Jornal da Mulher Brasileira


Edição nº 216 - de 15 de Janeiro de 2020 a 14 de Fevereiro de 2020

Olá Leitoras! Olá Leitores!

Como pensar o que fez “sem pensar” no dia seguinte? E, para o resto da vida?

Ao ler tantas notícias de violências na sociedade atual onde há tantas vítimas, tantas perdas de afetos, tantas perdas de realidades, tantas perdas de chances!

É impossível não querer ajudar aos que estão intoleráveis ou sob efeitos de drogas químicas, ou entontecidos por ódios, ou será por que já não se ama mais?

Sim, pode ser provável, a pessoa cansou de si mesma, daquilo que sonhava fazer, ser e ter, e nada deu certo... um vazio na vida, um frio gelado na alma...

O que causa tanta transformação de um ser humano numa “besta infernal e que se autodestrói para sempre”, terminando com as possiblidades de se vencer...

Dentro de cada pessoa há heróis, dentro de homens quando meninos todos eram heróis, não covardes, não fugitivos, não aprisionados em si mesmos...

Como mulheres que amam e não enxergam as transformações, que há algo interior incompleto, infeliz, interminável em falta de compreensão...

O que fazer? A quem confiar seus sentimentos, seus temores, suas suspeitas, suas dúvidas, nas incertezas que chega a orar para tudo não seja verdade...

Como dialogar com alguém que está em fase de somente se ver diante de si mesmo como um fracassado, um sem saída, um sem nada, até sem amor.

Como se abraçarem e jurarem novamente o amor, a compreensão, o vencer juntos, a crença de uma pessoa na outra como parceira e aliada?

Por que quer ser “super herói” diante da vida que não dá chances mesmo para ninguém... mas, quer acabar com a família, por vergonha de sentir fracasso?

Vamos, sabe o que quer dizer repensar? Sabe o que quer dizer: conte as boas situações, as esperanças, as novas chances para si e para quem ali está indefesa?

Sem dúvida, homens são mais fortes, são mais valentes, são envergonhados porque não aceitam que uma mulher supere dificuldades, e aja para soluções!

Compreenda, entenda parcialmente, dê a mão a sua companheira e diga para ela:

Me ajude a me ajudar, vai comigo a algum lugar que eu possa falar com um médico, ou com um religioso, ou com um amigo, eu quero que nós dois possamos viver!

Eu não quero que você venha a falecer, eu não quero me tornar um prisioneiro por anos a fio, sem chances de voltar para minha casinha e encontrar você viva lá!

Pedir socorro é algo de muito macho, é algo de ser muito homem para vencer a si mesmo, e viver livre, mantendo o que conquistou, querendo em paz viver!!!

Leia abaixo o “Poema 20” de Pablo Neruda, e compreenda o que é um homem sentir a perda de seu amor!!! (quão pior se ele acabou com a vida de seu amor!!!)

POEMA 20

(...)

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.

Pensar que não a tenho. Sentir que a perdi.

Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.

E o verso cai na alma como ao pasto o orvalho.

Que importa que meu amor não possa guardá-la

A noite está estrelada e ela não está comigo.

Isso é tudo. Muito longe alguém canta. Muito longe.

Minha alma não se contenta em havê-la perdido.

Como para aproximá-la meu olhar a busca.

Meu coração a busca, e ela não está comigo.

Porque, em noites como esta, a tive entre meus braços,

minha alma não se contenta em havê-la perdido.

Ainda que esta seja a última dor que ela me causa,

e estes sejam os últimos versos que eu lhe escrevo.

Pablo Neruda (AUTOR)

(Fonte: https://www.pensador.com/melhores_poemas_de_amor_pablo_neruda/, data de acesso: em 14/01/2020)

Estimadas leitoras e estimados leitores receba esta nossa edição com pesquisas, lamentavelmente tão tristes, insolúveis... mas, ainda resta esperança, devemos tentar e

aplicar todas... ainda considero que instituições sérias como CVV SAMARITANOS se uma mulher pressentir algo em relação a seu marido ou companheiro, namorado,

e ela for até este local será compreendida, bem orientada, e, motivada a buscar soluções para ela e família, e até mesmo para o marido em crise (seja qual for); podem tais

voluntários/as até ajudar as autoridades e acompanhamento de prevenção etc. PELO QUE SE PERCEBE APENAS A DENÚNCIA EM UMA DELEGACIA NÃO É

A SOLUÇÃO, FALTA O ACOLHIMENTO E ABORDAGEM AO CASAL EM CRISE? Há especialistas que muito podem colaborar voluntariamente comas instituições,

além, e até franquear um certo número de atendimentos profissionais, para se evitar tamanhas tragédias... “Minha alma não se contenta em havê-la perdido.” E matado?!!!

As crises sentimentais muitas vezes estão misturadas com doenças, drogas, traições, medos, e fracassos E ATÉ a distúrbios mental... O QUE OCORRE COM O QUE SE FAZ?

UM PROBLEMA SOCIAL EM LARGA ESCAÇA TEM QUE ENVOLVER VÁRIAS ESPECIALIZAÇÕES E SABRDORIAS... TODAS AS VIDAS PODEM TER SENTIDO E VALOR!

Um abraço a todas e todos os profissionais e autoridades conscientes, que se imbuem de atender a situação (antes que o irremediável ocorra, provando que fracassaram de novo).

E as instituições que tenham em seus estatutos a defesa das mulheres etc. repensem o que fazer na prevenção, na promoção de soluções viáveis... encaminhamentos a grupos

especializados em atender pessoas e em crises, e outras anomalias comportamentais que atingem os seres humanos, homens e mulheres..., que refletem, atingem crianças e jovens!

FELIZ ANO 2020, QUE SEJA UM ANO COM MUITAS SOLUÇOES HUMANISTICAS... Agradecimento eternos a nossas/os colaboradores.

Fraternal abraço Elisabeth Mariano e equipe.

Para informações, críticas, sugestões, envio de notícias, para anunciar, contate-nos.


TV Jornal da Mulher Brasileira

Entrevista com a Arteterapêuta Prof.ª Jane Barreto


Perfil da Arteterapêuta Prof.ª Jane Barreto

Jane Barreto

Mestre em Reabilitação e Inclusão Social. Especialista em Comunicação em arte educação, Psicopedagogia e Arteterapia pela Faculdade Paulista de Artes. Graduada em Pedagogia, atua na área da educação a mais de 30 anos, como professora universitária, em cursos de Licenciatura, pós graduação e no COGEAE da PUC – Universidade aberta a maturidade - S.P. Realiza atendimento psicopedagógico, arte terapêutico, clínico e institucional. Desenvolve capacitação, oficinas e palestras na área de Orientação Educacional. Idealizadora de projetos   intergeracionais como o CRIATIVA IDADE, na ESPM de S.P. coordena o curso em sua 7° edição é colunista na magazine 60+, Parceira do NEXTT 49+,colaboradora na escola PROJETO VIDA e na empresa VCC; Participa de programas e projetos nas áreas de Arte, Saúde, Educação como multi profissional, com propósitos em humanização, inclusão Social e Qualidade de Vida.

"Na vida como na arte o que importa é a pureza dos objetivos" Kandinsky.

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OBS.: Respeitamos a Liberdade de Expressão de todas as pessoas. As opiniões aqui expressas NÃO refletem as da TV JORNAL DA MULHER BRASILEIRA, sendo estas de total responsabilidade das pessoas aqui entrevistadas.

Rádio Jornal da Mulher Brasileira

Entrevista com a Historiadora Dr.ª Natália Pietra Méndez

Natália Pietra Méndez
Foto: Arquivo Pessoal

Perfil da Historiadora Dr.ª Natália Pietra Méndez

Dr.ª Natália Pietra Méndez

Doutora em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2008)  e Licenciada(2002) em História pela mesma instituição.  É Professora do Departamento de História da UFRGS, do Mestrado Profissional em Ensino de História, PROFHISTÓRIA (Núcleo UFRGS) e do Programa de Pós-Graduação em História(UFRGS). Foi Professora da Universidade de Caxias do Sul entre 2006 e 2012.Coordenou o PROFHSTÓRIA/UFRGS no biênio 2014-2016. Atuou no Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID UFRGS), Subprojeto História, entre 2014 e 2017. Investiga e leciona temas vinculados a: história das mulheres, estudos de gênero, história do feminismo, ensino de história,  teoria  e metodologia da história.

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7580869559349158

Contato:

E-mail: npietramendez@gmail.com

Livro:

Visões Sobre o Trabalho: Diálogos Interdisciplinares

Editora: Educs




OBS.: Respeitamos a Liberdade de Expressão de todas as pessoas. As opiniões aqui expressas NÃO refletem as da RÁDIO JORNAL DA MULHER BRASILEIRA, sendo estas de total responsabilidade das pessoas aqui entrevistadas.

O que é a mutilação genital feminina?

O que é a mutilação genital feminina, prática que afeta ao menos 200 milhões de pessoas ao redor do mundo?

Estima-se que 200 milhões de meninas e mulheres que vivem hoje tenham passado por algum tipo de mutilação genital feminina, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).

Embora a prática esteja concentrada principalmente em 30 países na África e no Oriente Médio, ela ocorre também em alguns lugares da Ásia e da América Latina. E entre populações imigrantes que vivem na Europa Ocidental, América do Norte, Austrália e Nova Zelândia, diz a ONU.

A organização está pedindo o fim da mutilação genital feminina neste Dia Internacional da Tolerância Zero para a Mutilação Genital Feminina (6 de fevereiro).

A prática pode causar problemas físicos e mentais que afetam as mulheres ao longo da vida.

(Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47146817, data de acesso: 14/01/2020)

Mutilação genital feminina está presente na América Latina

A prática foi descoberta pela ONU em comunidades indígenas da Colômbia

O procedimento consiste na remoção parcial ou total da genitália externa feminina.

Apesar de a prática estar concentrada em países da África e do Oriente Médio, ela foi encontrada, há cerca de dois anos, entre povos indígenas latino-americanos, como contou ao Tarde Nacional desta sexta-feira (6) a integrante do Comitê CEDAW da ONU, Silvia Pimentel.

O comitê do qual Silvia participa é responsável por fiscalizar o cumprimento da “Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher”.

Segundo Silvia Pimentel, o fato, até então desconhecido por muitos, mostra quão importante é falar do assunto e disseminar informação sobre a mutilação, que traz dor física e psicológica a cerca de 125 milhões de mulheres no mundo.

Ela ainda ressaltou que, por trás dessa e de outras práticas violentas, está uma sociedade patriarcal, que insiste em manter a mulher em uma posição subalterna.

Durante a entrevista, Silvia Pimentel descreveu situações alarmantes, como a encontrada na Etiópia, por exemplo. Lá, além da mutilação, é feita uma costura do que resta dos lábios vaginais das mulheres. Essa costura só é aberta quando a mulher vai parir.

Silvia Pimentel ainda contestou a informação de que a prática esteja caindo em desuso, afirmando que existem países na África em que mais de 90 por cento das meninas e jovens sofreram a mutilação genital

O programa Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 16h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya.

(Fonte: http://radios.ebc.com.br/tarde-nacional/edicao/2015-02/mutilacao-genital-feminina-esta-presente-na-america-latina, data de acesso: 10/01/2020)

Qual o tipo de câncer mais comum no mundo?

Conheça os 5 tipos mais frequentes de câncer

Segundo a OMS e a Agência Nacional de Pesquisa sobre o Câncer, casos da doença devem aumentar 57% em 20 anos

Câncer de pulmão, mama, colorretal, estômago e fígado - juntos, eles respondem por quase metade dos novos casos da doença que surgem no mundo a cada ano, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). São também os que mais matam, seja pelo diagnóstico tardio ou dificuldade de tratamento.

De acordo com Lavinia Schüler Faccini, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, especialista em genética molecular e consultora do portal de agendamento de consultas online Consulte Aqui, o câncer é uma doença que tem como principal característica o crescimento e mutação desordenada de células que invadem tecidos e órgãos. "Estas células tendem a se espalhar rapidamente e ser agressivas e incontroláveis, o que determina a formação de tumores malignos, que podem migrar para outras regiões do corpo", explica a especialista.

Confira abaixo as características de cada um dos 5 tipos de câncer mais letais, onde surgem, como se manifestam, suas causas e tratamentos indicados:

Pulmão

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), a cada ano surgem 27.300 novos casos de câncer de pulmão, tornando-se o tipo de câncer que mais mata no Brasil. É causado principalmente pelo tabagismo. Segundo Lavínia, detectar o câncer pulmonar é difícil quando associado à uma doença como o enfisema, que diminui a capacidade pulmonar, tornando inviável a realização de uma cirurgia. Os principais sintomas são dor no tórax, tosse, falta de ar, inflamação nos brônquios e escarro com sangue.

Mama

Este é o segundo tipo mais comum da doença e o que mais afeta as mulheres, correspondendo a 22% de novos casos todos os anos. No Brasil, o diagnóstico ainda é feito tardiamente, o que dificulta o tratamento. As principais causas do câncer de mama são a hereditariedade e fatores como tabagismo, consumo excessivo de álcool, entre outros. Os exames clínicos anuais como a mamografia e o autoexame ajudam a diminuir a mortalidade das mulheres, principalmente após os 50 anos.

Colorretal

A estimativa do INCA é de que este ano surjam mais de 32.000 novos casos no país, sendo a maioria em mulheres. Os tumores do câncer colorretal aparecem tanto no intestino grosso, como no reto. Na maior parte das vezes o tratamento é a partir da retirada de pólipos, pequenas lesões que surgem na parede interna do intestino grosso. Os sintomas estão associados à prisão de ventre, diarreia, náusea e dor no abdômen.

Estômago

O câncer de estômago é conhecido também como câncer gástrico e se apresenta em três tipos: adenocarcinoma (mais comum), linfoma (mais raro) e o leiomiossarcoma (tumor que atinge os tecidos). No Brasil, este é o terceiro tipo mais comum entre os homens e o quinto entre as mulheres. A incidência maior se dá em homens com mais de 70 anos. Os sintomas são marcados por falta de fome, vômito, perda de peso e fadiga.

Fígado

Com incidência maior entre os homens, o câncer de fígado, geralmente, está associado à hepatite B ou C e ao alcoolismo. Inchaço e dores fortes no abdômen, náusea e pele amarelada são os principais sintomas deste tipo de câncer.

Redação Bonde com assessoria de imprensa

(Fonte: https://www.bonde.com.br/saude/tire-suas-duvidas/conheca-os-5-tipos-mais-frequentes-de-cancer-310570.html, data de acesso: 10/01/2020)

Adolescência tardia: o medo de se tornar adulto

Como lidar com a Adolescência Tardia

Lidar com a adolescência tardia é uma tarefa que requer muita energia, pois essa fase pode durar anos. Os psicólogos dizem que essa é uma condição que ocorre cada vez com mais frequência, e que essa fase compreende todas as mudanças e preparações para a vida adulta, podendo perdurar até os 25 anos.

E cada vez mais percebemos, que idade pouco tem a ver com amadurecimento. Esse tempo é considerado por dois motivos: Um é a expectativa de vida que temos, que hoje alcança facilmente os 90 anos, logo é natural que a adolescência dure mais. Outra são estudos apontando que o cérebro segue em desenvolvimento até os 25 anos.

E isso tem impacto em toda a vida social e familiar dos jovens, que assim permanecem mais tempo na casa dos pais e apresentam uma série de comportamentos característicos da adolescência tardia.

E vai ficando comum vermos adultos com 40 anos, que ainda se comportam como se tivessem pouco mais do que 15 anos. Alguns professores garantem que não há diferença entre o comportamento de alunos no início do ensino médio e alunos universitários.

Precisamos entender esse comportamento para ajudar de forma positiva no amadurecimento desse indivíduo, assim como dar o apoio necessário para que ele faça essa transição sem criar co-dependências. Pois a adolescência tardia tem mais impacto na vida social, do que efetivamente na vida biológica.

Existem diversas questões para esse comportamento. Desde as mudanças no mercado financeiro e exigência de qualificações profissionais, algo totalmente inviável para quem precisa trabalhar para sustentar a própria casa. Inviável tanto pelo tempo, quanto pelo custo do investimento em formação.

Então, viver na casa dos pais é uma solução fácil. Embora haja como agravante, o excesso de liberdade e o grande impacto e pressão sobre a entrada na vida adulta pode fazer com que os jovens adotem comportamentos pouco apropriados.

Veja dicas como lidar com a adolescência tardia, enquanto seu filho permanecer em casa!

1) Determine horários e o funcionamento da casa

Estabeleça regras sobre horários, comportamentos, refeições e funcionamento da casa. Criar regras fará com que seu filho não se sinta completamente em casa, embora possa se beneficiar de viver com vocês, caso tenha disciplina e respeite os donos da casa.

Criar condições para que ele conviva com vocês já trará uma sensação de vida adulta, afinal você não está lidando com crianças e isso ajuda-o a se preparar para a vida longe de casa.

2) Crie uma planilha de atividades semanais

Faça seu filho participar das atividades domésticas e siga um “cronograma” familiar com essas tarefas, desonerando os pais de realizarem grandes esforços físicos. Se ele vai viver com vocês, é justo que seja responsável por cumprir algumas atividades como cortar grama, pintar a casa, trocar um lustre, lavar o carro ou mesmo fazer comprar e cozinhar.

3) Solicite algum tipo de contribuição

Ele precisa contribuir positivamente para se manter em sua casa, sem que isso traga acomodação para a vida dele. Exija que ele contribua com alguma conta da casa, como internet, água, compras mensais ou condomínio.

Isso não é nem um tipo castigo, é apenas um modo de mostrar como a vida custa caro e como é benéfico para todos ter o conforto de estar em casa, assim como contribuir com as despesas que garantem esse conforto.

4) Deixe claro quem decide

Hierarquia é muito importante para a disciplina. Tenha um ambiente agradável e acolhedor em casa, mas deixe claro que todas as decisões na casa serão suas. É bacana dar sugestões e opiniões, mas o filho deve estar totalmente ciente que aquela casa pertence aos pais e são eles que tomarão as decisões finais.

5) Aproveite com qualidade a adolescência tardia de seu filho

A adolescência tardia tem suas vantagens. Além de manter a casa cheia, quando viajar, haverá alguém para cuidar da casa em sua ausência, e mais uma pessoa para dividir as tarefas da casa. Seu filho pode ser um aliado e ajudar para que todos tenham mais qualidade de vida, mais tempo livre e conforto para viver.

É preciso se adaptar ao tempo que vivemos e lidar com a realidade financeira de cada família, e por isso podemos entender que caso haja uma divisão de responsabilidades, viver com os filhos até a idade adulta, não é necessariamente algo negativo.

(Fonte: https://www.psicologosberrini.com.br/psicanalise-e-psicanalista/adolescencia-tardia-o-medo-de-se-tornar-adulto/, data de acesso: 10/01/2020)

Como incentivar os pequenos a comerem alimentos saudáveis

Escrito por Eu Sem Fronteiras

Uma alimentação saudável é fundamental para o desenvolvimento da criança, além de auxiliar na formação, previne doenças e colabora para o bom funcionamento do corpo. Por muitos anos a alimentação infantil foi estimulada por guloseimas, como se os pequenos não precisassem dos nutrientes e vitaminas contidos nos alimentos como frutas e vegetais, por exemplo.

Nesse ciclo fomos formando pessoas que se alimentam apenas de comidas industrializadas, não conhecem os alimentos naturais, não experimentam coisas novas e rejeitam tudo que é da família dos legumes, vegetais e frutas.

E COMO REVERTER ESSE QUADRO?

Estudos apontam que desde a gestação a alimentação da mãe pode influenciar na alimentação do bebê, será mais fácil a aceitação por comidas naturais e mais saudáveis se a gestante já tiver este hábito durante a gravidez.

Os adultos são exemplos e por isso é fundamental que todos tenham bons hábitos alimentares, não adianta esperar que a criança goste de alimentos saudáveis se os pais não gostam. É importante também ressaltar que a hora da refeição deve ser um momento de prazer, sem estresse, não se deve forçar a criança a comer mais do que quer ou algo que recusa.

Segundo a apresentadora e nutricionista, Gabriela Kapin, existem cinco mandamentos que toda criança precisa seguir para uma alimentação saudável:

  1. Fazer as refeições sentados à mesa – como falamos anteriormente, a refeição deve ser um momento de prazer em família, sentados à mesa, estimula a boa alimentação, constrói momentos de diálogo e interação, além de estar na melhor posição para se comer.
  2. Comer sem distração – Como dizem “a hora da refeição é uma hora sagrada”, não se deve comer assistindo televisão, mexendo no celular ou com brinquedos. É preciso concentração ao que está comendo, para melhor ingestão e digestão dos alimentos.
  3. Saber e conhecer o que está comendo – ensine desde cedo a criança o nome dos alimentos e a importância deles para nosso corpo, não tente enganá-la para comer algo que não conhece, é preciso ensinar a comer bem e não manipular a criança.
  4. Ter cinco cores no prato – São as vitaminas e nutrientes que dão cor aos alimentos, ter um prato colorido significa ingerir uma variedade destes nutrientes.
  5. Experimentar novos alimentos – Sempre! É bom comermos coisas novas, fazer disso um hábito amplia nosso repertório e evita aquele “não gosto” sem nunca ter comido. Faça disso um jogo e será muito divertido.

Uma boa dica também para estimular a boa alimentação dos pequenos é deixá-los participar dos processos. Leve-os ao supermercado, apresente as características dos grupos de alimentos, ensine onde e como escolher os melhores produtos.

Elabore receitas que eles possam participar, além de proporcionar momentos gostosos em família, a criança visualiza o preparo do prato e por ter confeccionado, desperta o interesse em experimentar.

Uma alimentação saudável começa em casa, incentive seus filhos desde cedo e não terá problemas no futuro.

***

Texto escrito por Carolina Peixoto da Equipe Eu Sem Fronteiras

(Fonte: https://www.eusemfronteiras.com.br/como-incentivar-os-pequenos-a-comerem-alimentos-saudaveis/, data de acesso: 10/01/2020)

TJ/SP implementa sigilo de dados pessoais para vítimas de violência doméstica

sábado, 7 de dezembro de 2019

A atualização do sistema vale para todos os casos, inclusive aqueles patrocinados por advogados privados.

A pedido da Defensoria Pública de SP, o TJ/SP incorporou em seu sistema de peticionamento eletrônico, em processos das áreas cível e família, a possibilidade de inserção de dados sigilosos, como por exemplo, endereço de mulheres vítimas de violência doméstica.

A medida atende a uma solicitação feita pelo Nudem - Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres da Defensoria, formulado ao TJ/SP no último mês de fevereiro.

O pedido foi feito depois de diversas orientações e procedimentos divergentes entre varas de 1ª instância no Estado. Em um dos casos, após pedido para preservar o sigilo de dados de vítima, uma Secretaria orientou para que fosse solicitada a desistência do processo e ajuizamento de nova ação.

Em resposta à solicitação, a Corregedoria Geral de Justiça informou que houve alteração da mensagem constante do peticionamento eletrônico quando do cadastramento inicial das partes e foram obtidas as configurações necessárias para a criação dos campos “Petição – 7726- Endereço Sigiloso – Violência Doméstica” no qual se vincula o tipo de documento “1159 - Endereço Sigiloso - Violência Doméstica”, para que defensores públicos ou advogados preencham no momento do cadastramento das partes.

Somente poderão ser visualizados pelo advogado peticionante e as partes que figurem o mesmo polo.

Essa alteração já foi comunicada a magistrados, dirigentes e servidores de unidades Judiciais. A atualização do sistema vale para todos os casos, inclusive aqueles patrocinados por advogados privados.

As defensoras públicas Paula Machado e Nalida Coelho, coordenadoras do Núcleo Especializado da Defensoria, avaliam que “a alteração é relevante e essencial para a garantia da vida, integridade física e psicológica da mulher e permite que mulheres em situação de violência doméstica e familiar tenham acesso à justiça e garantam a efetividade de seus direitos.”

Clique aqui para ver a minuta de comunicado.

(Fonte: https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI316594,51045-TJSP+implementa+sigilo+de+dados+pessoais+para+vitimas+de+violencia, data de acesso: 14/01/2020)