Jornal da Mulher Brasileira


Edição nº 252 - de 25 de Janeiro de 2023 a 24 de Fevereiro de 2023

Olá Leitoras! Olá Leitores!


06 de Fevereiro - Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina

Infelizmente há muitas mulheres que desconhecem a situação desprotegida de outras mulheres no país e no mundo!

HISTÓRICO

No dia de 6 Fevereiro de todos os anos, desde 20 de Dezembro de 2012, FOI INSTITUIDO pela Assembleia Geral das Nações Unidas que através da Resolução 67/146, na qual pede que todos os Estados membros, a sociedade civil e todas as parte interessadas celebrem este dia adoptando políticas e ações que promovam o fim da Mutilação Genital Feminina (MGF).

Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina - data instituída pela ONU/ é celebrado no dia 6 de Fevereiro e tem como objetivo erradicar esta prática.

Foi com este objetivo em mente que em 2008, a UNICEF (Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância) e o UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas) criaram o Programa de Eliminação da MGF que gerem em conjunto e através do qual trabalham com organizações locais e outras partes interessadas em mais de 10 países. [2]

Ainda há em países que não revelam suas estatísticas, embora com mais aberturas politicas. Contudo nas pesquisas em sites mais populares pode-se encontrar muitos dados atuais.

O caso de África é dos mais bem documentados pela UNICEF. As principais áreas são cerca de 29 países na África Ocidental e Nordeste. Em 10 países — no Burkina Faso, Djibuti, Egito, Eritreia, Guiné, Mali, Mauritânia, Serra Leoa, Somália e no Sudão — a prática é quase nacional: mais de 67 a 98% das mulheres com idades entre 15 e 49 anos são mutiladas. A infibulação (tipo III) é particularmente comum no Djibuti, na Eritreia, na Etiópia, na Somália e no Sudão. No Djibuti e no Sudão é mais de metade das mulheres, na Somália cerca de 80% das mulheres são afetadas por esta intervenção.

Sudão. No Djibuti e no Sudão é mais de metade das mulheres, na Somália cerca de 80% das mulheres são afetadas por esta intervenção.

SAIBA MAIS SOBRE A AMÉRICA DO NORTE, AMÉRICA DO SUL e, da Ásia Meridional, Sudeste Asiático e Ásia Central, e da Oceania.

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_da_Toler%C3%A2ncia_Zero_%C3%A0_Mutila%C3%A7%C3%A3o_Genital_Feminina, data de acesso: 07/01/2023)

Assim trazemos estas informações internacionais para a conscientização da realidade de meninas e mulheres em muitos países do mundo.

E, ao mesmo tempo conscientizarmo-nos sobre a importância dos cuidados da área genital desde os bebês, até a sua fase de infância, adolescência e adulta.

Os costumes familiares e na sociedade mudam entre países e nações, contudo onde houver dor e perdas sempre será muito grande o sofrimento de cada pessoa.

Os traumas estarão sempre presente nos momentos da vida e de decisões, e em se “tentar ser feliz e fazer outra pessoa feliz” em meio das barreiras dos costumes sociais...

Vamos refletir sobre os costumes e as leis de outras raças, etnias, e origens de nascimentos, pois as diferenças também nos unem, não apenas as semelhanças...

Receba nosso fraternal abraço com votos e muito sucesso, saúde e felicidade.

Elisabeth Mariano

Professora mestra em “Lideranças Direitos Humanos, e, Comunicação Social. Participante em Beijing/China da Conferência Mundial da Mulher”/ONU/1995. Autora com registros em arquivos também na Library Off Congress/EUA e em arquivos nacionais e em direitos de marcas registradas.

ATENÇÃO: Ninguém está autorizado ao uso em quaisquer tipos de mídia.

Usos indevidos são crimes de concorrência desleal, e suscetível as penas de todas as leis contra plágio, parasitismo etc.

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TV Jornal da Mulher Brasileira

Entrevista com a Administradora Prof.ª Cacilda Aparecida da Costa Paranhos


Perfil da Administradora Prof.ª Cacilda Aparecida da Costa Paranhos

Prof.ª Cacilda Aparecida da Costa Paranhos

Administradora, Auditora Líder de ISO 9000 e ISO 14000 (DNV Certificadora)

Auditora Social (FIA) Auditora da Área da SAÚDE Voluntária Social na OSC Irmãs de Caridade de OTAWA. Na Pastoral da Família MARANATA na Creche e Centro da Juventude na Casa Verde / SP.

Atuação na Pastoral da Saúde visitando enfermos, levando nas consultas e colaborando nos cuidados higiênico pós alta médica.

Palestrante, Mediadora e Conciliadora no CEJUSC do Tribunal de Justiça de Arujá / SP, atuação com objetivo de levar a audiência a um resultado FRUTÍFERO, na busca de um consenso onde o GANHA GANHA seja o resultado.

Atuação Voluntaria no ILPI (Instituição de Longa Permanência do Idoso) BALNEÁRIO em Guarulhos com escuta ativa e eventos com lanches, sucos e bolo nos Dias da Mães, Pais e Natal, sempre com um presente e festividade.

São quase 45 anos de atividades acompanhando as tendências de mercado, criando respostas inovadoras no campo do Ensino, Auditoria e Administração. Educadora Professora na Pós Graduação e Graduação, Auditora, Consultora, Instrutora, Pesquisadora, Assessoria para recrutamento e seleção, capacitação e integração de PCD, Agente de Negócios, Sócia Proprietária da empresa COSTHAPARANHOS CONSULTORIA, Auditora Líder da Certificadora DNV (DET NORSKE VERITAS), Avaliadora do Prêmio Banas de Qualidade, Prêmio PBQP-H. e Prêmio da Qualidade de Polícia Militar de SP. Mediadora e Conciliadora do TJ Pós-graduada em Recursos Humanos, Auditoria da área da Saúde, Pós Graduando em Saúde Mental da Criança e do Adolescente. Graduação em BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO pela FUNDAÇÃO ESCOLA DE COMÉRCIO ÁLVARES PENTEADO. Professora especialista da FACULDADE IMPACTA DE TECNOLOCIA, instrutora de treinamento do SINDEPRESTEM professora pós-graduação - UNISAL - Universidade Salesianas, professora especialista do Centro Universitário Salesiano São Paulo e consultora e auditora - COSTHAPARANHOS CONSULTORIA. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Controle de Qualidade e Auditora, Palestrante atuando principalmente nos seguintes temas: Autoestima, Autodesenvolvimento, Cidadania, Conscientização e Capacitação profissional, Vendas, Marketing, Gestão de Pessoas, Gestão da Qualidade, GMP, Psicologia Jurídica, Códigos Consumidor, Estatuo do Idoso e da Criança e Adolescente, Captação de Recursos e A Arte de Encantar.

CONTATOS:

Rua Soldado Luiz Tenório Leão, 104 - Guarulhos / SP

Chegou o dia! Já está disponível para download a primeira edição do Guia Fé no Clima: reflexões sobre mudanças climáticas para comunidades religiosas.

O Guia é uma iniciativa do Fé no Clima - ISER, e busca servir de inspiração e de instrumento de apoio para que lideranças religiosas e comunidades de fé possam se mobilizar e atuar - das formas mais diversas possíveis - nos esforços de enfrentamento à crise climática.

A publicação conta, ao todo, com seis cadernos, um para cada religião: Budismo, Catolicismo, Evangélicos, Islã, Matriz Africana e Judaísmo.

Em cada um são apresentadas diversas mensagens e inspirações religiosas, além de propostas para atuação e referências para o aprofundamento sobre o tema das mudanças climáticas.

Acesse o site Fé no Clima e baixe agora o Guia! https://fenoclima.org.br/guias-fe-no-clima/

Youtube: https://youtu.be/EqYbl1ALOuY

OBS.: Respeitamos a Liberdade de Expressão de todas as pessoas. As opiniões aqui expressas NÃO refletem as da TV JORNAL DA MULHER BRASILEIRA, sendo estas de total responsabilidade das pessoas aqui entrevistadas..

Rádio Jornal da Mulher Brasileira

Entrevista com os Enfermeiros Tiago Anjos e Fernanda Nascimento

ADC
Foto: Arquivo Pessoal

Perfil dos Enfermeiros Tiago Anjos e Fernanda Nascimento

Thiago Anjos

Thiago Anjos, 34 anos, morador de São Paulo, enfermeiro formado pela Universidade Nove de Julho, pós graduado em Saúde Publica com ênfase em Saúde da Família pela faculdade Estratego e Técnico em canto pela Etec de Artes de São Paulo.

Fernanda Nascimento

Fernanda Nascimento, 24 anos, moradora de São Paulo, graduando em enfermagem (último ano) pela Universidade Nove de Julho.

Clarinetista formada pelo Conservatório Municipal de Guarulhos.

Educadora Social, trabalhou com crianças em situação de risco.

ADC "Arte de Cuidar"

ADC "Arte de Cuidar" é o espaço virtual de saúde e bem-estar, idealizado para fomentar o ensino e educação em saúde,  visando trazer ao público, através da informação, sua autonomia, autocuidado e bem-estar.

Com foco em promover a saúde, a ADC foi criada por profissionais de Enfermagem e outras categorias para divulgar informações confiáveis e de qualidade para o público em geral.


CHEGOU MAIS UM EPISÓDIO DO PODCAST ADC SAÚDE!

O tema dessa vez é: ALEITAMENTO MATERNO!

Neste episódio trouxemos informações sobre os benefícios do Aleitamento, como ele é produzido e como você pode se informar mais a respeito!

Baixe também o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos.

Contatos  ADC:

Instagram: @adcartedecuidar

Facebook: @adcartedecuidar

Spotify: https://open.spotify.com/show/5GdoN1oE7NdfCcA86rQnek

E-mail: adcartedecuidar@gmail.com

WhatsApp: (11) 93948-0753

OBS.: Respeitamos a Liberdade de Expressão de todas as pessoas. As opiniões aqui expressas NÃO refletem as da RÁDIO JORNAL DA MULHER BRASILEIRA, sendo estas de total responsabilidade das pessoas aqui entrevistadas..

Saúde da Mulher - Guia de Doenças Femininas

Os sintomas, tratamentos e outras dicas de como lidar com as principais doenças femininas. Acesse o nosso guia para saber mais sobre o assunto! Acesse e Saiba Mais. Serviços: Informação para Pacientes, Sintomas e Tratamento, Crônicos do Dia a Dia.

Saúde da mulher idosa: 5 cuidados essenciais

É fato que com o passar do tempo o corpo precisa de alguns cuidados a mais. Seja para evitar quedas ou até mesmo para manter o bom funcionamento, algumas atividades precisam ser acompanhadas.

Que a terceira idade é a melhor fase da vida isso todos já sabem. O momento de aproveitar com os netos, de viajar e de se divertir é esse. Porém, outro fato é que o organismo já não é mais o mesmo, demandando atenção especial.

Então, para manter a qualidade de vida, leia o conteúdo completo e confira mais sobre saúde da mulher idosa: 5 cuidados essenciais.

A saúde da mulher idosa

Mesmo que essa seja a idade esperada por muitas, sabemos que inúmeras peculiaridades podem marcar as mulheres após os 60 anos.

Seja por deficiências do organismo ou até mesmo pela imunidade baixa, diversas doenças podem surgir nessa faixa etária da vida e é importante estar preparada para se cuidar, mantendo o organismo em dia, como deve ser.

Assim será mais fácil aproveitar e realizar todos aqueles sonhos que deixamos para depois. Por isso, confira o conteúdo completo e anote algumas dicas que podem te ajudar.

Cuide da alimentação

Essa é, sem dúvidas, uma daquelas dicas que devemos levar para o resto da vida. Afinal, o cuidado com os itens que ingerimos pode modificar até mesmo os anos de vida!

Por isso, é essencial manter uma alimentação equilibrada, priorizando o consumo de frutas, verduras e muitos produtos naturais.

Tire da lista aqueles itens gordurosos e passe a provar sobremesas e pratos mais naturais. Por mais que seja gostoso comer chocolate e todos os itens industrializados, sabemos que tudo uma questão de hábito, não é mesmo?

É essencial que a alimentação seja acompanhada por um profissional, responsável por verificar quais nutrientes e vitaminas estão em falta no organismo.

Assim será mais fácil repor cada um deles, seja pela alimentação ou até mesmo com a ingestão de vitaminas.

Lembre-se que comer bem é sinônimo de viver bem! Então não deixe de lado o cuidado com tudo aquilo que entra na sua casa e na sua mesa. O equilíbrio é a palavra-chave.

Pratique atividades físicas

Como é gostoso poder desfrutar daqueles minutos de caminhada diária, não é mesmo? Assim como a alimentação, esse é um daqueles hábitos que devem ser seguidos!

Por mais que o cansaço possa surgir, é fundamental estar preparada para levantar e cumprir mais uma etapa do dia, realizando a caminhada com amigas e em um parque de sua preferência, por exemplo.

Além de ser o momento ideal para aproveitar o sol e colocar o assunto em dia, o seu organismo aproveita para se movimentar, sem que você perceba.

Além de fazer bem para o físico, essa atividade é capaz de movimentar e melhorar a nossa mente, contribuindo com aquela sensação de prazer e de descanso merecido.

Sendo assim, não deixe de praticar o exercício de sua preferência, incluindo caminhada, natação, yoga e até mesmo pilates. O que importa é colocar o corpo em movimento e aproveitar os benefícios dessa prática

Tenha boas noites de sono

O sono é, sem dúvidas, um dos fatores primordiais para uma boa qualidade de vida. Fato é que uma noite sem descanso pode ocasionar um dia de dores e até mesmo de incômodos.

Quem nunca ficou com aquela insônia chata e conviveu com a dor de cabeça e cansaço no dia seguinte? Pois bem, para que essa não seja a sua realidade, é essencial dedicar um tempo ao cuidado do seu sono.

Tenha uma rotina regrada, com horário certo para dormir e acordar. Antes de ir para cama, evite a exposição ao telefone ou televisão. Uma boa dica nessa hora é aproveitar para ler um livro, relaxando a mente e esperando o sono.

Utilizar um bom travesseiro ortopédico também ajuda muito a melhorar a qualidade do sono. Manter um ambiente com temperatura agradável e com pouca luminosidade também contribui e, ainda, podem ajudar na reposição dos nutrientes.

É válido destacar que diversos acidentes que ocorrem na terceira idade, como quedas e queimaduras, são ocasionados por conta da falta de atenção, que pode surgir após uma noite sem sono. Quanto mais você cuidar do seu sono, mais fácil será levar uma vida tranquila, com animo e muita disposição!

Mantenha os laços sociais

É fato que a forma como cada um de nós enxerga a velhice pode ser diferente. Enquanto muitas pessoas agradecem a chegada desse momento, outras perdem o desejo de conviver em sociedade ou até mesmo a vontade de manter a aproximação familiar.

Porém, além de ocasionar sérios problemas psicológicos, com a ausência da família, esse não é o melhor caminho para viver. Por mais que essa seja uma fase de descobertas, com tantas coisas novas, é importante sempre estar próximo daqueles que amamos e que transformam a nossa vida em algo melhor.

Por isso, mantenha a rotina de visita aos filhos e netos, agende viagens com eles e esteja sempre com as amigas. Além de fazer bem para o organismo, essa é a melhor maneira de cuidar da sua mente, ficando cercada de amor. Não tenha vergonha de viver esses bons anos da vida da forma que você sempre sonhou. Independentemente da idade, quem te ama sempre estará com você.

Faça as visitas ao médico

Por último, mas não menos importante, estão as visitas regulares ao médico. Esse especialista será responsável por entender e acompanhar todas as mudanças do seu organismo, dizendo o que pode ou não ser feito para elevar a sua qualidade de vida.

Então, a melhor opção é sempre seguir os conselhos e manter as visitas periódicas, fazendo a avaliação do corpo e da mente para ter uma boa vida. Não deixe de fazer os exames e de tomar todos os medicamentos indicados!

A terceira idade pode ser sinônimo de cuidado e bem-estar, só depende de como você tratará a sua saúde nesses anos.

(Fonte: https://www.ortoponto.com.br/m/blog/618e9500eeacbb36482706e5/saude-da-mulher-idosa-5-cuidados-essenciais, data de acesso: 22/01/2023)

Precisamos falar sobre sexualidade nos idosos! E, de preferência, sem tabu, preconceito ou vergonha

Enviado por dqv em Ter, 14/12/2021 - 12:40

Primeiramente, é preciso conhecer os conceitos:

Sexualidade não é ato sexual. É um conjunto de manifestações e expressões de afetos, carinhos, cheiros, toques, amor, etc. Corresponde a práticas corporais humanas, que vão além do biológico e que diz respeito ao íntimo de cada ser e, também, aos relacionamentos com outras pessoas e com o mundo.

Já o ato sexual, o sexo propriamente dito, corresponde a uma das manifestações da sexualidade. É muito mais que procriação. Faz parte da dimensão da vida, representa saúde, alegria e prazer. Esta atividade requer treinamento, estímulo, tempo e disponibilidade. A prática e o interesse podem ser maiores ou menores de acordo com a fase da vida, do momento que a pessoa se encontra. É preciso estar atento que algumas doenças (como diabetes, tabagismo, depressão, alcoolismo, disfunção sexual, etc.) e medicamentos podem diminuir a libido ou prejudicar a atividade sexual. Estas condições devem ser investigadas e devidamente tratadas.

Na nossa sociedade, há um desprezo pelos idosos e pelo envelhecer, em detrimento do jovem, esbelto e forte. A sexualidade e o sexo na velhice são encarados como feios, promíscuos e que devem ser reprimidos. Como se fossem “coisas de jovens”. Inclusive, há pessoas que acreditam mesmo que os idosos são seres assexuados, e que a ausência da sexualidade na velhice é algo próprio do envelhecimento. Isto é um mito.

Porém, se existem regras, pressões culturais, ou até mesmo leis em algumas comunidades, que associam aspectos negativos à sexualidade na velhice, obviamente, as pessoas vão sendo condicionadas, por fatores sociais e psicológicos, a diminuíram seu comportamento sexual com o envelhecer, até ao ponto de considerarem normal a inexistência dele nesta fase da vida. Todos estes fatores são mais impactantes para a mulher, visto que a sexualidade é inibida de forma mais agressiva para elas desde a infância e isto se perpetua ao longo da vida. Precisamos desmistificar.

A sexualidade existe desde o nascimento até a morte. Contudo, sabemos que se transforma ao longo da vida e que sofre influência de vários aspectos culturais. Estudos mostram que, com o envelhecimento, a atividade sexual pode até reduzir na frequência, porém melhora em qualidade. As experiências adquiridas com práticas passadas, as oportunidades de compreensão e conhecimento do próprio corpo e o do parceiro/a possibilitam este aperfeiçoamento. Ou seja: pode ficar melhor com o tempo.

Outro ponto é que com o passar dos anos, a sexualidade torna-se menos estética e centrada no ato sexual, como no início da juventude. Passa a ser expressa mais na forma de ternura, olhares, toques, cheiros, vozes, conversas, companheirismo. Ou seja, com o tempo e com o amadurecimento, expandimos os sentidos e as sensações, ampliando as inúmeras de prazer e satisfação.

Faz-se necessário trazer à luz estas discussões para possibilitar a quebra do preconceito e o exercício da sexualidade de forma saudável e livre de culpas, medos e tabus. Porém, não podemos sair de um extremo de “não se poder fazer” para o outro de que “tem que se fazer”. Algumas pessoas não praticam mais o sexo, de forma transitória ou permanente, e se sentem bem assim. Isto ocorre por diversos fatores que não cabe aqui discuti-los.

Mas o importante é que estes casos não representam um problema ou uma doença para ser tratada. Do contrário, é preciso saber também respeitar o momento e a história de vida das pessoas, entendendo o contexto e prezando pela individualidade. Sexualidade na velhice é saúde, é prazer, é vida. Possibilitar a sua expressão sem preconceitos e com respeito é um direito dos idosos!

Autora: Alicia Martinez, Médica Geriatra, Departamento de Qualidade de Vida-DQV/PROGEPE/UFRPE

Referências bibliográficas:

Alencar D L, Marques A P O, Leal M C C, Vieira J C M. Fatores que interferem na sexualidade de idosos: uma revisão integrativa.

Uchôa Y S, Costa D C A, Silva Junior I A P, Silva S T S E, Freitras W M T M, Soares S C D. A sexualidade sob o olhar da pessoa idosa http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/53673-sexualidade-na-terceira-idade. Acesso em 5 Out 2020;

BORTOLOTTI, Micheli Carla; BRUTSCHER, Itamara Scariot; KIST, Valquíria Farias; BAVARESCO, Patricia Fiori Bard e Ângela Maria. A Sexualidade em Idosos. Psicologado, [S.l.]. (2013). Disponível em https://psicologado.com.br/psicologia-geral/sexualidade/a-sexualidade-em-idosos. Acesso em 6 Out 2020.

(Fonte: https://www.progepe.ufrpe.br/precisamos-falar-sobre-sexualidade-nos-idosos-e-de-preferencia-sem-tabu-preconceito-ou-vergonha, data de acesso: 22/01/2023)

Infecções sexuais em idosos

IST's - Infecções Sexualmente Transmissíveis

Notícias - 19/07/2017

As pessoas têm vivido mais, com maior qualidade de vida e uma vida sexual também mais longa.

Com isso, as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) têm deixado de ser um problema apenas entre os jovens para se tornar cada vez mais frequente entre os idosos.

A relutância dos profissionais de saúde em ver um idoso como sexualmente ativo é um fator importante de piora do prognóstico dessas infecções.

Poucos dados disponíveis

A Organização mundial de saúde tem reportado taxas de HIV em pessoas maiores de 49 anos.

A maioria das agências de saúde não estratificam dados de ISTs além dos acima de 45 anos.

Com isso, perdemos importantes variações de taxas de incidência nas últimas 3 ou 4 décadas de vida.

A maioria dos programas de saúde e prevenção de ISTs são voltados para pessoas jovens.

Questões ainda em aberto:

Ainda não se sabe até que ponto os idosos estão se infectando mais por ISTs, ou se estamos diagnosticando mais.

Subgrupos específicos entres as pessoas idosas, como idosos gays possuem maior taxa de infecção?

Quase não há estudos concretos sobre mudança de comportamento sexual entre idosos que podem levar a um aumento das ISTs.

Também não existem estudos ou hipóteses que nos façam pensar que idosos são mais ou menos suscetíveis a adquirir ISTs.

Dados em alguns países:

1

Reino Unido

Foram estratificados separadamente homens maiores de 45 anos e mulheres maiores de 45 anos.

Clamidia

Infecção por clamídia foi 170 vezes maior em mulheres entre 20-24 anos que entre as maiores de 45.

Gonorreia:

Gonorreia teve uma taxa de incidência 24 vezes maior entre mulheres de 20-24 anos que entre as maiores de 45.

Contudo, mulheres maiores de 45 anos tiveram um aumento de incidência de 5.000 casos de gonorreia e clamídia em 2010.

Sífilis

Mulheres jovens foram diagnosticadas 20 vezes mais que as maiores de 45 anos.

Homens jovens tiveram uma incidência de sífilis 3 vezes maior que homens maiores de 45 anos.

Primeiro episódio de verrugas genitais:

Homens entre 20-24 anos tiveram uma incidência 17 vezes maior.

Entre 2002-2010 houve um aumento dos casos nos 2 gêneros entre 45-64 anos e 65 anos ou mais.

De modo geral, o diagnóstico de ISTs entre homens e mulheres acima de 45 anos no Reino Unido, mais que dobrou entre os anos 1996 e 2003.

Com um aumento maior entre o subgrupo de 55-59 anos.

Temos que levar em conta também que este grupo corresponde apenas a 4% dos atendimentos nas agências de saúde para ISTs.

2

Londres:

O número de mulheres com mais de 45 anos atendidas em clinicas de ISTs mais que quadruplicou entre 1998-2008.

Trichomonas vaginalis talvez seja uma das mais comuns entre as ISTs curáveis.

Até pouco tempo era pouco diagnosticada por ser muitas vezes assintomática e pela falta de métodos diagnósticos específicos.

Diagnóstico de HIV em idosos

Em 2005, haviam 2,8 milhões de adultos acima de 50 anos vivendo com HIV.

Isso ocorre porque tanto os idosos estão se infectando quanto os jovens que se infectaram há vários anos estão envelhecendo.

Em 2010, 14% das pessoas diagnosticadas com HIV nos Estados Unidos tinham mais de 50 anos.

Um dado preocupante é que muitos dos diagnósticos de HIV feitos em idosos já estão em fase avançada da doença.

No Reino Unido, ainda em 2010, 62% dos diagnósticos tardios do HIV foram feitos em maiores de 50 anos.

Isso ocorre justamente porque os profissionais de saúde não pensam nessa possibilidade ou não sabem como abordar isso com o paciente e acabam postergando o diagnóstico.

Fatores sociais que podem causar o aumento das ISTs em idosos:

(Fonte: https://www.drakeillafreitas.com.br/infeccoes-sexuais-em-idosos/, data de acesso: 22/01/2023)