais. O número de detentas que cumprem pena nos regimes fechado e semiaberto ou em medida de segurança nos hospitais de custódia no Brasil cresceu 72% entre 2005 e 2012. Em Santa Catarina, subiu para 82%, no mesmo período.

Os dados são os mais recentes, de dezembro de 2012, divulgados pelos estados e organizados pelo Ministério da Justiça. Roraima não consta da estatística porque não enviou os dados do período, de acordo com o MJ.

O encarceramento feminino é considerado um fenômeno no mundo ocidental e está diretamente relacionado ao tráfico de drogas. Entre as soluções, está a aplicação de penas alternativas para mulheres com bons antecedentes e sem vínculo com organizações criminosas.

A única lembrança que Marileia Barbosa, 38 anos, tem do pior dia de sua vida é de passar sua filha de um ano de idade para o colo da cunhada. A criança que ainda mamava balbuciou "pegá, pegá", mas a mãe não podia mais segurá-la nos braços.

A separação que a faz chorar quase todos os dias enquanto cumpre pena por tráfico de drogas no Presídio Feminino de Florianópolis ocorreu em maio passado. Marileia tem uma vida particularmente sofrida e características e experiências em comum com a massa carcerária feminina de Santa Catarina.

Ela nasceu pobre, filha de uma empregada doméstica alcoólatra e de um operário que morreu quando Marileia tinha seis anos. Aos oito anos, subia num banquinho para alcançar o fogão à lenha e cozinhar para os oito irmãos, na casa da família, no interior do Paraná. Na primeira vez em que fez arroz, levou uma surra da mãe porque o arroz ficou grudado na panela, cru e sem sal.

Marileia parou de estudar na 5a série para cuidar dos irmãos. Começou a usar drogas leves aos 14 anos, saiu de casa cedo, trabalhou como agricultora, prostituta e costureira. Nunca se profissionalizou nos mais de 20 anos que mora em Santa Catarina. Ficou viciada em crack aos 19 anos.

Em 2011, foi presa pelo mesmo crime que outras 637 mulheres, em Santa Catarina, em 2012: o tráfico de drogas. Em dezembro daquele ano, o total eram 1.154 mulheres encarceradas no Estado.

Até hoje, Marileia não entende porque foi condenada. Ela diz que foi presa com R$ 20 de maconha para uso próprio. Se resignou a cumprir a pena sem questionar porque não tem advogado.

Casos como a prisão de Marileia podem ser evitados se a Justiça passar a adotar penas alternativas à prisão, como prestação de serviços à comunidade. A grande maioria das mulheres condenadas pelo crime atuam no tráfico familiar e assumem a droga no lugar do marido. Poucas tem liderança.

Durante a plenária do 2º Encontro Nacional do Encarceramento Feminino, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça, em Brasília, mês passado, magistrados, defensores e promotores públicos, estudiosos e membros da sociedade civil de todo o país apoiaram a adoção de penas alternativas.

A aplicação deste tipo de pena seria para mulheres usadas como "mulas" pelo narcotráfico ou vítimas da "coação moral irresistível" de maridos e familiares encarcerados para entrar com entorpecentes em unidades prisionais.

O grupo aprovou proposta ao Ministério da Justiça para que o órgão estenda o indulto (extinção da pena) às mulheres condenadas por tráfico privilegiado, ou seja, quando o traficante é réu primário, tem bons antecedentes e não se dedica a atividades criminosas nem integra organizações com esse fim.

Para o juiz auxiliar da Presidência do CNJ e coordenador científico do encontro, Luciano Losekann, as prisões por tráfico de drogas são as maiores responsáveis pelo aumento da população carcerária feminina.

Presente no evento, a socióloga Julita Lemgruber apontou o tráfico de drogas como responsável por 65% das prisões de mulheres brasileiras entre 2006 e 2011. A estudiosa defendeu a adoção de penas alternativas à de prisão, pois em muitos casos eram mulheres levando drogas para os maridos presos e não representavam perigo para a sociedade.

Participante do encontro do CNJ, a psicóloga e ex-diretora de cadeias femininas no Espírito Santo, com 18 anos de experiência na Secretaria de Justiça daquele Estado, Quésia Oliveira, as mulheres não são as protagonistas principais no tráfico de drogas.

— A maioria trafica para ajudar no sustento da família. É urgente rever a desproporcionalidade da punição que encarcera em massa mulheres pobres, mães solteiras, idosas em vulnerabilidade social, adolescentes sem perspectiva e propormos políticas públicas inclusivas e afirmativas — observou a especialista.”

(Fonte: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/policia/noticia/2013/09/prisao-de-mulheres-por-trafico-de-drogas-cresce-84-em-cinco-anos-em-santa-catarina-4261014.html, data de acesso 10/02/2014)

Tarados atacam mulheres que trabalham ou estudam

O perfil das vítimas de abuso sexual está em mapeamento realizado pela Unicamp

Da redação da TVB Record Campinas

Do SP Record

Um mapeamento realizado pela Unicamp com as vítimas de abuso sexual traça um perfil das mulheres que são alvo dos estupradores. Esse estudo revela que mulheres que trabalham ou estudam acabam sendo as principais vítimas deste tipo de violência.

Os tarados atacam principalmente no momento em que as mulheres estão indo ou retornando de suas atividades. A juventude é outro perfil das vítimas, em média elas têm 23 anos de idade. Os reflexos do abuso sexual afetam muito mais do que o psicológico das vítimas. Os detalhes você acompanha na reportagem especial da repórter Lívia Zuccaro.

(Fonte: http://www.tvb.com.br/TARADOS+ATACAM+MULHERES+QUE+TRABALHAM+OU+ESTUDAM+/2.1,20775, data de acesso 10/02/2014)