Jornal da Mulher Brasileira


Edição nº 183 - de 15 de Abril de 2017 a 14 de Maio de 2017

Olá Leitoras! Olá Leitores!

No Dia das Mães homenageamos todas as mães, mas também as doulas (reconhecidas pela lei municipal de São Paulo)

In memoriam: abraço minha santa mãezinha no espirito de amor que ela deixou em sua santidade aqui na Terra (*17.03.29 + 02.11.16)

Nosso grande e fraternal abraço a todas as mães brasileiras (e as estrangeiras que foram acolhidas no Brasil) que haja muitas bênçãos para todas nós, e nossas famílias, que tenhamos muita fé e persistência para vencermos os percalços que a nossa situação política do pais apresenta. Sendo mulheres somos a maioria deste país, e mães de todo o restante, temos nosso albor e devemos fazer valer as nossas vozes.

Pense nisto e passe a reunir-se com outras molejeis encontrando soluções viáveis para uma nova Sociedade mais justa e humana, vamos lutar por nossos direitos e de nossas famílias!

Um abraço fraternal e as notícias que pesquisamos para você, é o que temos para presentear-lhes hoje. Elisabeth Mariano e Equipe JMB.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.

Doula: qual o seu papel e a sua importância para a gestante?

A doula (em grego, “mulher que serve”), é uma profissional capacitada para oferecer apoio físico e emocional para as gestantes transmitindo-lhes segurança e tranquilidade durante os nove meses de gestação, no trabalho de parto e na hora do nascimento do bebê. E este vínculo entre a doula e a doulanda, como são chamadas as gestantes que optam por esse acompanhamento, começa durante o pré-natal...” A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde reconhecem e estimulam a presença das doulas durante o parto por acreditarem que elas aumentam a sensação de segurança e bem-estar da mãe e dos familiares.” ... No Brasil estima-se mais de 1.000 profissionais atuando como doula, em caráter particular ou voluntário.” ... “Canadá e Estados Unidos, o acompanhamento das doulas é incentivado, inclusive pelos médicos.”

(Fonte: https://www.almanaquedospais.com.br/doula-qual-o-seu-papel-e-sua-importancia-para-gestante/)

A importância para as mulheres dar à luz em casas de parto. (Um relato na capital de São Paulo)

"Em 2015, 337 mulheres deram à luz em casas de parto, contra 159 em 2012. Número de partos liderados por enfermeiras e obstetrizes aumentou e total de cortes no períneo foi reduzido na rede municipal"

Por Sarah Fernandes, da RBA publicado 23/12/2016 17h34

São Paulo – O número de mulheres que deram à luz em casas de parto de São Paulo mais que dobrou desde o início da gestão de Fernando Haddad, por conta de políticas da prefeitura para incentivar o parto normal e humanizado. Em 2015, 337 mulheres deram à luz em casas de parto, contra 159 em 2012, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, apresentados hoje (23) na cerimônia de sanção da lei municipal que assegura a presença de doulas em hospitais municipais e particulares da cidade. Neste ano, o número de nascimentos em casas de parto deve passar dos 400, segundo estimativas da prefeitura. Em 2017 a expectativa é ultrapassar os 500. Um dos principais divisores de água para aumentar o número de mulheres que dão à luz em casas de parto, segundo o secretário de Saúde, Alexandre Padilha, foi o convênio da prefeitura com a Casa Angela, firmado em janeiro último, que passou a atender pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde o pré-natal até o acompanhamento da mãe e do bebê durante o primeiro ano. O número de partos liderados por enfermeiras e obstetrizes na rede municipal de saúde também aumentou. Nos primeiros anos da gestão de Fernando Haddad, 60% dos partos eram comandados por essas profissionais. Em 2015 o total chegou a 72%. Nos hospitais da rede estadual o percentual permaneceu em 60%. “Com as doulas o número tende a aumentar porque haverá mais pessoas para atender a mulher e para reivindicar que o parto seja humanizado”, disse Padilha, aplaudido por doulas, mães e militantes de movimentos feministas que participavam da cerimônia”.

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Na cidade, o total de episiotomia (corte no períneo realizado em alguns partos) também caiu. Em 2014, 14% das mulheres passavam pelo procedimento durante o parto. Já em 2016 foram apenas 8%. Entre as mães de primeira viagem, quando historicamente o procedimento é mais indicado, o percentual de episiotomia caiu de 40%, em 2013, para 14% em 2016. “O que queremos para São Paulo é exatamente um parto natural, que na cidade brote uma consciência que coloque a pessoa em primeiro lugar. A lei que garante a presença de doulas nos hospitais tem tudo a ver com a humanização e com essa visão de cidade”, disse o prefeito. No momento da sanção da lei, mulheres se levantaram e se posicionaram atrás de Haddad com cartazes dizendo “pelas vítimas da violência obstétrica”, “a população acompanhará com vigor essa lei”, “as mortes nas maternidades não serão esquecidas” e “parto humanizado é um direito, não negócio”.

A lei foi publicada na edição de amanhã (24) do Diário Oficial e passou a valer para todos os hospitais municipais e todas as unidades básicas de saúde. Ela assegura que as doulas – profissionais que oferecem apoio emocional e conforto físico às gestantes – sejam autorizadas a permanecer com as futuras mamães durante consultas, exames de pré-natal, pré-parto, parto e pós-parto imediato, com seus instrumentos de trabalho. As mulheres ganham o direito de entrar na sala de parto com a sua doula e também com um acompanhante. As doulas não podem, no entanto, fazer procedimentos e dar diagnósticos restritos aos profissionais de saúde, mesmo se ela tiver formação na área.

“Hoje para nós é um presente, mas também uma etapa que foi finalizada, mas com outras que estão por vir. Colocar essa sanção em prática será uma luta, existe muita dificuldade e muitos profissionais que acham que a doula vai atrapalhar seu serviço, mas pelo contrário: para mãe é uma forma humanizada de atendimento, porque a gente fica insegura, principalmente as mães de primeira viagem. Isso é muito importe e um ganho para a cidade de São Paulo”, disse a vereadora Juliana Cardoso (PT), autora do projeto. Durante a cerimônia foi lançado também um curso gratuito para formar gestantes, pela Escola de Saúde do SUS. A expectativa é iniciar a primeira turma já em 17 de janeiro, quando os servidores da Secretaria de Saúde retornam do recesso, para evitar cortes da gestão do prefeito eleito João Doria.

“A doula faz total diferença. Ela é uma acompanhante que te conhece e que te escolheu por empatia. Há uma irmandade e um pacto emocional envolvido. A profissional tem conhecimentos fisiológicos, sabe o que está acontecendo no parto e no corpo da mulher e sabe os efeitos positivos e negativos dos procedimentos médicos. Ela pode ajudar a gestante a tomar as decisões e lembrar o que foi conversado durante o pré-natal”, diz a doula Ana Maria Machado. “A gente orienta e articula a comunicação com a equipe médica para que a mulher possa fazer suas escolhas.”

(Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/saude/2016/12/com-haddad-sao-paulo-dobra-o-numero-de-nascimentos-em-casas-de-parto-6355.html, data de acesso em 10/04/2017)

Brasil tem maior número de casamentos infantis da América Latina e o 4º mais alto do mundo

Publicado em 09/03/2017 atualizado em 17/03/2017

No Brasil, 3 milhões de jovens de 20 a 24 anos tiveram o matrimônio formalizado antes da maioridade. O número — que é o maior da América Latina e o 4º mais alto do mundo em valores absolutos — representa 36% do total de mulheres dessa faixa etária casadas. No mundo, anualmente, 15 milhões de meninas se casam antes de completar 18 anos. Casamento infantil é tema de relatório divulgado na quinta-feira (9) pelo Banco Mundial, UNFPA e ONU Mulheres.

A cada ano, 15 milhões de meninas em todo o mundo se casam antes de completar 18 anos. Atualmente, mais de 700 milhões de mulheres casadas firmaram a relação de matrimônio antes de chegar a essa idade. Os números são de um novo relatório do Banco Mundial, que apresentou o documento na quinta-feira (9), em Brasília, em parceria com a ONU Mulheres e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).

No Brasil, 3 milhões de jovens de 20 a 24 anos tiveram o matrimônio formalizado antes da maioridade. O número — que é o maior da América Latina e o 4º mais alto do mundo em valores absolutos — representa 36% do total de mulheres dessa faixa etária casadas.

Os dados sobre a conjuntura brasileira foram estimados pela Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher, do Ministério da Saúde, em 2006, e contextualizados globalmente pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pela organização não governamental Promundo.

“As meninas que se casam antes dos 18 anos têm mais chances de se tornarem vítimas de violência doméstica e estupro marital (dentro do casamento)”, explica Paula Tavares, autora do estudo e especialista em Desenvolvimento do Setor Privado do Banco Mundial. Até o fim da próxima década, se nada for feito, outras 142 milhões de meninas terão se casado em diferentes partes do planeta.

A especialista acrescentou que 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro é direcionado a gastos diretos e indiretos com a violência doméstica.

Além de uma maior exposição à agressões dentro de casa, essa população também está sujeita a menores índices de escolaridade, maior incidência de gravidez na adolescência, maiores taxas de mortalidade materno-infantil e pobreza.

Segundo Paula, o casamento infantil no Brasil atingiu as proporções atuais em parte porque a lei permite que meninas se casem a partir dos 16 anos de idade, desde que haja o consentimento parental.

“O país também não prevê punição para quem permite que uma menina se case em contravenção à lei ou para os maridos nesses casos”, ressalta a especialista. “Hoje, a medida só existe em sete países da América do Sul: Chile, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.”

A autora do relatório, Paula Tavares, comentou que 1,2% do PIB brasileiro é direcionado a gastos diretos e indiretos com a violência doméstica.

Para o representante do UNFPA no Brasil, Jaime Nadal, “quando a sociedade permite essa prática, aceita a violação dos direitos humanos dessas meninas e o comprometimento do seu futuro”. Segundo o dirigente, meninas devidamente escolarizadas, que têm sua saúde preservada e seus direitos respeitados, conseguem até triplicar sua renda e produtividade ao longo da vida, contribuindo de forma mais expressiva para o desenvolvimento de seus países.

“O casamento precoce priva as meninas e adolescentes de terem um desenvolvimento físico e psicológico saudável. Por isso, é também um fator de perpetuação da pobreza”, ressaltou o diretor do Banco Mundial no Brasil, Martin Raiser, durante o lançamento do relatório.

De acordo com a representante da ONU Mulheres, Nadine Gasman, “o casamento infantil é um dos obstáculos para que o mundo possa alcançar a igualdade de gênero, como propõe a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas”.

Estupro dentro do casamento

O casamento infantil também abre espaço para outro grave tipo de violência: o estupro dentro do matrimônio. “Apesar de o estupro ser internacionalmente reconhecido como um crime, os códigos penais ainda têm enfoques diversos quando se trata de marido e mulher”, afirma Paula sobre as legislações de diferentes partes do mundo.

“Em 2013, a Argentina viu um homem ser inocentado por abuso sexual porque o tribunal levou em conta o histórico conjugal do casal e o fato de que culturalmente se espera que as esposas tenham relação com seus maridos”, lembrou.

Apesar dos desafios, a América Latina tem um motivo para comemorar: é a região do mundo com o maior número de países com legislações avançadas na questão do estupro dentro do casamento. Países como Brasil — que promulgou a Lei Maria da Penha em 2010 —, Argentina, Bolívia e Equador revisaram seus códigos penais para considerar esse tipo de violência sexual como uma violação.

Paula ressaltou que foi somente após a criação da Lei Maria da Penha que o Código Penal brasileiro foi revisto e passou a mencionar o estupro como um crime contra a dignidade sexual e a liberdade sexual da mulher. Na América Latina e no Caribe, metade dos países não adotaram leis específicas contra o estupro entre cônjuges.

Acesse o relatório na íntegra clicando aqui.

Saiba mais sobre: Igualdade de gênero, Paz; justiça e instituições

(Fonte: https://nacoesunidas.org/brasil-tem-maior-numero-de-casamentos-infantis-da-america-latina-e-o-4o-mais-alto-do-mundo/, data de acesso 10/04/2017)

A influência da mídia no comportamento das crianças e adolescentes

Fernanda Bordin

Basta ligar a televisão, assistir um filme, acessar a internet e comprar um videogame para as crianças e adolescentes de hoje ficarem expostas a uma gama surpreendente de cenas de brutalidade.

É verdade que a violência sempre esteve no mundo do entretenimento, mas de alguns anos para cá, algo sobre a violência na mídia mudou – a quantidade aumentou, ficou mais explícita e muito mais sexual e sádica.

Por isso os pais e educadores devem estar atentos no tipo de programação que seus filhos estão tendo contato e principalmente como a influência da mídia esta atuando no comportamento deles.

A má influência da mídia

A mídia sempre teve grande influência no cotidiano das pessoas, principalmente nas crianças e adolescentes.

Para influenciar as pessoas, as empresas gastam bilhões de dólares desde as propagandas na TV até os filmes. E as imagens não são neutras, quem assisti acaba incorporando as ideias como suas e, se para um adulto isso já é perigoso, imagine para uma criança sem formação, no auge da sua inocência.

Pesquisas mostram que passar horas fantasiando e representando algum tipo de violência só serve para instigar a ira e a estimular o comportamento violento.

Em outubro de 1998, uma pesquisa feita pela ONU sobre os desenhos animados transmitidos pelas emissoras de TV brasileira, destacou que uma criança que assista a duas horas diárias de desenho animado estará exposta a 40 cenas de violência explicita, produzidas dentro de nossas próprias casas.

Com isso, as cenas de sexo e violência interferem no desenvolvimento emocional das crianças e passam a ser impostas, impedindo que as mesmas se desenvolvam normalmente. Fazendo com que a personalidade dessas crianças seja formada por fatores distorcidos com graves consequências na sua vida adulta.

Entre esses fatores podemos citar vários pontos de influências negativas:

Filmes: Cenas de sexo e a linguagem obscena têm aumentado bastante nos filmes, em muitos casos sem dar a devida atenção à classificação indicativa dos mesmos. Além disso, os filmes criaram uma importância exagerada a criminosos onde os vilões não são os únicos violentos, uma vez que quase a metade de violência exibida na TV e nos filmes é cometida pelos “heróis” que acabam sendo celebrizados.

Músicas: Letras cada vez mais violentas e agressivas, danças indecentes com figurinos de quase nudez, tornando natural à criança esse tipo de comportamento.

Sites: Conteúdo pornográfico e imagens virtuais de tortura, mutilação e assassinato estão disponíveis na internet.

Noticiário: Quanto mais sangue mais audiência, os jornais, revistas e programas de TV investem nesse tipo de noticiário sanguinário, pois são eles que obtêm o maior índice de audiência nos meios de comunicação.

Com tudo, podemos constatar que há um desrespeito profundo com a educação das crianças, e que a violência na TV, filmes, livros, jornais, músicas e outras formas de entretenimento podem sim influenciar a vida de adultos e principalmente crianças e adolescentes.

É claro que, não é possível eliminar por completo o contato com todas as influências ruins. Mas podemos escolher com discernimento os melhores entretenimentos e programações para nossos filhos, irmãos, sobrinhos e familiares.

Porém a nossa atitude em relação à violência não é influenciada apenas pelos entretenimentos que destacamos a cima. Existem outros fatores que colaboram para isso e nós veremos quais são eles, em um próximo post.

(Fonte: http://projetofamiliafelizsul.com.br/influencia-da-midia/, data de acesso 10/04/2017)

O que fazer diante de uma propaganda enganosa?

Existem vários tipos de publicidades que enganam o consumidor, oferecendo, por exemplo, produtos que não cumprem o que prometem. Saiba o que fazer em cada caso.

Publicado por Flávia Teixeira Ortega

Muitas vezes o consumidor se sente enganado com propagandas em que o divulgado parece muito mais interessante do que é na realidade. Mas em todas as situações isso é considerado propaganda enganosa? Entenda as diferenças das publicidades descritas como enganosas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) e saiba o que fazer em cada caso.

Publicidade enganosa

De acordo com o artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), uma publicidade é considerada enganosa quando induz o consumidor ao erro. Ou seja, quando traz uma informação falsa capaz de dar uma ideia diferente da realidade do produto ou do serviço ofertado. É o caso, por exemplo, de um serviço anunciado gratuito, mas que na verdade é pago, mesmo que isso só se perceba na hora em que é contratado ou após certo tempo de uso.

Em casos como esse, o consumidor pode tentar contato com o ofertante, preferencialmente por escrito, solicitando providências. O artigo 35 do CDC dá ao consumidor lesado o direito de escolher entre as seguintes alternativas: a obrigação de cumprir exatamente o que foi ofertado; outro produto ou serviço equivalente ao adquirido, ou a rescisão do contrato e a devolução do valor pago, acrescido da devida correção monetária.

Caso o fornecedor não responda à solicitação ou dê um retorno negativo, a reclamação pode ser registrada junto a um órgão de defesa do consumidor, como o Procon da sua cidade. Se ainda assim nada for resolvido, o caso pode ser levado à Justiça por meio do Juizado Especial Cível (JEC). Nos casos que envolvam causas de até 20 salários mínimos, não será necessário um advogado para mover o processo. Acima desse valor, será necessário o auxílio de um advogado de confiança para que as ações e avaliações cabíveis sejam articuladas.

Há, ainda, a possibilidade de o consumidor tentar solucionar seu problema, antes de entrar na Justiça, por meio de uma plataforma digital criada pelo governo federal, chamada consumidor. Gov. Br. Ou até mesmo reclamar por outros meios, como as redes sociais. Mas nunca deixe de registrar seu problema no Procon.

Publicidade enganosa por omissão

Além da publicidade enganosa, o artigo 37 do CDC prevê a publicidade enganosa por omissão, que é aquela em que o fornecedor deixa de informar um dado essencial sobre o produto ou do serviço anunciado. Por exemplo, quando um canal de TV anuncia diversos produtos, mas não informa sobre a forma de pagamento ou condições - dados que também são essenciais sobre o produto na hora da compra.

Neste caso, o procedimento a ser tomado será o mesmo que o descrito na publicidade enganosa. O consumidor pode tentar o contato com o fornecedor, fazendo as solicitações convenientes. Se não houver resposta, buscar o Procon e, se mesmo assim não funcionar, entrar na Justiça.

Publicidade abusiva

No artigo 37, parágrafo segundo, também é descrita a publicidade abusiva, esta que é considera imprópria por incitar à violência, desrespeitar o meio ambiente e se aproveitar da deficiência de julgamento e experiência de crianças.

A ideia da publicidade abusiva está ligada à valores morais e atuais acontecimentos da sociedade. Em geral, é a publicidade que contém objetiva ou subjetivamente um discurso discriminatório ou preconceituoso, ou que incita prática imorais ou a violação de direitos humanos.

Assim como nas demais hipóteses, a abusividade constatada em uma propaganda pode ser denunciada ao Procon. Na possibilidade da publicidade ser considerada abusiva, o órgão tomará as medidas necessárias para que ela deixe de ser exibida ou veiculada, além da aplicação de sanções pelas infrações cometidas.

Em março deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou como abusiva uma propaganda da Bauducco por associar a venda de um biscoito a um relógio com personagem infantil. A decisão da corte que deve impactar julgamentos semelhantes, teve como base o CDC, e está alinhado com a resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). Fonte: idec. Org. Com

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Flávia Teixeira Ortega

Advogada, formada em Direito pela Centro Universitário (FAG), na cidade de Cascavel - Paraná; inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional do Paraná - sob o n. 75.923; Pós-Graduada pela Faculdade Damásio, com título de especialista em Direito Penal ("Lato sensu"). Atua prestando serviços de assessoria e consultoria jurídica a pessoas físicas e jurídicas, nacionais e estrangeiras, dos mais variados setores de atividades; jurista no Jusbrasil e possui uma página no facebook (facebook.com/draflaviatortega).

(Fonte: https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/446089056/o-que-fazer-diante-de-uma-propaganda-enganosa, data de acesso 10/04/2017)

Doadores de medula óssea no Brasil já são mais de 4 milhões

Edição do dia 04/04/2017

04/04/2017 08h45 - Atualizado em 04/04/2017 11h28

É o terceiro maior cadastro do mundo. No ano passado, o Brasil registrou um número recorde de transplantes com doadores de fora da família.

Mais de quatro milhões de brasileiros são doadores de medula. É o terceiro maior cadastro do mundo. No ano passado, o Brasil registrou um número recorde de transplantes com doadores de fora da família.

Agora dona Geralda Ferreira está toda sorridente, produzida, mas ela passou por um susto. Foi diagnosticada com leucemia. O transplante de medula era a melhor opção para combater a doença e ela conseguiu. “O meu doador é o meu próprio irmão. Ele sofria muito com medo de ter que sofrer dores e foi tão simples”, contou a técnica de enfermagem.

Só que nem sempre os parentes são compatíveis e aí quem precisa de um transplante tem que contar com a boa vontade dos doadores. O eletricista Leonardo Pereira é um deles. Fez o cadastro como doador de medula há dois anos e agora foi chamado. Ele mora no interior de Minas. Foi para Belo Horizonte fazer o procedimento.

“Eu não tive dúvidas de quando me chamaram. Eu meu coloquei à disposição para fazer todos os exames, todos os testes que fossem necessários e dar continuidade no processo. Eu achei bom poder ajudar alguém”, disse.

No ano passado, o Brasil registrou um recorde de transplantes de medula óssea entre pessoas que não são da mesma família. Um aumento de 27% em relação a 2015. “É bom quando se coloca à disposição de ajudar o outro, é bem gratificante”, afirmou o professor de educação física Marcelo Henrique da Silva.

O Instituto Nacional de Câncer coordena o registro nacional de doadores voluntários de medula óssea. Hoje já é o terceiro maior do mundo. Tem mais de 4 milhões de inscritos. Com isso, a chance de se encontrar um doador compatível pode chegar a 64%.

Minha mãe sempre me falou que ela era doadora de medula e eu sempre quis doar também. Aí eu falei: quando eu fizer 18 anos eu vou lá doar”, contou a estudante Rayane Moreira.

Para ser doador, é preciso ter idade entre 15 e 55 anos, estar bem saúde e colher uma amostra de sangue. Quando ela é compatível com algum paciente, o doador é chamado. E aí o procedimento é bem simples.

“O que a gente doa é um líquido que fica dentro do osso, o popular tutano do osso, que gente doa uma pequena quantidade e que isso vai ser regenerar mais ou menos em torno de duas semanas após a doação. Não envolve uma cirurgia, é um procedimento só da aspiração desse líquido”, explicou a hematologista da UFMG Ana Luiza Santoro.

Mas o número de transplantes de medula no Brasil poderia ser ainda maior. Segundo o Inca, de cada cinco possíveis doadores, um não é localizado. O problema é que muita gente muda o número de telefone, o endereço e não atualiza os dados no registro nacional.

E dá para corrigir os dados no próprio site do Redome, na hora. Um gesto tão simples que pode mudar o destino de pessoas como a Gabriela Oliveira, de 8 anos. Ela tem aplasia medular. Uma doença rara que reduz a produção das células do sangue. Só o transplante pode reverter a situação. Sem doador na família, os parentes estão pedindo ajuda.

“A gente está tentando divulgar por cartazes, pela internet, pelo WhatsApp. Então assim, na expectativa para gente achar um doador. Meu sonho agora é ver a minha filha curada”, disse a auxiliar de serviços e mãe da Gabriela, Cleusa Gonçalves.

“É só um tiquinho de sangue. Não pode só ajudar eu, outras pessoas também”, disse a Gabriela.

(Fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2017/04/doadores-de-medula-ossea-no-brasil-ja-sao-mais-de-4-milhoes.html, data de acesso 10/04/2017)

Quanto ganha uma garçonete nos EUA – salário e gorjetas

Tudo depende das condições. Uma garçonete nos EUA ganha cerca de US$ 340 por semana, se for imigrante legal.

Muitos brasileiros sonham em se transferir para uma cidade dos EUA, ganhar dinheiro trabalhando em qualquer atividade – como garçonete, construção civil, copa de restaurante – e fugir da falta de educação, insegurança e corrupção tão comuns no Brasil. Antes de tudo, porém, é preciso dizer: o sonho americano, se um dia existiu, acabou.

Os salários são baixos para o padrão americano – o salário mínimo nos EUA, é de US$ 7,15 por hora, o equivalente a R$ 21,45, bem acima dos RS 3,28 da realidade brasileira. No entanto, para as pessoas de menor renda, os custos básicos – moradia, alimentação, saúde (praticamente não há serviços públicos) e transportes – pesam muito no bolso.

Apesar de os EUA ainda não terem saído da crise internacional que vitimou também a Comunidade Europeia, o Japão e outros países especialmente no hemisfério norte, as coisas aparentemente começam a voltar ao normal.

Mesmo assim, as atividades antes desenvolvidas pelos “chicanos” (estrangeiros vindos de qualquer região do México para o sul) passaram a ser aceitas por americanos desempregados e falidos, que continuam em seus “empregos modestos”.

Como ser garçonete nos EUA

O salário acima citado se refere a uma garçonete que trabalhe oito horas por dia, seis dias por semana. É difícil encontrar um emprego com jornada de oito horas diárias, no entanto: acima de sete horas, o empregador começa a pagar todos os direitos trabalhistas integralmente.

O valor fica um pouco abaixo do aluguel de uma quitinete: portanto, quem quiser encarar o desafio, terá de dividir a moradia com ao menos outra pessoa, para poder custear as outras despesas obrigatórias e, quem sabe, reservar um pouquinho para um passeio no dia de folga – que, como no Brasil, dificilmente acontece aos sábados e domingos, dias de maior movimento nos restaurantes e lanchonetes.

Em cidades menores, os custos de moradia são mais baixos, mas há poucas opções e as jornadas de trabalho são mais curtas. Uma opção seria trabalhar quatro horas por dia como garçonete e mais quatro em outra atividade, como cuidar de crianças, passear com cães ou lavar carros. Limpeza em residências está fora de questão, já que as famílias exigem referências pessoais.

Para trabalhar como garçonete em um bom restaurante dos EUA, onde as gorjetas são melhores (entre 10% e 20%; são obrigatórias), é preciso ter inglês fluente e autorização para o trabalho. Sem isto, a solução é procurar emprego em um restaurante típico brasileiro, em que o preços das refeições – e, consequente, o salário é menor.

Outra má notícia: a mens que você consiga um visto de estudante (com ele, pode-se trabalhar meio período), será impossível trabalhar legalmente nos EUA, como garçonete ou em qualquer outra função.

Anualmente, o país sorteia um visto permanente entre pessoas de várias partes do mundo que queiram trabalhar em uma cidade americana: é o Green Card. No momento, porém, o Brasil não faz parte da “loteria do cartão verde”.

Trabalhar sem visto é um grande risco: entrar como turista e permanecer nos EUA depois de o visto ter expirado pode provocar a extradição sumária. Muitos ilegais não conseguem nem pegar seus pertences para a viagem de volta (isto vale inclusive para quem constituiu patrimônio no país). Além disto, os salários pagos a pessoas são muito baixos, não conseguem nem custear os gastos mínimos.

(Fonte: http://www.quantoganha.org/quanto-ganha-uma-garconete-nos-eua/, data de acesso 10/04/2017)