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Edição nº 150 - de 15 de Julho de 2014 a 14 de Agosto de 2014

A verdadeira homenagem à pátria: Brasil!

Diante do milagre da tecnologia o mundo via o sucesso e as falhas de cada time, a vibração e a decepção de cada pessoa n torcida, as centenas de milhares de filmagens e flashes de fotos, assim como as gravações de áudio e vídeo puderam ser um termômetro de um comportamento de povo, que era o anfitrião da “copa das copas”.

Foi um momento em que milhares de pessoas presentes aos estádios, nem todas puderam perceber em suas emoções, que ali estavam representando toda a nossa população brasileira, o seu civismo e atos de cidadania nacional e mundial.

Deste modo um país em desenvolvimento, demonstrou sem reservas o que tem de ruim e de bom em seus sentimentos, e a educação assimilada para apresentar-se em público.

Amar a pátria é principalmente, fazer boas obras, manter um comportamento ético e adequado a cada circunstância e momento, saber respeitar as autoridades instituídas, assim como ao patrimônio nacional, bandeira, hino, e principalmente, honrar as cores do país, mesmo frente a adversidades, ou diante de fracassos, oposições, etc porque terá a consciência de sua importância na soma de um todo, que Representa o povo, a nação brasileira, composta por seus cidadão e cidadãs, na miscigenação de raças, credos, etnias etc.

O exemplo de civilidade e a intenção clara de estrangeiros, em promover a autoestima de nosso povo, e a valorização de nosso país, foi sem dúvida a grande lição de casa para a população brasileira.

A educação, a elegância, a formalidade, a simpatia, o discernimento e a reponsabilidade em não magoar adversários, em campo e nem fora dele, demonstraram educação, e cidadania com a técnica e com equipe, onde todos buscavam o êxito, e venceu quem possuía mais treinamento tático e estratégico, e, obviamente também, tiveram a seu lado o inesperado, o imponderável de jogos em geral, que surpreendem em resultados, e na vitória final.

Toda esta gama de qualidades acima citadas, foram a relíquia deixada pela maioria dos estrangeiros, onde com suas atitudes demonstraram zelar pela boa imagem de seu povo, e, principalmente, acrescentar valores imensuráveis de amor a pátria, que ali representavam.

Foi este talvez o maior legado deixado pela Copa de 2014, um aprendizado que brotará em frutos de progresso, e, de cidadania, patriotismo, maturidade diante da adversidade, e a alegria do dever cumprido satisfatoriamente. Conviver com povos mais adiantados, sem dúvida, será um espelho para o crescimento de nosso povo em desenvolvimento.

Com esta reflexão, abaixo trazemos um artigo que selecionamentos como o melhor, em nossa compreensão, porque analisa e levanta o astral de nosso povo, diante dos resultados da copa. É uma análise bem feita inclusive do posicionamento da mídia etc. e da autoimagem que nós brasileiros temos diante da vida, e o que precisamos para nos valorizarmos mais.

Receba esta edição n° 150 do Portal ESPAÇO MULHER Informa..., com abraço de Elisabeth Mariano e equipe.

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A IDEOLOGIA DO FRACASSO

AUTOR: Celso Vicenzi

“Manchete da Folha de São Paulo de domingo, dia 29 de junho, após a vitória brasileira nos pênaltis contra o Chile: "Júlio César e trave salvam Brasil de vexame em casa”.

Há muito tempo – mas cada vez mais – os maiores veículos de comunicação do país têm feito escolhas editoriais que procuram menosprezar os avanços sociais e criar um sentimento de derrota, em todas as áreas. Tentaram de tudo para transformar a Copa do Mundo num pesadelo nacional e não pouparam más notícias. Algumas catastróficas (caos aéreo, imobilidade urbana, violência etc.).

A Copa não foi um primor de organização, mas está longe de comprometer o espetáculo. Pelo contrário: os estádios estão cheios, os turistas e torcedores – exceções à parte – só têm elogios para o clima de alegria e fraternidade. Os imprevistos são aqueles comuns a qualquer grande evento em qualquer lugar do mundo.

Os gastos com estádios, que pareciam fora da realidade, revelaram-se bem menos exorbitantes do que a imprensa tentou incutir entre os brasileiros. Segundo a própria Folha, o equivalente a uma semana do que se investe em educação no país. E parte do dinheiro investido é empréstimo e retornará aos cofres públicos.

Quase nenhuma reportagem abordou as vantagens de sediar a Copa, os empregos gerados, os investimentos realizados na infraestrutura, que irão permanecer. E mais do que tudo: quanto vale uma imagem positiva do país, como esta que parece que os turistas e as seleções que aqui estiveram estão levando a seus países? Quanto vale ser o centro da atenção do mundo por 30 dias? Quanto vale mexer com a autoestima de um país? E, aqui, não me refiro ao desempenho da seleção, mas à alegria de receber elogios à nossa hospitalidade, às belezas do país, às virtudes de nosso povo.

Vale muito. E é por isso que a Folha – aqui apenas como exemplo, pois representa o pensamento de boa parte da nossa mídia – exagera e tenta criar na população brasileira, em contraponto à autoestima que vive neste momento, um clima de menosprezo ao seu país.

Perder um jogo, ainda mais em Copa do Mundo, desde que não seja por um placar elástico, nunca foi nem nunca será um vexame. Temos a mania de achar que, sobretudo no futebol, qualquer adversário é fácil de ser batido. Mais do que isso: não basta vencer, é preciso dar show, é preciso dar olé. Nas derrotas, dificilmente o brasileiro reconhece as qualidades do time adversário, preferindo encontrar culpados: o treinador, o goleiro, um ou mais jogadores.

Nesta Copa, o último campeão – a Espanha – não passou da primeira fase e foi fragorosamente derrotado por 5 a 1 na estreia. Depois de vencer a Copa de 1998, no mundial seguinte, a França também não passou da primeira fase, perdendo dois jogos e empatando um. Saiu do mundial sem ter feito um único gol. Imaginem se fosse o Brasil!

A seleção brasileira não tem a obrigação de vencer a Copa porque joga em casa. É apenas um dos favoritos. Das 19 Copas já realizadas, em apenas seis o campeão foi o país sede: Uruguai em 1930, Itália em 1934, Inglaterra em 1966, Alemanha Ocidental em 1974, Argentina em 1978 e França em 1998. Ou seja, ganhar em casa é exceção.

A disseminação do espírito “vira-lata”, como bem o definiu o escritor Nelson Rodrigues, do país que nunca faz nada certo, o exagerado endeusamento de outros países, resquícios de uma nação que foi colonizada, tudo isso ganha amplitude em boa parte da mídia brasileira. A crítica é fundamental, mas a manipulação de fatos com interesses políticos e econômicos torna-se evidente, em milhares de exemplos no cotidiano de boa parte de nossas emissoras de rádio e TV, revistas e jornais – agora também em portais mantidos pelos principais veículos de comunicação.

Temos grandes problemas a resolver no país, entre eles a necessidade de democratizar os meios de comunicação – o que tendenciosamente a mídia traduz por censura, omitindo que vários países democráticos impedem tamanha concentração da propriedade dos meios de comunicação e impõem regras que levam em consideração muito mais o interesse da população do que o dos donos desses veículos.

A ideologia do fracasso, do “vira-latismo” – já quase uma ciência! – gera na população a falsa ideia de que tudo de pior que acontece no mundo ocorre com mais intensidade no Brasil. No entanto, não somos o país mais corrupto, embora sejamos um dos mais desiguais. Segundo a ONG Transparência Internacional, o Brasil ocupa a 72ª posição entre 177 países. Apesar de ser a sétima economia do planeta, é o 12º com maior desigualdade – o quarto na América Latina. E quando se instituem programas como o Bolsa Família, elogiado pela ONU como exemplo no combate à miséria, a desinformação e a omissão da mídia levam boa parte da população a considerá-lo apenas um programa eleitoreiro ou um gasto desnecessário e sem resultado.

Embora não se diga, setores poderosos da economia e da política brasileira, da nossa elite, têm muito a ganhar com a corrupção. A honestidade tem um custo que nem todos estão dispostos a pagar. Gostamos de alardear a meritocracia num país que se notabiliza pelo apadrinhamento das relações, já amplamente estudado por vários sociólogos e intelectuais.

Por vias tortas, o Brasil vive um momento peculiar da sua história, marcada até aqui principalmente por um passado colonialista, escravocrata e ditatorial. Vivemos o mais longo período democrático e estamos aprendendo a enxergar o que de fato impede a criação de um país mais justo e com melhor qualidade de vida. Durante séculos, tentaram culpar o povo – miscigenado, analfabeto, ignorante, malandro – pelo "atraso”. Hoje, está mais claro que nos falta uma elite disposta a empoderar o povo, libertá-lo da opressão e da exclusão em que vive, derrubar privilégios entre os mais ricos e dividir a riqueza para que alcancemos o desejado patamar de um país com mais justiça social, melhores serviços públicos, mais qualidade de vida e menos violência (sem esquecer que a desigualdade social é a maior de todas as violências).

Contra a ideologia do fracasso, das frases feitas do tipo "aqui nada dá certo”, "o Brasil é assim mesmo”, "o governo não faz nada”, "o brasileiro não trabalha”, "o povo não sabe votar” e outros chavões, há que se disseminar um sentimento de construção, de valorização do que temos de melhor, de crítica ao que precisamos mudar, mas, sobretudo, de responsabilidade pelo país que somos.

Sem ufanismo, mas também sem catastrofismo. Para isso, ajuda muito um bom jornalismo.”

AUTOR: Celso Vicenzi

Jornalista, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, Prêmio Esso de Ciência e Tecnologia, com atuação em rádio, TV, jornal, revista e assessoria de imprensa. Autor de "Gol é Orgasmo", com ilustrações de Paulo Caruso, editora Unisul. Assessora uma cooperativa de crédito, publica artigos em vários portais e escreve humor no Jornal de Barreiros e no Twitter (@celso_vicenzi) Para contato: vicenzi@newsite.com.br

Artigos – Adital - Opinião 30/06/2014 [ Brasil ] Data de acesso 10/07/2014

(Fonte: http://bit.ly/1zExIg8)


COMEMORAÇÕES ESPAÇO MULHER - 2014

  • 28° aniversário da criação do Projeto ESPAÇO MULHER/ESPAÇO PARA A MULHER;
  • 27° aniversário do Jornal ESPAÇO MULHER (Informativo Integrador dos Movimentos Associativos Femininos);
  • 26 anos de marca e criação autoral JORNAL DA MULHER BRASILEIRA, com divulgação há 10 anos com link no Portal ESPAÇO MULHER INFORMA...
  • 26 anos de marca e criação autoral EMBELEZAR (Coletânea de Estudos de Embelezamento Integral) com divulgação há 10 anos com link no Portal ESPAÇO MULHER INFORMA...
  • 24° aniversário do ESPAÇO MULHER - Clube Nacional de Valorização e Intercâmbio Cultural;
  • 13° aniversário do Portal ESPAÇO MULHER Informa... (http://www.espacomulher.com.br);
  • 9° aniversários: * TV ESPAÇO MULHER; * Rádio ESPAÇO MULHER; * Ensino a Distância ESPAÇO MULHER (pesquisas temáticas); * Loja Virtual ESPAÇO MULHER;
  • 8° aniversário do Instituto ESPAÇO MULHER;
  • 7° aniversário da Campanha “COMBATE À VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA E COMBATE À VIOLÊNCIA ECONÔMICA CONTRA AS MULHERES”
  • Portal ESPAÇO MULHER Informa...

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    LEIA NESTA EDIÇÃO:
    Jornal Espaço Mulher

    Jornal da Mulher Brasileira

    Embelezar

    Elisabeth Mariano

    FIPLC-EMEH

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